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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul - Campus Virtual Avaliação a Distância Unidade de Aprendizagem: Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária Professor: Marizete Marizete Farias da Rocha Nome do aluno: Giseli da Silva Data: 19/04/2016 Orientações: Procure o professor sempre que tiver dúvidas. Entregue a atividade no prazo estipulado. Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final. Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). Caro(a) estudante 1. A Unidade de Aprendizagem Universidade e Ciência, tematiza várias práticas de linguagem significativas na universidade, cuja compreensão é necessária para que vocês possam interagir nesse ambiente discursivo mobilizando os diferentes gêneros textuais que ali circulam. A apropriação desses saberes é fator decisivo para a constituição da sua autonomia como estudante durante sua formação universitária. Assim sendo, a presente Avaliação a Distância é a composição de um projeto de pesquisa em que você precisa apresentar os objetivos de pesquisa (3,0), a justificativa (3,0) que compreende a problemática e uma teoria que fundamente a pesquisa e explicar a metodologia (4,0) de como se pretende alcançar os objetivos.Para escolher o tema da pesquisa você deve levar em conta, essencialmente, o seu interesse pelo assunto. Não esquecer que a indicação do tema deve expressar, de modo geral, em dimensão abstrata, o assunto da pesquisa. Seguem alguns exemplos: “Cidadania e movimentos sociais”, “Empreendedorismo”, “Ética na advocacia”, “Criminalidade”, “Ética na política”. Para realizar sua AD, você poderá optar por um dos temas citados ou optar por outro de seu interesse. Não esqueça que o projeto de pesquisa faz parte do desenvolvimento não só do TCC, como também dos trabalhos acadêmicos, artigos e submissão a bolsas de pesquisa pela universidade. UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina Campus – Pedra Branca Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária Disciplina: Universidade e Ciência Professor (a): Marizete Farias da Rocha Acadêmico (a): Giseli da Silva Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Palhoça 28 de abril 2016 1. INTRODUÇÃO A preservação ambiental é hoje uma preocupação mundial. A humanidade, através dos séculos, vem conquistando espaços quase sempre em detrimento de uma contínua e crescente pressão sobre os recursos naturais. Não muito diferente, a Construção Civil se apresenta como um dos principais setores responsáveis pelos avanços econômicos e sociais do país, pois é encarregada por uma representativa parcela no Produto Interno Bruto (PIB) e por empregar, direta ou indiretamente, um enorme contingente de pessoas (LORDÊLO; EVANGELISTA; FERRAZ, 2006). Hoje a maior problemática das cidades brasileiras é quanto à reutilização ou a destinação adequada dos resíduos sólidos da construção civil. Uma vez que o mesmo produz resíduos durante toda sua cadeia produtiva. Os resíduos da construção civil (RCC) são popularmente denominados entulhos que significa caliça, pedregulho, areia, terra, tudo quanto sirva para entupir, aterrar, nivelar depressão de terreno, escavação, fossa, vala, etc.; conjunto de fragmentos ou restos de tijolos, argamassa, madeira, etc.; provenientes da construção de um prédio; materiais inúteis resultantes de demolição; escombros, ruínas (FERREIRA, 1999). Lima e Lima (2009) afirmam que, grande parte dos resíduos gerados pela construção civil – RCC se devem as perdas de materiais na obra, provenientes das fases de execução, assim como pelos restos de materiais que são perdidos por danos no recebimento, transporte e armazenamento. Esta geração de resíduos associada à sua disposição irregular, acarretam sérios impactos negativos, nos campos social, ambiental e econômico dos centros urbanos. Por esse motivo as empresas perceberam a necessidade de adotarem Programas de Gestão de Resíduos da Construção Civil em seus canteiros de obras. Diante deste contexto, torna-se imprescindível a adoção de práticas mais sustentáveis, visando minimizar os impactos produzidos pelo mal gerenciamento dos canteiros de obras. Para isto, a Resolução CONAMA nº 307/02 (CONAMA, 2002), estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil (RCC), os quais devem ser seguidos pelos geradores dos mesmos. Esta resolução ainda estabelece que grandes geradores (construtores) deverão elaborar Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Este sistema contemplará desde a reciclagem, o reaproveitamento e destinação final do resíduo, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. A Construção Civil se caracteriza pela velocidade de execução aliada à qualidade do produto final. No Brasil, o setor da construção civil é considerado um dos maiores consumidores de matérias-primas naturais. Contudo é responsável por cerca de 14% do PIB nacional. Porém como qualquer atividade social, geram resíduos e impactos ambientais. Hoje a maior problemática das cidades brasileiras é quanto à reutilização ou a destinação adequada dos resíduos sólidos da construção civil. Uma vez que o mesmo produz resíduos durante toda sua cadeia produtiva. Com base neste contexto, o requerido trabalho irá abordar a seguinte questão: Caracterizar o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em um complexo eólico. 2 SOLUÇÕES PROPOSTA 2.1 OBJETIVO GERAL Caracterizar o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar resíduos sólidos na construção civil; Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Atividades previstas no Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; 3. JUSTIFICATIVA Justificasse a importância do tema pelo fato de que no Brasil, em meados da década de 80 notou-se um crescimento desenfreado e mal planejado da construção civil, não havendo uma preocupação com a destinação final dos resíduos sólidos gerados, conforme a afirmação do autor abaixo: Estima-se que até 10% de todo o material entregue no canteiro de obra é desperdiçado devido à compra em excesso, deficiência no processo de construção, imprecisões ou omissões na elaboração e execução dos projetos, perdas no transporte e armazenamento. Mais de 90% desses resíduos podem ser reciclados e reutilizados. (CIOCCHI, 2003) A implantação de qualquer empreendimento será fonte inicial de resíduos da construção civil (RCC) provenientes das obras civis. Torna-se necessário instituir procedimentos e regras básicas para um manejo adequado destes resíduos através de um programa de gerenciamento. Este programa deve considerar os princípios e diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, bem como a ordem de prioridades que deverá ser adotada no gerenciamento dos resíduos: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Todo o manejo deverá considerar a classificação apresentada na NBR 10.004 (ABNT, 2004), e especificamente para os resíduos da construção civil (RCC), a Resolução nº 307 (CONAMA, 2002) e suas complementações. Outro ponto a ser considerado é a importância acadêmica do referido trabalho que servirá de subsídio para pesquisas futuras na área, bem como, à aquisição de conhecimento obtido pela pesquisadora utilizandoa teoria obtida durante o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária com a prática desenvolvida com esta pesquisa. REVISÃO DA LITERATURA: 4. RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 4.1 Origem e definição Atualmente a construção civil vem se destacando como um grande responsável pelo crescimento econômico e social do nosso país. Os grandes empreendimentos do ramo da construção civil além de transformar a paisagem das cidades utilizam os recursos naturais em grande escala, e como qualquer atividade social, gera resíduos e consequentemente impactos ambientais. A disposição inadequada dos resíduos da construção civil (RCC) vem sendo um grande desafio para as cidades brasileiras, pois a acomodação irregular desses resíduos pode gerar problemas de ordem estética, ambiental e de saúde pública. Ou seja, é responsável respectivamente por 61% dos resíduos sólidos urbanos, ocasionando o sobre carregamento dos sistemas de limpeza pública municipal. (FERNANDES; ROMA; MOURA, 2005) De modo geral, Resíduos sólidos são materiais heterogêneos (inertes, minerais e orgânicos), resultantes das atividades humanas e da natureza. Constituem um problema sanitário, ambiental, econômico e estético de grande repercussão na sociedade atual, mas também são importante fonte de renda para uma parcela de trabalhadores envolvidos com as atividades de coleta seletiva e reciclagem. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), por meio da NBR 10004, 2004 define os resíduos sólidos como: resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (NBR-10004, 2004) 5. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 5.1 Apresentações A implantação do empreendimento será fonte inicial de resíduos da construção civil (RCC) provenientes das obras civis. Torna-se necessário instituir procedimentos e regras básicas para um manejo adequado destes resíduos através de um programa de gerenciamento. Este programa deve considerar os princípios e diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, bem como a ordem de prioridades que deverá ser adotada no gerenciamento dos resíduos: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Todo o manejo deverá considerar a classificação apresentada na NBR 10.004 (ABNT, 2004), e especificamente para os resíduos da construção civil (RCC), a Resolução nº 307 (CONAMA, 2002) e suas complementações. 6. METODOLOGIA Para a definição das ações do programa de gerenciamento de resíduos sólidos do referido empreendimento, é necessário que se faça primeiramente uma caracterização dos mesmos. Inicialmente, os resíduos gerados deverão ser caracterizados quanto à origem, quantidade, periculosidade e destino final. No empreendimento em questão, essa caracterização se dará em duas etapas. A primeira etapa, durante a fase de implantação do empreendimento, onde são gerados principalmente resíduos provenientes da construção civil (madeira, plásticos, papel, tijolos, papelão, embalagens plásticas de descartáveis, latas etc.), resíduos provenientes da alimentação dos funcionários da obra (restos de alimentos, copos e garrafas plásticas usadas etc.), resíduos provenientes dos sanitários existentes, manutenção de máquinas, entre outros. E a segunda etapa, em que serão produzidos resíduos gerados quando o empreendimento estiver em operação, abrangendo os resíduos provenientes da manutenção dos equipamentos do complexo eólico. Em seguida, apresentam-se as diretrizes para o ordenamento dos serviços de coleta, transporte e tratamento dos resíduos gerados no empreendimento, bem como proposições para a destinação final adequada, considerando as particularidades do empreendimento. Para a proposição das ações do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, todas as etapas da geração de um resíduo devem ser consideradas. A Figura 01 apresenta as etapas de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Figura 01: Etapas de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Fonte: Elaboração Própria. 6.1 Atividades previstas Na fase de implantação do empreendimento, para segregação e acondicionamento dos resíduos, deverão ser dispostas áreas para armazenamento de resíduos volumosos, característicos da construção civil. Essas áreas deverão ser planejadas de acordo com as etapas construtivas do empreendimento, ou seja, de acordo com os resíduos produzidos em maior quantidade em cada fase. A Figura 02 02 apresenta formas de acondicionamento de resíduos sólidos utilizados em canteiros de obra. Figura 02: Exemplos do manejo de RCC sendo bem executado em canteiros de obras. Fontes: Elaboração própria Para a coleta e disposição final de resíduos, o seu grau de periculosidade deverá ser levado em consideração. A NBR 10004:2004 caracteriza os resíduos como Classe 1 - Perigosos, Classe 2A - Não Inertes e Classe 2B - Inertes. Quanto à classificação e destinação final dos resíduos da construção civil no Brasil, existe a Resolução CONAMA nº 307/2002, que classifica os resíduos e sua disposição como a Figura 03. Figura 03: Classificação dos resíduos da construção civil Fonte: Elaboração Própria Essas normas deverão ser respeitadas quando do armazenamento, coleta e disposição dos resíduos do empreendimento; Os resíduos sólidos das atividades humanas decorrentes da mão de obra utilizada deverão passar por um processo de triagem, sendo acondicionados em recipientes adequados segundo as normas vigentes. Os materiais recicláveis deverão ser separados dos rejeitos, devendo estes últimos ser encaminhados para um local de destinação final devidamente licenciado; O acondicionamento e o transporte dos resíduos se dará de acordo com as diretrizes estabelecidas pela ABNT através das normas NBR 12235/1988 (armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos – Procedimento), NBR 11174/1989 (Armazenamento de Resíduos Classe II – Não Inertes e Classe III – Inertes – Procedimento) e NBR 13221/1994; Deverá ser dada atenção especial para embalagens de produtos tóxicos ou qualquer outro produto/embalagens tóxicas que apresente risco ao meio ambiente (Resíduos das Classes I e IIA – Perigosos e Não Inertes); Quadro 04 a seguir apresenta quais os potenciais resíduos gerados na implantação do empreendimento, de acordo com sua classificação e destinação final; Quadro 04: Potenciais resíduos gerados na fase de implantação do empreendimento. Classificação dos resíduos Potenciais resíduos produzidos na fase de implantação do empreendimento Recicláveis Classe 2B – NBR 10004 Classes A e B – Resolução CONAMA nº 307/2002 Sobras de agregados e de demolição de pavimentos e edificações, vidros, tubos de PVC, barras de ferro, embalagens de alimentos dos operários, embalagens de papelão, etc. Não Recicláveis Classes 2A e 2B – NBR 10004 Classe C – Resolução CONAMA nº 307/2002 Gesso, isopor, papéis sujos. Perigosos Classes 1– NBR 10004 Classe D – Resolução CONAMA nº 307/2002 Latas de tintas, embalagens de produtosquímicos, etc. Orgânicos Classes 2A – NBR 10004 Madeiras de caixarias, sobras de capina, sobras de alimentos. Fonte: Elaboração própria a partir da NBR 10004:2004 e da Resolução CONAMA nº 307/2002. Para a segregação dos resíduos na origem, ou seja, separação do resíduo no local onde é gerado, o empreendimento deverá designar uma pessoa responsável na obra, a qual terá a função de ordenação para que as etapas de separação, acondicionamento e destinação final dos resíduos sejam atendidas, e que esteja atenta para qualquer alteração ou adaptação que venha a ser necessária. Esta mesma pessoa terá por função também a difusão de informações, orientando os demais colaboradores quanto às práticas de gerenciamento dos resíduos. Tais ações contribuirão para a conservação e limpeza do canteiro de obras, além de evitar a mistura de resíduos de classes diferentes. A destinação final dos resíduos, na fase de implantação do empreendimento, deverá seguir as recomendações previstas na Resolução CONAMA nº 307/2002. Deve ainda ser construída uma bacia de contenção estanque e impermeável, tanto para o gerador de energia elétrica quanto para o seu tanque de combustível, que devem também ser isolados para impedir o acesso de pessoas não autorizadas. Já na fase de operação do empreendimento, não serão gerados resíduos provenientes de atividades humanas, uma vez que não há necessidade de pessoal para operar o complexo eólico. Haverá, contudo, a produção de resíduos sólidos de caráter industrial resultantes da manutenção das usinas eólicas. Ressalta-se que tais resíduos serão gerados em pequena quantidade e apenas ocasionalmente, por se tratar de uma subestação de pequeno porte e devido à longa durabilidade da maioria dos equipamentos; São considerados resíduos sólidos industriais todos os resíduos no estado sólido e semissólido resultantes das atividades industriais. No caso da subestação, tais resíduos incluem, por exemplo, embalagens de produtos químicos e peças, fluidos, baterias e demais equipamentos usados. Esses resíduos poderão ser acondicionados temporariamente na própria instalação, desde que em local adequado, que atenda a requisitos legais e normas técnicas aplicáveis. Tais resíduos, de acordo com as suas características, deverão ser posteriormente encaminhados para empresas especializadas no transporte e no tratamento para reciclagem, reuso ou destinação final; Quadro 05 apresenta os potenciais resíduos gerados na operação do empreendimento, de acordo com sua classificação e destino final. Quadro 05: Potenciais resíduos gerados na fase de operação do empreendimento. Classificação dos resíduos Potenciais resíduos produzidos na fase de operação do empreendimento Recicláveis Classe 2B – NBR 10004 Plástico de embalagens, vidros, sucatas de metais, papéis e papelões etc. Não Recicláveis Classes 2A e 2B – NBR 10004 Isopores, papéis sujos. Perigosos Classes 1– NBR 10004 Produtos químicos e suas embalagens, lâmpadas fluorescentes, baterias etc. Orgânicos Classes 2A – NBR 10004 Resíduos de madeira, restos de capina. Fonte: Elaboração própria a partir da NBR 10004:2004. Para evitar ainda quaisquer riscos de contaminação ou poluição relacionados a vazamentos de produtos químicos dos equipamentos elétricos ou à disposição inadequada dos resíduos decorrentes da operação ou manutenção destes equipamentos, deverão ser instaladas bacias de contenção estanques e impermeáveis nos locais em que funcionarão os equipamentos que apresentem tais riscos, bem como nos locais de armazenamento temporário de produtos químicos perigosos, se houver. Esses locais devem ser isolados para impedir o acesso de pessoas não autorizadas. Os resíduos de óleo lubrificante deverão seguir as recomendações dispostas na Resolução CONAMA nº 362/2005, que estabelece diretrizes sobre as formas de armazenamento, tratamento e disposição final de resíduos de óleo lubrificante usado ou contaminado. 6.1.2 Equipes técnica Quadro 06 apresenta a equipe técnica que deverá ser envolvida no Subprograma de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Quadro 06: Equipe técnica para implementação do Subprograma de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Responsável/Profissional Funções no Programa Empreendedor I. Proporcionar viabilidade financeira para execução das ações pertinentes (capacitação da mão de obra, compra ou aluguel de caçambas e contentores, implantação de estruturas necessárias, confecção de placas/cartazes, entre outras); II. Contratação de Empresa especializada para a coleta e destinação dos RCC; Empresas licenciadas, especializadas na coleta e destinação de RCC I. Coletar e destinar adequadamente os resíduos, por classes e tipos, e fornecer comprovantes de coleta e destinação. Fonte: Elaboração própria. De acordo com as exigências do Licenciamento Ambiental 7. EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA METODOLOGIA Para o presente trabalho utilizou-se Pesquisa Documental que é a informação obtida através de textos, imagens, etc., e documentos tais como|: manuais, relatórios, ofícios etc. Disponíveis nas empresas. (FACHIN, 2006). Foi escolhido o procedimento metodológico de Estudo de Caso, por ter sido realizado em uma organização específica, e por se tratar de uma das principais funções do estudo de caso a explicação dos fatos ocorridos em um contexto social, relacionadas com variações sistemáticas, quando ocorre assim é preciso que apresente em tabelas, quadros ou gráficos com uma analise que os caracterizam. (FACHIN, 2006). Ao desenvolver uma pesquisa de estudo de caso é preciso que redobre os cuidados nas coletas de dados quanto no seu planejamento. O propósito do estudo de caso é identificar possíveis problemas ou fatores que são influenciados ou influenciam em alguns objetos a serem questionados. Utilizou-se para o referido estudo de caso, a Observação Participante, onde o pesquisador insere-se no grupo, fica tão próximo ao ponto de ser confundido com um dos seus membros. Segundo Marconi; Lakatos (2010, p. 176), “consiste na participação real do pesquisador na comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao grupo, confunde-se com ele. Fica tão próximo quanto um membro do grupo que está estudando e participa das atividades normais deste”. O objetivo inicial é ganhar a confiança do grupo, fazendo os indivíduos entenderem a importância da investigação, sem ocultar o seu objetivo ou sua missão. Durante o estudo de caso a acadêmica realizou uma pesquisa em sites e livros acadêmicos, que abordam questões referentes as legislações e diretrizes para um gerenciamento adequado e eficiente dos resíduos sólidos da construção civil. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo mostrou a importância da adoção do Sistema de Gestão Ambiental, a relevância de ter um plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos em um complexo eólico onde se realizou o estudo. Ao decorrer do mesmo foi possível identificar que após o surgimento da Resolução CONAMA nº 307, em 05 de Julho de 2002, o país tem apresentado um significativo avanço neste sentido, onde aos poucos aumenta o número de regiões que adotam práticas gerenciais de resíduos a fim de regulamentar a situação dentro do setor da Construção Civil. Ou seja, o Plano Básico Ambiental – (PBA) define as ações e programas a serem desenvolvidos em todas as etapas do empreendimento, desde a sua implantação até a sua operação, continuando no seu monitoramento. A execução do Plano deverá ser feita poruma equipe de profissionais habilitados que colocarão em prática as diretrizes propostas no presente plano, mitigando os possíveis impactos decorrentes das atividades do empreendimento. Cabe destacar, por fim, que o empreendimento deverá seguir a legislação ambiental vigente, as normas técnicas aplicáveis, bem como as condicionantes dispostas nas licenças ambientais. REFERÊNCIAS CABRAL, A.E.B ; MOREIRA, k.M.V. Manual Sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil. http://www.abrecon.com.br/Conteudo.aspx?id=8 Acesso em: 20 Abril 2016 Disponível em : http://www.sinduscon-ce.org/ce/downloads/pqvc/Manual-de- Gestao-de-Residuos-Solidos.pdf - Acesso em : 20 Abril de 2016. CIOCCHI, Luiz. Reciclagem de entulho. Disponível em: http://www.engepara.com.br/artigos/art20031006.asp. Acesso: 20 Abril 2016 FERNANDEZ, J.A.B ; ROMA, J.C; MOURA, A.M.M Caderno de Diagnóstico da Construção Civil. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2004. NBR 10.004. Resíduos Sólidos – Classificação. CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=307>. Acesso em: 20 Abril 2016.
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