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Materias dentarios

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Cimento de ionômero de vidro (CIV)
Esse material é basicamente um pó de vidro misturado com acido alquenóico.
O pó é formado pela fusão de sílica com o alumínio (dão resistência do material) e fluoreto de cálcio (liberação de flúor para o meio)
Como ocorre a reação de presa?
A reação de presa é exotérmica (mais ou menos 5ºC) e se inicia com a aglutinação do pó com o liquido. É uma reação ácido-base para formar um sal. Ocorre em 3 fases:
Fase 1- ionização do ácido e deslocamento de íons- após a aglutinação, o ácido poliacrilico é ionizado na presença de água, liberando íons de hidrogênio que se liga a partículas de vidro liberando íons como sódio, flúor, cálcio;
Fase 2- formação da matriz de polissais- remoção de íons de sódio e cálcio facilitando união de cadeias de acido poliacrilico. A precipitação de cálcio e sódio reduz a mobilidade, e aumenta a viscosidade das cadeias deixando o cimento com aspecto borrachoide e aumento de ph formando polissais;
Fase 3- formação de gel sílica e presa final- reação de presa é de geleificação (formada pela precipitação de da matriz de gel de sílica ao redor de partículas de vidro)
Propriedades
Adesividade
Biocompatibilidade
Liberação de flúor
Coeficiente de expansão térmica linear semelhante a substratos dentais
Não é bom material estético – falta de translucidez, maior rugosidade da superfície, por ser opaco;
Baixa resistência à compressão e à flexão reduzida;
Contrai devido à perda de água;
Tempo se presa de 24- 48 horas.
Indicações clinicas
Selamento de cicatrículas e fissuras em dentes permanentes e decíduos;
Técnicas de restaurações atraumáticas (TRA);
Classe 1 conservativas em dentes permanentes e extensas em dentes decíduos;
Classe 2 tipo túnel ou estritamente proximal em dentes permanentes e qualquer tipo de cavidade classe 2 em dentes decíduos;
Classe 3 com pouco envolvimento estético;
Classe 5 em dentes permanentes e decíduos;
Como material de forramento em dentes permanentes e decíduos;
Cimentação de coroas parciais, totais, próteses fixas;
Procedimentos ortodônticos para cimentação de bandas e braquetes;
Tratamento endodôntico como cimento endodôntico;
Classificação
Em relação à natureza do material
Ionômeros de vidro convencionais (pó e liquido);
Cimentos de ionômeros de vidro reforçados por metais- para melhorar propriedades mecânicas, mas reduziu liberação de flúor e efeitos estéticos, por isso tem poucas marcas no mercado;
Cimentos de ionômero de vidro condensável- feito para melhorar propriedades mecânicas. Usados mais no tratamento restaurador atraumático (TRA).
Em relação às indicações
Tipo 1- cimentação de artefatos protéticos ou ortodônticos;
Tipo 2- indicados para restauração;
Tipo 3- indicados para selamento de cicatripulas e fissuras, como base e forramento.
Manipulação e inserção na cavidade dentária
O cimento de ionômero de vidro é apresentado em dois frascos um de pó e outro de vidro, mas também pode ser encontrado na forma de capsulas.
Como o material é sensível à umidade os frascos devem ficar sempre fechados, e especialmente o liquido não deve ser mantido na geladeira.
Cuidados prévios ao proporcionamento de pó e liquido
Agite o pó antes de fazer a dosagem;
Utilize sempre a concha dosadora fornecida pelo fabricante;
Dosar sempre primeiro o pó antes do liquido;
Pode-se utilizar a placa de vidro ou um bloco de papel fornecido pelo fabricante.
Manipulação propriamente dita
Deve-se fazer a aglutinação do pó no liquido (para evitar quebrar as partículas de vidro), primeiramente uma porção e manipular por cerca de 10-15 segundos e depois aglutinar outra parte por um tempo até completar cerca de 40-60 segundos.
Inserção do material na cavidade
Deve ser feita enquanto o material possuir brilho úmido para que haja união química com os substratos dentários.
A inserção deve ser feita, de preferência, com auxilio de pontas acopladas à seringa Centrix, pois reduz a incorporação de bolhas e de porosidades na estrutura do material.
Proteção
O cimento de ionômero de vidro possui alta sensibilidade ao ganho e à perda de água. Sendo assim, é fundamental que o material seja protegido para não prejudicar as suas propriedades mecânicas. Existem basicamente duas situações para proteção do ionômero de vidro:
Quando o material ficará exposto na cavidade;
Quando o material será usado como base.
Nessas situações usam-se vernizes cavitários, adesivos e até mesmo esmalte cosmético para unhas. Existem duas opções de possibilidades de proteção para restaurações diretas. Verniz quando o material restaurador é amalgama e adesivo quando é resina.
Quando a opção recai sobre os sistemas adesivos à necessidade de realizar o condicionamento ácido antes da aplicação do sistema adesivo, mas só depois da aplicação do ionômero de vidro, pelo fato de:
O ácido fosfórico causa desmineralização excessiva dos materiais;
 Diminui a resistência de união dos ionômeros de vidro
Acabamento e polimento
Deve ser feita sempre nos minutos inicias de presa ( a duração da reação de presa vai de 24-48 horas), porque:
Minimiza a contaminação por umidade e pigmentação;
Devem-se remover apenas excessos grosseiros com lamina de bisturi, e depois fazer a proteção.
Amálgama Dental
Introdução
Toxicidade do mercúrio
Manipulação: aspectos gerais
Histórico e classificação
Requisitos ∕ propriedades
Aspectos importantes sob controle do fabricante
Aspectos importantes sob controle do CD
- Conceito: 
Amálgama é toda liga metálica em que pelos um dos metais envolvidos está em estado líquido. Na Odontologia usamos amálgama de prata.
- Introdução: 
Liga metálica constituída principalmente por mercúrio (líquido), prata (componente principal), estanho (importante quando reage com a prata, não é bom reagir com o mercúrio) e cobre (não deixa o estanho reagir com o mercúrio). 
É um excelente material para restaurar dentes posteriores, mas seu uso está em declínio há décadas devido ao apelo estético das resinas compostas e às controvérsias sobre sua toxicidade.
O amálgama dura mais do que a resina. 
“Escola de Odontologia livre de amálgama” na Holanda não se ensina mais como fazer amálgama.
60% de contaminação dos rios por mercúrio vem dos consultórios odontológicos, motivação de faculdades de odontologia livres de amálgama pelos EUA por motivações ambientais.
Amálgama dura mais que compósito?
Risco de cárie é mais associado a falhas restauradoras do que o material restaurador em si.
- Afinal, por que ainda estudar amálgama?
Utilizado em diversos países ainda (incluindo Brasil)
Material de comprovado desempenho clínico
Uso em serviços públicos de saúde
Opção restauradora durável para dentes posteriores
Muitos pacientes ainda apresentam restaurações de amálgama
Impossibilidade de isolamento e restaurações transcirúrgicas
“Pacientes com alto risco de cárie” – é uma indicação incorreta
	
- Por que (talvez) não usar mais amálgama?
Falta de estética
Necessidade de preparo cavitário (remoção de tecido dentário sadio)
Compósitos têm longevidade comparável em dentes posteriores
Possibilidade de manchamento dos dentes restaurados
Custo não é mais tão baixo – poucas marcas comerciais no mercado
Risco de contaminação do meio ambiente com mercúrio
	
- Toxicidade do mercúrio:
Começou no Japão, doenças que estavam relacionadas à absorção de mercúrio, inalação, ingestão (peixes); 
1 de maio de 1956 se tornou a data oficial da descoberta da toxicidade com mercúrio.
Os problemas frequentemente atribuídos ao amálgama podem ser reduzidos a níveis inofensivos desde que tomados aos cuidados que a sua manipulação exige. 
	
- Cuidados:
Verificar se há ventilação adequada no ambiente
Usar máscaras e luvas
Não tocar na massa fresca sem luvas
Armazenar em água ou solução de fixação de radiografias, mantido hermeticamente fechado, em local de baixa temperatura e sem contato com a luz solar direta.
Deixar cápsulas utilizadas na bandeja
Lavar bem os materiais usados e só depois esterilizar
	
- Manipulação do amálgamadental:
1) Trituração: obter massa plástica, coesa e com tempo de trabalho adequado. 
Subtrituração expansão; supertrituraçãocontração
2) Condensação: adaptação à cavidade; eliminar fases ricas em mercúrio e porosidades 
- Movimentos verticais e laterais com muita pressão
3) Brunidura pré-estruturada: semelhante à condensação 
- Movimentos lentos e com força
4) Escultura: dá a forma 
- Instrumentos bem afiados e apoiados na parede remanescente
5) Brunidura pós-escultura: lisura e brilho superficiais 
- Movimentos rápidos e leves
	
- Histórico:
Primeiro amálgama de prata surgiu misturando com mercúrio: moeda de prata derretida mais mercúrio;
1895 – Dentista dotado de uma especial capacidade de observação - Black
Fase metálica: porção fisicamente distinta e homogênea da liga; as fases metálicas presentes na liga influenciam de modo decisivo as propriedades do amálgama
As fases Gama 2 e Porosidade são as menos resistentes mecanicamente ou à corrosão. Podem e devem sem minimizadas.
Quanto maior for a proporção de mercúrio maior será a quantidade de fases gama 1 e gama 2
Uma boa condensação diminui as fases Gama 1, Gama 2 e Porosidade
1962: Fase Dispersa – alto teor de cobre (13%) aparas + esferas
- nessa fase o amálgama reage com o Eutético, pruduzindo Gama 1 e ŋ. Essa fase é lenta (cerca de 7 dias) e ocorre com o amálgama já cristalizado
Fase gama: tijolos
Fase gama 1: cimento
Fase gama 2: defeitos
1970 – composição única – alto teor de cobre (13 a 30%)
As esferas ricas em Ɛ não deixam formar gama 2: o Sn liberado por gama reage preferencialmente com Ɛ e não com Hg
Em resumo:
 - A composição convencional está associada a maior fratura marginal
 - Ligas com alto teor de cobre e alto teor de prata apresentam melhor desempenho clínico
 - Ligas com alto teor de cobre e baixo de prata apresentam alta corrosão
	-Classificação da Liga
Quanto à composição: 
 - com zinco (>0,01%) ou sem zinco (<0,01%). O zinco funciona como agente de limpeza durante a fusão da liga, evitando oxidação e contaminação dos outros metais.
 - com cobre ou sem cobre
Quanto ao tipo e tamanho de partículas: (não precisa saber pra prova)
Ligas de Amálgama:
	
Atualmente se usa as ligas de fase dispersa principalmente, é difícil encontrar outras ligas no mercado.
	- Requisitos/Propriedades do Amálgama
Plasticidade:
 - Ideal massa plástica durante a condensação, para facilitar: a adaptação a cavidade, a coesão entre incrementos, diminuição das porosidades. 
 - Depende principalmente de: proporção de Hg (compromete a biocompatibilidade, diminui resistência mecânica e à corrosão), tipo de partículas.
Tempo de trabalho e de presa: 
- Ideal tempo de trabalho longo e tempo de presa curto. Dependem principalmente de: proporção de Hg, reatividade das partículas (tipo e tamanho das partículas)
	
Alteração dimensional:
- especificações: ± 20 micrometros/cm
 - A alteração dimensional é suscetível a influencia de vários fatores de manipulação, principalmente energia de trituração e proporção de Hg.
 - uma alteração crítica é a expansão tardia em ligas convencionais com zinco quando contaminadas com umidade durante a condensação. 
Vedamento marginal:
 -“autovedamento” - óxidos se acumulam nas interfaces (algumas semanas). Como os amálgamas de ligas convencionais corroem mais, alcançam antes o vedamento.
Resistência a corrosão: 
 - Depende principalmente: composição da liga, da proporção entre metais, da condensação, condição do meio bucal
 - Ligas do tipo especial apresentam alta resistência à corrosão com manutenção do brilho superficial
Resistência mecânica: 
 - Teste de compressão, teste de tração, creep (escoamento)
 - Creep: deformação plástica (escoamento) do material em função de constante aplicação de carga e sob influência de temperatura, é como imaginar um asfalto sofrendo pressão de ônibus e caminhões sob alta temperatura devido aos raios solares, levando a uma deformação.
 - Alguns trabalhos sugeriram uma correlação entre creep e fratura marginal das restaurações. Isso é valido para amálgamas de alto creep (acima de 3% - convencionais). 
Biocompatibilidade:
 - Inclusão de partículas de amalgama na lâmina própria da gengiva. O pigmento se deposita nas fibras colágenas e na parede dos vasos sanguíneos, permanecendo como uma tatuagem – Tatuagem amalgâmica
 - O pigmento causa pouca ou nenhuma reação inflamatória (poucas células inflamatórias)
 - Choque galvânico – como evitar: usar um material forrador abaixo do amálgama
	
Aspectos importantes do amálgama que estão sob controle do fabricante:
1) composição
2) tipo e tamanho das partículas
3) mistura de diferentes tamanhos de partículas
Amalgamadores:
- Triturador com dosador: menor exatidão, menor praticidade e segurança com mercúrio, menor versatilidade, porém um aspecto mais positivo é relacionado à resíduo contaminado
- Amalgamador de cápsulas: modelo mais atual, tem todos os aspectos mais positivos exceto no quesito resíduo contaminado
Preparo Cavitário de Amálgama 
Aspectos importantes:
 - retenção da cavidade
 - profundidade deve ser maior que a largura V-L
 - paredes V-L convergentes para oclusar
 - espessura mínima de amálgama – 2mm
 - acabamento das paredes – recortadores
 - não pode haver esmalte sem suporte de dentina – o esmalte deve sempre estar suportado por dentina natural ou artificial
Proteção do complexo dentino-pulpar:
 - Profundidade rasa:
	Vedamento marginal imediato; proteção por verniz ou adesivo
 - Profundidade média:
	Vedamento marginal imediato; proteção por verniz ou adesivo
	Isolamento térmico; proteção com base
 - Grande profundidade:
	Vedamento marginal imediato; proteção por verniz ou adesivo
	Isolamento térmico; proteção com base
	Estimular dentina reacional; proteção com hidróxido de cálcio
Escolha da Liga:
 - Dar preferência para: Apresentação em cápsula pré-dosada; ligas de alto teor de cobre; especiais; alto teor de Ag; marca confiável
 - Evitar fortemente: Ligas convencionais com zinco; ligas com alto teor de cobre e baixa prata
Manipulação 
Pré-condensação:
 - bem triturado: massa plástica, coesa, brilhante e com tempo de trabalho suficiente
 - super-triturado: massa plástica, coesa, brilhante, quente e com pouco tempo de trabalho contração
 - sub-triturado: massa sem plasticidade, coesão e brilho expansão
Condensação:
 - uma boa condensação diminui as fases gama 1, gama 2 e porosidade
 - condensadores mecânicos vibratórios são bem indicados, já dispositivos de ultrassom são contraindicados
Pós-cristalização: 
 - planejar para não precisar desgastar todo o material
 - usar brocas novas e muita refrigeração (calor!)
 - usar pressão leve
 - usar sucção abundante (mercúrio!)
Sistemas Adesivos
 - Permitem maior preservação da estrutura dental sadia
 - Permitem adesão do material restaurador
 - União dente-resina ocorre em nível microscópico. Na região intertubular (entre dentina e resina) que vai acontecer a adesão, o adesivo se adere mecanicamente à dentina ou ao esmalte, a resina se adere adesivamente
 - União de restaurações estéticas – resina composta ou cerâmicas
Odontologia restauradora
 Antigamente (pré-adesão)
Princípios mecânicos de retenção
- material restaurador definia o preparo cavitário
- dente “protegia” o material restaurador
Atualmente (pós-adesão)
Perspectiva da mínima intervenção
- remoção apenas do tecido dentário comprometido
Resinas compostas restauradoras:
 - materiais formados pela mistura de monômeros resinosos com partículas de carga (vidro e/ou cerâmica) para reforço 
 - a faixa do azul da luz led reage com um pigmento amarelo da resina, gerando radical livre, levando a transformação dos monômeros em polímeros pela reação de polimerização
 - existem monômeros mais pesados outros mais leves
Resinas- vantagens:
 - estética 
 - redução da remoção de tecido sadio
 - possibilidade de maior reparo de restaurações (sejam deresina, amálgama ou cerâmica)
 - retenção por meio de união adesiva
Indicações:
 - restaurações diretas e indiretas (envolvem passo laboratorial)
 - preenchimento de lesões não cariosas
 - correção de forma, dimensão, posicionamento e cor
 - cimentação de peças
 - colagem de brackets ortodônticos, de fragmentos dentários, núcleos de preenchimento, colagem de piercings
Limitações da Técnica:
- contração de polimerização da resina – principal
 - técnica restauradora mais “sensível”
 - técnica influenciada pelo tipo de substrato (esmalte x dentina)
 - controle da umidade da dentina é critico
 - há muita variação na composição do adesivo
 - possível degradação da união ao longo tempo
Adesivos: Propiciam união de materiais resinosos e substratos, sejam estes tecidos dentários (esmalte, dentina, cemento) ou materiais (resina, cerâmica, amálgama)
Adesão:
 - Propriedade que une duas superfícies, preenchendo os espaços entre os picos/irregularidades, melhorando a adesão
 - União química: iônica, covalente (ocorre entre o adesivo e a resina), metálica
 - União física: pontes de hidrogênio, forças de van der Waals
 - União mecânica: imbricação micromecânica (ocorre entre o adesivo e o dente)
Adesivos x Substrato
Princípios de União:
-Energia de superfície: radicais livres na superfície de um sólido disponíveis para ligação, avidez que o sólido tem para ser molhado por alguma coisa, deve ser a maior possível (substrato limpo)
O ácido torna a superfície rugosa (maior superfície de radicais livres disponíveis para ligação), melhorando a energia de superfície do substrato.
-Tensão superficial: relacionado ao adesivo (líquido); análoga à energia de superfície, porém se aplica à líquidos; deve ser a menor possível (líquido se espalha)
 - Molhamento: capacidade de espalhamento/escoamento do adesivo, promovendo eficiente união. Interferem no molhamento – limpeza da superfície do aderente, viscosidade do adesivo, ângulo de contato do adesivo com o aderente (ângulos baixos alto molhamento - ideal; ângulos altos baixo molhamento)
Substratos Dentários
 - Esmalte – basicamente inorgânico – ótimo para a adesão
 - Dentina – menos inorgânico comparado ao esmalte, mais água, além dos túbulos dentinários que dificultam a adesão. A adesão é pior mais próxima da polpa, pois os túbulos são maiores e em maior numero. Na dentina, a união do adesivo é ao colágeno.
 - Dentina reacional – mais mineralizada, adesão melhor
 - Dentina cariada – menos mineralizada 
 - A adesão vai acontecer principalmente na dentina intertubular e peritubular, a intratubular contribui muito pouco
 - Smearlayer: restos que ficam na superfície (smearon) e entram no túbulo (smearplug), a smearlayer tem a função de selar os tubulos, ajudando a diminuir a sensibilidade. A aplicação de ácido fosfórico remove a smearlayer
Composição:
Condicionador (ácido)
Primer: resina hidrófila (afinidade por água, quando é passo separado é colocado só na dentina) + solvente
Adesivo: resina hidrófoba - pra selar e eliminar irregularidades
Podem ser passos separados ou mais de um passo junto
	
 3 passos – padrão ouro
	2 passos – mais utilizado no Brasil, técnica mais simples
 - Autocondicionante é pouco usado no Brasil, mas vem se desenvolvendo bastante
 - Independentemente da técnica todos são úteis se a técnica for bem feita
Condicionador (ácido):
 - criar retenção, torna o substrato poroso
 - aumentar a energia de superfície do aderente
 - superar a tensão superficial do adesivo
 - reduzir o ângulo de contato adesivo-aderente
 - melhorar escoamento e molhamento
 - efeito sobre esmalte: desmineralização (remoção do conteúdo mineral)
 - efeito sobre dentina: remoção da smearlayer, exposição dos túbulos, remoção de conteúdo mineral, exposição da matriz colágena
Ácido fosfórico 37% (padrão), é um gel (espessado com sílica). A partir de 40% há muita precipitação e vai dificultar a penetração do adesivo
Primer:
 - aumenta energia de superfície da dentina
 - composição: monômeros mais hidrófilos; moléculas pequenas de baixo peso molecular para penetrar, caráter ambifílico, solvente (remove água e permitir infiltração dos monômeros, pois é mais fácil remover água+etanol ou água+acetona do que água+água)
Adesivo:
 - penetra em todas as irregularidades formadas
 - na dentina vai estabilizar a malha de colágeno
Composição: monômeros mais hidrófobos, moléculas grandes de alto peso molecular
 - iniciadores (pigmento amarelo que vai polimerizar)
 - alguns sistemas: carga, flúor, agente antibacterianos
Histórico:
1955 Buonocore– inseriu o uso de ácido; condicionamento do Esmalte
1979 Fusayama – condicionamento de Dentina
1982 Nakabayashi – camada híbrida
1991 Kanca (técnica úmida)
 ... Popularização e surgimento de novos materiais 
 - Smearlayer: camada compreendendo mistura proveniente do desgaste dos tecidos duros agregada a água, óleo e saliva, fracamente aderida à dentina desgastada
 - Existe uma faixa ideal de umidade, não seca nem muito úmida
 - remoção de excesso de água – papel absorvente ou algodão
 - Dentina condicionada tem baixa energia
Técnica de Aplicação 3 passos: 
1. Condicionamento ácido fosfórico 37% aplicado em dentina e esmalte, o que muda é o tempo de aplicação (dentina 15s e esmalte 30s) porque o esmalte é mais mineralizado; 
 - Se ficar muito tempo na dentina a desmineralização vai ser muito profunda e o adesivo não vai alcançar toda essa profundidade, além de causar sensibilidade por espaço não preenchido, depois faz lavagem bem feita para remover o ácido, e sempre usar a ponteira para não haver formação de bolhas e reduzindo a desmineralização da superfície de forma correta; 
 - Remoção do excesso de água com algodão ou papel absorvente, não usar jato de ar. 
2. Primer, apenas em dentina, pois esmalte não tem muita água; depois aplicar jato de ar sobre o primer para ele volatilizar;
3. Aplicar o adesivo e fotoativar;
Classificação:
Convencionais:
 - 2 passos: desvantagem – mistura de 2 soluções pode comprometer a adesão; ácido e primer+adesivo
 - 3 passos: primer aplicado só em dentina; acido+primer+adesivo
Autocondicionantes:
 - 1 passo: Adesivo, ácido
 - 2 passos: primer ácido e adesivo
 - É possível uma conjugação de técnica, pois se pode utilizar ácido no esmalte antes de usar um autocondicionante
Condicionamento ácido:
 - Tempo de aplicação: em dentina 15s, em esmalte 30s
 - Tempo de lavagem: 15s
 - Tempo de secagem/ controle de umidade: esmalte 15s, dentina deixar levemente úmida
 - Sem solventes, o adesivo não penetra
Aplicação do primer:
 - remoção do excesso de água – algodão ou filtro de papel
 - tempo de aplicação – em Dentina 20s (de forma levemente ativa); em esmalte não se aplica
 - evaporação do solvente – jato de ar por aproximadamente 10s a 5cm de distância
 - tempo de lavagem – não é lavado
 - tempo de fotoativação – não se fotoativa (exceto se o fabricante indicar)
Aplicação do Adesivo:
 - Fina película recobrindo toda a superfície condicionada
 - evaporação do solvente- não possui solvente ( secar apenas para afinar a película)
 - tempo de lavagem – não é lavado
 - tempo de foto – 20s
Primer incorporado ao adesivo:
 - Aplica ao mesmo tempo em esmalte e dentina
 - aplicação do ácido não muda
 - primer+adesivo: aplico em tudo, depois secagem para remover solvente – a presença de solvente não permite que o material polimerize direito
Sistemas Adesivos Autocondicionantes:
- condicionamento é realizado por monômeros ácidos dispensando o gel de ácido fosfórico
 - Não tem lavagem porque não tem ácido com aplicação separada
 - dispensam as etapas de lavagem e secagem da dentina (o primer continua necessitando secagem)
 - aplicados sobre o substrato seco
 - podem ser: leves (ph>2), moderados (ph entre 1,1 -2), agressivos (ph<1)
Composição básica dos autocondicionante – 2 passos:
 - Primer ácido: monômeros hidrófilos, água (ioniza o monômero ácido), monômeros metacrilatos fosfatados,solvente(para facilitar a remoção dessa água adicionada para ionizar o monômero)
 - Adesivo: monômeros hidrófobos, fotoiniciador
Vantagens:
 - dispensa lavagem e secagem da dentina
 - Redução do tempo clínico de aplicação
 - Redução da sensibilidade pela técnica de aplicação
 - Redução da sensibilidade pós-operatória
 - técnica convencional: dificuldade em preencher os espaços desmineralizados incompleta infiltração dos monômeros sensibilidade pós-operatória
Limitações dos autocondicionantes:
 - pobre condicionamento do esmalte (usar ácido fosfórico na margem em esmalte)
 - 1 passo: altamente hidrófilos
 - estabilidade do material (ionização espontânea)
 - longevidade – ainda há estudos a serem feitos
Técnica de Aplicação do autocondicionantes2 passos:
 - primer ácido aplicado com brush na dentina seca, fazendo esfregaço, para melhorar a interação
 - sem lavagem, só aplicar ar para tirar o solvente e a água que é própria do material
Técnica autocondicionante de 1 passo:
 - pode ser de 2 frascos – que tu mistura antes ou de um frasco único
 - Esfregar bem, na superfície
Diferença entre as técnicas:
Convencional: 
- promove remoção da smearlayer
- necessita lavagem do condicionador acido 
- necessita controle da umidade da dentina condicionada 
- maior profundidade de desmineralização
Autocondicionantes: 
- não remove a smearlayer (modifica)
- aplicado com fricção na superfície (aplicação ativa) 
- não requer lavagem, apenas secagem do solvente
- infiltração de monômeros é mais uniforme
Qual o melhor sistema de união? Depende:
Em Esmalte – os convencionais são melhores no sentido de o ácido separado desmineralizar melhor para a adesão, então, pode-se conjugar a técnica usando ácido para desmineralizar esmalte, e aplicar o sistema autocondicionanteposteriormente
Perguntas e dicas:
1. Por que aplicar o sistema de forma ativa, friccionando na superfície? Se eu não esfregar, a interação do monômero será ruim, e haverá menor penetração, a ação de esfregar o adesivo melhora a união dos materiais aos tecidos dentários. Dica: sempre aplicar os adesivos “esfregando” o microbrush na superfície dentária.
 2. Função dos solventes em sistemas convencionais: facilitar a evaporação da água, com jato de ar nem tão fraco nem muito forte. É importante remover o solvente, pois ele interfere na polimerização do adesivo.
 3. Por quanto tempo fotoativar o primer? Em geral o primer não é fotoativado, a não ser que o fabricante indique.
 4. Como aplicar o adesivo (Bond)? É necessário secar? Aplicar uma camada fina, sendo feita a secagem apenas em sistemas que contenham solvente.
 5. Quantas camadas de adesivo aplicar? Depende, ás vezes 1 é suficiente, as vezes 2, até mais – ler a bula do material.
 6. Função da água nos autocondicionantes? Ionizar os monômeros ácidos, permitindo a desmineralização da superfície.
 7. Qual a diferença da umidade da dentina quando adesivos com diferentes solventes são usados? Acetona evapora mais fácil que etanol, permitindo a utilização de uma superfície mais úmida.
 8. Aplico adesivo antes ou depois da colocação da matriz e cunha durante uma restauração? De maneira geral, depois, para evitar a contaminação da superfície durante posicionamento da matriz. Se eu tiver uma contaminação depois que o adesivo foi colocado é indicado remover tudo, limpar e começar de novo.
 9. Como adesivo se une a resina composta? União química, por agrupamento de metacrilatos presentes nas duas substâncias.
10. Como proceder em caso de dentina reacional/esclerótica? Por ser uma dentina mais mineralizada, posso usar condicionamento ácido por mais tempo ou usar CIV como forrador (se for uma área mais ampla).
11. E se a restauração for forrada com CIV? Há adesão entre o CIV e o adesivo? Ocorre imbricação mecânica entre ambos, assim como nos tecidos dentários. Se o CIV for modificado por resina, ocorre adesão química entre os componentes metacrilatos, não havendo necessidade de condicionamento, apenas adesivo.
12. Devo usar isolamento com dique de borracha? De preferência sim, no entanto se o campo for mantido seco, a adesão pode ser realizada com isolamento com rolos de algodão e sugador. O isolamento da umidade é essencial.
13. Como proceder se houver restauração antiga de CIV, resina composta ou amálgama? Realizar condicionamento ácido nos materiais restauradores, assim como aplicação do adesivo.
RESINAS COMPOSTAS
Histórico: até metade da década de 50 o que se tinha para usar como material relativamente estético era o cimento de silicato. Ainda existe, e é utilizado com cimento modificado. Tinha uma série de problemas: solúvel aos fluídos bucais, material opaco, propriedades mecânicas inadequadas. A partir do cimento de silicato foi criado o ionômero de vidro.
A partir de 1948 começaram a utilizar as resinas acrílicas, o problema deste material é que contrai: baixa resistência à abrasão ∕ desgaste, alta contração de polimerização, baixo módulo de elasticidade (rigidez, resistência geral). Quando a prótese superior é resina acrílica e os dentes de baixo são naturais a prótese desgasta muito fácil. Em dente posterior não é utilizado, pois não possui rigidez suficiente.
Adição de carga inorgânica (pó de quartzo) à resina acrílica fracasso clínico. As partículas de quartzo eram irregulares, quando o paciente mordia em cima da resina acrílica o quartzo trincava a resina e se destacava. A superfície da resina ficava com buracos, áspera e rugosa e voltava a ser somente uma resina acrílica e desgastava mais rápido. Voltava a ser uma resina com alta contração de polimerização. Permaneciam os 2 problemas, ainda contraia muito e tinha desgaste. 
Raphael Lee Bowen – inventou uma molécula nova Bis-GMA. Combinação de resinas apóxicas e acrílicas – comparada a resina acrílica contrai menos. Reduziu a contração de polimerização. Permanecia um problema: incompatibilidade do quartzo(hidrófilo) com a resina(hidrófobo). Silano (agente bipolar), molécula que um lado é hidrófila (gosta de água) e no outro lado se liga a moléculas de carbono que são hidrófobas, se ligavam várias moléculas de silano nas partículas de quartzo. Aumento significativo nas propriedades físicas e mecânicas. 
Tríade de Bowen: matriz orgânica (bis-GMA) + carga inorgânica (quartzo) + agente de união (silicato)
Compósitos: produto resultante da mistura de dois ou mais componentes quimicamente diferentes, apresentando propriedades intermediarias aquelas que são características dos componentes que o originaram.
Atualmente não mudou muita coisa, somente os detalhes mudaram, a composição básica permanece. Estética, conservadora, durabilidade, versatilidade.
Técnica conservadora
Durabilidade 
Versatilidade 
Reparo polimento
Compósitos quimicamente ativados: pasta-pasta. Ainda são utilizados por ortodontistas pra colar braquetes, são muito baratas. Pasta base epasta catalisadora. TT relativamente bom depende do rigor da espatulação e do meio ambiente. É meio “esfarelenta” para utilizar. Problemas: incorporação de bolhas de ar durante a manipulação, diminuição das propriedades mecânicas, operador não possui controle sobre o tempo de trabalho. Contra indicadas em posteriores. Em cúspides fraturavam e desgastavam. 
Compósitos fotoativados por luz ultravioleta: (comprimento de onda = 340-380 nm) altamente carcinogênica. Os primeiros dentistas que começaram a usar tiveram problema de câncer devido a alta exposição a essa luz. Pouca profundidade de polimerização. Diminuição das propriedades físicas e mecânicas. Efeitos deletérios aos olhos e pele. Aí que surgiu a técnica incremental.
Compósitos fotoativados por luz azul: energia luminosa = comprimento de onda. 
Vantagens: 
Preparo conservador limitado a remoção da lesão cariosa
Restauração estética
Reforço do remanescente dental
Facilidade de reparo (fratura pedaço da restauração, não precisa trocar)
Custo inferior comparado às restaurações indiretas
Desvantagens:
Contração de polimerização
Desgaste
Maior custo
Sensibilidade técnica
Durabilidadeda adesão 
- Composição:
Matriz orgânica
Partículas inorgânicas
Agentes de união
MATRIZ ORGÂNICA: 
Proporciona “corpo” – estrutura
Proporciona COR ao material 
1) 
1. MONÔMEROS
2. SISTEMAS DE INICIAÇÃO: 
3. INIBIDORES
2)
4. Modificadores de cor
PARTÍCULAS INORGÂNICAS – proporcionam reforço ao material
Quartzo
Sílica coloidal
Partículas de vidro
Vantagens: 
Aumenta as propriedades mecânicas
Baixo coeficiente de expansão térmica linear
Reduz a contração de polimento
É relativamente mais inerte que a resina
Limitações:
Rugosidade
Influencia no brilho e polimento superficial
Dificulta a passagem de luz
AGENTES DE UNIÃO – unem quimicamente as partículas inorgânicas à matriz orgânica
Silano
Vantagens:
Transmissão homogênea de tensões mastigatórias entre matriz e carga
União de partículas de carga à matriz orgânica
Aumenta estabilidade hidrolitica e de cor ao longo do tempo
Limitações:
Passível de hidrolise
Aumenta as tensões de contração de polimerização 
- Classificação:
1) quanto ao tamanho das partículas (macroparticulas, micropartículas, hibridas e micro-hibridas e nanoparticuladas)
2) quanto ao escoamento ∕ viscosidade do compósito (baixo, médio e alto)
3) quanto a forma de ativação (químico, luminoso e químico + luminoso)
RESINA FOTOATIVADA
Possibilitam ao profissional uma inserção do material em pequenas porções, com diferentes opções de cores e minimizando assim, a tensão de contração de polimerização
Proporcionam ao profissional um tempo de trabalho mais controlável, embora sejam sensíveis a luz ambiente, que pode acelerar a reação de polimerização e dificultar o manuseio do material
- Propriedades biológicas:
BIOCOMPATIBILIDADE:
Monômeros
Iniciadores
Diluentes e aditivos residuais
(dependem do nível de polimerização do compósito)
- Propriedades físicas:
Grau de conversão – nunca é completo
Contração de polimerização – é a principal problemática relacionada as resinas compostas
SORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE = qualquer material instável + meio liquido ∕ aquoso
	SORÇÃO
	SOLUBILIDADE
	Efeito deletério na estabilidade de cor
	Biocompatibilidade do material cria + espaço interno para a ocorrência de sorção
	Diminuição da resistência ao desgaste
	
	Plasticização(amolecimento) da matriz orgânica (expansão) 
	
	Degradação hidrolitica do material
	
- RADIOPACIDADE:
As primeiras resinas não apresentavam radiopacidade (quartzo ou sílica coloidal)
A incorporação de partículas vítreas proporcionaram radiopacidade aos compósitos
Importância: detecção de caria sob uma restauração
 Detecção da distancia da restauração em relação a câmara pulpar
 Detecção das dimensões das restaurações 
- COR:
Percepção da cor fonte de luz, objeto, detector percepção consciente da cor
Dimensões da cor: MATIZ (cor)
 CROMA (saturação)
 VALOR (brilho)
Matiz: família da cor, 4 matizes: 
A (marrom)
B (amarelo)
C (cinza)
D (vermelho)
Croma: saturação de um determinado matiz (intensidade de cor)
Valor: é a dimensão acromática da cor (quantidade de preto e branco em um objeto)
Opacidade ∕ Translucidez: as redinas atuais possuem diferentes opacidades para compor a policromia natural dos dentes
- Propriedades mecânicas:
Resistência à compressão
Resistência a flexão e modulo de elasticidade
POLIMERIZAÇÃO
A contração da resina é a principal limitação do material. Toda vez que o material é polimerizado, eles vão se aproximar e o material vai contrair. Redução volumétrica (quanto o material diminuiu) e tensão ou stress de contração (força com que esse material se contrai). A contração volumétrica é contornada de forma relativamente fácil com a técnica de resina, o maior problema é o stress de contração. Hoje, o stress de contração é o maior problema que se tem com resina. 
- Stress de contração: tensões produzidas na interface adesiva devido a contração volumétrica. Quando o material está livre, quando polimeriza contrai pro centro, se estiver aderido a parte aderida não vai contrair e a face livre virá em direção a face aderida. Se colocasse o incremento em paredes opostas a face livre é que vai contrair, porém se a contração for muito alta existe o ponto limite onde a contração pode ser maior do que a adesão da dentina e então há o descolamento (rompe a união do adesivo) – isso só acontece quando tem duas interfaces unidas. 
Consequências clínicas: redução da resistência da união, perda do selamento, infiltração marginal, acúmulo de tensões (pode causar trinca no esmalte), sensibilidade pós operatória e maior pigmentação. 
Recentemente surgiu no mercado resinas a base de silurano, e o processo de polimerização deste não é por aproximação, na ponta de cada molécula tem um anel. É uma resina com cargas de quartzo e hoje não se sabe qual será o resultado disso. Somente para dentes posteriores. Adesivo próprio do produto. 
- Técnica incremental e fator C: fator C ou fator de configuração cavitária – dependendo da cavidade que será restaurada o fator C pode ser maior ou menor; quantas faces ficam aderidas e quantas áreas livres terão. Quanto menor for a área livre, maior o risco de ter o rompimento da interface. Quanto maior o número de faces aderidas, maior o fator de configuração cavitária. Número de faces livres∕número de faces aderidas. 
Quando vai restaurar uma cavidade classe I se utiliza a técnica incremental, no fundo se utiliza um incremento em diagonal ∕ obliquo para ter uma maior superfície livre. 
Colocar o incremento seguindo a anatomia da vertente das cúspides, um de cada vez. Como a resina só vai tomar presa depois de fotopolimerizar o tempo de trabalho é longo.
Quando for uma classe II, primeiro transformar em classe I, fazer primeiro as fazes proximais com incrementos colocados de forma oblíqua. 
Cavidades muito profundas quando tem a utilização de material base, colocar os incrementos, e um incremento mais delgado de esmalte.
Depois que a restauração estiver feita, se utiliza o papel carbono para verificar se a restauração não ficou alta.
Acabamento
Polimento: lixas, discos...
- Restauração direta em dentes posteriores: se utiliza tira de poliéster para proteger os dentes vizinhos durante a aplicação de ácido. 
Matriz e anel 
Cunha por lingual para proteger as papilas. 
Nunca colocar matriz na M e D ao mesmo tempo
Quando realizar restauração classe II muito profunda é necessário fazer uma radiográfica interproximal
- Propriedades óticas – Cor: 
 Cor
Engenharia da cor
Física, psicofísica, psicologia, filosofia e álgebra
Percepção da cor: fonte de luz, objeto, detector percepção consciente da cor
Componentes que interferem na identificação da cor luz é a fonte primária da cor
Nós observamos aquilo que o objeto não absorve, o que ele reflete.
Preto todas as cores são absorvidas
Branco todas as cores são refletidas
- Opacidade e translucidez: opaco não permite a passagem de luz, translucidez permite um certo grau de passagem de luz, transparente permite passagem de toda luz
- Escolha de cor: utilização de mais de uma cor de resina (policromatismo dental)
Dente deve estar limpo e úmido
Luz natural, preferencialmente
Guardar a escala em um pote com água
Antes do isolamento absoluto do campo (o isolamento desidrata o dente, contraste com a borracha)
Divisão do dente em três terços (terço cervical tem mais esmalte e por esse terço pode escolher a cor da dentina – faz uma bolinha pequena e coloca no terço cervical e amassa, polimeriza e joga um jato de água para testar as cores no próprio dente)
Não devemos ficar olhando por muito tempo sem escolher a cor
A cor a ser utilizada na dentina pode ser obtida no terço cervical
A cor de esmalte pode ser observada nos terços médio e incisal
Se acostumar a trabalhar com determinadas marcas
Se utiliza para dentes posteriores: microhíbridas, nanohíbridas, nanoparticuladas

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