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Doenças pós desmame em granja de suínos

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FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE BRAGANÇA PAULISTA
BRUNO SANABIO
MARIA JOSE OLIVEIRA CARVALHO
DOENÇAS PÓS- DESMAME CAUSADA POR AGENTES INFECCIOSOS
MEDICINA VETERINÁRIA
BRAGANÇA PAULISTA
2016
FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE BRAGANÇA PAULISTA
BRUNO SANABIO - 2011123
MARIA JOSE OLIVEIRA CARVALHO - 2014172
DOENÇAS PÓS- DESMAME CAUSADA POR AGENTES INFECCIOSOS
Atividade da disciplina de Criação de suínos e aves como requisito parcial apresentado a Faculdade de Ciências e Letras da FESB para do curso de Medicina Veterinária
Professor Dr. Roberto de Andrade Bordin 
MEDICINA VETERINÁRIA
BRAGANÇA PAULISTA
2016
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	2
2.	DESMAME E MUDANÇA DE DIETA	2
3.	FASE CRÍTICA PÓS- DESMAME	2
4.	SÍNDROME DA DIARREIA PÓS-DESMAME	2
5.	DOENÇA DO EDEMA	2
6.	CONCLUSÕES	2
7.	REFERÊNCIAS	2
INTRODUÇÃO
A fase de creche é um período mais crítico na produção de suínos, por fazer parte do sistema de suinocultura intensiva, falhas no manejo de ordem sanitária podem acarretar em problemas como a Síndrome da diarreia pós-desmame, doença do edema que é somatória multifatorial junto com agentes oportunistas que levam a grandes perdas econômicas. Os principais agentes causadores destas doenças são E. coli e o Rotavírus ou C. parvum associados com o mau manejo nutricional e ambiente, estresse estando presentes praticamente em todo o rebanho (MORÉS; AMARAL, 2000).
O período do desmame é o momento mais crítico para leitões, pois uma série de fatores que estressam os animais podem levar eles a problemas entéricos. A precocidade do desmame é um dos principais fatores que expõem os animais imaturos fisiologicamente e imunológico a esses problemas. Associados a falta de ventilação, aquecimentos, manejos zootécnicos também contribuem para diversos quadros de doenças entéricas (ALFIERI et al., 1994).
A diarreia pode ser causada por dois mecanismos. Toxinas citotônicas da E. coli que causa perda de água e eletrólitos. Ou o rotavírus e o C. parvum que causam atrofia das vilosidades dos enterócitos do intestino delgado (HUEY; HALL, 1989).
DESMAME E MUDANÇA DE DIETA
 O leite é o alimento ideal para os leitões lactantes, representa um fornecimento de nutrientes essenciais para o crescimento dos leitões, confere-lhes alguma imunidade e estimula o desenvolvimento fisiológico do leitão. Se comparamos o leite com a ração podemos observar o seguinte: A produção de leite alcança o seu máximo aos 21 dias e mantém-se elevada até quase às 5 semanas de lactação. O desmame aos 25 – 30 dias não se produz quando a porca já produz menos leite, os leitões estão a ser amamentados e a produção continua muito elevada (8 – 10 kg por dia).
O valor nutritivo do leite é superior ao das rações administradas nesta fase (maior qualidade/qualidade dos componentes e maior digestibilidade). (MORÉS; AMARAL, 2000.)
Quando existe uma produção normal e boa de leite por parte da porca, durante os primeiros 13 – 15 dias de vida o leitão praticamente não come ração. Quando se desmama às 3 semanas só existe uma semana para que o leitão se adapte ás novas rações. Mesmo que as rações de hoje em dia tenham melhorado muito em qualidade e digestibilidade, o desmame de 3 semanas conduz a um enorme stress nutricional, posto que a maioria dos leitões não se adaptaram ás rações e em consequência a sua ingesta é perigosamente baixa durante os primeiros dias pós-desmame. Isto leva a um marcado “estado catabólico”, baixos crescimentos, maus índices de transformação e problemas gastrointestinais (basicamente diarreias). O consumo de ração quando se desmama ás 4 semanas representa 15% do total da ingesta dos dias anteriores ao desmame, enquanto que é igual ou inferior a 5% quando se desmama ás 3 semanas; em outras palavras, entre a 3ª e a 4ª semana é triplicado o consumo de ração (LIMA; MORÉS; SANCHES, 2009).
 Os leites contem certas quantidades de IgA que lhe confere uma melhor proteção que a ração. Por outro lado, a imunidade ativa no leitão é muito mais eficaz ás 4 semanas que ás 3 semanas. Contra as infecções precoces, o denominado “gap imunitário” é inferior ás 4 semanas (BUDIÑO et al., 2005).
A atividade enzimática e o desenvolvimento intestinal é superior ás 4 semanas, sendo este um fator importante a considerar na absorção e digestão de nutrientes que afeta o crescimento e índice de transformação (BLAGBURN et al., 1991).
FASE CRÍTICA PÓS- DESMAME
Nos últimos anos, o tempo de desmame vem diminuindo. Desde os 41 dias protocolado na Inglaterra em 1971 como ideal até os dias de hoje que são de aproximadamente 21 dias. No Brasil, mais precisamente no Sul do país em rebanhos de suinocultura intensiva, a média atual é de 27 dias. Esse período corresponde entre a adaptação da imunidade passiva para a ativa, fazendo com que os leitões tenham uma concentração menor de IgG no soro, tornando-se vulneráveis a infecções. Com a introdução da ração cedo, a alterações na microbiota intestinal favorecendo o desenvolvimento de agentes patogênico (MORÉS; AMARAL, 2000).
SÍNDROME DA DIARREIA PÓS-DESMAME
A síndrome da diarreia pós-desmame é uma doença multifatorial que acomete suínos nas primeiras semanas após o desmame, sendo uma doença de grande perda econômica pelo fato de fazer com que o animal perca peso e pelo grande gasto com tratamento (LIMA; MORÉS; SANCHES, 2009).
A síndrome da diarreia pós-desmame é causada normalmente por cepas de Escherischia coli enterotoxigênicas (colibacilose), ou também por outros agentes como Lawsonia intracellularis, Salmonella Typhimurium e S. Choleraesuis.
As principais amostras de E. coli associadas à diarreia pós-desmame possuem as fímbrias F4 (K88) e F18. Estas amostras podem produzir uma ou mais enterotoxinas só ou em associação com verotoxina, responsável pela doença do edema (MORÉS; AMARAL, 2000).
DOENÇA DO EDEMA
A doença do edema é normalmente conjunta com a Síndrome da diarreia pós- desmame, sendo causada por uma toxi-infecção causada por disfunções neurológicas pela toxina da E. coli (verotoxina - VT2e). Essa toxina é absorvida pelos vasos sanguíneos levando a uma disfunção sistêmica e edema generalizado (LIMA; MORÉS; SANCHES, 2009).
 
CONCLUSÕES
A Síndrome da diarreia pós-desmame e a Doença do Edema são doenças multifatoriais causadas tantos por fatores estressantes de manejo e confinamento dos animais associados a desmama precoce, até a porta de entrada de bactérias e vírus oportunistas. São doenças de grandes perdas econômicas envolvendo vaiáveis que podem ser controladas no manejo adequado.
REFERÊNCIAS
ALFIERE et al. Ocorrência de Escherichia coli, Rotavirus, Picobirnavirus e Cryptosporidium parvun em um foco de diarréia do pós-desmame em suínos. Semina: Ci. Agr., Londrina, v. 15, n. 1, p. 5-7, 1994.
BLAGBURN,et al. Inhibition of Cryptosporidium parvum in Neonatal Hsd:(ICR)BR Swiss Mice by Polyether lonophores and Aromatic Amidinest. American Society for Microbiology, v. 35, n. 7, p. 1520-1523, 1991.
BUDIÑO et al. Efeito da adição de probiótico e/ou prebiótico em dietas de leitões desmamados sobre o desempenho, incidência de diarréia e contagem de coliformes totais. Braz. J. vet. Res. anim. Sci., São Paulo, v. 43, Suplemento, p. 59-67, 2006.
HUEY, B.; HALL, J. Hypervariable DNA Fingerprinting in Escherichia coli: Minisatellite Probe from Bacteriophage M13. American Society for Microbiology, v. 171, n. 5, p. 2528-2532, 1989.
LIMA, G. J. M. M.; MORÉS N.; SANCHES, R. L. As diarréias nutricionais na suinocultura. Acta Scientiae Veterinariae, v. 37 (Supl 1), p. 17-30, 2009.
MORÉS, N.; AMARAL, A. L. Patologias associadas ao desmame. Embrapa suínos e aves. 2000.

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