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Farmaco dos sist 2TUDO (1)

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DIURÉTICOS
	Inibidores da Anidrase Carbonica
	Fármaco
	Mecanismo de Ação
	Uso terapeutico
	Reações Adversas
	Interações 
	
	Acetazolamida
	Inibe a Anidrase carbonica inibindo a desidratação do H2CO3 e a hidratação do CO2 no túbulo convoluto proximal. Isto reduz a reabsorção de HCO3-, causando diurese autolimitada. A acidose metabólica hiperclorêmica diminui o pH corporal, reduz a pressão intraocular.
	I: Glaucoma, doença das montanhas, edema com alcalose, Alcalinização urinária. RA: Acidose metabólica (↑excreção de HCO3-), Calculos Renais(ppt Ca), Hiperamonemia em pacientes cirróticos, Alergia (Grupo sulfonamida), Sonolencia (Inibição do SNC), Hipocalemia e Parestesia (↓K).
	Alcaliniza a Urina: Logo ↑a reabsorção de base fraca Anfetaminas e ATC. E a excreção de ác.fraco Aspirina (Intoxicação)
	
	Diclorfenamida
	
	
	
	
	Metazolamida
	
	
	
	Diuréticos de Alça
	Furosemida
	Inibe o transportador simporte Na/K/2Cl no ramo ascendente da alça de Henle. Não ocorrendo reabsorção desses e de Ca e Mg (por não ocorrer a ≠ de potencial).
	I: Edema Pulmonar, ICCC, Hipercalemia e Hipercalcemia, IRA, Superdosagem de ânions (Iodeto, Brometo, Fluoreto). RA: ↓dos Íons, Ototoxicidade, Hiperuricemia (Compete com transportadores - Gota), Hiperglicemia(↓K), Parestesia, DTGI, rash.
	Sinergismo ototóxico: aminoglicosídeo, cisplatina, plazitaxel. ↑ anticoagulação. TUDO
	
	Butametanida
	
	
	
	
	Ac. Etacrínico
	
	
	
	
	Tarsemida
	
	
	
	Tiazídicos
	Hidroclorotiazida
	Inibem o transportador simporte Na/Cl no túbulo convoluto proximal. O ↑ de íons na região luminal ↓reabsorção de H2O. 
	I: Hipertensão, IC, Edema, DIN (deficiencia de ADH). RA: Hipotensão, ↓(K, Na, Cl, Mg), Hiperlipidemia, ↑HDL, colesterol, glicemia.
	↓efeito de anticoagulantes, ↑efeito anestesico
	
	Hidroflumetiazida
	
	
	
	
	Bendroflimetiazida
	
	
	
	Poupadores de Potássio
	Amilorida
	Bloqueia canais de Na nos túbulos coletores, não tendo ↑[Na] e atividade Na/K ATPase.
	Indicado: Hipocalemia devido a autros agentes diuréticos. Reduz poliúria (Li); Reduz a retenão de Na e a perda de K;↑ a depuração de Li. 
	Sempre em combinação. Inicio e término lentos. RA: Hipercalemia, ginecomastia (Espiro), AMH, Irregularidade Menstrual
	
	Triantereno
	
	
	
	
	Espironolactona Eplerona
	Antagonista da Aldosterona (tubulo coletor) e antagonista fraco de receptor de androgênio
	 Indicado: Aldosteronismo; Hipocalemia; Pós infarto do Miocárdio na Cirrose Hepática; Reduz reteção de Na e perda de K; Antagonismo da Aldo nos rins e S2.
	
	Osmóticos
	Manitol
	Filtrados pelo glomérulo, mas não reabsorvidos pelo túbulo renal provocando retenção de H2O no compartimento vascular
	↑volume urinário (Anúria), ↓Pressão Intracraniana e intraocular (Glaucoma), ↑Remoção de Toxinas renais
	Contra indicado em caso de sangramento craniano; RA: Náusea, vômito, cefaléia.
	
	Glicerina
	
	
	
	
	Isossorbida
	
	Desidratação, Hipernatremia, perda muito H2O>Soluto
	
	
	Ureia
	
	
	
	ANTIHIPERTENSIVOS
	Diuréticos
	Tiazídicos (Hidroclorotiazida)
	São mais usados por não promoverem uma ↓ na volemia grande 
	↓Reabsorção de Na → ↑Excreção de Na e H2O → ↓Volemia →↓ DC →↓Pressão Arterial. Isto leva as céls justaglomerulares a secretar Renina. Angiotensinogênio + Renina →Angiot.I→ECA→Angiot.II→ Vasoconstrição →↑RVP→↑Liberação de Aldosterona→↑Canais de Na no Ducto coletor→↑Reabsorção de Na e H2O→↑ Volemia e DC
	
	de Alça - Furosemida
	↑ Queda de volemia (Rebate - Arritimia)
	
	
	Poupadores de Na
	Potencia baixa - usar em Associação
	
	Β -Bloqueador
	Carvedilol (α1 tbm)
	↓Atividade β1 →↓atividade cardíaca → ↓Força, frequencia e velocidade de condução (Inotropismo, conotropismo e donotropismo negativo) → ↓DC → ↓PA →↓Renina (Céls Justaglomerulares)→↓Ang.II→↓RVP→↓PA → ↓ Aldosterona →↓Na e H2O
	Hipertensão e IC
	
	Atenolol (β1)
	
	Impedem a estimulação cardíaca simpática e a reduzem a secreção de Renina
	
	Propanolol (β1 e β2)
	
	
	Inibidores da ECA
	Captopril
	Inibe a ECA, não formando a Ang.II; Diminui a degradação de bradicinina (que promove a produção de NO, PGDs, ppt PGE2 - Vasodilatação)
	Podem ser associados a Antagonistas de Angiotensina II
	
	Enalapril
	
	RA.: Tosse seca (devido ao ↑Bradicinina, ppt Captopril), Angioedema (suspendes IECA), Hipopotassemia (Devido a influencia na cascata), Teratogênico (Usa α-metildopa). Substitui-se estes por Enalapril ou Losartana em caso de RA.
	
	Lisinopril
	
	
	
	Benzepril
	
	
	BRAII
	Losartam
	Bloqueia os receptores de angiotensina AT1 (Considerados de 1 escolha por previnir a ND)
	Mais seguros que IECA. Menos tosse, por não ↑Bradicinina. Risco de Angioedema menor. Reduzem os níveis de angiotensina II. Hipopotassemia, teratogênico.
	
	Enalapril
	
	
	α - Bloqueador
	Prazosina
	Bloqueia α→ Vasodilatação→↓RVP→↓PA. Mais eficaz quando associados a diuréticos e β -Bloqueadores
	RA: Fenomeno da 1 dose, 50% dos pacientes possuem hipertensão ortostática (Tomar quando deitar). É 1ª escolha para Hipertensivo c/hiperplasia benigna prostática, pq há receptores α1 na prostata que quando bloqueados promovem o relaxamento na região facilitando a micção.
	
	Doxazosina
	
	
	
	Terazosina
	
	
	Vasodilatadores
	Hidralazina 
	Provoca liberação de NO
	Nauseas, dor de cabeça,anorexia, sudorese, palpitações, isquemia do miocárdio e IC. Sindrome semelhante ao Lupus (Suspensão)
	
	Minoxidil
	Abre canais de K no músc.liso vascular, hiperpolarizando a membrana. 
	Taquicardia, palpitação, angina, dor de cabeça, sudorese, ↑ pêlos corporais.
	
	Diazóxido
	
	Hipotensão, inibe liberação de insulina, taquicardia e arritmia
	
	Nitroprussiato de Na
	Relaxa a musc.lisa vascular (Doa NO)
	Arritmias e hipotensão. Gera tolerancia.
	
	Verapamil
	Bloqueio não seletivo dos canais de calcio tipo L, resuzindo a frequencia e resistencia vascular
	Indicados para Hipertensão, Angina e arritmias 
	
	Diatilzem
	
	
	
	Nifedipina
	Bloqueiam canais de Ca na musculatura lisa vascular, impede entrada de Ca → Vasodilatação
	Hipertensão e angina
	Podem causar rebote (sist. renina/ angiot/ Aldost e ↑ativ.simpática) pq promovem queda brusca de PA
	
	Anlodipina
	
	
	
	Ação Central
	Clonidina
	Ativam receptores α2 no bulbo, reduzindo a carga simpática central pela ↓ de norepinefrina
	Hipertensão; Clonidina - tbm abstinencia de drogas
	Sedação
	
	Metildopa
	
	
	Anemia hemolítica
	INSUFICIENCIA CARDÍACA
	Remodelamento Cardíaco por hipertrofia gerada por ativação dos receptores de Noradrenalina, AngiotensinaII e Aldosterona. Para controlar a doença e previnir o remodelamento cardíaco faz-se uso de: IECA, ARAII, β - Bloqueador e Antagonistas dos Receptores de Aldosterona.
	IECA
	Diminui a concentração de Angiotensia II, melhorando o quadro de hipertrofia gerado por esta molécula.
	ARAII
	Diminui a atividade da Angiotensina II por Bloquear os receptores de Angiotensina II
	β- Bloquea
	Cuidado, há piora dos problemas cardíacos por inibir atividade cardíaca; Início: Doses baixas → titula lento e gradativamente. Pode causar cansaço. Interage com tiazídicos e diuréticos de Alça, pois ↑ depleção de K. RA: Arritimias, Desorientação, Alucinação, Náusea, Diarréia, Agitação e Convulsão, Ginecomastia.
	Antagonistas dos Receptores de Aldosterona (Espironolactona)
	Sem intuito de diurese e sem previnir a hipertrofia, esta previne o remodelamento cardíaco, e aumentam a sobrevida do paciente.
	Digitálicos
	Digoxina Na intoxicação adm KCl IV. E antiarritmico Lidocaína(tbm anestésico local)
	Bloqueia a ação da Na/K ATPase, ↑[Na] intracelular e promovendo seu efluxo pela bomba de Na/Ca da membrana. Isto ↑[Ca] intra, e estimula dos canais de Ca no Retículo Sarcoplasmático, saindo mais Ca. Isto promove ↑contração.
	Possui janela terapeuica pequena (2 comp. tóxico),contudo é o único que se apresenta na forma Oral, o restante é parenteral.
	Não apresenta uma Boa remoção em hemodiálise. Necessita de Ajuste de Dose em pacientes com IR.
	Interage c/ Colestiramina(↓abs de Digoxina), Antiácidos (↓[Digo]), Propofenina, quinidina e Verapamil (diminuem a eliminação)
	Inibidor da Fosfodiesterase III (PDEIII)
	Milrinona
	↑AMPc no m. miocárdio, abertura de canais de Ca, ↑a contração → Inotropismo positivo e no m. liso o ↑AMPc promove a vasodilatação aumentando a perfusão tecidual
	São ionotrópicos positivo que são administrados por via intravenosa e parenteral, principalmente em pacientes internados. OUTROS: A DOBUTAMINA (agonista β1) é usado em pacientes graves com insuficiencia cardíaca - Via intravenosa
	
	Inanrinona
	
	
	FÁRMACOS ANTIANGINOSOS
	Nitratos
	Mononitrato de Isossorbida
	Doador de NO, ativa a guanililciclase, aumentando a GMP cíclico, que irá impedir a interação a miosina com a actina. (Gera tolerancia)
	Vasodilatação venosa, diminuindo do retorno venoso e ↓Pré-carga
	RA: Hipotensão ortostática, taquicardia, cefaleia puls. Alto efeito de 1passagem (melhor dose sublingual) e alta solubilidade em lipídeos.
	B.canais de Ca
	Verapamil
	Bloqueio de canais de Ca tipo L não seletivo nos vasos e no coração
	↓Ativ.Cardíaca, ↓consumo de O2, vasodilatação no leito arterial, pós carga diminuida.
	Bloq. atrioventricular, constipação, edema, ICA.
	
	Diatilzem
	
	
	
	
	Nifedipina
	Bloqueia canais de Ca tipo L vasculares > Canais cardíacos
	Ação só no leito arterial, a pós carga é diminuida
	Hipotensão, Taquicardia por reflexo baroreceptor
	β - Bloqueador - CLASSE I
	↓Ativ.Cardíaca, ↓consumo de O2 e evita a taquicardia reflexa.
	Atenolol (cardíaco) + Nifedipina (vascular) = pode
	
	DISLIPIDEMIAS
	Tratamento Não-Farmacológico
	DIETA: Baixo consumo de alimentos ricos em colesterol. Vitaminas antioxidantes (Ac.ascorbico). Omega 3.
	Estatinas
	Sinvastatina
	Inibidores competitivos da HMG-CoA redutase: Bloqueiam a HMG-CoA redutase impedindo a formação do ác. Mevalônico e ↓síntese do colesterol, diminuindo o colesterol na circulação. Efeito: ↓LDL 30-40%, ↓Leve de TGs (VLDL), ↑HDL.
	Obs.: Devem ser administrados junto com alimentos. (Exceto a provastatina)
	
	Lovastatina
	
	RA.: Aumento de transaminases (Hepatotoxicidade) - Fazer análises periódicas. Teratogênicos. Aumento de Creatina Quinase (leve dano muscular).
	
	Provastatina
	
	
	
	Atorvastatina
	
	Inibem a CYP3A4: Macrolideos, cetoconazol, Verapamil, Ritonavir. Estes aumentam a [Estatinas].
	
	Fluvastatina
	
	
	Resinas
	Colestipol
	Sequestradores de Acido Biliar: Reduze a abs de colesterol. Carga positiva-resina interage c/a carga negativa-sais biliares. ↓ o pp// na forma de LDL.
	A ↓colesterol que chega no hepatócito leva o organismo a ↑HMG-CoA redutase além de ↑expressão do receptor de LDL. Por isso adm junto com Estatina.
	
	Colestiramina
	
	
	
	Colesevelam
	
	I: Paciente c/ LDL↑, antes do café e almoço. RA.: Flatulencia, ↓abs de vitaminas.
	Derivados do Ac. Fíbrico
	Genfibrozila
	Estimulam a oxidação de Ac. Graxos ativando o receptor ativador do proliferador peroxissomo.
	↓TG, mas ↑LDL = Não muito usado
	RA.: Doenças do TGI, dor muscular, aumenta a ação de anticoagulantes orais
	
	Clorifibrato (2geração)
	
	Os de 2 geração são mais utilizados para aqueles que apresentam ↑TG, VLDL, HDL, e LDL (Reduzem em 50%)
	
	
	Etofibrato (2 geração)
	
	
	
	Ác. Nicotínico
	Niacina (Vitamina B3)
	Inibe ou reduz a secreção de VLDL, havendo uma redução de Colesterol plasmático, ppt o LDL. No figado, reduz a síntese de TG quanto a esterificação dos Ac.Graxos. ↓TG→↓VLDL→↓LDL. Além de ↑atividade da LPL→↑depuração do quilomicrons e dos TG do VLDL.
	RA.: Vasodilatação cutânea e coceira, náuseas e desconforto intestinal (c/alimento↓), agrava a resistencia a insulina, Hepatotoxicidade, ↑Ác. Úrico (Não usar em histórico de Gota)
	Ezetimiba
	Em associação c/Estatinas
	Inibe a absorção intestinal do colesterol. Os sequestradores de Ac. Biliares vão impedir a absorção dela.
	RA.: Miopatia. Não usar na gravidez e amamentação
	ANTICOAGULANTES
	 AAS
	Inibição da Síntese de Tromboxano A2 por meio de acetilação irreversível da COX
	Irritação Gastrointestinal, condições hipersecretórias
	Ticlopina
	Bloqueiam de forma irreversível o receptor de ADP nas plaquetas inibindo a agregação plaquetária.
	Nauseas, dispesias e diarréia, hemorragia, e leucopenia (Raro)
	Clopidogrel
	
	Púrpura trombocitopênica trombótica e neutropenia (Raros)
	Prasugrel
	
	Parecido com Clopidogrel, sem efeito do P450
	FLUIDOS E ELETRÓLITOS
	 
	Farmaco
	Mecanismo de ação
	Funções
	Indicações
	Desvantagem
	Soluções cristalóides
	Salina 0,9%
	Composisçao: NaCl. Fluido isotônico, ligeiramente hipertônica em relação ao plasma (IV) distribui-se no compartimento extracelular fornecendo substituição ao FEC. Rápida restauração do volume intravascular e do DC, melhorando significativamente a microcirculação.
	Indicações: reposição volêmica. Preferida em pacientes com comprometimento da barreira hemato-encefálica (BHE), Hipotensão, Depleção de ACT, período pré-operatório, quimadura, hiponatremia– ex. TCE – alcalose metabólica hiperclorêmica e hiponatremia. Desvantagem: acidose metabólica hiperclorêmica com potencial redução da perfusão de órgãos-alvo e hipernatremia.
	
	Salina Hipotonica
	Fornece H2O em excesso quando comparado ao Na
	Pacientes hipertonicos com depleção de 1ª do fluido extracelular
	Pacientes que faz usso de diurético em excesso, perde mais H2O que eletrólitos
	Monitorar o Na extracelular durante a aplicação.
	
	Salina Hipertonica
	Fornece carga elevada de Na para o meio intravascular
	Grave hiponatremia, onde há grave diminuição do Na sérico. Uso raro, devido a alteração do equilibrio de H2O entre o FEC e o FIC.
	
	Ringer Lactato
	Funcina como um tampão para ↑pH. Expansor de volume isotonico, com menor risco de desequilíbrio eletrolítico.
	Composição: Na, K, Cl, Ca, Mg, HCO3 e Lactato. Fornece reposição para o fluido extracelular. Geralmente utilizado para corrigir déficits de volume isotônico plasmático. Período perioperatório, queimaduras e desidratação. Não indicado para Hipercalemia grave, pq o K torna-se indesejavel. O Ca pode se ligar ao citrato encontrado em anticoagulantes (coágulo)
	Amplas quantidades necessárias (que gera alcalose metabolica), redução de pressão colóido-osmótica, risco de superhidratação edema e hiponatremia. Pacientes com doença hepatica não conseguem metabolizar o lactato a bicarbonato o que provoca acúmulo com acidose latica
	Colóides
	Dextrana
	Solução de Dextrose em H2O (5%) - Isotônica. Proporciona uma pequena quantidade de calorias, mas não eletrólitos. Diluição do medicamento em pequena quantidade. 
	Hipernatremia grave - dilui, ↑do volume do sangue - sem acrescentar sódio.
	Hipoglicemia - Usa [soro glicosado] maiores (10, 25 ou 50%). Expansão de volume, tratamento de edema.
	
	Albumina
	Responde a 80% da pressão oncótica. Ação antioxidante e transporte de substancias
	Doença hepática reduz os níveis de albumina pois o fígado que o produz
	Uso em pacientes com hipoalbuminemia
	Custo elevado
	
	Gelatina
	Elevado peso molecular o que aumenta a viscosidade do sangue. Limitada pressão oncótica, pq são metabolizados rapidamente perdurando no espaço vascular por curto período de tempo (2-3h)
	Edema
	Reações anáfiláticas, mesmo que transitória e de baixa gravidade, além do risco de causar danos ao rim
ALTERAÇÕES NO EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO
HIPONATREMIA ([Na] < 120 mEq/L) / HIPOCLOREMIA ([Cl] < 80 mEq/L)
- Sintomas: Oligúria, astenia, dificuldade de concentração mental, alterações de personalidade, taquicardia, tendência a choque circulatório,delírio, coma.
- Causas: Ingestão insuficiente (Dieta hipossódica em pacientes nefropatas), perda renal ou extra renal exagerado (Poliúria, diarreia crônica, nefropatia depletora de Na, uso abusivo de diuréticos).
- Tratamento: - Manutenção: Perda de H20 prevista nas primeiras 24h e Na é calculado para definir a [salina hipertônica] (OBRIGATÓRIO).
- Reparo: Quantidade já perdida (déficit de Na) no início, distribuído em 2 dias para evitar os efeitos adversos do sódio.
Grave – SALINA HIPERTONICA
HIPERNATREMIA ([Na] >160 mEq/L) / HIPERCLOREMIA ([Cl] > 125 mEq/L)
- Sintomas: Sede, Oligúria, Mucosa seca, Febre, Alterações Neurológicas podendo levar a coma, tremor, confusões mentais.
- Causas: Perda de H2O muito proporcionalmente maior que de Na, ocorre em Diabetes Insípidos, Melitos, Febre, Insolação e Hiperventilação (perde água). Redução da ingestão hídrica, administração excessiva de solutos em pacientes c/ problema renal, devido ao aumento de [Na] na sonda, diurético osmótico em excesso e diálise peritoneal (perde muito líquido).
- Tratamento: Suspensão da ingestão de Na / Cl. Reposição hídrica com SOLUÇÃO GLICOSADA 5%, pois ↑ a volemia, diminuindo a [Na] e [Cl], sem adição de eletrólitos.
Administração: INICIO – Metade nas primeiras 12 horasPorque? Evitar o edema cerebral porque aumenta a volemia rapidamente levando a absorção de água pelo interstício.
 RESTANTE – Em 48 horas.
	
INTOXICAÇÃO HÍDRICA - ↓[Na] e ↓[Cl]Concentrações normais: 
[Na] – 138 a 145 mEq/L
[Cl] – 95 a 105 mEq/L
[K] – 3,5 a 4,5 mEq/L
Aumento exagerado de H20 causando Hiponatremia por diluição. 
Tratamento: MANITOL, pois retira muito mais agua que eletrólitos. Pode ser feita a reposição de Na, mas só quando ↓110 mEq/L.
HIPOCALEMIA ([K] < 2,5 mEq/L)
Causas: Uso excessivo de diuréticos, diarreia, ingestão inadequada, Síndrome de Cushing.
Tratamento: XAROPE KCl ou Drágeas, ASCORBALTO de K (Comprimidos efervescentes). Intravenosa: SORO ou RINGER. Com cuidado pq pode gerar parada cardíaca, por alteração no potencial de ação.
HIPERCALEMIA ([K] > 6 mEq/L)
Sintomas: Alterações sensoriais, paralisia cardíaca, arritmia e parada cardíaca. Causas: Insuficiência renal, Doença de Addison, Queimaduras, Traumatismo
Tratamento: Dialise peritoneal ou das secreções intestinais (No caso de hipercalemina não grave), supressão da dieta de K, Extração de K por RESINAS DE TROCA IÔNICA (via oral ou retal); CLORETO DE Ca ou GLUCONATO DE Ca (IV) - Neutraliza a ação do K no músculo cardíaco; BICARBONATO DE SÓDIO em pacientes com acidose metabólica (promove a entrada de K para o meio intracelular); GLICOSE + INSULINA, faz com que o K entre na célula junto com a glicose.
	FARMACOLOGIA DA HEMATOPOIESE
	 
	Farmaco
	Mecanismo de ação
	Funções
	Indicações
	Desvantagem
	Agentes estimulantes de eritrócitos
	Eritropoetina Humana Recombinante - α-eritropoetina
	Estimula o receptor de eritropoetina nas céls precursoras e progenitoras, induzindo a eritropoiese.
	Deve ser adm em dias alternados pois mesmo tendo T1/2 curto gera a longo prazo alterações no hematócrito e demora da síntese.
	Anemia (Sangramento, nutrição inadequada), Doença Renal Crônica (não sintetiza eritropoetina), Cancer (Céls tumorais infiltradas na Medula Óssea ou Mielotoxicidade de antineoplásicos)
	RA.: Crises hipertensivas, Eventos tromboembólicos graves (↑[Hemácias] - não há uso diário, deve haver controle de resposta), encefalopatia hipertensiva, convulsoes.
	
	Darbepoietina
	
	
	
	
	
	OBS1: Quando tem problema na síntese, ou seja, na medula óssea/ precursores, dá-se concentrado de hemácias, pq esta eritropoetina não é suficiente.
	OBS2: A adm de eritropoetina em pacientes não anêmicos pode gerar POLICISTEMIA (↑viscosidade do sangue), quando dose↑ ou intervalo errado
	
	
	
	Agentes que induzem HbF
	Hidroxiuréia
	Bloqueia a divisão celular por inibição da ribonucleotideo redutase. Este age na etapa do DNA de síntese de uma ptn que estimula a sintese de Hemoglobina δ para ocorrer então a divisão. Assim ocorre o bloqueio na divisão dos precursores eritropoieticos que expressam a Hbδ, o que desencadeia, de algum modo a divisão de um padrão fetal de expressão de hemoglobina na tentativa de manter a produção de eritrocitos.
	Abordagem para aumentar a HbF em adultos impedindo a formação da Hbδ (delta) → Anemia Falciforme. Manter a síntese de HbF e não diferenciar para Hbδ. Isto aumenta a síntese de Hemoglobina Fetal.
	RA.: Mielossupressão dos leucócitos e plaquetas (Não seletivo)
	Produção de Leucócitos
	Sargramostim
	Análogo do fator de estimulação de colônias de granulócitos-monócitos (GM-CSF). 
	↑mielopoiese c/ ↑contagem absoluta de neutrófilo. (Via IV ou SubC)
	Transplante de MO, Neutropenia de MO autóloga, Mielodisplasia, Anemia Aplasica/ por Zidovudina
	RA: Dor óssea, mal estar, sintomas da gripe, febre, diarreia, desanimo, exantema. Extrav. capilar(longa adm), edema, derrame
	
	Filgostrim
	Análogo do fator de estimulação de colônias de granulócitos (G-CSF). Maturação e ≠.
	↑[neutrófilo] e fagocitose e citotoxicidade (Sub/IV lenta)
	Transplante de MO, Neutropenia e Mielodisplasia congenita, Anemia Aplasica/ por Zidovudina
	RA.: Dor óssea, reações cutâneas locais, vasculite necrosante, esplenomegalia (longa adm). Reação alérgica a E.coli.
	
	Pegfilgrostim
	Filgrastim+PEG.
	Impede que ele seja filtrado e eliminado pelos rins por ser maior.
	OBS: Os análogos de G-CSF e GM-CSF além de ↑nº de neutrófilos ↑sua atividade microbicida. Além disso, eles mobilizam as CTH da MO para circulação periférica sendo isso usado na coleta de Cél tronco no transplante autólogo
	Produção de Plaquetas
	Oprevelcina
	Análogo da IL-11 (Fator de crescimento na trombopoiese) - Resposta de 5-9 dias.
	↑[plaquetas] - sangue periférico e megarioblasto -MO. ↑céls linfóides e mieloides
	Prevenção da trombocitopenia induzida por quimioterapia. Em idosos associa a diuréticos.
	RA: Retenção hídrica e sintomas cardíacos associados a taquicardia, palpitação, edema e dispneia, fadiga, cefaleia, tontura.
	
	Trombopoetina
	Análogo da trombopoetina humana - Resposta máxima 12-14 dias
	Estimula a megacariocitopoiese
	É necessário estabelecer a dose ótima e esquema de adm
	RA: Trombose, por risco de desenvolver coagulação excessiva
	MINERAIS E VITAMINAS
	DEFICIÊNCIA DE FERRO: ↓Fe armazenado - ↓os níveis séricos de ferritina - ↓Ferro sérico (Fe livre)-↓a capacidade de ligação do Fe (↓da saturação da ligação Fe-Tranferrina) - Anemia Ferropriva - ↓indice de eritrócitos - Hemoglobina e Hematócrito ↓ e Fe e ferritina tbm -↓o volume corpuscular médio (vcm) microcitico - ↓ a concentração da Hb corpuscular média hipocrômica.
	Suplementação de Fe: Absorção Gastrointestinal inadequada, Perda de sangue (menstruação, gastrite hemorrágica, hemorragias), aumento das necessidades (gravidez, lactantes prematuros, crianças), gastriectomia. ANEMIA FERROPRIVA
	Fator facilitante da abs de Fe (Meio ácido). Dificultante (Alcalis, Fosfatos, fitatos, tetraciclina, alimentos).
	TERAPIA COM FERRO ORAL
	Resposta hematopoietica máxima é de 200 mg/dia em doses fracionadas 3x/dia.
	RA: Dor epigástrica, pirose, náuseas, coloração dos dentes, gosto metálico.
	↑Toxicidade, 1 a 2g pode levar a morte de crianças podendo causar broncoespasmo e colapso cardiovascular. TRATAMENTO: Indução ao vômito, lavagem gástrica ou DESFERROXAMINA.
	TERAPIA COM FERRO PARENTERAL
	Ferro Dextrana
	É capturado pelo sistema reticulo endotelial (macrófagos) onde se dissocia em ferro e dextrana a seguir o Fe é incorporado as reservas ou transportado pela transferrina
	IV: Mais confiável após dose teste (pequena para avaliar reação anafilática)
	IM profunda: Quando é IV é inacessível, somente após dose teste.
	Gliconato Férrico de Sódio
	Hidratado de oxido férrico ligado a quelatos de sacarose com gliconato (IV)
	Não ocorre processamento pelos MO. 80% é liberado p/ transferrina e 20% no sangue (Ação rápida)Usado como agente periférico para terapia parenteral com Fe, tendo menor risco de gerar reações anafiláticas
	Ferro Sacarose
	Capturado pelos MO se dissocia em Fe e Sacarose (IV)
	Melhor tolerado causando menos efeitos adversos que a Ferro Dextrana
	Relação de Preferencia: Gliconato Férrico de Sódio > Ferro Sacarose > Ferro Dextrana
	DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12: Replicação anormal do DNA - Incapacidade de completar as divisões nucleares - A maturação citoplasmática segue normal - ProdUção de células morfologicamente anormais - Eritropoiese megaloblastica (VCM ↑) - Afeta todas as linhagens hematopoieticas (PANCITOPENIA) - Elevada taxa de renovação celular. Na dficiencia de FI (Fator Intrínseco) - ANEMIA PERNICIOSA/ ANEMIA MEGALOBLASTICA. Diag. inicial: ANEMIA MACROCÍTICA ou algum distúrbio neurológico inexplicável
	A vitamina funciona como um Co-Fator em diversas reações bioquimicas, síntese de DNA e função neurológica.
	Manifestações: Parestesias, mudança de personalidade, demencia, depressão, AVC
	Via parenteral. Em caso contínuo - Via IM ou SC. Intravascular causa exantema e anafilaxia. Uso profilático: Vegetarianos, gastriectomizados e portadores de doenças intestinais (geralmente interfere no FI). Deficiencia mascarada por AF
	DEFICIENCIA DE ÁCIDO FÓLICO: ANEMIA MEGALOBLÁSTICA, diarreia, estomatite, dificuldade de concentração, fadiga, palpitações, hipotensão postural, defeito no tubo neural (feto - durante a concepção). O ácido fólico pode mascarar a deficiência de vitamina B12 (demora a ser percebida - 6 meses a 1 ano)
	ÁCIDO FÓLICO
	Uso em associação (Vitamina B12/ Nutrição Parenteral/ Eritropoetina). Oral (EFICIENTE); Injetável - só na má abs por via oral.
	Vitaminas lipossolúveis
	VIT A
	Essencial para o crescimento e desenvolvimento de osso e dente, formação de fitopigmentos da visão, renovação e manutenção da integridade do tecido epitelial, prevenção da xeroftalmia, influencia na resposta imunológica. Não usar glicocorticoides.
	Carência: Cegueira noturna, Xerostomia, Danos na pele (secura, descamação da queratina, enrugamento na da pele)
	Toxicidade: Criança - Hipervitaminose, protuberância das fontanelas, pseudo tumor cerebral, ↑P do liquor. Adulto - Vomito, irritabilidade, alteração cutânea.
	
	VIT D (Calciferol)
	Se fixa a cromatina ou MC estimulando a síntese de uma proteína transportadora de Ca nas microvilosidades intestinais e nos ossos. Estimulando a abs de Ca.
	D3 ou D2 - (fígado) - Cacifediol - (Rim) - Calcitriol. Raio solar: converte o 7-desidrocolesterol em calciferol.
	Carência: distúrbios na mineralização óssea, raquitismo, osteoporose. Toxicidade: Na hipervitaminose pode causar anorexia, náusea, vomito, dores abdominais e diarréia. Crianças: Retardamento físico e cerebral e morte. Aumenta a deposição de Ca nas células dos túbulos renais.
	
	VIT E (Tocoferol)
	Poderoso agente antioxidante nas membranas e a nível de mitocôndria. Inibe a oxidação da vitamina e ácidos graxos polinsaturados. Influencia na síntese do grupo Heme e porfirina, agindo junto com o acido fólico, Vit B12 na síntese dos eritrócitos. Como Co-enzima em vários processos na respiração celular
	Carência: atrofia dos músculos estriados e do miocárdio, ↑ processos oxidativos e perturbação no sistema reprodutor
	Toxicidade: Estética. Náuseas, fraqueza muscular, fadiga e visão turva. Distúrbios nas gonadas e queratinúria. 
	
	VIT K
	Age no parênquima hepático favorecendo a produção de protrombina e outros fatores de coagulação.
	Carência: Hemorragia. Recém-nascido - injeção IM p/ evitar a Síndrome Hemorrágica do Recém Nascido. Toxicidade: Icterícia em crianças prematuras
	Fármacos que interferem na absorção de lipídeos ↓abs dessas vitaminas: ORLESTAT e COLESTINAMINA
	INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS NA ÚLCERA PÉPTICA
	Agentes que diminuem a secreção de ácido (HCL)
	Inibidores dos receptores H2
	Cimetidina
	Mecanismo ação: Inibidores competitivos reversíveis de H2. Competem com histamina pela ligação à H2. *Atravessam a placenta e são excretados no leite→cautela. *Absorção ↑ na ingestão de alimentos e diminuida por antiácidos.
	RA: diarréia, cefaléia, sonolência, fadiga, dor muscular e constipação. SNC: Confusão, alucinação,delírio e fala arrastada.
	Obs: Cimetidina por tempo prolongado↓ ligação de testosterona ao receptor de androgênio e inibe CYP que hidroliza o colesterol levando a galactorréia em mulheres e ginecomastia,redução da contagem de SPT de importância nos homens.
	
	
	 Ranitidina 
	
	
	
	
	
	Nizatidina
	
	
	
	
	
	 Fomotidina 
	
	
	
	
	Inibidores da bomba de prótons (H+/K+ ATPase)
	Omeprazol 
	Mecanismo de ação: Inativam irreversivelmente a bomba de prótons. A secreção de HCL retorna após síntese de novas moléculas da bomba H+/K+ ATPase, proporcionando assim uma supressão prolongada da secreção ácida.
	RA: Cefaleia, náuseas, distúrbios da função intestinal e dor abdominal,↓secreção a ponto de infecção entérica,↑de gastrina. 
	Obs: Adm 30 min antes das refeições pois necessitam de pH ácido ativação. Interação com fármacos metabolizados por CYPs hepáticos. Indicado para úlceras associadas a H.pylori e úlceras hemorrágicas e para permitir o uso contínuo por AINES em paciente com úlcera péptica conhecida.
	
	
	Esomeprazol (I.S)
	
	
	
	
	
	Rabeprazol
	
	
	
	
	
	Lanzoprazol 
	
	
	
	
	
	Pantoprazol
	
	
	
	
	
	*São fármacos que são ativados em ambientes ácidos; *As formulações orais são de revestimento entérico,para prevenir a ativação prematura.
	
	
	*Pro-fármaco convertido a sua forma sulfenamida ativa no ambiente canalicular ácido e a sulfenamida reage com um resíduo de cisteína da bomba de prótons,formando ligação dissulfeto permanente. A ligação covalente do fármaco inibe irreversivelmente a atividade da bomba de prótons.
	
	Agente Anticolinérgico
	Diciclomina
	Mecanismo de ação: antagonizam os receptores muscarínicos de acetilcolina nas células parietais, diminuem a secreção gástrica de ácido
	Efeitos adversos: boca seca, visão turva, arritmias cardíacas, retenção hídrica e urinária.
	OBS: Não são tão efetivos quanto os antagonistas dos receptores H2 ou inibidores da bomba de H+. Menos utilizados.
	Agentes Neutralizadores de Ácido (HCL)
	Hidróxido de Alumínio 
	Mecanismo de ação: Neutralizam o HCl. O OH- reage com ions H+ formando água,enquanto o Mg e Al reagem com bicarbonato das secreções pancreáticas e c/ fosfatos da dieta formando sais
	RA: diarreia (Mg), constipação (Al), tomar juntos para evitar. Os antiácidos que contêm Al o pode se ligar ao fosfato, causando hipofosfatemia (fraqueza, mal-estar e anorexia). OBS: Devem ser evitados por pacientes com doença renal crônica. Os antiácidos com Mg podem causar hipermagnesemia. 
	
	 Hidróxido de Magnésio 
	
	
	
	Bicarbonato de sódio
	MA: Reage com HCL,formando água, dióxido de carbono e sal. 
	RA: Hipernatremia, retenção de sódio 
	OBs: Devem ser evitados por pacientes com hipertensão ou sobrecarga hídrica 
	
	Carbonato de cálcio
	MA: reage com HCL produzindo cloreto de cálcio e dióxido e carbono
	RA: elevado conteúdo de cálcio pode gerar constipação 
	OBS: o CaCO2 é usado como suplemento na prevenção de osteoporose.
	Agentes que promovem a defesa da mucosa
	Agentes de revestimento:
Sutralfato
	MA: Em pH ácido forma gel viscoso que se liga a proteínas de carga + aderindo as células epiteliais gástricas e as áreas de ulceração. O gel protege a superfície luminal do estômago da degradação pelo ácido e pepsina.
	EA: pouco solúvel e pouca absorção sistêmica, ausência de toxicidade sistêmica.Constipação 
	OBS: Quinolona, fenitoina ,digoxina,cetoconazol ,varfarina limitam sua absorção
	
	Bismuto coloidal
	MA: Os sais de bismuto combinam-se com glicoproteínas do muco, formando uma barreira que protege a ulcera contra a lesão adicional pelo acido e pepsina.
	OBS: Estimula a secreçãode bicarbonato e PGE2 (Protegendo mais). Impede crescimento do H. pylori sendo utilizado como parte de um esquema de múltiplos fármacos para erradicação das ulceras pépticas, tem efeito adicional ao sutralfato.
	
	Mesoprostol (induz aborto)
	MA: Análogo de prostaglandina, utlizado na prevenção de ulcera pépticas induzidas por AINES
	EA: Desconforto gastrointestinal e diarréia (Prejudicando a adesão ao tratamento). OBS: Causa contração uterina passíveis de aborto, não indicado por mulheres grávidas.
	TRATAMENTO DA INFECÇÃO POR H. PYLORI 
	TRATAMENTO TRÍPLICE: 
Amoxicilina
Claritromicina
Inibidor da bomba de H+/K+ ATPase
	TRATAMENTO QUADRUPLO:
Tetraciclina 
Metronidazol
Inibidor da bomba de prótons
Bismuto coloidal
	EA: Reações de hipersensilidade a análogos de penicilina, náusea , cefaleia, diarreia, superinfecção por Clostridium difficile. Efeitos somados aos esquemas de dosagem associados á terapia tríplice e quadrupla, podem levar a não aderência ao tratamento.
	PRISÃO DE VENTRE
	Agentes surfactantes fecais
	Sais de docurato
	Mecanismo: Reduzem a tensão superficial das fezes com o objetivo de facilitar a mistura das substãncias aquosas e gordurosas 
	EA: Interferência na absorção de vitaminas lipossolúveis 
	
	Supositório de glicerina
	
	
	
	Oléo mineral
	
	
	
	Laxantes osmóticos 
	Mecanismo: Fármacos solúveis, porém não absorvíveis que retém água no intestino por sua ação osmótica estimulando a peristalse 
 
	ANTIEMÉTICOS
	Antagonistas SerotoniNérgicos (S-HT3)
	Ondansertrona
	MA: Bloqueiam os receptores SHT3 de serotonina centrais no centro do vômito e na zona de gatilho quimiorreceptora, bem como os periféricos nos nervos aferentes vagais intestinais e espinhais.
	RA: Cefaléia, tontura, prisão de ventre. Obs: Não são indicados dos p/CINETOSE.
	Obs: Uso terapêutico náusea, vômitos induzidos por quimioterapia, além de pós-operatória e pós radioterapia.
	
	Granissetrona
	
	
	
	
	Dolassetrona
	
	
	
	
	Palonossetrona
	
	
	
	Antidopaminérgicos
	Metoclopramida
	MA: Bloqueiam receptores D2 da zona de gatilho quimioterápico e no centro do vômito, resultando em ação antináusea e antiemética. Metocloramida possui ação agonista nos receptores 5-HT4 e antagonista sobre receptores 5-HT3 vagais e centrais.
	RA: Metoclopramida: Inquietação, sonolência. Insônia, ansiedade e agitação, efeitos extrapiramidais (distonia,acatsia, e manifestações porkinsonianas): Devido ao bloqueio de receptores dopamínicos. Domperidona: Bem tolerada, não atravessa BHE. Obs: Uso - Doença de refluxo gastro-esofágico, gastroparesia, náuseas, profilaxia de vômitos induzidos por quimioterapia. Tomar 30 min antes da refeição. E ao deitar.
	
	Domperidona
	
	
	Fenotiazina
	Tietilperozina
	MA: Antagonizam receptores D2 no centro do vômito. E também receptores H1 na cinetose
	Obs: Não são eficazes nos vômitos induzidos por quimioterapia.
	
	Ploclorperozina
	
	
	Agentes Anti-Histamínicos H1
	Ciclizina Hidroxizina
	MA.: Antagonizam receptores H1 na cinetose.
	RA: Tontura, sedação, confusão, boca seca.
	 Uso terapêutico: cinetose e vômitos pós-operatórios.
	
	Prometazina Difenidramina (tem propriedades anticolinérgicas)
	
	
	
	Ag. Anticolinérgico
	HIOSCINA (Escopolamina)
	MA: Inibe competitivamente os receptores muscarínicos
	RA: Boca seca, taquicardia, retenção urinária.
	OBS.: Um dos melhores para a prevenção de cinetose!!!
	Agentes glicocorticóides
	Dexametosona
	MA: Não é bem elucidado!
	Obs: Aumentam a eficácia dos antogonistas dos receptores 5-HT3 p/ a prevenção de náuseas e vômitos de pacientes submetidos a esquemas quimioterápicos. 
	
	 Metilpredinisolona
	
	
	Benzoadiazepínicos - Ansiolitico e hipnótico:
	Diazepam
	MA: Liga e provoca alteração conformacional do receptor GABA a que conformacional afinidade pelo GABA. GABA a frequência de abertura dos canais de Cl.
	RA: Sonolencia , confusão amnésia, comprometimento da coordenação motora , náusea, vômito , dificuldade cognitiva cefaléia, turvação visual.
	Obs: Contra indicado uso de outros depressores do SNC. Depressão respiratória e morte. *Seus Efeitos sedativos, amnésicos e ansiolíticos são uteis para reduzir o componente excitatório das náuseas e vômitos
	
	Lorazepam
	
	
	
	
	Midazolam
	
	
	
	
	Fluritrazepam (Boa Noite Cinderela)
	
	
	
	Agente conabinóides
	Dronabinol (∆-9 - Tetrahidrocanabinol)
	MA: Não elucidado, mas pode esta relacionado c/ a estimulação dos receptores comabinóides CB1 no centro do vômito.
	RA: Hiperatividade (palpitações, taquicardia, vaso dilatação, hipotensão e congestão conjuntival), reações paromóides e destúrbios do raciocínio. 
	Obs: P/ pacientes em quimioterapia quando os demais não foram eficázes. *Após a interrupção repentina do tratamento pode haver crise de abstinência evidenciada por irritabilidade, insônia e agitação.
	Antagonistas dos receptores de neurocinina (NK1)
	Aprepitanto
	MA: antagonista altamente seletivo dos receptores NK1, que atravessa a BHE e ocupa receptores NK1 cerebrais.
	RA: Fadiga, tontura e diarréia.
	Obs: Uso terapêutico : Usados em associação c/ antagonistas dos rec. S-HT3 e glicocorticoides na prevenção de náuseas e vômitos induzidos por quimioterápicos.
	*Devido sua metabolização hepática principalmente pelB27:F48a CYP 3A4 causa interações c/ fármacos que possuem essa mesma via de metabolização.
	CLASSES QUE INTERFEREM NA PAREDE CELULAR
	
	β – Lactâmicos: 
 Penicilinas, Cefalosporinas, Monobactâmicos e Carbapenêmicos 
	Mecanismo de ação: 
	Inibem uma ou mais transpeptidases (proteínas de ligação a penicilina) do processo de biossíntese do peptidoglicano bacteriano presente na parede celular das bactérias, devido ao anel beta-lactâmico serem um análogo do substrato dessa enzima. Assim não ocorre a ligação peptídica (D-ALA – D-ALA), havendo um enfraquecimento da parede celular, levando a lise celular e morte bacteriana. Apresenta efeito Bactericida para as bactérias em divisão ativa. Bactericida tempodependente (eficácia relacionada com o tempo acima da MIC). 
	Espectro de ação: 
	Amplo espectro: são aqueles que são ativos quanto a Gram-positiva e Gram-negativa. Devem ser capaz de atravessar a membrana externa (aqueles com características hidrofílicas), através das porinas, das proteínas Gram-Negativas para agirem na síntese da parede celular. 
Espectro estreito: são aqueles ativos apenas para Gram-Negativas. 
Obs: Existem diversos subtipos de transpepitidases, podendo haver variação dentro da mesma espécie ou de uma espécie para outra. Quanto maior for a afinidade do antibiótico pelas transpeptidases e maior for sua capacidade de atravessar a membrana externa e a parede celular (as enzimas estão na membrana celular) maior será a sua atividade. 
	Mecanismos de resistência: 
	O mais comum é a produção de enzimas beta-lactamase que fazem a clivagem hidrolítica do anel beta-lactâmico causando a inativação do antibiótico. Ex: K. pneumonia e E. coli (SBL – beta-lactamase de espectro estendido) e Enterobacter (AMPC – hiperexpressão de beta-lactamase de amplo espectro). 
Podem ocorrer também modificações estruturais das proteínas de ligação à penicilina, levando a uma perda da capacidade de ligação delas aos beta-lactâmico. Quanto mais tipos de transpeptidases a bactéria tiver menor vai ser a chance dela criar resistência por esse mecanismo. Ex: S. aures – MRSA (meticilina). 
Diminuição da permeabilidade bacteriana ao antimicrobiano através de mutações e modificações das porinas. Mecanismo desenvolvido pelas bactérias Gram Negativas. 
	
	Penicilinas: 
	Indicações: infecções sinusite, pneumonia, endocardite, profilaxia cirúrgica, infecções do trato superior. 
	Efeitos adversos: hipersensibilidade (choque anafilático), desconforto gastrointestinal gerando náuseas, vômito e diarreia. Nefrite (meticilina), flebite e tromboflebite (IV), neurotoxicidade(com alguma disfunção renal – convulsão). 
	Penicilinas Naturais (benzilpenicilinas): 
Penicilina G – cristalina (pura). 
Penicilina G - procaína 
Penicilina G – benzatina 
	São de espectro restrito (hidrofóbicas). A cristalina é usada em administração IV e as outras duas IM. A cristalina só atravessa a barreira hematoencefálica em caso de inflamação. A Cristalina tem um tempo de ação curto (pico alto – tempo de ação curto), logo foram feitas as associações para manter o nível plasmático por mais tempo. A procaína diminui o pico máximo mas amplia o tempo de ação. E a benzatina é de depósito. 
	Aminopenicilinas: 
Ampicilina 
Amoxicilina 
	São de amplo espectro – hidrofílicas. Possui um grupo amino de carga positiva na cadeia lateral o que confere a capacidade de atravessar as porinas, contudo não resistem as beta-lactamases. Logo são usados em associação com inibidores das beta-lactamases. Amoxicilina é usado como profilaxia em cirurgias dentárias. 
	Penicilinas de resistência as penicilinases:  Oxacilina 
	É de espectro restrito (hidrofóbica). Resistente a beta-lactamase (penicilinase), mas não pode ser usada em infecção contra Gram Negativo, pois não atravessa as porinas. 
	Penicilinas de amplo espectro: 
Carbenicilina 
Ticarcilina 
	São hidrofílicas. O grupo carboxila da cadeia lateral confere carga negativa possibilitando a passagem pelas porinas. A ticarcilina tem um espectro de ação é mais amplo que o das Amoxicilinas. 
	Penicilinas de amplo espectro obtidas pela associação com inibidores das beta-lactamase: 
Amoxicilina + Ácido Clavulônico (oral). 
Ticarcilina + Ácido Clavulônico (par). 
Ampicilina + Sulbactam (IV e IM). 
Piperacilina + Tozobactam (parenteral). 
	O ácido Clavulônico (liga-se irreversivelmente às beta-lactamases impedindo que ela haja nos fármacos), Sulbactam, Tozobactam são inibidores das beta-lactamases. 
	Cefalosporinas: 
Dividem-se em 4 gerações baseado na atividade antimicrobiana e características farmacocinéticas. É mais estável as beta-lactamases que as Penicilinas. 
	1ª Geração: Cefalexina, Cefadroxila, Cefalotina e Cefazolina. 
	1ª geração: boa atividade contra cocos Gram-Positivo e atividade muito limitada contra alguns GramNegativo. Não tem atividade contra MRSA. 
A cefalexina e cefadroxila são por VO e não atravessam a barreira hematoencefálica e as Cefalotina e Cefazolina atravessam a barreira hematoencefálica e são por via parenteral. A Cefazolina apresenta uma boa penetração nos tecidos, sendo então o fármaco de escolha na profilaxia cirúrgica. 
	2ª Geração: Cefaclor (O), Cefoxitina (I), Cefuroxima (I), Acetil-cefuroxima (C) e 
Cefprozil (O). 
	2ª geração: começa a ter uma maior atividade contra Gram-Negativos, apresentam a capacidade de atravessarem as porinas. Maior resistência a beta-lactamase quando comparados as de 1ª geração. 
Indicada para infecções de pele, profilaxia em cirurgia de colón. 
	3ª Geração: Cefotaxima (I), Ceftriaxona (I), Ceftazidima (I). 
	3ª geração: atividade ampliada contra Gram-Negativos. Alguns atravessam a barreira hematoencefálica. Sensíveis a beta-lactamase AMPC. 
	4ª Geração: Cefepime (a). Via injeção. 
	4ª geração: cobertura ampliada contra microrganismos Gram-Negativos, agem sobre Enterobacter sp (G- e anaeróbica) produtora de beta-lactamase AMPC. Penetra o liquido cefalo-raquidiano. 
	Reações Adversas: 
	Hipersensibilidade, flebite, tromboflebite, náuseas, vômito, diarreia, Nefrotoxicidade, Hepatotoxicidade, Hemorragia e Reações tipo de Dissulfiram (dissulfiram inibe a metabolização do álcool logo não deve ser ingerido álcool). 
	Monobactâmicos: 
Aztreonam. 
	Reações Adversas: dor no local da aplicação intramuscular, por via IV flebite (administrar de forma lenta), pode também causar náuseas, vômito e rash cutânea. Pode causar aumento das transaminases hepáticas, voltando ao normal após a suspensão (hepatotoxicidade leve). 
	Indicação: pode ser utilizada em pacientes com grave alergia a Penicilina e que apresentam infecções causadas por Gram-Negativos resistentes. Meia-vida curta e em doses frequentes, sendo usado apenas a nível hospitalar (IV e IM). Ativo apenas contra Gram-Negativo e sem atividade contra GramPositivos. Ele é uma alternativa aos aminoglicosídeos por não ser nem nefro ou ototóxicos. Tem a capacidade de ser ativo em meio ácido por isso é muito utilizado em tratamento de abscesso (é ácido). 
Para evitar o risco de resistência ele não é a primeira escolha, sendo sempre utilizado como alternativa. 
	Carbapenens: 
Imipenem, Meropenem e Ertapenem. 
	Reações Adversas: hipersensibilidade, flebite no local de administração, Imipenem+Cilastatina podem diminuir o limiar convulsivo levando ao quadro de convulsões (idosos ou com disfunção renal). Alterações hematológicas são raras, sendo as mais comuns trombocitose e eosinofilia. Pode haver reações cruzadas em pacientes alérgicos a penicilina. 
	Espectro: amplo espectro de ação para uso em infecções sistêmicas e são estáveis à maioria das betalactamases. Usados principalmente a nível hospitalar, sendo seguros e com boa penetração tecidual. São ativos sobre Gram-Negativos, Positivos e anaeróbicos. Não ativos para MRSA. São usados para microrganismos multiresistentes e em pacientes com granulocitopenia. 
Imipenem sempre com Cilastatina: ele é inativado por uma enzima presente no sistema renal humano chamada Desidropeptidase I. A cilastatina inibe essa enzima, aumentando os níveis séricos do Imipenem, tempo de meia-vida e diminuindo a sua toxicidade renal. 
	 Glicopeptídeos:
 Vancomicina e Teicoplamina 
	Mecanismo de ação: inibidores de síntese de paredes bacterianas, pois inibem a ação das transglicosilases, que são responsáveis por unir o ácido nacetilglicosamina ao ácido n-acetilmurânico. Impedindo assim a formação do polímero de açúcar. 
	Fármacos: Vancomicina, que é muito tóxica devendo ser utilizada apenas quando há resistência a outros fármacos. Já se observa a resistência a Vancomicina. Outro fármaco análogo é a Teicoplamina (tempo de meia-vida maior – 1 vez ao dia). 
	Indicação: tem atividade bactericida contra bacilos e cocos Gram-positivos, incluindo aqueles resistentes a Meticilina. Vancomicina por via oral só é indicada em caso de infecções do trato gastrointestinal, pois apresenta pouca absorção nesse local. Sua administração é por via IV. 
	Reações adversas: irritante para os tecidos, causando flebite. Rubor cutâneo ou exantema (Síndrome do homem vermelho), nesses casos diminuir a velocidade de infusão. Nefrotoxicidade e ototoxicidade, raras e leves, particularmente quando associados com os aminoglicosídeos. Febre medicamentosa, exantema por hipersensibilidade e neutropenia. 
	
	Polimixinas: 
Polimixina B e a Colestina (Polimixina E). 
	Mecanismo de ação: 
	Interagem com as moléculas de polissacarídeos da membrana externa de bactérias Gram-Negativas, retirando a cálcio e o magnésio, necessário para manter a estabilidade da molécula de polissacarídeo. Assim ocorre uma diminuição da estabilidade da membrana, aumentando a permeabilidade, desencadeando a morte celular. Sua ação independe da entrada do fármaco na célula. 
	Mecanismo de resistência: 
	- Resistência natural das Gram-Positivas está relacionada à incapacidade da droga atravessar a parede celular. - Nas Gram-Negativas pode ocorrer uma diminuição na ligação do fármaco a membrana. 
	Propriedades farmacológicas: 
	Concentra-se no fígado e rins 
Apresenta baixa passagem pela barreira hematoencefálica, mesmo quando inflamada. 
São excretados por filtração glomerular devendo ser feito ajuste de dose em pacientes com IR. 
	Indicação Clínica: 
	São muito pouco utilizados, sendo reservado para infecções graves por bactérias multiresistentes como a P. aeruginosa e para infecções na corrente sanguínea relacionados a uso de cateteres contaminados. 
	Efeitos Adversos:São muito tóxicos, principalmente a nível renal. Eles levam a uma lesão renal por destruir a membrana celular do túbulo renal, o que aumenta a permeabilidade dessas células, ocorrendo o influxo de cátion, ânion e água, levando a morte celular. 
	
	Daptomicina: 
	Mecanismo de ação: 
	Liga-se a membrana celular bacteriana levando a rápida despolarização, perda do potencial de membrana, o que determina a abertura de canais voltagem-dependente ocorrendo o influxo e efluxo de íons descontrolado, a inibição da síntese de proteínas, RNA e DNA, além do extravazamento de conteúdo citoplasmático e então a morte bacteriana. Ainda não foi detectado nenhum mecanismo de resistência a esse antibiótico. 
	Espectro de ação: 
	Ela é incapaz de atravessar a membrana externa das bactérias Gram-Negativas, portando somente é ativa em bactérias Gram-Positivas, pois ela é capaz de atravessar a parede celular. É efetiva contra bactérias Gram-Positivas resistentes a vancomicina e linezolida. É usada em infecções causadas por estafilococus resistentes à oxacilina e os enterococos. 
	Propriedades farmacológicas: 
	Só é administrada por via IV. 
A eliminação é predominantemente renal. 
	Efeitos Adversos: 
	Pode causar mialgia, artralgia e fraqueza muscular distal. Devem ser monitorados semanalmente os níveis de creatinofosfoquinase, quando elevado pode ser indicativo de lesão do músculo esquelético. 
	CLASSES QUE INTERFEREM NA SÍNTESE PROTEICA
	Aminoglicosídeos: 
Amicacina, Tobramicina, Estreptomicina, Neomicina e Gentamicina. 
	Mecanismo de ação: 
	Interferem na síntese proteica bacteriana por se ligar irreversivelmente a subunidade ribossômica 30S promovendo a leitura incorreta do RNAm (proteínas anormais ou não-funcionais), a interrupção prematura da tradução do RNAm (proteínas incompletamente sintetizadas) e bloqueia a iniciação da síntese proteica. Apresentam difusão passiva pelas porinas e transporte ativo pela membrana celular. Essas proteínas anormais podem ir à membrana e favorecer o transporte do aminoglicosídeo. 
	Mecanismos de resistência: 
	Alterações no sito de ligação no ribossomo, tornando o 30S resistente à ligação ao fármaco. 
Síntese uma enzima que modificam a estrutura dos aminoglicosídeos o que impede a sua ligação aos ribossomos. 
Redução da permeabilidade do aminoglicosídeo seja pela ação de bombas de efluxo (jogam para fora) ou por dificultar a entrada (Ex: modificação nas porinas). 
	Farmacocinética: 
	Absorção: má absorção no trato GI, sendo administrada por IV e IM. Por VO apenas para ação no trato gastrointestinal. 
Distribuição: boa distribuição no líquido extracelular, mas não no LCR. 
Eliminação: eliminados inalterados pelo rim por filtração glomerular. Tempo de meia-vida é 2,5 a 4 horas. 
	Indicação: 
	Principalmente no tratamento de bacilos Gram Negativos aeróbios. Pode ser usada no caso de septicemia, infecções do trato urinário, pneumonia e meningite. Em caso de Endocardite bacteriana deve ser feita a associação com betalactâmicos (penicilina). 
	Observações: 
	São bactericidas concentração-dependente, contudo é observado o efeito pós-antibiótico, ou seja, persiste a atividade bactericida residual mesmo após a queda da concentração sérica abaixo da MIC (permanecem sendo ativos dentro da célula). Devido a isso é mais indicado à dose diária, já que doses elevadas em intervalos estendidos são tão eficazes e potencialmente menos tóxicas do que a administração de doses fracionadas. Em caso de endocardite, gravidez e doenças neonatais são indicadas de 8 – 8h. 
Podem ser usados junto com os β-lactâmicos, pois apresentam um sinergismo, já que os β-lactâmicos irão favorecer a entrada dos aminoglicosídeos na célula. Sendo usados ambos em doses menores. 
	Efeitos adversos: 
	Nefrotoxicidade: se depositam nas células do túbulo proximal, aumento da ureia e da creatinina sérica (reversível). Fatores de risco: longa duração da terapêutica, doses elevadas, idosos, pacientes com IR e uso concomitante com outros medicamentos nefrotóxicos (vancomicina e furosemida). IMPORTANTE 
Ototoxicidade: toxicidade vestibular e auditiva (irreversível), vertigens e redução da audição. Fatores de risco: igual a anterior. Também levar em consideração no bebe. Quando detectado deve restringir o uso. 
Paralisia Neuromuscular: eles competem com o cálcio no sítio pré-sinaptico, levando uma queda na liberação de acetilcolina gerando a paralisia muscular. É um bloqueio neuromuscular não despolarizante, podendo levar a paralisia respiratória. É um efeito adverso raro. Não podem ser usados junto com bloqueadores neuromusculares. 
	Tetraciclinas: 
Clortetraciclina, Oxitetraciclina, Tetraciclina, Demeclociclina, Metaciclina, Doxiciclina e Minociclina. 
	Mecanismo de ação: 
	Inibe a síntese de proteína bacteriana através da sua ligação a subunidade 30S no sitio onde o RNAt se ligaria, impedindo a adição de outros aminoácidos ao peptídeo nascente, impedindo assim a síntese proteica. Ela apresenta uma difusão passiva pelas porinas e por transporte ativo na membrana celular. 
	Mecanismos de resistência: 
	- Diminuição do acúmulo das tetraciclinas no interior das células, seja por impedir a entrada por alterações nas porinas ou nos transportadores da membrana, ou por bomba de efluxo (conferida por plasmídeo). - Produção de uma proteína ribossômica que desloca as tetraciclinas de seu alvo. - Inativação enzimática. 
	Interações Medicamentosas: 
	Diminui o efeito de anticoncepcionais orais e da penicilina. 
Laticínios, sais de bismuto, Al, Ca, Mg, Fe, Zn complexam com o fármaco e diminuem sua absorção (VO). Geralmente são tomados com o estômago vazio. Apresentam administração oral, parenteral e tópica. 
Na circulação podem complexar com o Cálcio levando ao sequestro desses fármacos nos ossos e nos dentes, podendo levar anormalidades durante o desenvolvimento ósseo em pacientes pediátricos. Cuidados durante a gestação e infância, pois atravessam a barreira transplacentária e são excretadas pelo leite. 
Carbamazepina, fenitoína, barbitúricos diminuem a ação das Doxiciclinas e Minociclinas. 
Excreção principalmente pela urina, mas um pouco pelas fezes. 
	Indicação: 
	São antibacterianos de amplo espectro agindo contra bactérias anaeróbicas e aeróbicas Gram-negativas e Gram-positivas. São bacteriostáticos, sendo bactericida apenas em altas doses. 
É indicada no tratamento de doenças Sexualmente transmissíveis como Sífilis (grávidas alérgicas a penicilina). Em infecções por riquétsia e micoplasma. 
	Reações Adversas: 
	Reações alérgicas – raras. 
Afetam a flora intestinal podendo levar a uma colite pseudomembranosa pela proliferação excessiva do C. difficile, podendo levar a morte. 
Toxicidade renal, sendo menos comum com a Doxiciclina. 
-Crescimento ósseo anormal em crianças quando usado durante a gestação ou na infância. 
Descoloração permanente dos dentes, com manchas castanhas. Podem ocorrer no feto e em crianças tratadas. 
Fotossensibilidade cutânea significativa, podendo levar lesões semelhantes a queimaduras nos indivíduos tratados expostos a luz solar. 
Obs: Não usar em grávidas, lactantes e crianças menores de 8 anos. 
	
	Glicilciclinas: 
Tigeciclinas 
	Mecanismo de ação: 
	Inibe a síntese de proteína bacteriana através da sua ligação a subunidade 30S no sitio onde o RNAt se ligaria, impedindo a adição de outros aminoácidos ao peptídeo nascente, impedindo assim a síntese proteica. 
	Espectro de atividade: 
	Atividade análoga a das Tetraciclinas, mas retêm a atividade contra os microrganismos que contem genes que medeiam o efluxo de fármacos ou proteção ribossômica. 
	Indicações: 
	Infecções de pele e tecidos moles. 
	Efeitos Adversos: 
	São poucos porque é um fármaco novo, tendo apenas náuseas e vômito. 
	
	Macrolídios: 
Eritromicina, Azitromicina e Claritromicinal. 
	Mecanismo de ação: 
	São agentes bacteriostáticos que inibem a síntese das proteínas através de sualigação reversível às subunidades ribossômicas 50S dos microrganismos sensíveis. Não inibe a formação de ligações peptídicas em si, mas inibe a etapa de translocação em que a cadeia peptídica nascente, que reside temporariamente no local aceptor da reação da transferase, não consegue mover-se até o local doador. Bacteriostático, sendo bactericida em doses elevadas e microrganismos muito sensíveis. 
	Mecanismo de Resistência: 
	Diminuição da permeabilidade dos macrolídios na célula, por modificação no transportador e bomba de efluxo. 
Inativação enzimática (hidrólise dos macrolídios). 
Alterações no sitio receptor da porção 50S do ribossomo, seja por mutações que alteram uma proteína ribossômica 50S do sitio de ligação ou produção de metilases, que modificam o alvo ribossômico e diminuem a ligação do fármaco. 
	Indicação clínica: 
	Sífilis, pneumonia por S. penumoniae, profilaxia de recidivas de febre reumática em indivíduos alérgicos a penicilina. São considerados primeira escolha no tratamento de pneumonia por bactérias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila e Chlamydia sp.). Espetro de ação limitado, apresentando atividade para Gram-Positivo aeróbico e modesto para Gram-Negativos. 
	Reações Adversas: 
	Intolerâncias gastrointestinais (náuseas, vômitos), Hepatite colestática aguda principalmente pelo uso de eritromicina (Azitromicina e Claritromicina são menos hepatotóxicos). Pode causar tromboflebite, que pode ser minimizada através da redução da velocidade de infusão. A eritromicina pode causar arritmia cardíaca, pelo prolongamento do intervalo de QT. 
	Interações Medicamentosas: 
	A Eritromicina e Claritromicina são inibidores CYP3A4, podendo aumentar as concentrações de Teofilina (asma), Carbamazepina, glicocorticoides, Varfarina, Digoxina e Ácido Valpróico. IMPORTANTE 
	
	Lincomicina: 
Claritromicina. 
	Mecanismo de ação: 
	A clindamicina se liga a subunidade 50S do ribossomo bacteriano e suprime a síntese das proteínas. As clindamicinas, eritromicinas e o cloranfenicol, atuam em locais de estreita proximidade, assim a ligação de um desses fármacos ao ribossomo pode inibir a interação dos outros. 
	Mecanismo de Resistência: 
	Mutação no sitio de ligação no ribossomo. 
Modificação no sitio de ligação por metilases. 
Inativação Enzimática. 
	Indicação Clinica: 
	Erisipela, para alérgicos a penicilina. É usado também como alternativa terapêutica para malária causada por P. vivax e P. 
falciparum. 
	Reações Adversas: 
	Suprime a flora bacteriana podendo causar diarreia e náuseas. 
Colite pseudomembranosa causada pela toxina do C. difficile, que costuma ser resistente a clindamicina. 
Tromboflebite após administração intravenosa. 
Aumento da aspartato aminotransferase e da alanina aminotransferase. 
Granulocitopenia, trombocitopenia e reações anafiláticas (incomuns). 
	
	Cloranfenicol 
	Mecanismo de ação: 
	O Cloranfenicol liga-se a subunidade ribossômica 50S no local da peptidiltransferase e inibe a reação de transpeptidação, ou seja, a interação entre a peptidiltransferase e seu substrato de aminoácido é bloqueada, inibindo a formação da ligação peptídica. Apresenta atividade bactericida ou bacteriostática dependendo da bactéria. 
	Mecanismo de resistência: 
	Diminuição da permeabilidade da célula ao antimicrobiano, por alteração nas porinas ou no transportador ativo, e por bombas de efluxo. Também por mutações ribossômicas. 
Inativação Enzimática, causada por uma acetiltransferase codificada por plasmídio. 
	Indicação Clínica: 
	São raramente utilizados porque são bem tóxicos. Em meningite para alérgicos a penicilina, febre tifoide e brucelose quando a tetraciclina for contra indicada. 
	Reações Adversas: 
	Reações de hipersensibilidade 
Toxicidade hematológica: anemia, leucopenia, trombocitopenia. 
Efeito crônico: Anemia aplástica. 
	
	- Síndrome do bebê cinzento (recém-nascidos expostos a doses excessivas de clorofenicol) que pode gerar vômitos, recusa a sucção, períodos de cianose, diarreias de coloração esverdeada, as crianças adquirem uma coloração acinzentada, apresentam flacidez e hipotermia. 40% morrem. 
Obs: Não pode ser usado quando a doença puder ser tratada rapidamente, com segurança e eficácia por outro agente antimicrobiano. 
	Interações Medicamentosas: 
	Inibem a CYP hepática irreversivelmente, prolongando a meia-vida dos subtratos da CYP, como a Varfarina, Fenitoína, Clorpropamida, rifabutina e tolbutamina. 
O fenobarbital e a rifampicina são indutoresda CYP, podendo diminuir a meia-vida do Cloranfenicol, podendo resultar em concentrações subterapêuticas do fármaco. 
	Fluoroquinolonas: 
Ácido nalidíxico, Ácido oxolínico, Cinoxacina, Norfloxacino, Ciprofloxacino, Ofloxacino, Levofloxacino, Gemifloxacino e Moxifloxacino. 
	Mecanismo de ação: 
	Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. Durante a replicação ou transcrição o DNA fica superespiralado e é função da DNA girase promover o relaxamento do DNA superespiralado, possibilitando que o processo continue. Ao inibir a ação dessa enzima as quinolonas impedem o relaxamento do DNA impedindo a transcrição e replicação. Assim gera a síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas errôneas, determinando a morte das bactérias. Também inibem a topoisomerase IV, interferindo na separação do DNA replicado durante a divisão celular. São bactericida. 
	Mecanismo de Resistência: 
	Alterações na enzima DNA girase bacteriana, que passa a não sofrer a ação do antimicrobiano. 
Mutações cromossômicas nos genes que são responsáveis pela enzima alvo (DNA girase e TopoisomeraseIV). 
Alterações na permeabilidade ao fármaco pela membrana celular bacteriana, por exemplo alterações nas porina. 
Aumento da retirada do fármaco do interior da célula, por bomba de efluxo. 
	Propriedade 
Farmacológicas: 
	Bem absorvida pelo Trato gastrointestinal. Pico sérico atingido em 1 – 3horas. Eliminação é renal. 
Volume de distribuição alto com tempo de meia-vida de 7 – 8horas. - Administração por via IV e VO, 1 vez ao dia. 
Os alimentos não reduzem a absorção, mas aumentam o intervalo para o aparecimento do pico sérico. A absorção oral é comprometida por cátions divalentes, incluindo aqueles antiácidos. Não podendo ser tomado com leite.
	Uso: 
	Usado em infecções urinárias (ciprofloxacino e norfloxacino), otite, bronquite, sinusite. A Levofloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina são chamdas de Quinolonas Respiratórias, pois atingem elevadas concentrações no sistema respiratório sendo utilizadas para infecções do trato respiratório. 
	Reações Adversas: 
	Fotossensibilidade e anafilaxia 
Alterações hematológicas como Eosinofilia, anemia e leucopenia. 
Alterações no sistema cardiovascular: aumento do intervalo de QT. 
Alterações no SNC: podendo levar a cefaleia, tontura, insônia. Em casos mais raros: delírio e convulsões. 
Pode causar também artralgia, tendinite e lesões de cartilagem. O fármaco se liga ao Mg, ↓ o Mg disponível p/ compor cartilagens. 
Obs: Não são rotineiramente administrado para menores de 18 anos. 
	Interações Medicamentosas: 
	O uso de Metoclopramida junto com Ciprofloxacino acelera a absorção do ultimo. 
A Probenecida interage com todas as Fluoroquinolonas, diminuindo a excreção delas por competirem pelo mecanismo de excreção urinário. 
Os antiácidos diminuem a absorção por quelação de todas as Fluoroquinolonas. 
	
	Nitroimidazólicos:
Metronidazol 
	Mecanismo de ação: 
	Ao entrar na célula ocorre a redução do grupo nitro presente no Metronidazol. Esse radical nitro aniônico altamente reativo (recebeu elétrons) é capaz de matar o microrganismo por agir no DNA da bactéria, podendo inviabilizar a síntese de proteínas. Só são sensíveis aqueles microrganismos capazes de reduzir o metronidazol. 
	Espectro de ação: 
	São bactericidas potentes, atuando em bactérias anaeróbicas estritas. São amplamente usadosno tratamento de amebíase, tricomoníase e giardíase. 
	Mecanismo de Resistências: 
	Diminuição da permeabilidade 
Diminuição da capacidade de gerar a redução intracelular do fármaco. 
	Propriedades 
Farmacológicas: 
	Pode ser administrado por VO, tópico e intravenosa. 
A maior parte é excretado pelos rins e o restante pelas fezes. É metabolizado principalmente pelo fígado. 
Deve evitar o uso na gravidez e amamentação pois o fármaco atravessa a placenta a atinge concentrações no feto igual ao da mãe e é excretado no leite materno. 
	Indicação Clínica: 
	É primeira escolha no tratamento de tétano, pode ser associado à Claritromicina ou Amoxicilina no tratamento de infecções por H. pylori, e é eficaz no tratamento de vaginose bacteriana. 
	Reações Adversas: 
	Gosto metálico na boca, secura. 
Efeitos neurotóxicos: zumbido, vertigem, convulsões, ataxia cerebelar e neuropatia periférica. Sendo mais frequentes no uso prolongado. 
Raro: queimação uretral à micção, cistite e ginecomastia e exantema maculopapular. 
			CLASSE QUE INTERFERE NA SÍNTESE DE ÁCIDO FÓLICO
	Sulfonamidas: 
Sulfametoxazol, Sulfadiazina, Sulfadoxina, Sulfisoxazol, Sulfassalazina, Messalazina, Sulfadiazina de Prata, Sulfacetamida e Mafenida. 
	Mecanismo de ação: 
	As sulfonamidas inibem competitivamente a diidropteroato sintase, enzima envolvida na síntese do ácido diidrofólico (ácido fólico) a partir do ácido para-aminobenzóico (PABA). Elas são análogas estruturais ao PABA e ao se ligar a diidropteroato sintase impede a síntese do ácido diidrofólico. São sensíveis a esse antibiótico os microrganismos que precisam sintetizar o seu próprio ácido fólico, as bactérias que são capazes de utilizar o folato exógeno são resistentes. Não afetam as células de mamíferos porque elas dependem do folato pré-formado (não possuem a enzima). 
	Principais usos: 
	Orais absorvíveis: são usadas no tratamento de infecção urinária, respiratória entre outras infecções sistêmicas. São elas: Sulfametoxazol, Sulfadiazina, Sulfadoxina, Sulfisoxazol. 
Orais não absorvíveis: usadas para infecções intestinais como colite ulcerativa e Doença de Crohn. São elas: Sulfassalazina e Messalazina. 
Uso tópico: utilizado em queimaduras, feridas e infecções oculares. São elas: Sulfadiazina de Prata, Sulfacetamida e Mafenida. 
	Mecanismos de resistências: 
	Menor afinidade das enzimas pelo fármaco. 
Diminuição da permeabilidade bacteriana ou expulsão ativa do fármaco. 
Via metabólica alternativa para a síntese de ácido fólico 
Aumento da produção de PABA, competindo com o fármaco pelo sitio ativo da enzima.
	Reações Adversas: 
	Hipersensibilidade. 
Distúrbios do trato urinário podendo levar a precipitação na urina levando a cristalúria, hematúria ou obstrução. 
Distúrbios hematopoiéticos: pode ocorrer anemia hemolítica aguda. Usa junto como o fármaco o Ácido folínico (tetraidrofólico). 
Hepatite, conjuntivite e Sindrome de Steven-Jonson (eritemas multiforme).
	Sulfametoxazol + Trimetoprima: 
Uso: infecções do trato urinário, prostáticas, trato respiratório e em pneumonia por P. jirovenci. 
	O Sulfametoxazol sozinho tem atividade bacteriostática (em altas doses bactericidas) e associada à Trimetoprima apresenta efeito bactericida. A Trimetoprima bloqueia etapas sequenciais na síntese do ácido tetraidrofólico, pois ela impede a redução, ao inibir a enzima diidrofolato redutase, do diidrofolato em tetraidrofolato. A proporção é de 5:1, pois a Trimetoprima é mais lipossolúvel e logo apresenta maior volume de distribuição. 
Obs: A afinidade da Trimetoprima pela diidrofolato redutase bacteriana é de aproximadamente 50 mil vezes maior do que pela enzima dos mamíferos, contudo no uso de altas doses ou em terapia prolongada é indicado associar suplementação com Ácido folínico. A Trimetoprima sozinha é usada no tratamento de parasitose. 
Mecanismo de resistência: aquisição de um plasmídio que codifica uma forma alterada de diidrofolato redutase.
ESQUEMA DE TRATAMENTO SISTEMÁTICO
	TUBERCULOSE
	RIFAMPICINA 
	Se liga a subunidade B do DNA polimerase e forma complexo inibindo a síntese protéica. Supressão da iniciação de RNA. RA: Unina avermelhada, Prurido, Hepatotoxicidade
	
	PIRAZINAMIDA 
	Pró-fármaco ativado em ambientes ácidos (necrose - ác.lático) e na tuberculose pelo ác. Pirazinasidase; Interferem na síntese do ác. Mucólico presente na parede celular no Micobacterium, reduz o pH intracelular e interfere no transporte da membrana. RA: Hepatotoxicidade, dor articular (analgésicos), hiperuricemia(dieta hipouremica)
	
	ISONIAZIDA + PIRIDOXIMA (vit B6) 
	Pró fármaco. Difusão passiva. Inibe a síntese do ác. Mucólico da parede celular no Micobacterium, inibe a diidrofolato redutase inibindo a sínte de ác. Nucléicos. Sua forma tóxica dá-se pela catalase peroxidase transformando a Isoniazida em um radical livre de oxigênio reativos como superóxido, peróxido de oxigenico radicais orgânicos. RA: Hepatotocixidade, Prurido, Exantema (antihistaminico), dor muscular, neuropatia periférica (Piridoxima), cefaleia, ansiedade, euforia, insônia, psicose (suspender)
	
	ETAMBUTOL 
	Inibe a Aranosil transferase 3 interrompendo a transferencia da arabinose p/ a síntese do arabinogalactano (parede celular) ocorrendo um desarranjo. RA: Acuidade visual, aneurite óptica, ↓expressão renal de ác.úrico (monitorar dieta, e reduzir consumo de carne vermelha) hiperuricemia c/ artralgia.
	
	Tratamento: Crianças (Todos s/Etambutol); Formas extrapulmonar (exceto meningoencefálico): Duração de 6 meses; Pacientes c/ HIV: 6 meses (todos os medicamentos); Tratamento da forma Meningoencefalica: 2 meses (todos) c/associação de glicocorticóide + 7 meses.
	HANSENIASE
	Paucibacilar
	6 meses
	Rifampicina e Dapsona
	
	Multibacilar
	12 meses a 18 meses
	Rifampicina, Dapsona e Clofazimina
	
	RIFAMPICINA P/M: Ofloxacino 
	Se liga a subunidade B do DNA polimerase e forma complexo inibindo a síntese protéica. Supressão da iniciação de RNA. RA: Unina avermelhada, Prurido, Hepatotoxicidade
	
	DAPSONA P:Clofazimina M:Ofloxacino 
	Inibe a diidropteroato sintase impedindo a formação de ác. Fólico a partir do PABA. RA: Sindrome de Steven Jonson, anemia hemolitica, cefaleia, dermatite esfoliativa, alterações hematológicas, anorexia, síndrome dissulfônica.
	
	CLOFAZIMINA M:Ofloxacino, aminoxilinaP:NA
	Bacterecida. Liga-se ao DNA com ação desconhecida. RA: Pigmentação da pele na exposição ao sol, rash e prurido, disturbios do TGI, redução da secreção lacrimal, urina avermelhada.
	
	TALIDOMIDA (Tipo II)
	Mecanismo desconhecido. RA: Teratogênico, sonolencia, edema unilateral, constipação, secura das mucosas e rara linfopenia, neuropatia periférica. Reações Hansemicas Tipo II: Eritema nodoso (Fármaco de 1º Escolha)
	
	CORTICÓIDES (Tipo I)
	Interferem no metabolismo intermediário das açúcares, gorduras e proteínas, promove a manutenção do tonus vascular e regulação do balanço eletrolítico. RA: Hipertensão arterial, disseminação e infestação por Strongiloides Stercoralis, disseminação da tuberculose pulmonar. Tipo I: Dor neural, fraqueza.
	
	””Utiliza-se Antidepressivos e anticonvulsivantes no tratamento de Hansenísase
	MO
	Estreptococos 
	(Gram +): Penicilina+ Benzatina, Eritromicina. E na resistencia: Oxacilina.
	
	S. aureos
	Penicilina, B-lactamico. Na resistencia: Oxacilina. *Resiste penicilina plasmidial
	
	MRSA
	Oxacilina. Na resistência: Vancomicina
	
	Gram +
	Estafilococos, estreptococos, enterococos
	
	Gram -
	Eschirichia, Cleibsiela, Enterobacter, Salmonella, Citobacter
	ANTIFUNGICOS
	 
	Fármaco
	Indicação
	Mecanismo de Ação
	Reações Adversas
	Fármacos na Toxicidade
	Função da PC
	Anfotericida B (IV lenta) / Nistatina
	Aspergilose, blastomicose, candidíase disseminada, coccidioidomicose, criptococose, histoplasmose, mucormicose, esporotricose disseminada, e leishmaniose.
	 se unem por interações hidrofóbicas ao ergosterol formandoporos modificando a permeabilidade da membrana e causando a morte celular por perda de nutrientes e íons 
	Toxicidade a infusão,febre, calafrios, arritmias cardíacas, dores musculares, cansaço, aumento ou diminuição da micção, prurido, crises convulsivas, dispnéia e erupção cutânea, nefrotóxico, Danos no fígado, trombocitopenia com risco de hemorragias, danos vasculares.
	Paracetamol (Hepatotoxicidade) ou glicocorticóides via IV para toxicidade da infusão. Meperidina encurta do período de toxicidade.
	
	Equinofunginas: Caspofungina (IV)
	Aspergilose (Quando não Responde para Anfotericina B e nem Voriconazol). Candidíase esofágica.
	inibe a enzima (1,3) D-glucana sintase que catalisa a polimeralização da glicose- uridina-difosfato (UDP-glicose) em (1,3) D-glucana, essencial para a promoção da integridade estrutural da parede celular do fungo. 
	Reações durante a infusão, pois sua estrutura peptídica possibilita o aparecimento de sintomas decorrentes da liberação de histamina, ou flbite no local da aplicação. São relatados mínimos efeitos de mielotoxicidade e nefrotoxicidade.
	Na insuficiencia hepática há aumento da área sob a curva de 75%, deve haver ajuste de Caspofungina. Adm 1x de 70 a 50 mg/dia. Bem tolerada. A resistencia está relacionada a modificação da enzima.
	Síntese do Ergosterol
	Fluconazol (Cáps junto com alimento/ Susp em jejum) Miconazol Itraconazol Voriconazol (Fármaco de escolha sob a Anfotericina B)
	Vários Tipos de Cândida. Micose plural (Miconazol)
	Os azóis inibem enzimas que participam das etapas finais da biossíntese do ergosterol. A principal enzima inibida é a lanosterol 14 -alfadesmetilase, uma enzima microssômica do citocromo P-450 (CYP51), codificada pelo gene ERG11, complexada a uma flavoproteína. A droga se liga através de um grupo nitrogênio na posição 5 do anel azol ao grupo heme da enzima alvo e bloqueia a desmetilação do carbono 14 do lanosterol, gerando depleção de ergosterol e excesso de 14 alfa -metilesteróis. O resultado é um acúmulo de precursores que substituem o ergosterol na membrana celular gerando modificações na permeabilidade da membrana fúngica, na atividade de enzimas ligadas à membrana (ATPase e enzimas de transporte de elétrons), na coordenação da síntese de quitina, inibindo assim o crescimento do fungo.
	Demora 1 semana para entrar em estado de equilíbrio (Fluconazol). Rifampicina + Fluconazol (necessita de ajusta pq a RF aumenta a[ ]da área sobre a curva em 25%). Resistencia: ↑ ou alteração da enzima alvo (lanosterol 14 -desmetilase- gene ERG11) e ↓ da [Azóis] intracelular por bombas específicas de efluxo ativo
	
	Amorolfina
	Unhas (Esmaltes)
	 atua em duas etapas sucessivas da biossíntese do ergosterol, mediadas pelas enzimas 14 redutase (ERG24) e 7- 8 isomerase (ERG2), de forma não competitiva e reversível
	Tratamento de 1 ano.
	Síntese do DNA/RNA
	Flucitosina (100 microgramas/mL)
	Meningite fúngica. Cryptococcus neoformans, Candida sp., Torulopsis sp. e Aspergillus. Candidíase sistêmica, micose sistêmica, pneumopatia por Cryptococcus neoformans; 
	inibidor da timidilase sintase impede a síntese de RNA. Dentro da célula fúngica transforma-se em 5-fluoruracil e depois em 5-fluordesoxiuridina. Esse último comporta-se como um antimetabólito que interfere na biossíntese normal dos ácidos nucléicos e nucleotídeos vitais para o crescimento do fungo, reage direto com a RNA tbm. 
	Transtornos gastrintestinais, náuseas, vômitos e diarréia. Exantema e enterocolite, elevação das transaminases hepáticas. Resistencia: Alteração da citocina permease
	A associação com anfotericina B permite conseguir um efeito sinérgico sobre Aspergillus e Cryptococcus, mas aconselha-se obter a sensibilidade microbiológica (Supressão da Medula óssea ou Colite ulcerativa). Ou associada com Fluconazol
	Divisão nuclear
	Griseofulvina
	Tinhas (Micose do cabelo), Tinha do corpo, mãos. Dermatófitos.
	 No núcleo interage com a tubulina dos microtúbulos desfazendo o fuso mitótico, inibindo a multiplicação do fungO.
	Distúrbios gastrointestinais (resssecamento da boca, náuseas, vômitos), hepatotoxicidade e alteração nas porfirias 
	Adm de 6/6h (Causa ressecamento. Tratamento para pele até 6 meses e para as unhas até 9 meses.
	ANTIVIRAIS
	 
	 Análogos de Nucleotídeos
	Antiherpéticos
	Aciclovir
	Herpes virus; Infecção primária genital por HSV; infecção mucocutânea por HSV em hospedeiros imunodeprimidos
	Análogo da guanina. Fosforila por quinases virais, depois fosforila no próprio hosp forma trifosfato, se liga a DNA polimerase e impede o alongamento da cadeia de DNA. Impede a replicação viral.
	RA: Insuficiencia renal,tromboflebite ou formação de bolhas cutâneas. Resistencia: Ausencia ou presença parcial da timidina quinase viral. Alteração da especificidade da timidina quinase. Alteração da DNA polimerase viral.
	
	Ganciclovir Valaciclovir (oral)
	indicado na prevenção e tratamento de infecções por citomegalovírus (CMV) 
	análogo da 2’-desoxiguanina, atividade antiviral do ganciclovir é o resultado da inibição da síntese do DNA viral por dois meios conhecidos: (1) inibição competitiva da incorporação da desoxiguanosina trifosfato (DGTP) ao DNA pela DNA polimerase e (2) a incorporação do ganciclovir trifosfato ao DNA viral causa um subseqüente término ou alongamento muito limitado do DNA viral.
	Neutropenia, Leucopenia, Anemia, Eosinifilia, ANEMIA HIPOCRÔMICA, Depressão Medular, PANCITOPENIA E TROMBOCITOPENIA;
	
	Foscarnete
	 Herpes e HIV, retinite por CMV.
	Análogo de Pirofosfato orgânico. Inibe a síntese de DNA, se liga a DNA polimerase e impede o alongamento da cadeia.
	Hipocalcemia, nefrotoxicidade, cefaléia e convulsões
	
	Docosanol (Creme a 10%)
	Herpes orolabial
	Alcool saturado de cadeia longa. Inibe a fusão de células do hosp humano c/ o envelope viral impedindo assim a replicação viral
	Tratamento deve ser iniciado 12horas após o aparecimento das lesões. Reduz o tempo de cicatrização
	
	Trifluorimidina e Iodoridina
	Herpes
	Incorporam no DNA viral e DNA celular, inibindo a replicação viral
	Muito tóxicos por agirem nas células saudaveis
	
	HIV
	Inibidores da Transriptase Reversa
	Tenofovir (1 escolha)
	Análogo nucleotídeo. Ele já esta na forma monofosforilada, e é trifosfatado pelas quinases da celula. 
	
	Lamivudina
	Atuam na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza.
	Resistencia: Mutações na transcriptase reversa.
	
	Zidovudina
	
	supressão da medula óssea, náuseas, insônia e mialgias.
	
	Efavirens
	 Não análogos de nucleosídeo. Inibem de forma alostéria a transcriptase reversa. Inibem a transcrição de DNA para RNA. Sofrem metabolismo hepático (induzem CYP3A4)
	RA: Tontura, Insônia, comprometimento da concentração.
	
	Nevirapina
	
	RA: Exantema (não usa só)
	Inibidor de protease viral
	Saquinavir
Ritonavir
Amprenavir
Atazanavir
	Ritonavir - Peptidomimetico. Intensificador farmacocinético. Atazanavir - Colecistite e colestase, danos hepáticos.
	atuam na enzima protease viral (Aspartil protease), bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.
	São metabolizados pela CYP3A4 (Ritonavir - INIBE). RITONAVIR + AMPINAVIR = Sinergico. Ampinavir (↑[colesterol total] e triglicerídeos). RIFAMPICINA INDUZ CYP.
	Inibidores de Fusão
	Maraviroc
	Age bloqueando a entrada do vírus no linfócito TCD4 pelos receptores CCR5 nos MO. Indicado com inibidores.
	Metabolizado pela CYP3A4. Baixa toxicidade, porém provoca ↑bilirrubina
	
	Enfuvirtida
	Peptideo sintético derivado da GP41, inibe a proteína do vírus que não consegue reconhecer o receptor da célula.
	Resistencia: Mutação na GP41. Alimento reduz abs. RA: Dor, eritema, náuseas.
	Inibidores da Integrase
	Raltegravir
	bloqueia a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao

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