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História das instituições Jurídicas-2012- ius romanum

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História das instituições Jurídicas
Estudo do Direito Romano
1. História Externa do Direito romano
* MONARQUIA (753 aC - 510 aC)
* REPÚBLICA (510 aC – 27 dC)
* PRINCIPADO (27 dC – 284 dC) 
* IMPÉRIO OU DOMINATO (284 dC – 476 dC) 
 
 DIVISÃO DO IMPÉRIO (286 dC)
* Império romano do Ocidente (Diocleciano)
* Império romano do Oriente (Maximiano)
 QUEDA IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE (476 dC)
2. História Externa do Direito romano
História Externa: FONTES
* DIREITO ARCAICO: 753 aC – 130 aC
Direito consuetudinário (mores veterum); indistinção entre direito e religião; ius civile (Direito quiritário); Lei das XII Tábuas (revolução plebeia); expansão territorial; população de origem distinta; direito pretoriano (ius civile-ius gentium). 
* DIREITO CLÁSSICO: 130 aC – 228 dC
Direito: Ars boni et aequi; penetração da filosofia (estoicismo-filosofia a serviço do direito) > Cícero
Direito Natural
Jurisprudencia clássica: desenvolvimento do pensamento jurídico.
Cristianismo
* DIREITO PÓS-CLÁSSICO: 230 dC – 476 dC
Decadência de Roma.
* DIREITO JUSTINIANEU: 530 dC – 565 dC 
Fundação de Roma: 21 de abril de 753 a.C.
Lenda da fundação: A “Eneida” de Virgílio (século I a.C.) e Ab Urbe condita libri (59 a.C.) de Tito Lívio.
   Na obra Eneida, o poeta romano Virgílio, conta que Enéias, um príncipe troiano, fugiu com seu pai Anquises e seu filho Ascanio para a Península Itálica após a destruição da cidade de Tróia pelos gregos. Na região do Lácio, fundou a cidade de Lavínio. Mais tarde, seu filho Ascânio fundou a cidade de  Alba Longa.
   Enéias foi sucedido por doze reis, até que houve uma briga entre dois irmãos, Numitor e Amúlio que queriam ser os reis de Alba Longa.
   Amúlio venceu e mandou matar o sobrinho de Numitor e a sobrinha, Réia Silvia, foi entregue ao templo de Vesta, condenando-a a virgindade perpétua para que não restasse descendência. No entanto, é fecundada e, para atenuar sua falta, diz que foi seduzida pelo deus Marte (deus romano da guerra). Reia deu a luz aos gêmeos Rômulo e Remo que foram jogados em um cesto nas águas do rio Tibre. Os deuses protegeram os meninos, que foram amamentados por uma loba e depois criados e educados por um pastor de nome Fáustulo.
   Quando adultos Rômulo e Remo retornaram para Alba Longa, mataram o tio-avô e devolveram o trono da cidade ao legítimo sucessor, seu avô Numitor. Receberam permissão para fundar uma cidade. Assim, Rômulo fundou a cidade de Roma, sobre as sete colinas. Surgiu uma disputa entre os dois irmãos para saber quem reinaria em Roma. Rômulo matou Remo, passando a reinar sobre a cidade, fundada em 753 a.C.
   Historicamente as pesquisas indicam que o nascimento de Roma está ligado aos povos italiotas (sabinos e latinos) por volta do século VIII a.C. Mas foi só por volta do século VII a.C. que os etruscos consolidaram a fundação de Roma, ao se expandirem pela região do Lácio.
REALEZA
Reis romanos
 Rômulo
 Numa Pompílio
Túlio Hostílio
Anco Márcio
Tarquínio Prisco
 Sérvio Túlio
Tarquínio, o Soberbo
Instituições políticas da realeza romana
Rei;
Senado;
Assembléia (Comicia) Curiata
Comicia Centuriada.
FONTES DO IUS ROMANUM NA REALEZA
O Direito Romano não pode ser considerado um sistema jurídico, dotado
de coerência interna, completude e hierarquia definida. Sem embargo, já se desenvolvia em Roma a capacidade de se despregar das idiossincrasias da concretude dos fatos, em favor do pensamento abstrato. Nesse sentido, já se encontra, na seguinte sentença de Ulpiano, um dos cânones da interpretação, qual seja: o desapego à letra da lei. 
ex legibus não se resume ao verbis, isto é, o comando que emana da norma é dotado de uma juridicidade mais ampla, que não pode ser coarctada por uma série de significantes. Nesse diapasão, o Direito Romano já se apercebia que o Direito é uma realidade axiológica, que valora circunstâncias fáticas e daí extrai a normatividade. desvinculando a legis da verba.
Ulpiano consagrou a separação da ideação racional que envolve o fenômeno jurídico, da materialidade de sua expressão verbal.
desvendar a estrutura do desenvolvimento histórico das fontes do direito romano, cotejando-o com o desenvolvimento das estruturas políticas da Roma Antiga, desde a Roma dos Reis, até o Império.
A REGRA expõe brevemente a coisa, tal qual é. O direito não se toma da regra, senão que é a regra
que se faz do direto. Assim, pois, por meio de uma regra se faz breve narrativa das coisas, e, como disse Sabino, é como um compêndio da causa, que tão logo esteja VICIADA EM ALGO, PERDE SUA EFICÁCIA (Paulo, D. 17.1)
Embora seja a lei a principal fonte de expressão, isto é, a forma15 do Direito,
concebe Javoleno que não cabe ao Direito definir, fixar. O Direito, mais uma vez, surge como uma ordem axiológica e deontológica, ou seja, valora as condutas e sobre sua valoração impõe condutas. Não se trata, pois, de uma ordem de pensamento descritiva, ontológica.
Seguindo o conselho dos mais sábios, eu vejo que a lei não é uma invenção do espírito humano, nem um decreto das pessoas, mas alguma coisa de eterno que governa o mundo inteiro, mostrando aquilo que é sábio prescrever ou interditar. Essa lei, dizem eles, do princípio ao fim, é o espírito de Deus que promulga as obrigações e as proibições igualmente racionais. Porque essa é sua origem, a lei que os deuses deram ao gênero humano é justamente celebrada, pois ela se confunde com a razão ou o com espírito dos sábios, aqueles que sabem o que se deve ordenar e proibir aos homens.
“Quando esta justiça, incorruptível como aquela dos deuses, rendeu-se igualmente aos grandes e aos pequenos, os decênviros não negligenciaram a redação das leis. Para satisfazer a uma demanda que toda a nação tinha em suspense, eles apresentaram enfim as dez tábuas e convocaram a assembleia do povo. Para o júbilo, para a glória, para a prosperidade da república, para a felicidade dos cidadãos e de seus filhos, eles se puseram a ler essas leis que propunham. Quanto a eles, tanto quanto são capazes dez cabeças humanas, eles estabeleceram dentre os direitos de todos, grandes e pequenos, um equilíbrio exato. Mas podia-se esperar desde logo o concurso de todos os espíritos e reunir suas observações. Eles precisaram, em particular, em toda sua sabedoria, sopesar cada coisa, discutí-las em seguida e declarar acerca de cada ponto aquilo que eles tinham adicionado ou suprimido. Assim, o povo romano tinha leis das quais podia se jactar não apenas de as haver aprovado, mastambém de as haver proposto eles mesmos. Depois que cada um dos capítulos apresentados sofreu as correções indicadas pela opinião geral, e julgadas necessárias, os comícios por centúrias adotaram as leis das dez tábuas. Em nossos dias, neste amontoado enorme de leis entalhadas umas sobre as outras, elas são também o princípio de nosso direito público e privado. Note-se que ainda existiam mais duas tábuas, cuja reunião às outras completava de toda sorte o corpo de todos os direitos dos romanos”. TITO LIVIO, Ab urbe conditia (Desde a fundação da cidade)
IUS
momentos fundamentais no curso da cultura ocidental, como já se
observou: o homem (animal racional) na cultura grega, a pessoa de
direito na cultura romana, cindida na concepção de pessoa moral na
cultura cristã, e o sujeito de direito a partir da cultura moderna, operando
a síntese dialética no cidadão ou indivíduo livre detentor de direitos
fundamentais declarados ou positivados como vontade universal e valores universais na Revolução Francesa.
Fontes de existência: costume
Fontes de manifestação: mores maiorum
Fontes de produção: populus
1. Ius civile: “é o que provém das leis, dos plebiscitos, dos senatusconsultos, dos decretos dos príncipes (constituições imperiais), da autoridade dos prudentes (iurisprudentia)” Papinianus, D.1.1.7 pr.
2. Ius praetorium: “é o que os pretores introduziram com a finalidade de ajudar (interpretar) ou de integrar ou de corrigiro ius civile, por motivo (razão) da utilidade pública” Papinianus, D.1.1.7.1 
Leitura: Institutas (Fontes do Ius)
Princípios (preceitos) do Direito Romano
1. Honeste vivere > Não abusar dos seus poderes e faculdades jurídicas (viver honestamente no aspecto jurídico).
2. Alterum non laedere > Não prejudicar ninguém (o uso de um direito próprio deve coexistir com os direitos dos outros).
3. Suum cuique tribuere > Dar, entregar ou dar e entregar a cada um o que é seu (respeito absoluto pelo direito do outro).
O primeiro preceito proíbe o abuso do direito; o segundo limita o uso do direito; o terceiro impõe o respeito pelo direito do outro.
Fontes do Direito Romano na REALEZA:
Mores maiorum: costume.
Jurisprudencia sacerdotal.
Lex curiata de Imperium

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