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PROTEÍNAS São as moléculas mais abundantes e com mais diversidade de funções nos seres vivos. Elas são essenciais para a vida pois transportam, por exemplo, moléculas essenciais para sobrevivência, são elas: hemoglobina e albumina. Funções: 1 – TRANSPORTE de hormônios, vitaminas, metais, drogas e oxigênio; DEFESA através dos anticorpos; auxilia na entrada e saída de lipídeos mantendo o equilíbrio necessário no organismo (transporte passivo e ativo); Ajudam a dar forma e flexibilidade nas estruturas onde se encontram; Auxilia na manutenção do pH. Níveis de organização estrutural das proteínas: Primária: Uma descrição de todas as ligações covalentes unindo resíduos de aminoácidos em uma cadeia peptídica -> o elemento mais importante dessa estrutura é a SEQUÊNCIA DE RESÍDUOS DE AMINOACIDOS. Secundária: Refere-se a arranjos particularmente estáveis de resíduos de aminoácidos dando origem a padrões estruturais recorrentes -> pontes de H Terciária: descreve todos os aspectos do ENOVELAMENTO TRIDIMENSIONAL DE UM POLIPEPTIDIO. A determinação da estrutura é que irá definir a função de cada aminoácido, se ela muda, a função desse aminoácido também altera. Proteína Simples: aquela que em sua composição só possui aminoácidos e por hidrolise libera apenas aminoácidos. Ex.: albumina, globulinas. Proteína Conjugada/Complexa: além dos aminoácidos contém outras moléculas e por hidrolise libera aminoácidos + um radical não-peptídico. Ex.: nucleoproteínas, glicoproteínas. Proteína Monomérica: aquela que possui apenas uma cadeia polipeptídica. Proteína Oligomérica: possui mais de uma cadeia polipeptídica, sua estrutura e funções são mais complexas. A desnaturação proteica é a perda da estrutura tridimensional suficiente para fazer com que a proteína perca a sua função. Fatores que levam à desnaturação proteica: Calor – afeta as interações fracas na proteína de maneira complexa Alterações extremas do pH Exposição a certos concentrados de soluto. Ex.: ureia. Métodos de purificação e análise de proteínas: Uma proteína da membrana exige a solubilização da membrana com detergente; Proteínas fortemente ligadas ao DNA como histonas, necessitam de QUEBRA DO NÚCLEO E REDUÇÃO DAS INTERAÇÕES COM DNA; Se a proteína é mitocondrial, é mais fácil purificar esta organela -> centrifugação diferencial. AMINOACIDOS São unidades fundamentais das proteínas, pois formam sua arquitetura. Eles são importantes na participação da formação da proteína. Essenciais: são aqueles que não são sintetizados pelo corpo humano e devem ser absorvidos diariamente por alimentos. São eles: Valina (val); Leucina (leu); Triptofano (trp); Prolina (pro); Isoleucina (ile); Metionina (met); Fenilalanina (fen); Alanina (ala); Treonina (tre); Glicina (gli); Asparagina (asn); Glutamina (gln); Cisteína (cis); Serina (ser); Tirosina (tir0; Arginina (arg); Histidina (his); Lisina (lis); ácido glutâminico (glu); ácido aspártico (asp). Não essenciais: aqueles que o próprio corpo produz, ou seja, mesmo que eles não sejam consumidos, o corpo os produz sem nenhum problema. São eles: Alamina: fortalece o sistema imunológico e alivia a hipoglicemia; Asparagina: mantém o sistema nervoso saudável e metaboliza amônia; Ácido aspártico: remove a toxinas do sangue e aumenta a resistência e vigor do corpo Ácido glutâmico: possibilita o funcionamento ideal das funções cerebrais e metaboliza gorduras e açucares. Os aminoácidos são considerados anfóteros, pois, em solução aquosa comportam-se como ácido e como base, formando íons dipolares (zwitterion). São opticamente ativos pois as moléculas rodam o plano da luz polarizada. Radicas “R” Radical “R” apolar: geralmente formado exclusivamente por carbono e hidrogênio – grupamentos alquila. São hidrofóbicos e em número de 8. Radical “R” Polar Não-Carregado: contém hidroxilas, sulfridrilas e grupamentos amida. São hidrofílicos e em número de 7. “R” Polar Carregado: 2 subclasses => carregado positivamente // carregado negativamente. ENZIMAS Muitas enzimas são proteínas. Com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA catalítico, todas as enzimas são proteínas. Funções: Aumentar a velocidade das reações no organismo; A enzima age com o composto substrato; Elas se encaixam perfeitamente como chave e fechadura; Após ocorrer as reações elas permanecem intacta. As enzimas são biocatalizadores importantes pois realizam reações metabólicas importantes por aceleração de suas velocidades. Sítio ativo: é um bastão confinado da enzima, a superfície do sítio ativo é revestida com resíduos de aminoácidos. Frequentemente o sítio envolve um substrato (molécula que é ligada no sítio e age sobre a enzima), sequestrando-os completamente da solução. As interações ótimas entre substrato e enzima ocorrem apenas no estado de transição, ou seja, para catalisar as reações, uma enzima deve ser complementar ao estado de transição. Cofator x Coenzima Cofator: são moléculas orgânicas ou inorgânicas necessárias para função de enzima, ex.: metais (Zn, Cu, Mn…) Coenzima: Compostos orgânicos quase sempre derivados de vitamina. Regulações Regulação de enzimas alostéricas (reguladoras): essas enzimas sofrem alterações de conformação em resposta à ligação de moduladores. Elas exibem aumento ou diminuição da atividade catalítica em resposta a certos sinais. Funcionam por meio de ligações de compostos reguladores não covalentes, reversíveis chamados de moduladores alostericos. Regulação por Modulação Covalente: as propriedades de muitas enzimas são alternadas pela ligação covalente e transitória de um grupo químico à cadeia polipeptídica ou ao sítio ativo de enzima. Regulação por Clivagem Proteolítica: as enzimas se alternam entre dois estados: inativo (proenzimas ou zimogênios) e enzimas cataliticamente ativos. Atividade catalítica: A catálise é a mudança de velocidade de uma reação química devido à adição de uma substância Reação catalisada – exemplos: Hidrolases > reações de hidrolise > quebra lipídios e proteínas Isomerases > isomerização > converte formas cis e trans A importância da representação de uma reação enzimática desenvolvida por Michaelis-Menten, em 1913 porque com ela podemos observar a relação entre a concentração do substrato e a velocidade da reação. Km Vo = Vmáx [S] / Km + [S] Uso de enzimas no diagnóstico de patologias: a utilidade diagnóstica da medida das enzimas plasmáticas reside no fato que as alterações em suas atividades fornecem indicadores sensíveis de lesão ou proliferação celular. Essas modificações ajudam a detectar e muitas vezes localizar a lesão tecidual, monitorar o tratamento e o progresso da doença.
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