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9ªaula fcc direito do trabalho

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Aula 09
500 Questões Comentadas de Direito do Trabalho - FCC
Professor: Bruno Klippel
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
FCC com videoaulas ± 2014 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 09 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 63 
 
AULA 09: EXTINÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO, PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Questões comentadas 02 
3. Lista das questões apresentadas 43 
4. Gabaritos 63 
5. Considerações finais 63 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados alunos, 
 
Iniciamos a nossa AULA 09 sobre EXTINÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO, PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA, temas que sempre estarão 
presentes nas provas da FCC e que são muito cobrados. Você não pode 
errar nenhuma questão sobre essas matérias!!! 
Serão analisadas na aula de hoje 39 (trinta e nove) questões, sendo 
que comentaremos em primeiro lugar a assertiva correta, partindo para a 
análise mais breve das assertivas erradas. 
Claro que estou sempre aberto aos questionamentos e dúvidas, que 
podem ser facilmente esclarecidas por meio dessas ferramentas: 
x Fórum de dúvidas do Estratégia Concursos, que respondo 
diariamente, SDUD� TXH� YRFrV� QmR� ILTXH� ³VH� WRUWXUDQGR´� GXUDQWH�
muito tempo com a sua dúvida. 
 
x E-mail do Estratégia Concursos, que também respondo diariamente. 
As mensagens podem ser encaminhadas para 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
FCC com videoaulas ± 2014 
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2. QUESTÕES COMENTADAS: 
 
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
362 - Q336174 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de 
trabalho; ) 
A Consolidação das Leis do Trabalho prevê algumas normas que regulam a 
rescisão dos contratos individuais de trabalho. Nos termos dessas regras, é 
INCORRETO afirmar: 
a) O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou 
recibo de quitação deverá ser efetuado até o primeiro dia útil imediato ao 
término do contrato, quando o aviso-prévio for indenizado. 
b) Constitui motivo de rescisão contratual por justa causa a condenação 
criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido 
suspensão da execução da pena. 
c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato 
de trabalho, o Tribunal de Trabalho reduzirá a indenização, à que seria 
devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. 
d) Ocorrerá a rescisão indireta do contrato de trabalho quando o 
empregador reduzir o trabalho do empregado, sendo este por peça ou 
tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. 
e) O empregado poderá pleitear a rescisão indireta de seu contrato de 
trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou 
não no serviço até a decisão final do processo na hipótese de não cumprir o 
empregador as obrigações do contrato. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$�e�$�/(75$�³$´� A informação contida na letra 
³$´�HVWi�HP�GHVFRQIRUPLGDGH�FRP�R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7��TXH�SUHYr�RV�
prazos para pagamento das verbas rescisórias. Na hipótese de aviso 
prévio indenizado, o pagamento poderá ser realizado no prazo de 10 dias. 
Caso seja trabalhado o aviso, o pagamento ocorrerá no primeiro dia útil 
seguinte ao término. Todas as demais assertivas estão corretas. Vejamos: 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 63 
/HWUD�³%´��SHUIHLWR��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW�������³G´�GD�&/7� 
/HWUD�³&´��SHUIHLWR��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
/HWUD�³'´��SHUIHLWR��FRQIRUPH�DUW�������³J´�GD�&/7� 
/HWUD�³(´��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW�������†�ž�GD�&/7� 
 
363 - Q336502 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; ) 
Vênus ausentou-se dos serviços por mais de 30 dias consecutivos, sem 
enviar qualquer comunicação para seu empregador justificando o motivo 
de suas faltas. Foram enviados três e-mails e três telegramas para que 
Vênus retornasse ao serviço ou justificasse a sua ausência. Nessa situação, 
fica caracterizada a justa causa para rescisão do contrato pelo empregador 
na modalidade 
a) incontinência de conduta. 
b) desídia. 
c) insubordinação. 
d) indisciplina. 
e) abandono de emprego. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³E´� Estão preenchidos os requisitos 
para a rescisão do contrato de trabalho pela justa causa abandono de 
emprego, a saber: 30 faltas injustificadas consecutivas e comunicação 
direta (pessoal) ao obreiro, para que o mesmo retorne. O prazo é retirado 
da Súmula nº 32 do TST e o critério subjetivo (ciência da necessidade de 
retorno), da jurisprudência, que determina comunicação com 
possibilidade de ciência inequívoca. 
 
364 - Q332162 ( Prova: FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria - 
Área de Apoio Jurídico / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de 
trabalho; ) 
O desrespeito a ordens pessoais de serviço dirigidas pelo empregador 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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individualmente ao empregado caracteriza a justa causa de 
a) desídia. 
b) insubordinação. 
c) indisciplina. 
d) improbidade. 
e) incontinência de conduta. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� As questões da FCC sempre 
tentam confundir indisciplina e insubordinação, já que as duas 
situações estão previstas na mesma alínea do art. 482 da CLT. Mas a 
diferença é simples e fundamental para acertar todas as questões sobre o 
assunto. Vejamos: 
x Desrespeito às ordens gerais é indisciplina, como fumar no 
ambiente da empresa, o que é proibido à todos os empregados. 
x Desrespeito às ordem pessoais é insubordinação, como a não 
realização semanal de um relatório, que incumbe ao empregado 
³;´� 
Vejam que a FCC, nessa questão, não criou nenhum situação para vocês 
avaliar se a ordem era geral ou pessoal. Muito pelo contrário, já disse que 
houve o desrespeito à ordem pessoal, para você logo caracterizar a 
insubordinação GD� OHWUD� ³%´�� $V� GHPDLV� assertivas não precisam ser 
analisadas, uma vez que tratam de outras hipóteses de justa causa. 
 
365 - Q331049 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; ) 
O descumprimento de ordens legais, legítimas e pessoais de serviços 
efetuados pelo gerente para o seu subordinado, constitui justa causa para 
rescisão do contrato de trabalho pelo empregador na modalidade de 
a) incontinência de conduta. 
b) ato de indisciplina. 
c) desídia no desempenho das respectivas funções. 
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d) ato de insubordinação. 
e) ato de improbidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� O desrespeito às ordens 
pessoais, como o caso (legítimas e pessoais de serviços efetuados 
pelo gerente para o seu subordinado) caracteriza a justa causa do ato 
de insubordinação. Se as ordens fossem gerais (impessoais, direcionadasà todos os empregados), seja hipótese de justa causa por ato de 
indisciplina. 
 
366 - Q330540 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de 
trabalho; Contrato Individual de Trabalho: Generalidades; ) 
Hermes trabalhou como empregado da empresa "Olimpo Industrial Ltda." 
durante três meses, sendo que no período foram contabilizadas quarenta 
faltas sem justificativa e não consecutivas, vinte e cinco atrasos no horário 
de entrada, além de ter recebido algumas advertências por apresentar 
produção mensal bastante inferior, comparada aos colegas do setor que 
trabalham nas mesmas condições. Nessa situação, conforme previsão do 
artigo 482 da CLT, está caracterizada a justa causa para rescisão 
contratual pelo empregador na modalidade de 
a) abandono de emprego. 
b) ato de indisciplina. 
c) desídia no desempenho das respectivas funções. 
d) ato de insubordinação. 
e) incontinência de conduta. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´� Pelas informações constantes na 
afirmação da FCC, caracterizada está a desídia, que gera a justa causa 
nos termos do art. 482 da CLT. A desídia é entendida como o 
GHVLQWHUHVVH��R�GHVOHL[R��R�³WUDEDOKDU�GH�TXDOTXHU�MHLWR´��como está 
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ocorrendo no caso concreto. Faltas, atrasos, produção inferior aos 
demais, são indicativos de que o obreiro está agindo com desídia. 
Abandono não é porque não são temos 30 faltas consecutivas, e sim, 40 
intercaladas. 
 
367 - Q302215 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Extinção do 
contrato de trabalho; ) 
Considerando as previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é 
INCORRETO afirmar: 
a) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é 
facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
b) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada 
por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação 
de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, 
prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo 
responsável. 
c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato 
de trabalho, não há que se falar em recebimento de indenização. 
d) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem 
justa causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de 
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término 
do contrato. 
e) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo 
ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das 
partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo 
indeterminado. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� Na rescisão do contrato por culpa 
recíproca, prevista no art. 484 da CLT, serão pagas as verbas segundo dispõe a 
Súmula nº 14 do TST, a saber: 50% do aviso prévio, 13º proporcional e férias 
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proporcionais. Além disso, segundo dispõe a L. 8036/90 (FGTS), será paga 
multa de 20% do FGTS, bem como será oportunizado o seu saque. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��IDFXOWD-se realmente ao empregado a rescisão do contrato ou o 
seu prosseguimento com os sucessores. 
$OWHUQDWLYD�³%´��7UDWD-se da redação do art. 486 da CLT, que trata da rescisão 
por fato do príncipe. 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� WUDWD-se da redação do art. 479 da CLT, que fala da rescisão 
antecipada do contrato por prazo determinado. 
$OWHUQDWLYD�³(´��FXLGD-se da redação do art. 481 da CLT, que trata de cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão. 
 
368 - Q302340 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de 
trabalho; ) Considerando as previsões da CLT sobre rescisão do contrato 
de trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo 
ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das par- 
tes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo 
indeterminado. 
b) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é 
facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
c) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada 
por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação 
de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, 
prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo 
responsável. 
d) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato 
de trabalho, não há que se falar em recebimento de indenização. 
e) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem 
justa causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de 
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término 
do contrato. 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$�e�$�/(75$�³'´� Realmente a assertiva que 
trata da culpa recíproca está totalmente errada, pois viola o entendimento 
da Súmula nº 14 do TST. Se houver a rescisão do contrato de trabalho 
por culpa recíproca, o empregado terá direito ao recebimento de algumas 
verbas rescisórias, tais como a metade do aviso prévio, do 13º 
proporcional e das férias proporcionais. Além disso, fará jus à multa do 
FGTS em 20% do valor depositado na conta vinculada, conforme Lei nº 
8036/90. Vejam que há o pagamento de 50% das verbas, já que a culpa 
foi do empregado e do empregador ao mesmo tempo. Vejamos a redação 
da Súmula nº 14 do TST: 
 
³5HFRQKHFLGD� D� FXOSD� UHFtSURFD� QD� UHVFLVmR� GR� FRQWUDWR� GH�
trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% 
(cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo 
WHUFHLUR�VDOiULR�H�GDV�IpULDV�SURSRUFLRQDLV´. 
 
As demais assertivas estão corretas, conforme análise a seguir: 
/HWUD�³$´��SHUIHLWR��SRLV�HVVD�p�D�UHGDomR�GR�DUW������GD�&/7� 
/HWUD�³%´��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW�������†�ž�GD�&/7� 
/HWUD�³&´��correto, pois é o fato do príncipe, previsto no art. 486 da CLT. 
/HWUD�³(´��Mi�TXH�GH�DFRUGR�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
 
369 - Q292882 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; ) 
Caracteriza-se como falta grave praticada pelo empregador, levando à 
rescisão indireta do contrato de trabalho: 
a) ato de improbidade. 
b) não cumprir as obrigações do contrato. 
c) incontinência de conduta. 
d) mau procedimento. 
e) embriaguez habitual. 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³B´� Percebe-se que a questão trata de 
falta grave praticadapelo empregador, ou seja, rescisão indireta, e 
somente há uma hipótese de tal rescisão na questão, sendo que as demais são 
situações de justa causa do empregado. Assim ficou fácil!!! Somente o não 
sumprimento das obrigações de contrato é hipótese de falta grave cometida 
pelo empregador, estando preYLVWD�QD�DOtQHD�³G´�GR�DUW������GD�&/7��$V�GHPDLV��
por serem faltas cometidas pelo empregado, encontram-se no art. 482 da CLT. 
 
370 - Q292938 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; ) 
NÃO constitui justa causa para dispensa de empregado 
a) a incontinência de conduta. 
b) a violação de segredo da empresa. 
c) a condenação criminal, ainda que tenha havido suspensão da execução 
da pena. 
d) a desídia no desempenho das respectivas funções. 
e) o ato de indisciplina ou de insubordinação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� Talvez seja esse o questionamento 
mais comum em relação à justa causa em concursos públicos. A condenação 
criminal do empregado é hipótese de rescisão por justa causa? Nos termos da 
DOtQHD� ³G´� GR� DUW�� ���� GD� &/7�� VRPHQWH� VHUi� MXVWD� FDXVD� VH� SUHVHQWHV� RV�
seguintes requisitos: 
a. Houver trânsito em julgado da sentença penal condenatória; 
b. Se não houver suspensão da execução da pena, pois se a mesma for 
suspensa, não haverá rescisão do contrato. 
Com base nisso, pode-VH� DILUPD� TXH� D� OHWUD� ³F´� HVWi� HUUDGD�� SRLV� VH� KRXYH�
suspensão da execução da pena, não é possível a rescisão por justa causa. Igual 
entendimento haveria se a questão se referisse à condenação passível de 
recurso, pois não haveria o trânsito em julgado. Todas as demais situações 
estão elencadas no art. 482 da CLT, cujo rol de situações que ensejam a 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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justa causa deve ser decorado pelo aluno. Não há necessidade de análise 
das demais alternativas. 
 
371 - Q280491 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de trabalho; ) 
Empregado portador do vírus HIV é dispensado sem justa causa pelo seu 
empregador, sendo que a doença não guarda nexo de causalidade com a 
atividade laboral desenvolvida. Segundo entendimento sumulado do TST, a 
dispensa, nesse caso, 
a) é lícita, posto que a dispensa sem justa causa ou arbitrária, em 
qualquer situação, é autorizada pelo ordenamento jurídico brasileiro, se 
classificando como direito potestativo do empregador. 
b) presume-se lícita, devendo o empregado comprovar a discriminação, 
posto que se trata de fato constitutivo de seu direito. 
c) presume-se lícita, devendo o empregador comprovar que não houve 
discriminação, em atenção ao princípio da repartição dinâmica das provas. 
d) presume-se discriminatória, posto tratar-se de doença grave que causa 
estigma ou preconceito, cabendo ao empregador comprovar que não 
praticou conduta discriminatória. 
e) presume-se discriminatória e, sendo inválida, o empregado terá direito 
ao recebimento de indenização dobrada pelo período de afastamento, mas 
não à reintegração, já que não há previsão legal de garantia de emprego 
para os portadores de HIV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� A questão encontra-se atualmente 
regulamentada pela Súmula nº 443 do TST, assim redigida: 
 
³3UHVXPH-se discriminatória a despedida de empregado 
portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite 
estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem 
GLUHLWR�j�UHLQWHJUDomR�QR�HPSUHJR´� 
 
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Verifica-se claramente que a dispensa é discriminatória e que, sendo 
inválido o ato, tem direito o empregado à reintegração. Contudo, não 
possui direito à estabilidade provisória. Somente direito à reintegração. 
Como as demais alternativas tratam do mesmo assunto, não 
precisam ser comentadas. 
 
372 - Q288773 ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito do 
Trabalho / Extinção do contrato de trabalho; ) 
A respeito da rescisão do contrato de trabalho, é correto afirmar que: 
a) Quando o empregado possui mais de 6 (seis) meses de serviço o seu 
pedido de demissão ou recibo de quitação somente será válido quando feito 
com a assistência do respectivo sindicato ou perante a autoridade do 
Ministério do Trabalho. 
b) No instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a 
causa ou forma de dissolução do contrato, deve haver a especificação de 
cada parcela paga ao empregado, sendo válida a quitação apenas em 
relação às parcelas especificadas e discriminadas. 
c) Quando for necessária a homologação da rescisão do contrato de 
trabalho, o pagamento a que fizer jus o empregado deverá ser efetuado 
em até 10 (dez) dias a contar da data da homologação. 
d) Quando da homologação da rescisão do contrato de trabalho poderá 
haver a compensação do valor correspondente a até 3 (três) salários do 
empregado. 
e) O órgão responsável pela assistência na homologação da rescisão do 
contrato de trabalho poderá cobrar do empregador até 5 (cinco) por cento 
do valor total devido ao empregado a título de taxa assistencial. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³B´� A resposta ao questionamento 
encontra-se em uma importante súmula que trata do pagamento das verbas 
rescisórias, a saber, Súmula nº 330 do TST, a seguir transcrita: 
 
³A quitação passada pelo empregado, com assistência de 
entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com 
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observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da 
CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas 
expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva 
expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas 
impugnadas. 
I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de 
quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, 
ainda que estas constem desse recibo. 
II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a 
vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação 
ao período expressamente consignado no recibo de quitação´� 
 
Percebe-se que a quitação passada com o ato de homologação não é 
genérica, e sim, específica em relação as parcelas discriminadas no Termo 
de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT). Se não houver 
discriminação daquelas, não serão presumidas pagas. Além disso, as 
parcelas não constantes do TRCT podem ser discutidas judicialmente pelo 
empregado. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��'LVS}H�R�DUW������GD�&/7�TXH�VRPHQWH�VH�DSOLFD�WDO�UHJUD�
aos empregados que tenham mais de 1 (um) ano de empresa e não 6 
(seis) meses. 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� RV� SUD]RV são contatos conforme o §6º do art. 477 da 
CLT, a partir da extinção do vínculo e não de sua homologação. 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� $� DILUPDWLYD� HQFRQWUD-se diferente daquela previsto no 
§5º do art. 477 da CLT, que fala em 1 (um) salário, conforme transcrição 
a seguir: ³Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo 
anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do 
HPSUHJDGR´� 
$OWHUQDWLYD�³(´��R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�D�KRPRORJDomR�VHUi�VHP�ônus para empregado e empregador. 
 
 
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373 - Q263333 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área 
Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de trabalho; ) 
A falta grave capaz de acarretar a dispensa do empregado com justa 
causa 
a) não precisa estar prevista em lei, bastando que seja considerada grave 
pelo empregador. 
b) deve, além de estar prevista em lei, ser atual porque a falta cometida 
pelo empregado e não punida entende-se como perdoada. 
c) não precisa estar prevista em lei, mas o ato praticado pelo empregado 
deve ser reiterado e habitual, independentemente de punição anterior pelo 
empregador. 
d) deve ser apurada pelo empregador que terá o prazo máximo de quinze 
dias para realizar sindicância interna e punir o empregado. 
e) deve ter sido punida pelo empregador com a aplicação de três 
advertências e, pelo menos, uma suspensão. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³B´� Perfeito. Um dos requisitos para a 
aplicação das penalidades é a imediaticidade, ou seja, a penalidade deve ser 
aplicada tão logo seja o erro cometido, sob pena de configuração do perdão 
tácito, conforme afirmado pela FCC. 
 
$OWHUQDWLYD� ³$´�� XP� GRV� SULQFtSLRV� SDUD� D� DSOLFDomR� GDV� SHQDOLGDGHV� p� D�
tipicidade. A hipótese deve ser encaixada em situação prevista em lei. 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� QmR� QHFHVVDULDPHQWH� SUHFLVD� VHU� UHLWHUDGD� RX� KDELWXDO�� FRPR�
uma única lesão física realizada pelo empregador em face do empregado. 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� QmR� Ki� SUHYLVmR� GH� VLQGLFkQFLD� LQWHUQD� RX� LQYHVWLJDomR� SHOo 
empregador. 
$OWHUQDWLYD�³(´��QmR�Ki�WDO�UHJUD�QR�GLUHLWR�EUDVLOHLUR��SRGHQGR�D�MXVWD�FDXVD�VHU�
aplicada de imediato, sem necessidade de outras anteriormente aplicadas, desde 
que seja razoável. 
 
 
 
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374 - Q264937 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de trabalho; ) 
$�HPSUHVD�IDUPDFrXWLFD�³:´�SRVVXL�UHJXODPHQWR�LQWHUQR�GHWHUPLQDQGR�RV�
procedimentos que devem e não devem ser praticados pelos seus 
empregados no ambiente de trabalho. Neste regulamento interno consta a 
proibição de utilizar roupas escuras no ambiente de trabalho, em razão da 
higiene necessária para o ramo de atividade. Assim, os seus empregados 
devem utilizar uniformes brancos. Vânia, empregada da referida empresa, 
descumpriu o referido regulamento comparecendo ao serviço com calça 
preta e blusa marrom sob o referido uniforme, porém aparente. 
Devidamente advertida, Vânia voltou a comparecer ao serviço com calça 
preta, também aparente. Devidamente suspensa, Vânia compareceu ao 
serviço com uma blusa vermelha sob o uniforme, porém, visível. Neste 
caso, Vânia poderá ser dispensada por justa causa, em razão da prática de 
conduta configuradora de 
a) insubordinação. 
b) indisciplina. 
c) desídia. 
d) incontinência de conduta. 
e) improbidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³B´� A situação tratada caracteriza a 
indisciplina, que é o desrespeito à ordens GERAIS pelo empregado. Na 
hipótese, havia norma instituída pelo regulamento da empresa, demonstrando 
ser, portanto, geral. Já a subordinação é o desrespeito à ordens pessoais. A 
desídia é a ausência de compromisso, o desleixo, desinteresse. A incontinência 
de conduta é caracteriza por comportamentos sexuais inadequados. Por fim, o 
ato de improbidade é o que caracteriza má-fé, desonestidade, furto etc. Todas 
as hipóteses encontram-se no art. 482 da CLT, não havendo necessidade de 
mais esclarecimentos. 
 
 
 
 
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375 - Q240527 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de 
trabalho; ) 
Venus trabalha há quatro meses na Clínica Médica Celta, exercendo as 
funções de secretária-recepcionista. Durante esse período, a empregada 
faltou por 25 dias alternados, sem apresentar justificativa legal para estas 
ausências. Nos dias em que compareceu ao trabalho, Venus 
frequentemente chegou com alguns minutos de atraso, bem como se 
esqueceu de agendar duas consultas, sofrendo advertências verbais e por 
escrito, além de duas suspensões. Nesta situação, a atitude da empregada 
enseja a rescisão do contrato por justa causa por 
a) abandono de emprego. 
b) ato de insubordinação. 
c) ato de indisciplina. 
d) ato de improbidade. 
e) desídia no desempenho das funções. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� A narrativa é clara sobre um 
empregado desinteressado, que realiza o seu trabalho com desleixo, de 
³TXDOTXHU� MHLWR´�� FRP� ³FRUSR� PROH´�� TXH� VmR� DV� VLWXDo}HV� WtSLFDV� GH� desídia, 
SUHYLVWD�QD�DOtQHD�³H´�GR�DUW������GD�&/7�� 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��QmR�VH�WUDWD�GH�Dbandono, pois foram faltas alternadas, fugindo 
da idéia da Súmula nº 32 do TST. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� QmR� KRXYH� TXDOTXHU� GHVUHVSHLWR� j� RUGHQV� SHVVRDLV� SDUD� VHU�
insubordinação. 
$OWHUQDWLYD� ³&´� Também não houve desrespeito à ordens gerais, para ser 
indisciplina. 
$OWHUQDWLYD�³'´��QmR�KRXYH�TXDOTXHU�PDQLIHVWDomR�GH�Pi-fé, desonestidade para 
caracterizar ato de improbidade. 
 
 
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376 - Q241335 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; ) 
Considere as seguintes verbas: 
I. Saldo de Salário. 
II. Décimo terceiro salário proporcional. 
III. Aviso-Prévio. 
 
Na rescisão de contrato individual de trabalho por prazo indeterminado em 
razão da prática de falta grave, falta esta configuradora de justa causa, 
dentre outras verbas, o empregado NÃO terá direito a indicada APENAS em 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) II. 
e) I. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� Na rescisão por justa causa, o 
empregado perde o 13º salário proporcional e o aviso prévio (Súmula 171 do 
TST), recebendo normalmente o saldo de salário, por ser direito adquirido do 
mesmo. 
 
377 - Q240376 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; ) 
&ORGRDOGR�� HPSUHJDGR� GD� HPSUHVD� ³99´� Ki� FLQFR� DQRV�� IRUQHFHX�
informação falsa quanto às suas necessidades de deslocamento de sua 
residência para o seu local de trabalho, visando receber maiores vantagens 
a título de vale transporte. Neste caso, Clodoaldo 
a) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por 
justa causa, em razão da prática de ato de incontinência de conduta. 
b) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por 
justa causa, em razão da prática de ato de improbidade. 
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c) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por 
justa causa, em razão da prática de ato de insubordinação. 
d) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por 
justa causa, em razão da prática de ato de indisciplina. 
e) não praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de 
trabalho, mas deverá receber punição disciplinar em razão da conduta 
descrita. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� A informação falsa ou a 
falsificação de um documento, por exemplo, caracterizam a má-fé do 
empregado, a sua desonestidade, acarretando a rescisão do contrato de 
trabalho por ato de improbidade��SUHYLVWR�QD�DOtQHD�³D´�GR�DUW������GD�
CLT. 
 
$OWHUQDWLYD� ³$´�� LQFRQWLQrQFLD� GH� FRQGXWD� WHP� TXH� HVWDU� OLJDGD� j� YLGD�
sexual do obreiro, o que não é o caso. 
$OWHUQDWLYD�³&´��LQVXERUGLQDomR�p�R�GHVUHVSHLWR�j�RUGHQV�SHVVRDLV��R�TXH�
também não ocorreu. 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� LQGLVFLSOLQD� p� R� GHVUHVSHLWR� j� RUGHQV� JHUDLV�� R� TXH�
também não ocorreu. 
$OWHUQDWLYD�³(´��D�FRQGXWD�HQTXDGUD-se perfeitamente como justa causa. 
 
378 - Q214469 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; ) 
Diariamente e durante o horário de expediente, uma empregada expõe e 
vende produtos de higiene e beleza para seus colegas de trabalho, sem a 
permissão do seu empregador. Tal situação configura motivo para rescisão 
contratual por justa causa? 
a) Não, porque seria apenas motivo para advertência ou suspensão do 
empregado. 
b) Não, porque não há previsão legal para tal situação de rescisão por 
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justa causa. 
c) Sim, porque o fato é grave, embora não esteja previsto em lei. 
d) Sim, porque o fato está tipificado em lei como justa causa para rescisão 
do contrato pelo empregador. 
e) Não, porque o fato não é tão grave e poderia apenas ensejar a rescisão 
sem justa causa. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� A situação é prevista como justa 
FDXVD��QRV�WHUPRV�GR�DUW�������³F´�GD�&/7��TXH�DVVLP�GL]��³negociação habitual 
por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando 
constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o 
HPSUHJDGR�� RX� IRU� SUHMXGLFLDO� DR� VHUYLoR´� Se a venda (ou exposição à 
venda) é feita durante o horário de expediente e sem permissão do 
empregador, caracterizada está a justa causa. Não há necessidade de 
análise das demais alternativas, pois tratam de questões 
similares. 
 
379 - Q262140 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 1 / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de trabalho; 
Contrato por prazo determinado; ) 
Na hipótese de rescisão antecipada do contrato de trabalho por tempo 
determinado, 
a) o empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao 
empregador, a título de indenização, a metade da remuneração que teria 
direito até o termo do contrato, quando não prevista cláusula assecuratória 
do direito recíproco de rescisão antecipada. 
b) o empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao 
empregador, a título de indenização, o dobro da remuneração que teria 
direito até o termo do contrato, quando não prevista cláusula assecuratória 
do direito recíproco de rescisão antecipada. 
c) o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será 
obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração 
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a que teria direito até o termo do contrato, quando prevista cláu- sula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 
d) o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será 
obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, o dobro da remuneração a 
que teria direito até o termo do contrato, quando prevista cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 
e) o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será 
obrigado a pagar-lhe as verbas rescisórias devidas na rescisão dos 
contratos de trabalho por prazo indeterminado, quando prevista cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A questão trata da rescisão antecipada 
do contrato por prazo determinado que contenha, nos termos do art. 481 da 
CLT, a cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão, conforme 
transcrição a seguir do dispositivo legal: 
 
³$RV� FRQWUDWRV� SRU� SUD]R� GHWHUPLQDGR�� TXH� FRQWLYHUHP�
cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes 
de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja 
exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios 
que regem a rescisão dos contratos por prazo 
LQGHWHUPLQDGR´. 
 
Nessa situação, apesar de ser um contrato por prazo determinado, a 
rescisão, em decorrência da aludida cláusula, será feita com se fosse um 
contrato por prazo indeterminado. 
 
$OWHUQDWLYD� ³$´�� FDVR�R� HPSUHJDGR�YHQKD�D� GHVOLJDU-se do contrato que 
não possui a cláusula, arcará com a indenização prevista no art. 480 da 
CLT, que trata dos prejuízos causados ao empregador. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� 1RYDPHQWH� DSOLFD-se o art. 480 da CLT, que fala da 
indenização pelos prejuízos causados ao empregador. 
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$OWHUQDWLYD�³&´��WDO� LQGHQL]DomR��SUHYLVWD�QR�DUW������GD�&/7��VRPHQWH�p�
devida quando não há cláusula assecuratória. 
Alternativa ³'´�� D� LQGHQL]DomR� p� GH� PHWDGH� GR� TXH� YLULD� D� UHFHEHU��
conforme art. 479 da CLT. 
 
380 - Q262143 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 1 / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de trabalho; 
) 
Na dispensa indireta do contrato de trabalho, demonstrada a prática de 
falta grave, são devidas aos empregados apenas as seguintes verbas 
rescisórias: 
a) saldo salarial, aviso-prévio de no mínimo 30 dias, 13o salário, férias 
vencidas e/ou proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional, saque dos 
depósitos fundiários e indenização de 40% sobre os depósitos de FGTS. 
b) saldo salarial, 13º salário e férias vencidas e/ou proporcionais 
acrescidas de 1/3 constitucional. 
c) saldo salarial e férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional. 
d) saldo salarial, 50% dos valores a título de aviso prévio, 13º salário e 
férias acrescidas de 1/3 constitucional, além de indenização de 20% sobre 
os depósitos fundiários. 
e) saldo salarial e férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional, além de 
sua reintegração ao trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� Na rescisão indireta, também 
denominada de justa causa do empregador, são devidas as verbas decorrentes 
da rescisão do contrato sem justa causa, que são: saldo de salários, aviso 
prévio, 13º salário, férias + 1/3, multa de 40% do FGTS, bem como o saque do 
seu valor. Todas as verbas descritas encontram-VH�QD�OHWUD�³$´� 
 
$OWHUQDWLYD�³%´��IDOWDP�R�DYLVR�SUpYLR��PXOWD�GH�����GR�)*76�H�R�VHX�VDTXH�� 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� IDOWDP�GLYHUVDV�YHUEDV�� WDLV� FRPR�DYLVR� SUpYLR����ž��PXOWD�GH�40%, saque do valor. 
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Alternativa ³'´��VRPHQWH�Ki�SDJDPHQWR�GH�����GR�DYLVR�SUpYLR�QD�UHVFLVmR�SRU�
culpa recíproca. Além disso, não se fala na rescisão indireta de pagamento de 
multa de 20% do FGTS, e sim, de 40%. 
$OWHUQDWLYD� ³(´�� IDOWDP� GLYHUVDV� YHUEDV� H�� DOpP� GLVVR�� QmR� Ki� GLUHLWR� j�
reintegração do obreiro, por não se falar em estabilidade provisória. 
 
381 - Q298949 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de trabalho; ) 
Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o 
montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao 
trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho a parte 
a) incontroversa dessas verbas, sob pena de pagar multa a favor do 
empregado, em valor equivalente ao seu salário. 
b) controversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cem por 
cento. 
c) controversa dessas verbas, sob pena de, quanto a essa parte, pagá-las 
acrescidas de cinquenta por cento. 
d) incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las em dobro. 
e) incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 
cinquenta por cento. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� O pagamento das verbas 
incontroversas deve ocorrer na primeira audiência, ou seja, à data do 
comparecimento à Justiça do Trabalho, sob pena de pagamento com 
multa de 50%, conforme previsto no art. 467 da CLT, abaixo transcrito: 
 
³(P� FDVR� GH� UHVFLVmR� GH� Fontrato de trabalho, havendo 
controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o 
empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do 
comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa 
dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por 
cento" 
 
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A idéia é bem simples: se não há controvérsia é porque o reclamado não 
contestou que deve terminada quantia, determinada verba. Se não 
contestou, se assume que deve, deve pagar na primeira audiência. Caso 
esse pagamento não seja realizado, incidirá sobre aquela quantia uma 
multa de 50%. Digamos que o reclamado não tenha contestado o 
pagamento do aviso prévio de R$3.000,00. Como essa verba é 
incontroversa, deverá ser quitada na primeira audiência. Caso não realize 
esse pagamento, será ao final condenada ao pagamento de R$4.500,00, 
que é o valor original acrescido de 50%. As demais assertivas ficam 
automaticamente excluídas. 
 
382 - Q201708 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Extinção do 
contrato de trabalho; ) 
Carmelita, empregada da empresa Doce Amor, desrespeitou norma geral 
de sua empregadora quando reutilizou o mesmo uniforme durante toda a 
semana. Neste caso, Carmelita 
a) não está sujeita a dispensa por justa causa uma vez que não praticou 
qualquer ato configurador deste tipo de dispensa segundo a Consolidação 
das Leis do Trabalho. 
b) está sujeita a dispensa por justa causa em razão da prática de ato de 
insubordinação. 
c) está sujeita a dispensa por justa causa em razão da prática de ato de 
indisciplina. 
d) está sujeita a dispensa por justa causa em razão da prática de ato de 
desídia. 
e) está sujeita a dispensa por justa causa em razão da prática de ato de 
incontinência de conduta. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� O desrespeito à ordens de 
caráter geral caracteriza a justa causa por ato de indisciplina, como no 
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caso tratado na questão. O ato de insubordinação, apenas para que não 
haja dúvidas, é o desrespeito à ordens pessoais. 
 
Alternativa ³$´��D�VLWXDomR�HVWi�SUHYLVWD�QR�DUW������GD�&/7�FRPR�KLSyWHVH�
de justa causa. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� QmR� p� LQVXERUGLQDomR�� SRLV� QmR� VH� WUDWD� GH� RUGHP�
pessoal. 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� QmR� p� GHVtGLD�� SRLV� HVVD� p� FDUDFWHUL]DGD� SHOR�
GHVLQWHUHVVH��GHVOHL[R��³FRUSR�PROH´� 
$OWHUQDWLYD�³(´��LQFRQWLQrQFLD�GH�FRQGXWD�HVWi�VHPSUH�OLJDGD�j�YLGD�VH[XDO�
do empregado. 
 
383 - Q111827 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Extinção do 
contrato de trabalho; ) Maria, empregada da empresa X, estava gozando 
de licença maternidade. Porém, faz 45 dias que terminou o seu benefício 
maternidade e ela, sem justificativa, não retornou ao serviço. Neste caso, 
a) não há presunção de abandono de emprego, porque não transcorreu 60 
dias do término do seu benefício maternidade. 
b) presume-se que Maria abandonou o emprego, podendo o seu contrato 
de trabalho ser rescindido com justa causa. 
c) não há presunção de abandono de emprego, porque não transcorreu 90 
dias do término do seu benefício maternidade. 
d) não há presunção de abandono de emprego, porque este não é 
presumível, sendo necessário para sua caracterização que ocorra ato 
incontestável de nítido caráter de abandonar em sentido estrito. 
e) não há presunção de abandono de emprego, porque o período para 
caracterização de abandono de emprego é de 120 dias. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� A situação narrada pela FCC é 
facilmente respondida com base na Súmula nº 32 do TST, que presume o 
abandono de emprega na hipótese descrita. Vejamos: 
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³3UHVXPH-se o abandono de emprego se o trabalhador não 
retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação 
do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o 
ID]HU´� 
 
Se a licença-maternidade da obreira terminou há 45 dias atrás e a mesma 
não retornou ao emprego, tampouco justificou o fato, presumindo-se o 
abandono, que gera a rescisão do contrato de trabalho por justa causa, 
QRV�PROGHV�GR�DUW������GD�&/7��(VWDYD�IiFLO�D�UHVSRVWD��SRLV�D�OHWUD�³%´�p�
a única que diz ser presumido o abandono, excluindo-se, por isso, as 
demais assertivas. 
 
384 - Q97349 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - 
Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do 
contrato de trabalho; ) 
Tales, empregado da empresa Bom Garfo, falsificou atestado médico para 
justificar suas faltas e consequentemente não ter desconto em sua 
remuneração. Neste caso, Tales cometeu falta grave passível de demissão 
por justa causa, uma vez que praticou ato de 
a) desídia. 
b) incontinência de conduta. 
c) improbidade. 
d) indisciplina. 
e) insubordinação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa CORRETA É A /(75$�³&´� Falsificar documento, como na 
situação em tela, é uma conduta classificada como improbidade, pois 
demonstra a má-fé do empregado. As bancas de concursos, em especial a 
Fundação Carlos Chagas, sempre trazem informações como essa, de 
empregado que alterou o cartão de ponto, que falsificou atestado médico, 
dentre outras, que demonstram sempre o ato de improbidade, que é uma 
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conduta classificada pelo art. 482 da CLT como justa causa. Não é 
incontinência de conduta pois essa sempre possui cunho sexual, o que 
não é a hipótese. As demais assertivas, que tratam de outras 
situações de justa causa, podem ser excluídas automaticamente. 
 
385 - Q97406 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - 
Analista Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Extinção 
do contrato de trabalho; ) Considere as seguintes verbas: 
 
I. Férias vencidas acrescidas de 1/3. 
II. Saldo de salário. 
III. 13o salário proporcional. 
IV. Férias proporcionais. 
 
Na rescisão do contrato de trabalho, tendo em vista a dispensa de 
empregado contratado há mais de um ano, com justa causa, serão devidas 
as verbas indicadas APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e IV. 
c) I, II, III e IV. 
d) II e III. 
e) II, III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� NA rescisão por justa causa 
somente são pagas as verbas que o mesmo já adquiriu, ou seja, que são 
consideradas direito adquirido. Na situação em tela, somente serão pagas 
as férias vencidas e o saldo de salário, pois o 13ª proporcional e as 
férias proporcionais não podem ser considerados direitos adquiridos, pois 
o empregado, aos poucos, estava adquirindo, mês a mês. Essa situação 
está descrita nas Súmulas nº 73 e 171 do TST, abaixo transcritas: 
 
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³$�RFRUUrQFLD�GH�MXVWD�FDXVD��VDOYR�D�GH�DEDQGRQR�GH�HPSUHJR, 
no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, 
retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de 
QDWXUH]D�LQGHQL]DWyULD´� 
 
³6DOYR�QD�KLSyWHVH�GH�GLVSHQVD�GR�HPSUHJDGR�SRU�MXVWD�FDXVD��D�
extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao 
pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que 
incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da 
&/7�´� 
 
 
386 - Q105043 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Extinção do contrato 
de trabalho; Aviso prévio; ) As irmãs Simone, Sinara e Soraya tiveram 
seus contratos de trabalho rescindidos. A dissolução do contrato de 
trabalho de Simone decorreu de culpa recíproca de ambas as partes; a 
rescisão do contrato de trabalho de Sinara foi indireta, tendo em vista que 
a sua empregadora praticou uma das faltas graves passíveis de rescisão 
contratual; e Soraya foi dispensada com justa causa. Nestes casos, o aviso 
prévio 
a) não será devido a Simone, Sinara e Soraya, por expressa disposição 
legal. 
b) será devido apenas a Simone, em 50% do seu valor. 
c) será devido a Simone, Sinara e Soraya, sendo o seu valor integral para 
Simone e Sinara e de 50% para Soraya. 
d) será devido apenas a Simone e Sinara, sendo o seu valor integral para 
Sinara e de 50% para Simone. 
e) será devido apenas a Simone e Sinara, sendo para ambas em valor 
integral. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� Vamos analisar as três situações 
para concluirmos que o que consta na letra ³'´��9HMDPRV� 
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x Simone: culpa recíproca ± na rescisão por culpa recíproca, 
conforme consta na Súmula nº 14 do TST, o aviso prévio é pago 
pela metade, ou seja, 50% do valor. 
x Sinara: rescisão indireta ± na rescisão indireta, o art. 487, §4º da 
CLT diz que é direito do empregado o aviso prévio, de forma 
integral. 
x Soraya: justa causa ± na justa causa, perdem-se as verbas 
indenizatórias, de acordo com a Súmula nº 73 do TST, dentre elas, 
o aviso prévio. 
 
387 - Q86135 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Extinção do contrato de 
trabalho; ) Zacarias, empregado do Esporte Clube Bola Branca, subornou 
Mário e Diego, empregados jogadores do time de futebol do Esporte Clube 
Lago Azul, para que os mesmos apresentassem um péssimo desempenho e 
o time Bola Branca vencesse a partida. A Diretoria do Lago Azul descobriu 
o ocorrido e pretende dispensar seus empregados com justa causa, tendo 
em vista a prática de 
a) desídia. 
b) incontinência de conduta. 
c) insubordinação. 
d) ato de improbidade. 
e) indisciplina. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� Mais uma fez a FCC utiliza uma 
situação que demonstra a ocorrência de má-fé do empregado, de 
desonestidade, que tipifica o ato de improbidade, acarretando a rescisão 
GR�FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR�SRU� MXVWD�FDXVD��QRV�PROGHV�GR�DUW�������³D´�GD�
CLT. Subornar, falsificar, furtar, dentre outros, são situações que 
demonstram a desonestidade do empregado e que possibilitam ao 
empregador a rescisão do vínculo de emprego por justa causa. 
 
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PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
 
388 - Q331050 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Prescrição e 
Decadência; ) 
O prazo para o ajuizamento de ação para cobrança de créditos trabalhistas 
por trabalhadores urbanos e rurais, previsto na Constituição Federal 
brasileira, é de 
a) três anos contados a partir da rescisão contratual. 
b) dez anos com limite de cinco anos após a extinção contratual. 
c) cinco anos até o limite de dois anos após a extinção contratual. 
d) três anos a contar da data em que deveria ser recebido o crédito. 
e) dez anos contados da data de início do contrato de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´� O art. 7º, XXIX da CF/88 trata 
dos prazos de prescrição trabalhista, da seguinte forma: 
 
³DomR��TXDQWR�DRV�FUpGLWRV�UHVXOWDQWHV�das relações de trabalho, 
com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores 
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR´� 
 
Temos a prescrição qüinqüenal e a bienal. Nos termos propostos pela 
FCC, rescindido o vínculo de emprego, o empregado deve ajuizar a ação 
no prazo máximo de 2 anos a contar da rescisão, podendo buscar os 
GLUHLWRV�GRV�~OWLPRV�FLQFR�DQRV��,VVR�p�TXH�R�UHVWD�GLWR�QD�OHWUD�³&´��³cinco 
anos até o limite de dois anos após a extinção contratual´� Enquanto em curso 
o contrato de trabalho, preocupa-se apenas com a prescrição qüinqüenal. 
Extinto o vínculo, a primeira preocupação é ajuizar a reclamação 
trabalhista dentro dos dois anos para, contando-se do ajuizamento, 
voltar-se 5 anos para buscar as verbas trabalhistas. 
 
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389 - Q292971 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Prescrição e Decadência; 
) O prazo prescricional para reclamar créditos resultantes das relações de 
trabalho, conforme previsão legal e entendimento sumulado do TST, é de 
a) dois anos para os trabalhadores rurais, até o limite de cinco anos após a 
extinção do contrato de trabalho. 
b) cinco anospara os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho. 
c) dois anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de cinco 
anos após a extinção do contrato de trabalho. 
d) trinta anos para reclamar contra o não recolhimento da contribuição 
para o FGTS. 
e) trinta anos para reclamar contra o não recolhimento da contribuição 
para o FGTS, observado o prazo de cinco anos após o término do contrato 
de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Nos termos do inciso XXIX do 
art. 7º da CF/88: 
 
³DomR��quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, 
com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores 
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR´� 
 
Importante destacar que não existe mais diferença, no tocante à 
prescrição, entre trabalhadores urbanos e rurais, razão pela qual não 
mais se aplicam os incisos do art. 11 da CLT. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´� errado, pois é o contrário! Cinco anos observado o prazo 
de 2 anos após a rescisão do vínculo de emprego. 
$OWHUQDWLYD�³C´� novamente as informações estão invertidas. 
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$OWHUQDWLYD� ³D´� a informação está incompleta, pois conforme a Sumula 
362 do TST, a prescrição para o FGTS é trintenária, observado o limite de 
2 anos após o vínculo de emprego. 
$OWHUQDWLYD�³E´� errado, pois conforme a Sumula 362 do TST, o limite é de 
2 anos após a extinção do vínculo. 
 
390 - Q263455 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito do Trabalho / Prescrição e Decadência; ) 
Quanto ao instituto da prescrição no Direito do Trabalho, conforme 
previsão legal e jurisprudência sumulada do TST, é correto afirmar: 
a) Não se aplica o prazo prescricional previsto na CLT para as ações que 
tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. 
b) O direito de ação quanto aos créditos resultantes das relações de 
trabalho é de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho para o 
trabalhador rural. 
c) A ação trabalhista, quando arquivada, não interrompe a prescrição em 
relação aos pedidos idênticos. 
d) Contra os menores de 21 anos e as mulheres acima de 50 anos não 
corre nenhum prazo de prescrição. 
e) É quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não 
recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos 
após o término do contrato de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� $�DILUPDomR�FRQWLGD�QD�OHWUD�³$´�
está em conformidade com o §1º do art. 11 da CLT. Apesar de não se 
aplicarem os incisos do art. 11, por incompatibilidade com o inciso XXIX 
do art. 7º da CF/88, o §1º continua a ser aplicado, tendo a seguinte 
redação: 
 
³2�disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por 
REMHWR�DQRWDo}HV�SDUD�ILQV�GH�SURYD�MXQWR�j�3UHYLGrQFLD�6RFLDO´� 
 
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Não há aplicação de prazos prescricionais para as ações que busquem o 
reconhecimento do vínculo de emprego para fazer prova junto à 
Previdência Social. 
 
$OWHUQDWLYD� ³%´� essa informação não se adéqua ao disposto no inciso 
XXIX do art. 7º da CF/88, pois a prescrição é de cinco anos, tendo-se por 
limite o prazo de 2 anos após a extinção do vínculo. 
$OWHUQDWLYD� ³&´� errado, pois contraria o disposto na Súmula nº 268 do 
TST. 
$OWHUQDWLYD� ³'´� errado. A previsão é para os menores de 18 anos, 
conforme art. 440 da CLT. 
$OWHUQDWLYD�³(´� errado, pois a Súmula nº 362 do TST diz que a prescrição 
é de 30 anos, limitado a 2 anos após a extinção do vínculo. 
 
391 - Q289098 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito do Trabalho / Prescrição e Decadência; ) 
Nos termos da jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho é 
correto afirmar, quanto à prescrição e decadência, que 
a) a contagem do prazo prescricional será interrompida pela ação 
trabalhista somente em relação aos pedidos idênticos, salvo se esta for 
arquivada. 
b) a contagem do prazo prescricional será suspensa pela ação trabalhista 
em relação a todos os pedidos, ainda que a ação seja arquivada. 
c) o prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em 
face do empregado que incorre em abandono de emprego é contado a 
partir do momento em que o empregado deixa de comparecer ao serviço 
injustificadamente. 
d) a prescrição do direito de reclamar contra o não recolhimento da 
contribuição para o FGTS é quinquenal, observado o prazo de 2 (dois) anos 
após o término do contrato de trabalho. 
e) a prescrição do direito de reclamar contra o não recolhimento da 
contribuição para o FGTS é trintenária, observado o prazo de 2 (dois) anos 
após o término do contrato de trabalho. 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³E´� A resposta, que já foi objeto de 
análise na parte sobre FGTS, consta na Súmula nº 362 do TST, que traz 
as seguintes informações: a. prescrição de 30 anos contra o não 
recolhimento do FGTS; b. observância obrigatória da prescrição bienal 
após a rescisão do vínculo de emprego. Transcreve-se a súmula referida: 
 
³e� WULQWHQiULD� D� SUHVFULomR�GR�GLUHLWR� GH� UHFODPDU� FRQWUD� R�QmR-
recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 
���GRLV��DQRV�DSyV�R�WpUPLQR�GR�FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR´� 
 
$OWHUQDWLYD� ³$´�� Hrrado, pois nos termos da Súmula nº 268 do TST, 
mesmo que a ação seja arquivada, haverá a interrupção do prazo 
prescricional. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� FRQIRUPH� 6~PXOD� Qž� ���� GR� 767�� D�
prescrição será interrompida. 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� YLROD� R entendimento da Súmula nº 62 do 
TST: ³O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do 
empregado que incorre em abandono de emprego é contado a partir do momento em que o 
ĞŵƉƌĞŐĂĚŽ�ƉƌĞƚĞŶĚĞƵ�ƐĞƵ�ƌĞƚŽƌŶŽ�ĂŽ�ƐĞƌǀŝĕŽ ? ? 
AlternatiYD�³'´��FRQWUiULD�j�6~PXOD�Qž�����GR�767��SRLV�D�SUHVFULomR�GR�
FGTS é trintenária e não qüinqüenal. 
 
392 - Q264938 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa / Direito do Trabalho / Prescrição e Decadência; ) 
No tocante a decadência e a prescrição, considere: 
 
I. Na decadência há a perda do direito pelo decurso do prazo e não a perda 
da exigibilidade do direito. 
II. A prescrição, assim como a decadência, são temas de direito material e 
não de direito processual, contudo, o reconhecimento da prescrição gera 
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efeitos processuais. 
III. Em regra, o prazo de prescrição para o empregado urbano ou rural 
propor ação na Justiça do Trabalho é de 5 anos a contar da cessação do 
contrato de trabalho. 
IV. Não corre prescrição ou decadência para incapazes. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) I, II e III. 
c) I e IV. 
d) III e IV. 
e) I e II. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Estão corretas as assertivas I, 
II,IV, conforme análise a seguir: 
I. Correta, pois na decadência há realmente a perda do direito e 
não de sua exigibilidade, pois nessa segunda situação tem-se a 
prescrição. 
II. Correta, pois apesar de serem temas de direito material, o 
reconhecimento da prescrição e da decadência faz com que o 
processo seja extinto com resolução do mérito, ou seja, temos 
efeitos processuais. 
III. Errada, pois o prazo é de 2 anos, ou seja, aplica-se a prescrição 
bienal e contar da rescisão do contrato, conforme art. 7º, XXIX 
da CF/88. 
IV. Correta, pois é o entendimento dos artigos 198 e 208 do Código 
Civil. 
 
393 - Q241023 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Prescrição e 
Decadência; ) Analisando-se as normas legais relativas ao instituto da 
prescrição no Direito do Trabalho, é correto afirmar: 
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a) Contra menores de 21 (vinte e um) anos não corre nenhum prazo de 
prescrição. 
b) O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho 
prescreve em três anos para contrato em vigor e encerrados. 
c) O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho 
prescreve em cinco anos após a extinção do contrato de trabalho. 
d) Não corre prazo de prescrição para as ações que tenham por objeto 
anotações para fins de prova junto à Previdência Social. 
e) A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o 
pagamento da respectiva remuneração será sempre contada da cessação 
do contrato de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� Importante regra, sempre 
lembrada nos concursos públicos, encontra-se no §1º do art. 11 da CLT, 
assim redigido: 
 
³2�GLVSRVWR�QHVWH�DUWLJR�QmR�VH�DSOLFD�jV�Do}HV�TXH�WHQKDP�SRU�
REMHWR�DQRWDo}HV�SDUD�ILQV�GH�SURYD�MXQWR�j�3UHYLGrQFLD�6RFLDO´� 
 
Não há prazo prescricional para o ajuizamento de ação de reconhecimento 
de vínculo de emprego. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�FRQWUD�R�PHQRU�GH�
18 anos não corre nenhum prazo de prescrição. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� HUUDGR��'HYH� VHU� DSOLFDGR� R� GLsposto no inciso XXIX do 
art. 7º da CF/88. 
$OWHUQDWLYD�³&´��HUUDGR��$�SUHVFULomR�p�ELHQDO�QHVVD�KLSyWHVH��RX�VHMD��R�
empregado deve acionar o Poder Judiciário em até 2 anos após a extinção 
do vínculo de emprego. 
$OWHUQDWLYD�³(´��HUUDGR��SRLV�YLROD�R�DUW���49 da CLT. 
 
 
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394 - Q201624 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Prescrição e Decadência; 
) No tocante a prescrição em matéria trabalhista, considere: 
 
I. As causas suspensivas da prescrição paralisam o curso da prescrição já 
iniciada e, cessada a causa que a determinou, o prazo transcorrido será 
adicionado ao restante, para a consumação da prescrição. 
II. Tratando-se de pedido de diferença de gratificação semestral que teve 
seu valor congelado, a prescrição aplicável é a parcial. 
III. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da 
ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco 
anos, contados da data da extinção do contrato. 
IV. Em se tratando de pedido de reenquadramento, a prescrição é total, 
contada da data do enquadramento do empregado. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e IV. 
c) I e IV. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Vejamos as assertivas, se estão 
certas ou erradas: 
 
Assertiva I: correto, pois na suspensão da prescrição, essa volta a ser 
contada de onde parou, enquanto na interrupção, o prazo volta a ser 
contado novamente, do zero. 
Assertiva II: correto, pois se trata da redação da Súmula nº 373 do TST, 
conforme transcrição a seguir: ³Tratando-se de pedido de diferença de 
gratificação semestral que teve seu valor congelado, a prescrição aplicável é a 
SDUFLDO´� 
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Assertiva III: errado, pois está incompleta. A redação completa consta no 
inciso I da Súmula nº 308 do TST, a seguir transcrita: ³Respeitado o biênio 
subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às 
pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da 
H[WLQomR�GR�FRQWUDWR´� 
Assertiva VI: correto, pois em conformidade com a Súmula nº 275, II do 
TST. 
 
395 - Q202482 ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito do 
Trabalho / Prescrição e Decadência; ) 
Em relação à prescrição trabalhista, é correto afirmar 
a) O prazo prescricional é de dois anos para os trabalhadores urbanos e 
rurais, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho. 
b) A ação trabalhista, ainda que arquivada, não interrompe a prescrição 
trabalhista. 
c) É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-
recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de cinco 
anos após o término do contrato de trabalho. 
d) Não se aplica a prescrição às ações que tenham por objeto anotações 
para fins de prova junto à Previdência Social. 
e) Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas 
decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é parcial, exceto quando 
o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³D´� Novamente uma assertiva que é 
respondida com base no §1º do art. 11 da CLT, que será novamente 
transcrito apenas para que o candidato decore o dispositivo, por ser 
extremamente importante: 
 
³2�GLVSRVWR�QHVWH�DUWLJR�QmR�VH�DSOLFD�jV�Do}HV�TXH�WHQKDP�SRU�
obMHWR�DQRWDo}HV�SDUD�ILQV�GH�SURYD�MXQWR�j�3UHYLGrQFLD�6RFLDO´� 
 
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$OWHUQDWLYD� ³$´� incorreto, pois na verdade a informação está invertida, 
conforme art. 7º, XXIX da CF/88. 
$OWHUQDWLYD�³B´� errado, pois contraria a Súmula nº 268 do TST, que trata 
do arquivamento e interrupção da prescrição. 
$OWHUQDWLYD� ³C´� errado, pois a Súmula nº 362 do TST diz que deve ser 
respeitada a prescrição bienal (2 anos) após o término do vínculo de 
emprego. 
AlterQDWLYD� ³E´� errado, pois a Súmula nº 294 do TST diz ser total a 
prescrição, nos seguintes termos: ³Tratando-se de ação que envolva pedido 
de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é 
total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito 
GH�OHL´� 
 
396 - Q104942 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Prescrição e 
Decadência; ) 
Gabriel ajuizou reclamação trabalhista em face da sua ex- empregadora no 
dia 10 de novembro de 2010. A Audiência UNA foi realizada no dia 8 de 
fevereiro de 2011 sendo que, a empresa foi intimada da respectiva 
reclamação trabalhista no dia 27 de janeiro de 2011. Neste caso, o prazoprescricional trabalhista de dois anos previsto na Constituição Federal 
brasileira foi 
a) interrompido no dia 10 de novembro de 2010. 
b) suspenso no dia 10 de novembro de 2010. 
c) interrompido no dia 8 de fevereiro de 2011. 
d) suspenso no dia 27 de janeiro de 2011. 
e) interrompido no dia 27 de janeiro de 2011. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Nos termos da Súmula nº 308, I 
do TST: 
 
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³5HVSHLWDGR� R� ELrQLR� VXEVHTHQWH� j� FHVVDomR� FRQWUDWXDO�� D�
prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio 
GD�GDWD�GD�H[WLQomR�GR�FRQWUDWR´� 
 
Percebe-se que a interrupção da prescrição ocorrerá levando-se em 
consideração a data do ajuizamento da reclamação trabalhista. No 
problema, a ação foi ajuizada no dia 10 de novembro de 2010, dia em 
que será considerada interrompida a prescrição. Não há necessidade de 
análise das demais alternativas. 
 
397 - Q79391 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Prescrição e 
Decadência; ) 
Tobias foi contratado pela empresa Rosa para trabalhar como operário em 
01 Fevereiro de 1999. Em 01 Junho de 2009 Tobias foi dispensado por 
justa causa baseada em ato de improbidade. Tobias ingressou com a 
competente reclamação trabalhista no dia 27 de Julho de 2010. Neste caso, 
a reclamação trabalhista 
a) não está prescrita, porém Tobias somente poderá requerer seus direitos 
trabalhistas dos cinco anos anteriores a data da propositura da ação. 
b) está prescrita de acordo com as normas preconizadas na Consolidação 
das Leis do Trabalho e na Constituição Federal brasileira. 
c) não está prescrita, porém Tobias somente poderá requerer seus direitos 
trabalhistas dos cinco anos anteriores a data de sua dispensa. 
d) não está prescrita, porém Tobias somente poderá requerer seus direitos 
trabalhistas dos dois anos anteriores a data de sua dispensa. 
e) não está prescrita e Tobias poderá requerer seus direitos trabalhistas de 
todo o período contratual. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� A rescisão do contrato de 
trabalho ocorreu em 01 de Junho de 2009, sendo que o empregado tinha, 
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a partir dessa data, 2 anos para ajuizar a ação. Percebe-se que o 
ajuizamento ocorreu antes de tal prazo, ou seja, em 27 de Julho de 2010. 
Dessa data do ajuizamento, deve-se considerar a prescrição qüinqüenal, 
que terá por conseqüência a possibilidade de buscar as verbas 
trabalhistas apenas de 27 de julho de 2005 a 01 de junho de 2009. As 
parcelas anteriores à 27 de julho de 2005 estão prescritas. As demais 
alternativas não precisam ser analisadas em separado. 
 
398 - Q49405 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Prescrição e 
Decadência; ) 
Douglas laborava na empresa X desde Janeiro de 2002 sendo que em 
Janeiro de 2008 foi dispensado com justa causa. Em Janeiro de 2009, 
Douglas ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora. 
Neste caso, em regra, não estarão prescritos direitos trabalhistas do ano de 
a) 2004 em diante. 
b) 2006 em diante. 
c) 2003 em diante. 
d) 2002 em diante. 
e) 2007 em diante. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Conforme disposição contida na 
Súmula nº 308, I do TST, a prescrição qüinqüenal é contada, para trás, a 
partir do ajuizamento da ação e não da rescisão do contrato. Vejamos: 
 
³5HVSHLWDGR� R� ELrQLR� VXEVHTHQWH� j� FHVVDomR� FRQWUDWXDO�� D 
prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio 
GD�GDWD�GD�H[WLQomR�GR�FRQWUDWR´� 
 
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Logo, pouco importa se a rescisão do contrato ocorreu em janeiro de 
2008. Se a ação foi ajuizada em janeiro de 2009, contam-se os 5 anos 
para trás a partir desta data, o que faz com que o obreiro possa buscar as 
verbas de 2004 em diante. O período anterior a janeiro de 2004 está 
prescrito. Para que não fiquem dúvidas, o empregado poderá conseguir a 
condenação da empresa ao pagamento das verbas entre 2004 e 2008, 
período em que trabalhou na empresa e que não está prescrito. 
 
399 - Q57842 ( Prova: FCC - 2009 - DPE-MA - Defensor Público / Direito 
do Trabalho / Prescrição e Decadência; ) A prescrição trintenária do direito 
de ação para exigir valores devidos em conta do fundo de garantia por 
tempo de serviço, prevista pela Lei nº 8.036/90, para o trabalhador 
a) será contada sempre a partir do encerramento do contrato de emprego, 
operando-se apenas 30 anos após a terminação do vínculo. 
b) não será considerada, durante a vigência do contrato de trabalho. 
c) deverá ser considerada, mas se submete ao prazo de dois anos após a 
terminação do contrato de emprego. 
d) terá aplicação apenas e tão somente se o autor for assistido pela Caixa 
Econômica Federal, gestora do Fundo. 
e) será contada sempre a partir do encerramento do contrato de emprego, 
operando-se apenas 5 anos após a terminação do vínculo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� A questão é fácil de responder, 
pois está de acordo com a Súmula nº 362 do TST, a única que afirma a 
prescrição trintenária do FGTS. Para que o empregado possa buscar os 
últimos 30 anos do FGTS, ele deve ajuizar a ação trabalhista dentro do 
prazo de 2 (dois) anos a contar da rescisão do contrato de trabalho, ou 
seja, deve atentar para o prazo da prescrição bienal do art. 7º, XXIX da 
CF/88. Vejamos a redação da súmula mencionada: 
 
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³e� WULQWHQiULD� D� SUHVFULomR�GR�GLUHLWR� GH� UHFODPDU� FRQWUD� R�QmR-
recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 
���GRLV��DQRV�DSyV�R�WpUPLQR�GR�FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR´� 
 
Em suma, se o empregado ajuizar a ação depois dos 2 anos, contados da 
rescisão, não receberá qualquer quantia, nem mesmo em relação ao 
FGTS. Vejam que o prazo não é contato da extinção do vínculo, e 
sim, do ajuizamento da ação, conforme Súmula nº 308, I do TST, 
já estudada. 
 
400 - Q25093 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Prescrição e 
Decadência; ) 
Faz um ano que Tício teve rescindido o seu contrato de trabalho com a 
empresa GUKO. Considerando que Tício laborava para a empresa há dez 
anos, em regra, ele terá mais 
a) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua ex-
empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos de seu contrato de 
trabalho. 
b) um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua ex-
empregadora, podendo pleitear os últimos quatro anos de seu contrato de 
trabalho. 
c) dois anos para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua

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