Buscar

A paralisia de Bell

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PARALISIA DE BELL: UMA REVISÃO INTEGRADA
 Fábio Thiago Silva de Araújo[1: Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí, PI, Brasil]
Jorge Fernando Rodrigues Rocha1
Leandro Vinicius de Alencar Sousa1
Matheus Leara do Nascimento1
Mauricio Sérgio Sousa Silva1
 Carla Maria de Carvalho Leite[2: Professora da Disciplina de Anatomia Visceral da Universidade Federal do Piauí. Doutora em Odontologia (Endodontia) pela Universidade de Ribeirão Preto, UNAERP, Brasil ]
RESUMO
INTRODUÇÂO. A paralisia de Bell, um tipo idiopático de paralisia facial periférica, é ocasionada pelo acometimento de forma espontânea ou traumática do nervo facial (VII par de nervos cranianos). Sua incidência estimada é de 24 a 40 acometidos em 100 mil pessoas, sendo a menor parcela encontrada nas menores de 14 anos e a maior parcela na população geriátrica – mais de 75 anos. É caracterizada pela paralisia parcial ou completa da mímica facial - que pode ser precedida por dor auriculotemporal - e por profunda dor na região mastoidea. Distúrbios orais na fala, mastigação, sucção, deglutição e preensão labial podem ser encontrados, além de afetar a estética facial. OBJETIVO. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão de literatura, visando identificar as possíveis causas, consequências e tratamento referentes à paralisia facial periférica com enfoque na paralisia de Bell. RESULTADOS. Foram encontrados 133 artigos, dos quais foram selecionados 12, dentre estes 10 (83,40%) mostraram maior efetividade no tratamento à base de corticoide, 1 (8,30%) mostrou uma pequena efetividade de antiviricos em pacientes com severo grau de paralisia comparando com o placebo e 1 (8,30%) não citou tratamentos, se atendo, principalmente, as diversas causa que podem ocasionar a lesão do nervo facial. Os resultados obtidos a partir da análise dos artigos compilados mostraram que há diferentes incidências distribuídas de acordo com sexo, idade e fatores que predispõem ao acometimento do nervo facial. METODOLOGIA. A metodologia utilizada foi embasada em uma revisão bibliográfica nas bases de dados eletrônicos indexados no GOOGLE ACADÊMICO, SCIELO e PUBMED assim como em livros-texto de referência. Foram usados os operadores booleanos e os descritores: Paralisia Facial, Paralisia Periférica, Paralisia de Bell, Idiopathic Facial Paralysis, Bell’s Palsy. CONCLUSÃO. Conclui-se neste estudo que a fisiopatologia da paralisia de Bell ainda permanece não muito bem esclarecida, no entanto, parece haver diversos fatores que podem levar a sua expressão que é o acometimento dos músculos da face do lado ipsilateral ao nervo – no pior dos casos a atonia dos mesmos. O tratamento também possuiu controvérsias, contudo, recentes ensaios clínicos bem conduzidos confirmam o benefício dos corticosteroides em períodos recentes à paralisia.
Palavras-chave: Paralisia de Bell. Nervo Facial. Paralisia Facial Periférica. Paralisia idiopática. 
2. Peitersen E. Bell's palsy: the spontaneous course of 2,500 peripheral facial nerve palsies of different etiologies. Acta Otolaryngol Suppl. 2002;(549):4-30.         [ Links ]
3. de Almeida JR, Al Khabori M, Guyatt GH, Witterick IJ, Lin VY, Nedzelski JM, et al. Combined corticosteroid and antiviral treatment for Bell palsy: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2009;302(9):985-93.         [ Links ]
4. Monini S, Lazzarino AI, Iacolucci C, Buffoni A, Barbara M. Epidemiology of Bell's palsy in an Italian Health District: incidence and case-control study. Acta Otorhinolaryngol Ital. 2010;30(4):198.         [ Links ]
5. Rowlands S, Hooper R, Hughes R, Burney P. The epidemiology and treatment of Bell's palsy in the UK. Eur J Neurol. 2002;9(1):63-7.         [ Links ]

Continue navegando