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AD UNIVERSIDADEECIENCIA.2016 (1)

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul - Campus Virtual 
 
 
 
Avaliação a Distância 
 
Unidade de Aprendizagem: 
Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária 
Professor: Marizete Marizete Farias da Rocha 
Nome do aluno: Giseli da Silva 
Data: 19/04/2016 
 
 
Orientações: 
 Procure o professor sempre que tiver dúvidas. 
 Entregue a atividade no prazo estipulado. 
 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final. 
 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). 
 
 
Caro(a) estudante 
 
 
1. A Unidade de Aprendizagem Universidade e Ciência, tematiza várias 
práticas de linguagem significativas na universidade, cuja compreensão é 
necessária para que vocês possam interagir nesse ambiente discursivo 
mobilizando os diferentes gêneros textuais que ali circulam. A apropriação 
desses saberes é fator decisivo para a constituição da sua autonomia como 
estudante durante sua formação universitária. 
Assim sendo, a presente Avaliação a Distância é a composição de um projeto 
de pesquisa em que você precisa apresentar os objetivos de pesquisa (3,0), a 
justificativa (3,0) que compreende a problemática e uma teoria que 
fundamente a pesquisa e explicar a metodologia (4,0) de como se pretende 
alcançar os objetivos.Para escolher o tema da pesquisa você deve levar em 
conta, essencialmente, o seu interesse pelo assunto. Não esquecer que a 
indicação do tema deve expressar, de modo geral, em dimensão abstrata, o 
assunto da pesquisa. Seguem alguns exemplos: “Cidadania e movimentos 
sociais”, “Empreendedorismo”, “Ética na advocacia”, “Criminalidade”, “Ética 
na política”. Para realizar sua AD, você poderá optar por um dos temas 
citados ou optar por outro de seu interesse. Não esqueça que o projeto de 
pesquisa faz parte do desenvolvimento não só do TCC, como também dos 
trabalhos acadêmicos, artigos e submissão a bolsas de pesquisa pela 
universidade. 
UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina 
Campus – Pedra Branca 
Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária 
Disciplina: Universidade e Ciência 
Professor (a): Marizete Farias da Rocha 
Acadêmico (a): Giseli da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palhoça 28 de abril 2016 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A preservação ambiental é hoje uma preocupação mundial. A 
humanidade, através dos séculos, vem conquistando espaços quase sempre 
em detrimento de uma contínua e crescente pressão sobre os recursos 
naturais. 
Não muito diferente, a Construção Civil se apresenta como um dos 
principais setores responsáveis pelos avanços econômicos e sociais do país, 
pois é encarregada por uma representativa parcela no Produto Interno Bruto 
(PIB) e por empregar, direta ou indiretamente, um enorme contingente de 
pessoas (LORDÊLO; EVANGELISTA; FERRAZ, 2006). 
Hoje a maior problemática das cidades brasileiras é quanto à 
reutilização ou a destinação adequada dos resíduos sólidos da construção civil. 
Uma vez que o mesmo produz resíduos durante toda sua cadeia produtiva. 
Os resíduos da construção civil (RCC) são popularmente 
denominados entulhos que significa caliça, pedregulho, areia, terra, tudo 
quanto sirva para entupir, aterrar, nivelar depressão de terreno, escavação, 
fossa, vala, etc.; conjunto de fragmentos ou restos de tijolos, argamassa, 
madeira, etc.; provenientes da construção de um prédio; materiais inúteis 
resultantes de demolição; escombros, ruínas (FERREIRA, 1999). 
Lima e Lima (2009) afirmam que, grande parte dos resíduos gerados 
pela construção civil – RCC se devem as perdas de materiais na obra, 
provenientes das fases de execução, assim como pelos restos de materiais 
que são perdidos por danos no recebimento, transporte e armazenamento. 
Esta geração de resíduos associada à sua disposição irregular, 
acarretam sérios impactos negativos, nos campos social, ambiental e 
econômico dos centros urbanos. Por esse motivo as empresas perceberam a 
necessidade de adotarem Programas de Gestão de Resíduos da Construção 
Civil em seus canteiros de obras. 
Diante deste contexto, torna-se imprescindível a adoção de práticas 
mais sustentáveis, visando minimizar os impactos produzidos pelo mal 
gerenciamento dos canteiros de obras. Para isto, a Resolução CONAMA nº 
307/02 (CONAMA, 2002), estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para 
a gestão dos resíduos da construção civil (RCC), os quais devem ser seguidos 
pelos geradores dos mesmos. 
Esta resolução ainda estabelece que grandes geradores 
(construtores) deverão elaborar Projetos de Gerenciamento de Resíduos da 
Construção Civil. Este sistema contemplará desde a reciclagem, o 
reaproveitamento e destinação final do resíduo, incluindo planejamento, 
responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e 
implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em 
programas e planos. 
A Construção Civil se caracteriza pela velocidade de execução 
aliada à qualidade do produto final. No Brasil, o setor da construção civil é 
considerado um dos maiores consumidores de matérias-primas naturais. 
Contudo é responsável por cerca de 14% do PIB nacional. Porém como 
qualquer atividade social, geram resíduos e impactos ambientais. 
Hoje a maior problemática das cidades brasileiras é quanto à 
reutilização ou a destinação adequada dos resíduos sólidos da construção civil. 
Uma vez que o mesmo produz resíduos durante toda sua cadeia produtiva. 
Com base neste contexto, o requerido trabalho irá abordar a seguinte questão: 
Caracterizar o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em um 
complexo eólico. 
2 SOLUÇÕES PROPOSTA 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Caracterizar o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Apresentar resíduos sólidos na construção civil; 
 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; 
 Atividades previstas no Programa de Gerenciamento de Resíduos 
Sólidos; 
 
3. JUSTIFICATIVA 
 
Justificasse a importância do tema pelo fato de que no Brasil, em 
meados da década de 80 notou-se um crescimento desenfreado e mal 
planejado da construção civil, não havendo uma preocupação com a 
destinação final dos resíduos sólidos gerados, conforme a afirmação do autor 
abaixo: 
Estima-se que até 10% de todo o material entregue no canteiro de 
obra é desperdiçado devido à compra em excesso, deficiência no 
processo de construção, imprecisões ou omissões na elaboração e 
execução dos projetos, perdas no transporte e armazenamento. Mais 
de 90% desses resíduos podem ser reciclados e reutilizados. 
(CIOCCHI, 2003) 
 
A implantação de qualquer empreendimento será fonte inicial de 
resíduos da construção civil (RCC) provenientes das obras civis. Torna-se 
necessário instituir procedimentos e regras básicas para um manejo adequado 
destes resíduos através de um programa de gerenciamento. Este programa 
deve considerar os princípios e diretrizes da Política Nacional de Resíduos 
Sólidos, instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, bem como a ordem de 
prioridades que deverá ser adotada no gerenciamento dos resíduos: não 
geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final 
ambientalmente adequada dos rejeitos. 
Todo o manejo deverá considerar a classificação apresentada na 
NBR 10.004 (ABNT, 2004), e especificamente para os resíduos da construção 
civil (RCC), a Resolução nº 307 (CONAMA, 2002) e suas complementações. 
Outro ponto a ser considerado é a importância acadêmica do 
referido trabalho que servirá de subsídio para pesquisas futuras na área, bem 
como, à aquisição de conhecimento obtido pela pesquisadora utilizandoa 
teoria obtida durante o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária com a 
prática desenvolvida com esta pesquisa. 
REVISÃO DA LITERATURA: 
 
4. RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
4.1 Origem e definição 
 
Atualmente a construção civil vem se destacando como um grande 
responsável pelo crescimento econômico e social do nosso país. Os grandes 
empreendimentos do ramo da construção civil além de transformar a paisagem 
das cidades utilizam os recursos naturais em grande escala, e como qualquer 
atividade social, gera resíduos e consequentemente impactos ambientais. 
A disposição inadequada dos resíduos da construção civil (RCC) 
vem sendo um grande desafio para as cidades brasileiras, pois a acomodação 
irregular desses resíduos pode gerar problemas de ordem estética, ambiental e 
de saúde pública. Ou seja, é responsável respectivamente por 61% dos 
resíduos sólidos urbanos, ocasionando o sobre carregamento dos sistemas de 
limpeza pública municipal. (FERNANDES; ROMA; MOURA, 2005) 
De modo geral, Resíduos sólidos são materiais heterogêneos 
(inertes, minerais e orgânicos), resultantes das atividades humanas e da 
natureza. Constituem um problema sanitário, ambiental, econômico e estético 
de grande repercussão na sociedade atual, mas também são importante fonte 
de renda para uma parcela de trabalhadores envolvidos com as atividades de 
coleta seletiva e reciclagem. 
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), por 
meio da NBR 10004, 2004 define os resíduos sólidos como: resíduos 
nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de 
origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de 
serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos 
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados 
em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como 
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu 
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam 
para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à 
melhor tecnologia disponível. (NBR-10004, 2004) 
 
 
 
 
5. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
5.1 Apresentações 
 
A implantação do empreendimento será fonte inicial de resíduos da 
construção civil (RCC) provenientes das obras civis. Torna-se necessário 
instituir procedimentos e regras básicas para um manejo adequado destes 
resíduos através de um programa de gerenciamento. Este programa deve 
considerar os princípios e diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, 
instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, bem como a ordem de prioridades 
que deverá ser adotada no gerenciamento dos resíduos: não geração, redução, 
reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente 
adequada dos rejeitos. 
Todo o manejo deverá considerar a classificação apresentada na 
NBR 10.004 (ABNT, 2004), e especificamente para os resíduos da construção 
civil (RCC), a Resolução nº 307 (CONAMA, 2002) e suas complementações. 
 
6. METODOLOGIA 
 
Para a definição das ações do programa de gerenciamento de 
resíduos sólidos do referido empreendimento, é necessário que se faça 
primeiramente uma caracterização dos mesmos. 
Inicialmente, os resíduos gerados deverão ser caracterizados quanto 
à origem, quantidade, periculosidade e destino final. No empreendimento em 
questão, essa caracterização se dará em duas etapas. 
A primeira etapa, durante a fase de implantação do 
empreendimento, onde são gerados principalmente resíduos provenientes da 
construção civil (madeira, plásticos, papel, tijolos, papelão, embalagens 
plásticas de descartáveis, latas etc.), resíduos provenientes da alimentação dos 
funcionários da obra (restos de alimentos, copos e garrafas plásticas usadas 
etc.), resíduos provenientes dos sanitários existentes, manutenção de 
máquinas, entre outros. E a segunda etapa, em que serão produzidos resíduos 
gerados quando o empreendimento estiver em operação, abrangendo os 
resíduos provenientes da manutenção dos equipamentos do complexo eólico. 
Em seguida, apresentam-se as diretrizes para o ordenamento dos 
serviços de coleta, transporte e tratamento dos resíduos gerados no 
empreendimento, bem como proposições para a destinação final adequada, 
considerando as particularidades do empreendimento. 
Para a proposição das ações do plano de gerenciamento de 
resíduos sólidos, todas as etapas da geração de um resíduo devem ser 
consideradas. A Figura 01 apresenta as etapas de um Programa de 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 
 
Figura 01: Etapas de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
6.1 Atividades previstas 
 
 Na fase de implantação do empreendimento, para segregação e 
acondicionamento dos resíduos, deverão ser dispostas áreas para 
armazenamento de resíduos volumosos, característicos da construção civil. 
Essas áreas deverão ser planejadas de acordo com as etapas construtivas do 
empreendimento, ou seja, de acordo com os resíduos produzidos em maior 
quantidade em cada fase. A Figura 02 02 apresenta formas de 
acondicionamento de resíduos sólidos utilizados em canteiros de obra. 
 
 
Figura 02: Exemplos do manejo de RCC sendo bem executado em canteiros de obras. 
Fontes: Elaboração própria 
 Para a coleta e disposição final de resíduos, o seu grau de 
periculosidade deverá ser levado em consideração. A NBR 10004:2004 
caracteriza os resíduos como Classe 1 - Perigosos, Classe 2A - Não Inertes e 
Classe 2B - Inertes. Quanto à classificação e destinação final dos resíduos da 
construção civil no Brasil, existe a Resolução CONAMA nº 307/2002, que 
classifica os resíduos e sua disposição como a Figura 03. 
 
Figura 03: Classificação dos resíduos da construção civil 
Fonte: Elaboração Própria 
 Essas normas deverão ser respeitadas quando do armazenamento, 
coleta e disposição dos resíduos do empreendimento; 
 Os resíduos sólidos das atividades humanas decorrentes da mão de 
obra utilizada deverão passar por um processo de triagem, sendo 
acondicionados em recipientes adequados segundo as normas vigentes. Os 
materiais recicláveis deverão ser separados dos rejeitos, devendo estes últimos 
ser encaminhados para um local de destinação final devidamente licenciado; 
 O acondicionamento e o transporte dos resíduos se dará de acordo com 
as diretrizes estabelecidas pela ABNT através das normas NBR 12235/1988 
(armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos – Procedimento), NBR 
11174/1989 (Armazenamento de Resíduos Classe II – Não Inertes e Classe III 
– Inertes – Procedimento) e NBR 13221/1994; 
 Deverá ser dada atenção especial para embalagens de produtos tóxicos 
ou qualquer outro produto/embalagens tóxicas que apresente risco ao meio 
ambiente (Resíduos das Classes I e IIA – Perigosos e Não Inertes); 
 
Quadro 04 a seguir apresenta quais os potenciais resíduos gerados 
na implantação do empreendimento, de acordo com sua classificação e 
destinação final; 
 
Quadro 04: Potenciais resíduos gerados na fase de implantação do empreendimento. 
Classificação dos resíduos 
Potenciais resíduos produzidos na fase de 
implantação do empreendimento 
Recicláveis 
Classe 2B – NBR 10004 
Classes A e B – Resolução CONAMA nº 307/2002 
Sobras de agregados e de demolição de 
pavimentos e edificações, vidros, tubos de PVC, 
barras de ferro, embalagens de alimentos dos 
operários, embalagens de papelão, etc. 
Não Recicláveis 
Classes 2A e 2B – NBR 10004 
Classe C – Resolução CONAMA nº 307/2002 
Gesso, isopor, papéis sujos. 
Perigosos 
Classes 1– NBR 10004 
Classe D – Resolução CONAMA nº 307/2002 
Latas de tintas, embalagens de produtosquímicos, 
etc. 
Orgânicos 
Classes 2A – NBR 10004 
Madeiras de caixarias, sobras de capina, sobras de 
alimentos. 
Fonte: Elaboração própria a partir da NBR 10004:2004 e da Resolução CONAMA nº 
307/2002. 
 
 Para a segregação dos resíduos na origem, ou seja, separação do 
resíduo no local onde é gerado, o empreendimento deverá designar uma 
pessoa responsável na obra, a qual terá a função de ordenação para que as 
etapas de separação, acondicionamento e destinação final dos resíduos sejam 
atendidas, e que esteja atenta para qualquer alteração ou adaptação que 
venha a ser necessária. Esta mesma pessoa terá por função também a difusão 
de informações, orientando os demais colaboradores quanto às práticas de 
gerenciamento dos resíduos. Tais ações contribuirão para a conservação e 
limpeza do canteiro de obras, além de evitar a mistura de resíduos de classes 
diferentes. 
 A destinação final dos resíduos, na fase de implantação do 
empreendimento, deverá seguir as recomendações previstas na Resolução 
CONAMA nº 307/2002. 
 Deve ainda ser construída uma bacia de contenção estanque e 
impermeável, tanto para o gerador de energia elétrica quanto para o seu 
tanque de combustível, que devem também ser isolados para impedir o acesso 
de pessoas não autorizadas. 
 Já na fase de operação do empreendimento, não serão gerados 
resíduos provenientes de atividades humanas, uma vez que não há 
necessidade de pessoal para operar o complexo eólico. 
 Haverá, contudo, a produção de resíduos sólidos de caráter industrial 
resultantes da manutenção das usinas eólicas. Ressalta-se que tais resíduos 
serão gerados em pequena quantidade e apenas ocasionalmente, por se tratar 
de uma subestação de pequeno porte e devido à longa durabilidade da maioria 
dos equipamentos; 
 São considerados resíduos sólidos industriais todos os resíduos no 
estado sólido e semissólido resultantes das atividades industriais. No caso da 
subestação, tais resíduos incluem, por exemplo, embalagens de produtos 
químicos e peças, fluidos, baterias e demais equipamentos usados. Esses 
resíduos poderão ser acondicionados temporariamente na própria instalação, 
desde que em local adequado, que atenda a requisitos legais e normas 
técnicas aplicáveis. Tais resíduos, de acordo com as suas características, 
deverão ser posteriormente encaminhados para empresas especializadas no 
transporte e no tratamento para reciclagem, reuso ou destinação final; 
Quadro 05 apresenta os potenciais resíduos gerados na operação 
do empreendimento, de acordo com sua classificação e destino final. 
 
Quadro 05: Potenciais resíduos gerados na fase de operação do empreendimento. 
Classificação dos resíduos 
Potenciais resíduos produzidos na fase de operação do 
empreendimento 
Recicláveis 
Classe 2B – NBR 10004 
Plástico de embalagens, vidros, sucatas de metais, papéis e 
papelões etc. 
Não Recicláveis 
Classes 2A e 2B – NBR 10004 
Isopores, papéis sujos. 
Perigosos 
Classes 1– NBR 10004 
Produtos químicos e suas embalagens, lâmpadas 
fluorescentes, baterias etc. 
Orgânicos 
Classes 2A – NBR 10004 
Resíduos de madeira, restos de capina. 
Fonte: Elaboração própria a partir da NBR 10004:2004. 
 
 Para evitar ainda quaisquer riscos de contaminação ou poluição 
relacionados a vazamentos de produtos químicos dos equipamentos 
elétricos ou à disposição inadequada dos resíduos decorrentes da operação 
ou manutenção destes equipamentos, deverão ser instaladas bacias de 
contenção estanques e impermeáveis nos locais em que funcionarão os 
equipamentos que apresentem tais riscos, bem como nos locais de 
armazenamento temporário de produtos químicos perigosos, se houver. 
Esses locais devem ser isolados para impedir o acesso de pessoas não 
autorizadas. 
 Os resíduos de óleo lubrificante deverão seguir as recomendações dispostas 
na Resolução CONAMA nº 362/2005, que estabelece diretrizes sobre as 
formas de armazenamento, tratamento e disposição final de resíduos de 
óleo lubrificante usado ou contaminado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.1.2 Equipes técnica 
Quadro 06 apresenta a equipe técnica que deverá ser envolvida no 
Subprograma de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. 
Quadro 06: Equipe técnica para implementação do Subprograma de Gerenciamento de 
Resíduos da Construção Civil. 
Responsável/Profissional Funções no Programa 
Empreendedor 
I. Proporcionar viabilidade financeira para execução das 
ações pertinentes (capacitação da mão de obra, compra 
ou aluguel de caçambas e contentores, implantação de 
estruturas necessárias, confecção de placas/cartazes, entre 
outras); 
II. Contratação de Empresa especializada para a coleta e 
destinação dos RCC; 
Empresas licenciadas, 
especializadas na coleta e 
destinação de RCC 
I. Coletar e destinar adequadamente os resíduos, por classes 
e tipos, e fornecer comprovantes de coleta e destinação. 
Fonte: Elaboração própria. De acordo com as exigências do Licenciamento Ambiental 
7. EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA 
METODOLOGIA 
Para o presente trabalho utilizou-se Pesquisa Documental que é a 
informação obtida através de textos, imagens, etc., e documentos tais como|: 
manuais, relatórios, ofícios etc. Disponíveis nas empresas. (FACHIN, 2006). 
Foi escolhido o procedimento metodológico de Estudo de Caso, por 
ter sido realizado em uma organização específica, e por se tratar de uma das 
principais funções do estudo de caso a explicação dos fatos ocorridos em um 
contexto social, relacionadas com variações sistemáticas, quando ocorre assim 
é preciso que apresente em tabelas, quadros ou gráficos com uma analise que 
os caracterizam. (FACHIN, 2006). 
 Ao desenvolver uma pesquisa de estudo de caso é preciso que 
redobre os cuidados nas coletas de dados quanto no seu planejamento. O 
propósito do estudo de caso é identificar possíveis problemas ou fatores que 
são influenciados ou influenciam em alguns objetos a serem questionados. 
Utilizou-se para o referido estudo de caso, a Observação 
Participante, onde o pesquisador insere-se no grupo, fica tão próximo ao ponto 
de ser confundido com um dos seus membros. Segundo Marconi; Lakatos 
(2010, p. 176), “consiste na participação real do pesquisador na comunidade ou 
grupo. Ele se incorpora ao grupo, confunde-se com ele. Fica tão próximo 
quanto um membro do grupo que está estudando e participa das atividades 
normais deste”. O objetivo inicial é ganhar a confiança do grupo, fazendo os 
indivíduos entenderem a importância da investigação, sem ocultar o seu 
objetivo ou sua missão. 
Durante o estudo de caso a acadêmica realizou uma pesquisa em 
sites e livros acadêmicos, que abordam questões referentes as legislações e 
diretrizes para um gerenciamento adequado e eficiente dos resíduos sólidos da 
construção civil. 
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente estudo mostrou a importância da adoção do Sistema de 
Gestão Ambiental, a relevância de ter um plano de gerenciamento integrado de 
resíduos sólidos em um complexo eólico onde se realizou o estudo. 
Ao decorrer do mesmo foi possível identificar que após o surgimento 
da Resolução CONAMA nº 307, em 05 de Julho de 2002, o país tem 
apresentado um significativo avanço neste sentido, onde aos poucos aumenta 
o número de regiões que adotam práticas gerenciais de resíduos a fim de 
regulamentar a situação dentro do setor da Construção Civil. 
Ou seja, o Plano Básico Ambiental – (PBA) define as ações e 
programas a serem desenvolvidos em todas as etapas do empreendimento, 
desde a sua implantação até a sua operação, continuando no seu 
monitoramento. 
A execução do Plano deverá ser feita poruma equipe de 
profissionais habilitados que colocarão em prática as diretrizes propostas no 
presente plano, mitigando os possíveis impactos decorrentes das atividades do 
empreendimento. 
Cabe destacar, por fim, que o empreendimento deverá seguir a 
legislação ambiental vigente, as normas técnicas aplicáveis, bem como as 
condicionantes dispostas nas licenças ambientais. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CABRAL, A.E.B ; MOREIRA, k.M.V. Manual Sobre os Resíduos Sólidos da 
Construção Civil. http://www.abrecon.com.br/Conteudo.aspx?id=8 Acesso em: 
20 Abril 2016 
 
Disponível em : http://www.sinduscon-ce.org/ce/downloads/pqvc/Manual-de- 
Gestao-de-Residuos-Solidos.pdf - Acesso em : 20 Abril de 2016. 
 
CIOCCHI, Luiz. Reciclagem de entulho. Disponível em: 
http://www.engepara.com.br/artigos/art20031006.asp. Acesso: 20 Abril 2016 
FERNANDEZ, J.A.B ; ROMA, J.C; MOURA, A.M.M Caderno de Diagnóstico da 
Construção Civil. 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2004. NBR 10.004. 
Resíduos Sólidos – Classificação. 
CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 307, 
de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a 
gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=307>. Acesso 
em: 20 Abril 2016.

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