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13/7/2012 1 Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Disciplina: Gerência de Riscos / Fundamentos Matemáticos 6.1 - Gerência de Riscos Fundamentos Matemáticos 13/7/2012 2 EmentaEmenta 3Marcio A. P. Guimarães Jr. IntroduçãoIntrodução 13/7/2012 3 A noção tradicional de risco: Risco é a probabilidade potencial de causar danos nas condições de uso e/ou exposição, bem como a possível amplitude do dano. Perigo é a propriedade ou capacidade intrínseca dos materiais, equipamentos, métodos e práticas de trabalho, potencialmente causadora de danos. Uma pessoa ao atravessar uma rua: O risco nesse caso é atravessar a rua O perigo aumenta consideravelmente ao atravessar a rua fora da faixa de pedestre O perigo diminui consideravelmente quando aumenta o nível de segurança da faixa de pedestre (faixa de pedestre com ou sem semáforo). Marcio A. P. Guimarães Jr. 5 IntroduçãoIntrodução Marcio A. P. Guimarães Jr. 6 IntroduçãoIntrodução Porém precisamos abordar a questão do risco de uma maneira mais moderna: Gestão de riscos. 13/7/2012 4 Marcio A. P. Guimarães Jr. 7 IntroduçãoIntrodução Gestão de Risco • Identificação • Análise • Avaliação • Tratamento Marcio A. P. Guimarães Jr. 8 IntroduçãoIntrodução Para isso vamos estudar alguns conceitos matemáticos, inicialmente. Mais tarde estudaremos ferramentas para a gestão do risco. Os slides podem conter texto em excesso... O objetivo é que vocês possuam um bom material de leitura. 13/7/2012 5 Estatística Estatística –– Noções básicasNoções básicas Distribuição de frequênciaDistribuição de frequência O método estatístico.O método estatístico. A maioria dos conhecimentos obtidos pela A maioria dos conhecimentos obtidos pela humanidade foram obtidos por acaso ou por humanidade foram obtidos por acaso ou por necessidades práticas, através da simples observação necessidades práticas, através da simples observação dos fenômenos. Sem no entanto, a utilização de um dos fenômenos. Sem no entanto, a utilização de um método. Atualmente o homem desenvolveu processos método. Atualmente o homem desenvolveu processos científicos para adquirir o conhecimento.científicos para adquirir o conhecimento. A importância da estatística 10Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 6 A importância da estatística Método – é um conjunto de meios organizados convenientemente para se alcançar um determinado fim. No método científico, destacam-se dois: 11Marcio A. P. Guimarães Jr. Método experimentalMétodo experimental -- consiste em manter consiste em manter constantes todos os parâmetros (fatores) envolvidos constantes todos os parâmetros (fatores) envolvidos num certo fenômeno, a exceção daquele parâmetro num certo fenômeno, a exceção daquele parâmetro escolhido para ser investigado. Para uma análise de escolhido para ser investigado. Para uma análise de seus efeitos, caso existam. (Crespo, 99)seus efeitos, caso existam. (Crespo, 99) O método experimental, no entanto é impossível de O método experimental, no entanto é impossível de ser aplicado em algumas situações...ser aplicado em algumas situações... A importância da estatística 12Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 7 Neste caso utilizaNeste caso utiliza--se para tais estudos o se para tais estudos o método estatístico.método estatístico. Método estatísticoMétodo estatístico –– admite todas as admite todas as causas presentes variáveis, registrando tais causas presentes variáveis, registrando tais variações e finalmente procurando variações e finalmente procurando identificar a influência que cabe a cada identificar a influência que cabe a cada uma delas. (Crespo, 99)uma delas. (Crespo, 99) A importância da estatística 13Marcio A. P. Guimarães Jr. As informações estatísticas permeiam o As informações estatísticas permeiam o cotidiano dos cidadãos e muitascotidiano dos cidadãos e muitas acabam influenciando suas decisões. acabam influenciando suas decisões. Contudo, essas informações podem conterContudo, essas informações podem conter armadilhas, que o cidadão comum não armadilhas, que o cidadão comum não consegue perceber e desarmar por não consegue perceber e desarmar por não possuirpossuir conhecimentos básicos de Estatísticaconhecimentos básicos de Estatística Marcio A. P. Guimarães Jr. A importância da estatística 14 13/7/2012 8 As armadilhas, são aquelas “enjauladas em As armadilhas, são aquelas “enjauladas em palavras, símbolos e discursos” que palavras, símbolos e discursos” que permeiam a nossa sociedade, nos mais permeiam a nossa sociedade, nos mais diversos campos, o político, o cultural e, diversos campos, o político, o cultural e, talvez, o mais importantetalvez, o mais importante para nós, o educacional.para nós, o educacional. A importância da estatística 15Marcio A. P. Guimarães Jr. Os números passam a idéia de cientificidade, de Os números passam a idéia de cientificidade, de isenção, de neutralidade. Quando discursos, isenção, de neutralidade. Quando discursos, propagandas, manchetes e notícias veiculadaspropagandas, manchetes e notícias veiculadas pela mídia, utilizam informações estatísticas pela mídia, utilizam informações estatísticas (números, tabelas ou gráficos), essas ganham (números, tabelas ou gráficos), essas ganham credibilidade e são difíceis de serem contestadas credibilidade e são difíceis de serem contestadas pelo cidadão comum.pelo cidadão comum. A importância da estatística 16Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 9 Algumas vezes o cidadão chega até a Algumas vezes o cidadão chega até a questionar a veracidade dessas questionar a veracidade dessas informações, mas ele não está informações, mas ele não está instrumentalizado para contra instrumentalizado para contra argumentar.argumentar. A importância da estatística 17Marcio A. P. Guimarães Jr. Isto acontece porque os números Isto acontece porque os números atribuem umatribuem um senso de racionalidade para as senso de racionalidade para as decisões complexas.decisões complexas. A importância da estatística 18Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 10 “crescente sensação de que nada“crescente sensação de que nada pode ser definido como verdade a não pode ser definido como verdade a não ser que sejaser que seja sustentado por uma pesquisa sustentado por uma pesquisa estatística”estatística” A importância da estatística 19Marcio A. P. Guimarães Jr. O empacotamentoO empacotamento das conclusões de uma pesquisa faz das conclusões de uma pesquisa faz com que elas pareçamcom que elas pareçam ainda mais intimidadoras do que ainda mais intimidadoras do que realmente são.realmente são. A importância da estatística 20Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 11 As únicas pessoas que podem analisar As únicas pessoas que podem analisar as pesquisasas pesquisas são aquelas que as fazem. Isto são aquelas que as fazem. Isto praticamente garantepraticamente garante uma recepção acrítica da imprensa e uma recepção acrítica da imprensa e do público.do público. (CROSSEN, 1996)(CROSSEN, 1996) A importância da estatística 21Marcio A. P. Guimarães Jr. Para Para CrossenCrossen, no final da cadeia da informação, no final da cadeia da informação se encontram os consumidores e a maioria deles se encontram os consumidores e a maioria deles não possui sequer noções básicas de Estatística. não possui sequer noções básicas de Estatística. Como resultado, esses consumidores não têm Como resultado, esses consumidores não têm nem a confiança, nem as ferramentas nem a confiança, nem as ferramentas necessárias para analisar as informações necessárias para analisar as informações divulgadas. Apesar de saberem o suficientepara divulgadas. Apesar de saberem o suficiente para desconfiar de alguns números, em geral, se desconfiar de alguns números, em geral, se encontram sem defesas.encontram sem defesas. A importância da estatística 22Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 12 É preciso É preciso letrarletrar e numerar todo cidadão,e numerar todo cidadão, para que esse possa entremearpara que esse possa entremear--se nas se nas armadilhas discursivas perigosas e traiçoeiras, armadilhas discursivas perigosas e traiçoeiras, produzir sentidos outros das coisas, dos fatos, produzir sentidos outros das coisas, dos fatos, dos fenômenos, desarmádos fenômenos, desarmá--las, enfim.las, enfim. A importância da estatística 23Marcio A. P. Guimarães Jr. Termos antes restritosTermos antes restritos às faculdades, tais como margem de erro, nível às faculdades, tais como margem de erro, nível de confiança, amostragem entram nos lares de confiança, amostragem entram nos lares brasileiros no horário nobre da televisão. brasileiros no horário nobre da televisão. Outdoors, revistas, jornaisOutdoors, revistas, jornais estampam gráficos, cada vez mais coloridos, estampam gráficos, cada vez mais coloridos, mais sofisticados, mais envolventes, mais mais sofisticados, mais envolventes, mais eficientes, porém, nem sempre fidedignos.eficientes, porém, nem sempre fidedignos. A importância da estatística 24Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 13 Algumas vezes são divulgadas apenas Algumas vezes são divulgadas apenas algumas das conclusões, de formaalgumas das conclusões, de forma incompleta, distorcida, incompleta, distorcida, descontextualizada, induzindodescontextualizada, induzindo o consumidor a formar opiniões e o consumidor a formar opiniões e tomar decisões equivocadas.tomar decisões equivocadas. A importância da estatística 25Marcio A. P. Guimarães Jr. É preciso compreender que a maioriaÉ preciso compreender que a maioria das informações provenientes de levantamentosdas informações provenientes de levantamentos estatísticos, na busca de estimar tendências eestatísticos, na busca de estimar tendências e parâmetros, tem por base uma amostra, a partir parâmetros, tem por base uma amostra, a partir da qual os parâmetros são estimados. Logo, as da qual os parâmetros são estimados. Logo, as inferências obtidas, com base em dados inferências obtidas, com base em dados amostrais, estão sujeitas a erros provenientes da amostrais, estão sujeitas a erros provenientes da própria amostragem.própria amostragem. A importância da estatística 26Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 14 Também, deveTambém, deve--se compreender que por trás dese compreender que por trás de toda informação veiculada pela mídia, existe um toda informação veiculada pela mídia, existe um patrocinador.patrocinador. A importância da estatística 27Marcio A. P. Guimarães Jr. Processo de geração e veiculação de informações estatísticas. 28Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 15 ObservaObserva--se, ainda, que para atingir seus se, ainda, que para atingir seus propósitos, os “donos” ou “veiculadores” da propósitos, os “donos” ou “veiculadores” da informação não necessariamente precisam informação não necessariamente precisam mentir, nem maquiar os dados, basta apenas mentir, nem maquiar os dados, basta apenas escolher as estatísticas, tabelas e gráficos que escolher as estatísticas, tabelas e gráficos que lhe sejam convenientes para convencer olhe sejam convenientes para convencer o “consumidor” a optar pela sua causa, bem ou “consumidor” a optar pela sua causa, bem ou serviço.serviço. A importância da estatística 29Marcio A. P. Guimarães Jr. Um livro célebreUm livro célebre que mostra como é possível mentir que mostra como é possível mentir com estatística, cujocom estatística, cujo título é bastante sugestivo:título é bastante sugestivo: ““HowHow to to lielie withwith statisticsstatistics”,”, foi escrito por foi escrito por HuffHuff, em 1954., em 1954. A importância da estatística 30Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 16 O caso da eleição na Bahia, em 2006: 31Marcio A. P. Guimarães Jr. Coleta de dadosColeta de dados –– Os dados são a base para a tomada de decisões Os dados são a base para a tomada de decisões confiáveis durante a análise de um problema. confiáveis durante a análise de um problema. –– Ter clareza na coleta dos dados: qual será o uso?Ter clareza na coleta dos dados: qual será o uso? •• Desenvolver novos produtosDesenvolver novos produtos •• InspeçãoInspeção •• MonitoramentoMonitoramento •• MelhoriaMelhoria 32Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 17 –– ColetaColeta –– OrganizaçãoOrganização –– ResumoResumo –– AnáliseAnálise –– ApresentaçãoApresentação –– Conclusões válidasConclusões válidas Suporte às decisões Coleta de dadosColeta de dados 33Marcio A. P. Guimarães Jr. ––Dados históricosDados históricos ––Experimentos planejadosExperimentos planejados Coleta de dadosColeta de dados 34Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 18 ––Imagine a produção de parafusos: Imagine a produção de parafusos: como controlar a qualidade?como controlar a qualidade? ––Ao invés de analisarmos o grupo Ao invés de analisarmos o grupo inteiro, chamado de inteiro, chamado de populaçãopopulação, , podemos examinar uma pequena podemos examinar uma pequena parte, chamada parte, chamada amostraamostra.. População e amostraPopulação e amostra 35Marcio A. P. Guimarães Jr. ––Uma população pode ser:Uma população pode ser: •• Finita (parafusos produzidos)Finita (parafusos produzidos) •• Infinita (resultados do lançamento de Infinita (resultados do lançamento de uma moeda)uma moeda) População e amostraPopulação e amostra 36Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 19 ––Representatividade da amostraRepresentatividade da amostra •• Se uma amostra é representativa, ela Se uma amostra é representativa, ela pode ser usada para inferir sobre a pode ser usada para inferir sobre a população. população. ––Estatística Inferencial Estatística Inferencial –– toma decisões em toma decisões em uma população com base na amostrauma população com base na amostra ––Estatística Descritiva Estatística Descritiva –– trata somente de trata somente de descrever uma amostradescrever uma amostra População e amostraPopulação e amostra 37Marcio A. P. Guimarães Jr. População AmostraDados inferência Quantos? População e amostraPopulação e amostra 38Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 20 –– Uma variável é representada por um Uma variável é representada por um símbolo, como x, y, z, t.símbolo, como x, y, z, t. –– Pode assumir qualquer valor de um Pode assumir qualquer valor de um conjunto de valoresconjunto de valores •• Se uma variável pode assumir qualquer valor Se uma variável pode assumir qualquer valor entre dois limites, é chamada de Variável entre dois limites, é chamada de Variável Contínua.Contínua. •• Se a variável só pode assumir um valor é Se a variável só pode assumir um valor é chamada Variável Discreta.chamada Variável Discreta. Tipos de Dados:Tipos de Dados: 39Marcio A. P. Guimarães Jr. –– Se a cada valor que uma variável X pode Se a cada valor que uma variável X pode assumir, corresponder um ou mais valores assumir, corresponder um ou mais valores da variável Y, então dizda variável Y, então diz--se que a variável Y é se que a variável Y é uma função de X.uma função de X. •• Y = F(X)Y = F(X) Exemplo: a resistência H de uma liga metálica Exemplo: a resistência H de uma liga metálica depende da temperatura T.depende da temperatura T. H = F(T)H = F(T) FunçõesFunções 40Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 21 ––UsosUsos ––TiposTipos •• BarrasBarras•• CircularesCirculares •• DispersãoDispersão •• HistogramasHistogramas •• Curvas de regressãoCurvas de regressão GráficosGráficos 41Marcio A. P. Guimarães Jr. •• 1 1 –– Crie três tabelas, dentro das normas Crie três tabelas, dentro das normas apresentadas hoje, contendo dados do seu trabalho.apresentadas hoje, contendo dados do seu trabalho. •• 2 2 –– A partir das tabelas crie um gráfico de barras, um A partir das tabelas crie um gráfico de barras, um gráfico de linhas e um gráfico tipo pizza.gráfico de linhas e um gráfico tipo pizza. •• Use o Excel. Use o Excel. ExercíciosExercícios 42Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 22 Em sua essência, a Estatística é a Em sua essência, a Estatística é a ciência que apresenta processos ciência que apresenta processos próprios para coletar, apresentar e próprios para coletar, apresentar e interpretar adequadamente conjuntos interpretar adequadamente conjuntos de dados, sejam eles numéricos ou de dados, sejam eles numéricos ou não. não. Análise exploratória de dados 43Marcio A. P. Guimarães Jr. Objetivo: apresentar informações Objetivo: apresentar informações sobre dados em análise para que sobre dados em análise para que se tenha maior compreensão dos se tenha maior compreensão dos fatos que os mesmos representam. fatos que os mesmos representam. Análise exploratória de dados 44Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 23 A Estatística subdivideA Estatística subdivide--se em áreas: descritiva, se em áreas: descritiva, probabilística e inferencial. A estatística probabilística e inferencial. A estatística descritiva, como o próprio nome já diz, se descritiva, como o próprio nome já diz, se preocupa em descrever os dados. A estatística preocupa em descrever os dados. A estatística inferencial, fundamentada na teoria das inferencial, fundamentada na teoria das probabilidades, se preocupa com a análise probabilidades, se preocupa com a análise destes dados e sua interpretação.destes dados e sua interpretação. Análise exploratória de dados 45Marcio A. P. Guimarães Jr. A estatística descritiva (análise exploratória de A estatística descritiva (análise exploratória de dados), cujo objetivo básico é o de sintetizar dados), cujo objetivo básico é o de sintetizar uma série de valores de mesma natureza, uma série de valores de mesma natureza, permitindo dessa forma que se tenha uma visão permitindo dessa forma que se tenha uma visão global da variação desses valores, organiza e global da variação desses valores, organiza e descreve os dados de três maneiras: por meio descreve os dados de três maneiras: por meio de tabelas, de gráficos e de medidas descritivas. de tabelas, de gráficos e de medidas descritivas. Análise exploratória de dados 46Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 24 A tabela é um quadro que resume um conjunto de A tabela é um quadro que resume um conjunto de observações, enquanto os gráficos são formas de observações, enquanto os gráficos são formas de apresentação dos dados, cujo objetivo é o de produzir apresentação dos dados, cujo objetivo é o de produzir uma impressão mais rápida e viva do fenômeno em uma impressão mais rápida e viva do fenômeno em estudo.estudo. Para ressaltar as tendências características observadas Para ressaltar as tendências características observadas nas tabelas, isoladamente, ou em comparação com nas tabelas, isoladamente, ou em comparação com outras, é necessário expressar tais tendências através outras, é necessário expressar tais tendências através de números ou estatísticas. Estes números ou de números ou estatísticas. Estes números ou estatísticas são divididos em duas categorias: medidas estatísticas são divididos em duas categorias: medidas de posição e medidas de dispersão. de posição e medidas de dispersão. Análise exploratória de dados 47Marcio A. P. Guimarães Jr. Toda tabela deve ser simples, clara, objetiva e autoToda tabela deve ser simples, clara, objetiva e auto--explicativa. explicativa. Os elementos fundamentais da tabela são: título, cabeçalho, Os elementos fundamentais da tabela são: título, cabeçalho, coluna indicadora e corpo. O título aponta o fenômeno, época e coluna indicadora e corpo. O título aponta o fenômeno, época e local de ocorrência; o cabeçalho explica o conteúdo das colunas; local de ocorrência; o cabeçalho explica o conteúdo das colunas; a coluna indicadora detalha as linhas; o corpo mostra os dados. a coluna indicadora detalha as linhas; o corpo mostra os dados. Complementarmente, temComplementarmente, tem--se: fonte, notas e chamadas. A fonte se: fonte, notas e chamadas. A fonte cita o informante (caracterizando a confiabilidade dos dados); as cita o informante (caracterizando a confiabilidade dos dados); as notas esclarecem o conteúdo e indicam a metodologia adotada notas esclarecem o conteúdo e indicam a metodologia adotada na obtenção ou elaboração da informação; as chamadas na obtenção ou elaboração da informação; as chamadas clarificam pontos específicos da tabela.clarificam pontos específicos da tabela. Elementos da tabela 48Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 25 DestacaDestaca--se que as tabelas devem ser numeradas em se que as tabelas devem ser numeradas em ordem crescente ou em que aparecem no texto, ordem crescente ou em que aparecem no texto, como é o caso de trabalhos científicos; as bordas como é o caso de trabalhos científicos; as bordas superiores e inferior devem ser fechadas com traços superiores e inferior devem ser fechadas com traços horizontais enquanto às da esquerda e direita não, horizontais enquanto às da esquerda e direita não, podendo ou não ser fechadas por traços verticais a podendo ou não ser fechadas por traços verticais a separação das colunas no corpo da tabela. É separação das colunas no corpo da tabela. É conveniente também que o número de casas conveniente também que o número de casas decimais seja padronizado.decimais seja padronizado. Elementos da tabela 49Marcio A. P. Guimarães Jr. Elementos da tabela Ano Gasto (em milhões de reais) 1995 74,1 1996 69,8 1997 170,6 1998 164,8 1999 189,4 2000 358,5 2001 449,5 2002 485,1* Tabela 1. Gastos com medicamentos excepcionais pela União Fonte: Folha de São Paulo, página C1 18/08/02 * Projeção 50Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 26 –– Conceito: VARIABILIDADEConceito: VARIABILIDADE •• Tempo para chegar ao trabalhoTempo para chegar ao trabalho •• A produção de peças de determinado diâmetroA produção de peças de determinado diâmetro •• A temperatura da cuba da galvanizaçãoA temperatura da cuba da galvanização •• A temperatura do ar condicionado da salaA temperatura do ar condicionado da sala –– Aproximadamente...Aproximadamente... VariabilidadeVariabilidade 51Marcio A. P. Guimarães Jr. –– Conceito: VARIABILIDADEConceito: VARIABILIDADE 0 1 2 3 4 5 6 VariabilidadeVariabilidade 52Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 27 –– Conceito: VARIABILIDADEConceito: VARIABILIDADE •• Fontes da variabilidade:Fontes da variabilidade: –– Habilidade do operadorHabilidade do operador –– Precisão da máquinaPrecisão da máquina –– DesgasteDesgaste –– Temperatura ambienteTemperatura ambiente –– SetupSetup –– Etc.Etc. VariabilidadeVariabilidade 53Marcio A. P. Guimarães Jr. –– Conceito: VARIABILIDADEConceito: VARIABILIDADE •• Portanto, a variabilidade interfere nos processos e pode Portanto, a variabilidade interfere nos processos e pode causar produtos defeituosos!causar produtos defeituosos! Processo de fabricaçãoEntrada Saída Variação Fontes de variabilidade VariabilidadeVariabilidade 54Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 28 –– Conceito: VARIABILIDADEConceito: VARIABILIDADE •• Então, quanto menor a variabilidade,mais Então, quanto menor a variabilidade, mais perto do SET POINT estará o processo.perto do SET POINT estará o processo. •• Maior qualidadeMaior qualidade •• Menor custoMenor custo VariabilidadeVariabilidade 55Marcio A. P. Guimarães Jr. –– Conceito: VARIABILIDADEConceito: VARIABILIDADE LS LI SP VariabilidadeVariabilidade 56Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 29 –– Conceito: VARIABILIDADEConceito: VARIABILIDADE •• Algumas soluções são fáceis. Outras, nem Algumas soluções são fáceis. Outras, nem tanto, tornando necessário o uso da coleta de tanto, tornando necessário o uso da coleta de dados e análise estatística.dados e análise estatística. •• Todo profissional deveria ter o domínio destas Todo profissional deveria ter o domínio destas técnicas.técnicas. VariabilidadeVariabilidade 57Marcio A. P. Guimarães Jr. –– Só tem sentido quando aplicada em outra Só tem sentido quando aplicada em outra área.área. –– Usada para designar (no nosso caso) dados Usada para designar (no nosso caso) dados extraídos de uma população e inferir sobre extraídos de uma população e inferir sobre o processo.o processo. Outra Definição de estatísticaOutra Definição de estatística 58Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 30 Medidas de tendência central e Medidas de tendência central e variabilidadevariabilidade •• Medidas de tendência central (principais)Medidas de tendência central (principais) –– MédiaMédia –– Média ponderadaMédia ponderada –– MedianaMediana –– ModaModa 59Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade Média aritméticaMédia aritmética –– A média aritmética de um conjunto de n valores A média aritmética de um conjunto de n valores x1, ... x1, ... XnXn é definida como:é definida como: __ X = X = x1 + x2 + ... x1 + x2 + ... XnXn nn •• ObsObs: a média da população é representada pela letra : a média da população é representada pela letra grega grega μμ ((mumu)) 60Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 31 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade Média aritméticaMédia aritmética __ X = X = x1 + x2 + ... x1 + x2 + ... XnXn nn Exemplo: Qual a média aritmética do seguinte conjunto de dados: 7,5 7,9 8,1 8,2 8,7 _ X = 7,5 + 7,9 + 8,1 + 8,2 + 8,7 = 8,08 5 61Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade Média aritmética ponderadaMédia aritmética ponderada Quando se associa um peso W a cada Quando se associa um peso W a cada observação:observação: __ X = X = x1.w1 + x2.w2 + ... x1.w1 + x2.w2 + ... XnXn..wnwn w1 + w2 + ... + w1 + w2 + ... + wnwn 62Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 32 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade Média aritmética ponderadaMédia aritmética ponderada Exemplo: Exemplo: Exame de seleção, composto por três provas: as Exame de seleção, composto por três provas: as duas primeiras provas têm peso 1 e a terceira tem duas primeiras provas têm peso 1 e a terceira tem peso 2. Se as notas do aluno foram, peso 2. Se as notas do aluno foram, respectivamente, 70 75 e 90, a média do aluno respectivamente, 70 75 e 90, a média do aluno é: é: __ X = X = (1.70) + (1.75) + (2.90)(1.70) + (1.75) + (2.90)= 81,25= 81,25 1 + 1 +21 + 1 +2 63Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade MedianaMediana Dado um conjunto de dados em ordem Dado um conjunto de dados em ordem crescente, a mediana é definida como:crescente, a mediana é definida como: Se n é impar, o valor centralSe n é impar, o valor central Se n é par, a média simples dos dois valores Se n é par, a média simples dos dois valores centraiscentrais 64Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 33 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade MedianaMediana Exemplo:Exemplo: 2525 26 26 28 3026 26 28 30 ~~ x = 26x = 26 Exemplo:Exemplo: 7171 73 74 75 77 7973 74 75 77 79 ~~ X = X = 74 + 7574 + 75 = 74,5= 74,5 22 65Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade ModaModa A moda é valor que ocorre com maior frequência A moda é valor que ocorre com maior frequência dentro do conjunto de dados.dentro do conjunto de dados. Exemplo:Exemplo: Na amostra 23 25 25 26 26 26 27 29 Na amostra 23 25 25 26 26 26 27 29 A moda é 26.A moda é 26. 66Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 34 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade ModaModa Exercício:Exercício: Na amostra 71 73 73 75 76 77 77 79 81Na amostra 71 73 73 75 76 77 77 79 81 ?????? 67Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Medidas de variabilidadeMedidas de variabilidade Invariavelmente, as observações individuais irão Invariavelmente, as observações individuais irão apresentar alguma dispersão em torno do valor apresentar alguma dispersão em torno do valor médio.médio. –– Amplitude totalAmplitude total –– DesvioDesvio--padrãopadrão –– VariânciaVariância –– Coeficiente de variaçãoCoeficiente de variação –– Variável reduzida ou padronizadaVariável reduzida ou padronizada 68Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 35 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Amplitude totalAmplitude total –– é a diferença entre o maior e o menor valor das é a diferença entre o maior e o menor valor das observações.observações. Exemplo: para a amostra:Exemplo: para a amostra: 8,5 8,7 8,9 10,1 10,5 10,7 11,58,5 8,7 8,9 10,1 10,5 10,7 11,5 A amplitude é 3.A amplitude é 3. 69Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Desvio padrãoDesvio padrão Para uma amostra de n observações, o desvioPara uma amostra de n observações, o desvio--padrão padrão S é definido como:S é definido como: O desvio-padrão para uma população é representado por sigma 70Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 36 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Desvio padrãoDesvio padrão Para a amostra 10 12 14 16 18, cuja média é Para a amostra 10 12 14 16 18, cuja média é XbarraXbarra é 14, o desvioé 14, o desvio--padrão é definido como:padrão é definido como: S = 3,16 71Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Desvio padrãoDesvio padrão Atenção: para amostras grandes, maiores que 30 ou Atenção: para amostras grandes, maiores que 30 ou para populações usar n no denominador.para populações usar n no denominador. 72Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 37 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Desvio padrãoDesvio padrão Exercício: determine o desvio padrão da amostra:Exercício: determine o desvio padrão da amostra: 4 6 8 94 6 8 9 73Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• VariânciaVariância A variância SA variância S22 é definida como o quadrado do desvioé definida como o quadrado do desvio-- padrão.padrão. 74Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 38 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Coeficiente de variaçãoCoeficiente de variação É definidocomo o quociente entre o desvioÉ definido como o quociente entre o desvio--padrão e padrão e a média, geralmente expresso em percentual:a média, geralmente expresso em percentual: 75Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Coeficiente de variaçãoCoeficiente de variação útil para a comparação de processos, veja o exemplo:útil para a comparação de processos, veja o exemplo: Dois processos, obtiveram os seguintes resultados:Dois processos, obtiveram os seguintes resultados: Folha de aço: média = 2,49 mm e Desvio = 0,12 mmFolha de aço: média = 2,49 mm e Desvio = 0,12 mm Folha de madeira: média = 3,75 cm e Desvio = 0,15 cmFolha de madeira: média = 3,75 cm e Desvio = 0,15 cm Qual processo mais preciso?Qual processo mais preciso? 76Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 39 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Variável reduzida ou padronizada (Z)Variável reduzida ou padronizada (Z) 77Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Variável reduzida ou padronizada (Z)Variável reduzida ou padronizada (Z) –– Mede a magnitude do desvio em relação à média, em Mede a magnitude do desvio em relação à média, em unidades do desviounidades do desvio--padrão.padrão. –– Z = 1,5 significa que uma observação está desviada 1,5 desvios Z = 1,5 significa que uma observação está desviada 1,5 desvios para cima da média.para cima da média. –– Dados são considerados atípicos quando o módulo de Z > 3.Dados são considerados atípicos quando o módulo de Z > 3. 78Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 40 Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Variável reduzida ou padronizada (Z)Variável reduzida ou padronizada (Z) –– Exemplo:Exemplo: •• Um gestor está analisando as espessuras de peças Um gestor está analisando as espessuras de peças fabricadas em duas máquina de corte. O operador fabricadas em duas máquina de corte. O operador mediu uma peça da máquina A com 90 mm. Da mediu uma peça da máquina A com 90 mm. Da máquina B com 100 mm. Esses dados devem ser máquina B com 100 mm. Esses dados devem ser considerados reais ou atípicos?considerados reais ou atípicos? •• Dados: máquina A: média 51 mm e desvio 12 mmDados: máquina A: média 51 mm e desvio 12 mm máquina B: média 72 mm e desvio 16 mmmáquina B: média 72 mm e desvio 16 mm 79Marcio A. P. Guimarães Jr. Medidas de tendência central e variabilidadeMedidas de tendência central e variabilidade •• Variável reduzida ou padronizada (Z)Variável reduzida ou padronizada (Z) –– Exemplo:Exemplo: ZA = 90ZA = 90--51/12 = 3,25 (atípico)51/12 = 3,25 (atípico) ZB = 100ZB = 100--72/16 = 1,75 (típico)72/16 = 1,75 (típico) 80Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 41 81Marcio A. P. Guimarães Jr. 82Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 42 83Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuição de FrequênciaDistribuição de Frequência 13/7/2012 43 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Distribuição de frequênciasDistribuição de frequências –– É comum, durante a análise de dados, dividiÉ comum, durante a análise de dados, dividi--los los em classes ou categorias e verificar os indivíduos em classes ou categorias e verificar os indivíduos pertencentes a cada classe.pertencentes a cada classe. –– A tabela 1, a seguir , apresenta um conjunto de 50 A tabela 1, a seguir , apresenta um conjunto de 50 observações da principal característica observações da principal característica dimensional de um tipo de peça produzida. (os dimensional de um tipo de peça produzida. (os dados estão em ordem crescente).dados estão em ordem crescente). 85Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Intervalos de classeIntervalos de classe 12,58 12,97 13,45 13,53 13,59 13,61 13,62 13,78 13,97 14,21 14,47 14,51 14,53 14,58 14,65 14,78 14,83 14,97 15,06 15,13 15,17 15,23 15,29 15,37 15,40 15,45 15,51 15,62 15,67 15,73 15,83 15,98 16,01 16,11 16,17 16,23 16,35 16,43 16,49 16,52 16,67 16,83 16,97 17,05 17,13 17,22 17,30 17,48 17,80 18,47 Intervalos de classe frequência absoluta 12,50 a 13,50 3 13,51 a 14,50 8 14,51 a 15,50 15 15,51 a 16,50 13 86Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 44 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Intervalos de classeIntervalos de classe Intervalos de classe frequência absoluta 12,50 a 13,50 3 13,51 a 14,50 8 14,51 a 15,50 15 15,51 a 16,50 13 16,51 a 17,50 9 17,51 a 18,50 2 Limite inferior da classe Limite superior da classe 87Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Amplitude do intervalo da classeAmplitude do intervalo da classe Intervalos de classe frequência absoluta 12,50 a 13,50 3 13,51 a 14,50 8 14,51 a 15,50 15 15,51 a 16,50 13 16,51 a 17,50 9 17,51 a 18,50 2 13,50 – 12,50 = 1 88Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 45 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Ponto médio da classePonto médio da classe Intervalos de classe frequência absoluta 12,50 a 13,50 3 13,51 a 14,50 8 14,51 a 15,50 15 15,51 a 16,50 13 16,51 a 17,50 9 17,51 a 18,50 2 13,50 +12,50/2 = 13,00 89Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Regras para elaborar uma distribuição de frequênciaRegras para elaborar uma distribuição de frequência –– A) Determinar o maior e o menor valor do conjunto de A) Determinar o maior e o menor valor do conjunto de dadosdados –– 12,58 e 18,4712,58 e 18,47 90Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 46 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Regras para elaborar uma distribuição de frequênciaRegras para elaborar uma distribuição de frequência –– B) Definir LI e LSB) Definir LI e LS –– 12,50 e 18,5012,50 e 18,50 91Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Regras para elaborar uma distribuição de frequênciaRegras para elaborar uma distribuição de frequência –– C) Definir o número de classes: C) Definir o número de classes: Como n = 50, K é aproximadamente = 6Como n = 50, K é aproximadamente = 6 92Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 47 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Regras para elaborar uma distribuição de frequênciaRegras para elaborar uma distribuição de frequência –– D) Definir amplitude de cada classe: D) Definir amplitude de cada classe: A = (18,50 – 12,5) / 6 = 1 93Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Regras para elaborar uma distribuição de frequênciaRegras para elaborar uma distribuição de frequência –– D) Definir os limites de cada classe:D) Definir os limites de cada classe: lim inf = LIlim inf = LI lim sup = LI + a lim sup = LI + a Lim inf 12,50 e lim sup 12,50 + 1 = 13,50 94Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 48 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Regras para elaborar uma distribuição de frequênciaRegras para elaborar uma distribuição de frequência –– Contar as frequênciasContar as frequências Intervalos de classe frequência absoluta 12,50 a 13,50 3 13,51 a 14,50 8 14,51 a 15,50 15 15,51 a 16,50 13 16,51 a 17,50 9 95Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• HistogramaHistograma •• Histogramas e polígonos são representações gráficas Histogramas e polígonos são representações gráficas da tabela de frequências.da tabela de frequências. 96Marcio A. P. Guimarães Jr.13/7/2012 49 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• HistogramaHistograma 0 2 4 6 8 10 12 14 16 12,50 a 13,50 13,51 a 14,50 14,51 a 15,50 15,51 a 16,50 16,51 a 17,50 17,51 a 18,50 frequência absoluta frequência absoluta 97Marcio A. P. Guimarães Jr. Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Polígono de frequênciaPolígono de frequência 0 2 4 6 8 10 12 14 16 12,50 a 13,50 13,51 a 14,50 14,51 a 15,50 15,51 a 16,50 16,51 a 17,50 17,51 a 18,50 frequência absoluta frequência absoluta 98Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 50 Distribuições de frequênciaDistribuições de frequência •• Polígono de frequênciaPolígono de frequência 0 2 4 6 8 10 12 14 16 12,50 a 13,50 13,51 a 14,50 14,51 a 15,50 15,51 a 16,50 16,51 a 17,50 17,51 a 18,50 frequência absoluta frequência absoluta 99Marcio A. P. Guimarães Jr. Marcio A. P. Guimarães Jr. Exercício 2.1 Os dados ao lado representam tempos (minutos) medidos em certa operação. Organize esses dados numa tabela de frequência e plote um histograma e o polígono de freqüências. 100 13/7/2012 51 Marcio A. P. Guimarães Jr. 101 102Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 52 103Marcio A. P. Guimarães Jr. 104Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 53 105Marcio A. P. Guimarães Jr. 106Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 54 107Marcio A. P. Guimarães Jr. 108Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 55 Marcio A. P. Guimarães Jr. 109 Tipos de distribuições de frequênciasTipos de distribuições de frequências Uniforme Normal Exponencial Marcio A. P. Guimarães Jr. 110 A distribuição de frequência do tipo A distribuição de frequência do tipo NORMALNORMAL É a mais importante: representa a distribuição de muitos fenômenos naturais. As médias e as proporções de grandes amostras seguem a distribuição normal!!! 13/7/2012 56 Marcio A. P. Guimarães Jr. 111 O teorema do limite centralO teorema do limite central A soma (e por conseguinte a média) de n variáveis independentes seguirá o modelo Normal, independente da distribuição de frequência das variáveis individuais. Marcio A. P. Guimarães Jr. 112 O teorema do limite centralO teorema do limite central Lançamento de um dado: qual a probabilidade de obter um 4? 13/7/2012 57 Marcio A. P. Guimarães Jr. 113 O teorema do limite centralO teorema do limite central Vamos jogar... Usando dois dados, como os americanos fazem: Marcio A. P. Guimarães Jr. 114 O teorema do limite centralO teorema do limite central E assim sucessivamente... 13/7/2012 58 Marcio A. P. Guimarães Jr. 115 O teorema do limite centralO teorema do limite central Marcio A. P. Guimarães Jr. 116 O teorema do limite centralO teorema do limite central 13/7/2012 59 Marcio A. P. Guimarães Jr. 117 O teorema do limite centralO teorema do limite central A soma (e por conseguinte a média) de n variáveis independentes seguirá o modelo Normal, independente da distribuição de frequência das variáveis individuais. Marcio A. P. Guimarães Jr. 118 A distribuição normalA distribuição normal A Normal fica então completamente caracterizada por dois parâmetros: a média e o desvio padrão. 13/7/2012 60 PRINCÍPIO DE PRINCÍPIO DE PARETOPARETO VilfredoVilfredo ParetoPareto 1848 1848 -- 19231923 EconomistaEconomista No fim do século XIX, o economista sociopolítico No fim do século XIX, o economista sociopolítico VilfredoVilfredo ParetoPareto observou que havia uma distribuição desigual de riqueza e poder observou que havia uma distribuição desigual de riqueza e poder na população total. Ele calculou matematicamente que 80% da na população total. Ele calculou matematicamente que 80% da riqueza estava em mãos de 20% da população.riqueza estava em mãos de 20% da população. Pareto 119Marcio A. P. Guimarães Jr. Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto O diagrama de O diagrama de ParetoPareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas.uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas. Sua origem decorre de estudos do economista italiano Sua origem decorre de estudos do economista italiano ParetoPareto e do e do grande mestre da qualidade grande mestre da qualidade JuranJuran.. Poucas causas levam à maioria das perdas, ou seja, “Poucas são vitais, Poucas causas levam à maioria das perdas, ou seja, “Poucas são vitais, a maioria é trivial.”a maioria é trivial.” JuranJuran –– Engenheiro de Controle de QualidadeEngenheiro de Controle de Qualidade (N.)1904 (N.)1904 -- Pareto 120Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 61 Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto O diagrama de O diagrama de ParetoPareto torna visivelmente clara a relação torna visivelmente clara a relação ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado. Ele consiste num gráfico de barras que ordena as resultado. Ele consiste num gráfico de barras que ordena as freqüências das ocorrências da maior para a menor e permite a freqüências das ocorrências da maior para a menor e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de perdas.localização de problemas vitais e a eliminação de perdas. Pareto 121Marcio A. P. Guimarães Jr. Como fazer o diagrama de Como fazer o diagrama de ParetoPareto?? determine o tipo de perda que você quer investigar.determine o tipo de perda que você quer investigar. especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar.investigar. organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você decidiu investigarvocê decidiu investigar preencha a folha de verificaçãopreencha a folha de verificação faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de freqüênciafreqüência, agrupe aquelas que ocorrem com baixa , agrupe aquelas que ocorrem com baixa freqüênciafreqüência sob sob denominação “outros” e calcule o total.denominação “outros” e calcule o total. calcule as calcule as freqüênciasfreqüências relativas, as relativas, as freqüênciasfreqüências acumuladas e as acumuladas e as freqüênciasfreqüências relativas acumuladas.relativas acumuladas. 122Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 62 Ex.: Distribuição das peças segundo o tipo de defeitos Defeito Frequência relativa Freq. Acum. A 0,35 0,35 B 0,25 0,6 C 0,15 0,75 D 0,1 0,85 E 0,1 0,95 D 0,05 1 Total 1 EXEMPLOEXEMPLO 123Marcio A. P. Guimarães Jr. EXEMPLOEXEMPLO 0% 20% 40% 60% 80% 100% A B C D E D % DE DE FE IT O S Tipo de defeito 124Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 63 Motivo de reclamação número Aborrecimento com outros pacientes/visitantes 13 Atrasos para exames 34 Barulho 28 Falta de atendimento à campainha 71 Respostas inadequadas às perguntas 38 Serviço de alimentação precário 117 Tratamento ríspido por parte do corpo de funcionários 62 Todos os outros 21 Total 384 Exercícios •Uma pesquisa sobre satisfação do cliente com uma amostra de 210 indivíduos que tiveram alta de um grande hospital urbano durante o mês de junho levou à seguinte listagem de 384 reclamações: •Construa um diagrama de Pareto •Faça um resumo dos resultados que encontrou e sugira melhorias. Fontes de consumo de água Galões por diaBanho e ducha 99 Beber e cozinhar 11 Lavagem de louça 13 Lavagem de roupa 33 Regar o jardim 150 Toalete 88 Diversos 20 Total 414 2. Os dados a seguir representam o consumo diário de água por domicílio em um subúrbio, num verão recente: Analise os dados acima visando a seguinte ação: uma vez que a prefeitura da cidade está preocupada com o desabastecimento de água, escreva uma carta com base nos resultados encontrados em sua análise, destacando áreas problemáticas e propondo leis que visem economizar água pela modificação de hábitos da população. 13/7/2012 64 Tipos de defeitos Freqüência Custo Páginas em branco 5 0,05 Páginas rasgadas 2 0,05 Má plastificação 8 2,00 Mau refilamento 10 1,00 Amarrotado 20 4,50 Total 45 3. Na tabela apresentada em seguida são dados a freqüência e o custo da recuperação de livros com defeitos, segundo o tipo de defeito, em 45 de 2.000 livros produzidos por uma gráfica. Utilize o diagrama de Pareto para tentar detectar as principais fontes de problemas. 127Marcio A. P. Guimarães Jr. Diagrama de causa e efeito O que é e para que serve ? Kaoru Ishikawa (1915-1989) Professor e autor de livros sobre qualidade. Espinha de Peixe 128Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 65 O Diagrama de Causa e Efeito é também conhecido como diagrama espinha de peixe ou de Ishikawa. Kaoru Ishikawa foi um dos pioneiros nas atividades de controle de qualidade no Japão. Em 1943 criou este diagrama que consiste de uma técnica visual que interliga os resultados (efeitos) com os fatores (causas). O diagrama de Causa e Efeito é a representação gráfica das causas de um fenômeno. É um instrumento muito usado para estudar: •Os fatores que determinam resultados que desejamos obter (processo, desempenho, oportunidade); •As causas de problemas que precisamos evitar (defeitos, falhas, variabilidade). Espinha de Peixe 129Marcio A. P. Guimarães Jr. É um instrumento muito usado para estudar: •Os fatores que determinam resultados que desejamos obter (processo, desempenho, oportunidade); •As causas de problemas que precisamos evitar (defeitos, falhas, variabilidade). Espinha de Peixe 130Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 66 Os dois exemplos a seguir ilustram os dois tipos de diagrama de causa e efeito. O primeiro diagrama (Causa e Efeito: Desempenho Desejado) refere-se a algo que desejamos, isto é, um bom restaurante. Os fatores que determinam um bom restaurante são: instalações, comida, localização e atendimento. Para que a comida seja boa, precisamos ter higiene, bom paladar e variedade. A higiene, por sua vez, depende dos ingredientes (saudáveis, bem conservados) e do preparo (receita, cuidado, etc). O diagrama é detalhado colocando as causas do efeito desejado, depois adicionando as causas destas e assim por diante até que fique bem claro como obter o objetivo visado. Espinha de Peixe 131Marcio A. P. Guimarães Jr. 132Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 67 133Marcio A. P. Guimarães Jr. Como fazer o diagrama de causa e efeito 1-Defina o problema a ser estudado e o que se deseja obter (o que deve acontecer ou o que deve ser evitado). 2-Procure conhecer e entender o processo: observe, documente, fale com pessoas envolvidas, leia. 3-Reúna um grupo para discutir o problema, apresente os fatos conhecidos, incentive as pessoas a dar suas opiniões, faça um brainstorming. 4-Organize as informações obtidas, estabeleça as causas principais, secundárias, terciárias, etc. (hierarquia das causas), elimine informações irrelevantes, monte o diagrama, confira, discuta com os envolvidos. 5-Assinale os fatores mais importantes para obtenção do objetivo visado (fatores chave, fatores de desempenho, fatores críticos). 134Marcio A. P. Guimarães Jr. 13/7/2012 68 Os 7 M’s: Os 4 P’s: 1. Mão de obra 2. Método 3. Material 4. Máquina 5. Meio ambiente 6. Medição 7. "Management" (gestão) 1. Políticas 2. Procedimentos 3. Pessoal 4. Planta Para organizar o diagrama de causa e efeito, você pode usar as seguintes classificações de causas: 135Marcio A. P. Guimarães Jr. ConfiabilidadeConfiabilidade ManutençãoManutenção Adaptado de CARLOS ALBERTO GURSKI, Petrobrás. 13/7/2012 69 Marcio A. P. Guimarães Jr. 137 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção 1.1 Introdução O conceito de manutenção foi modificado ao longo do tempo, em função das necessidades cada vez maiores e dos estudos correspondentes que procuravam responder a essas necessidades. Marcio A. P. Guimarães Jr. 138 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção Assim, até bem pouco tempo, o conceito predominante era de que a missão da manutenção consistia em restabelecer as condições originais dos equipamentos ou sistemas. 13/7/2012 70 Marcio A. P. Guimarães Jr. 139 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção Hoje, é possível afirmar que a missão da manutenção é: garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção e a preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados. Marcio A. P. Guimarães Jr. 140 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção A Primeira Geração A Primeira Geração abrange o período antes da Segunda Guerra Mundial, quando a indústria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua grande maioria, superdimensionados. A questão da produtividade não era prioritária. Apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a manutenção era, fundamentalmente, corretiva. 13/7/2012 71 Marcio A. P. Guimarães Jr. 141 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção A Segunda Geração Esta geração vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60. As pressões do período da guerra aumentaram a demanda por todo tipo de produtos, ao mesmo tempo em que o contingente de mão-de-obra industrial diminuiu sensivelmente. Como conseqüência, neste período, houve forte aumento da mecanização, bem como da complexidade das instalações industriais. Marcio A. P. Guimarães Jr. 142 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção Começa a se evidenciar a necessidade de mais disponibilidade, bem como maior confiabilidade: a indústria estava bastante dependente do bom funcionamento das máquinas. Isto levou à idéia de que falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas, o que resultou no conceito de manutenção preventiva. 13/7/2012 72 Marcio A. P. Guimarães Jr. 143 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção Na década de 60, esta manutenção consistia em intervenções nos equipamentos feitas a intervalo fixo. O custo da manutenção também começou a se elevar muito em comparação com outros custos operacionais. Esse fato fez aumentar os sistemas de planejamento e controle de manutenção que, atualmente, são parte integrante da manutenção moderna. Marcio A. P. Guimarães Jr. 144 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção Finalmente, a quantidade de capital investido em itens físicos, juntamente com o nítido aumento do custo deste capital levou as pessoas a buscarem meios para aumentar a vida útil dos itens físicos. 13/7/2012 73 Marcio A. P. Guimarães Jr. 145 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção A Terceira Geração A partir da década de 70, acelerou-se o processo de mudança nas indústrias. A paralisação da produção era uma preocupação generalizada, já que diminui a capacidade de produção, aumenta os custos e afeta a qualidade dos produtos. Marcio A. P. Guimarães Jr. 146 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção Na manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação foram se agravandopela tendência mundial de utilizar sistemas just-in-time, em que estoques reduzidos para a produção em andamento significam que pequenas pausas na produção/entrega, naquele momento, poderiam paralisar a fábrica. 13/7/2012 74 Marcio A. P. Guimarães Jr. 147 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção O crescimento da automatização e da mecanização passou a indicar que confiabilidade e disponibilidade tornaram-se pontos-chave em setores tão distintos quanto saúde, processamentode dados, telecomunicações e gerenciamentode edificações. Manter padrões de qualidade estabelecidos. Marcio A. P. Guimarães Jr. 148 O Histórico da manutençãoO Histórico da manutenção Cada vez mais, as falhas provocam sérias consequências na segurança e no meio ambiente. Em algumas partes do mundo, as empresas devem satisfazer as expectativas de segurança e de preservação ambiental, ou podem ser impedidas de funcionar. Na Terceira Geração, reforçou-se o conceito de uma manutenção preditiva. 13/7/2012 75 Marcio A. P. Guimarães Jr. 150 Manutenção eficiente e manutenção eficazManutenção eficiente e manutenção eficaz A atividade de manutenção precisa ser eficiente e eficaz; ou seja, não basta, apenas, reparar o equipamento ou instalação tão rapidamente, quanto possível, mas, principalmente, é preciso manter a função do equipamento disponível para a operação, evitar a falha do equipamento e reduzir os riscos de uma parada de produção não planejada. – Eficiência: fazer certo a intervenção. – Eficácia: fazer a intervenção certa. 13/7/2012 76 Marcio A. P. Guimarães Jr. 151 Manutenção eficiente e manutenção eficazManutenção eficiente e manutenção eficaz Estrategicamente, a manutenção precisa medir qual é a sua contribuição para: – faturamento e lucro da empresa; – segurança da instalação; – segurança das pessoas; – preservação ambiental. E, mais do que isto, é preciso que todas as pessoas envolvidas tenham conhecimento destes dados. Marcio A. P. Guimarães Jr. 152 Manutenção eficiente e manutenção eficazManutenção eficiente e manutenção eficaz O gerenciamento estratégico da atividade de manutenção consiste em ter a equipe atuando para evitar que ocorram falhas, e não apenas na correção rápida destas falhas. Pode ser comparada a uma brigada de incêndio: quando o incêndio ocorre, a brigada deve extinguí-lo da forma mais rápida possível, mas a principal atividade da brigada é evitar a ocorrência de novos incêndios. 13/7/2012 77 Marcio A. P. Guimarães Jr. 153 Custo de ManutençãoCusto de Manutenção Existe uma grande preocupação gerencial em reduzir o custo de manutenção, e isto é saudável à medida que se constata que, na quase totalidade das empresas brasileiras e na maioria das empresas internacionais, o custo de manutenção é elevado e não compatível com a competitividade globalizada. Marcio A. P. Guimarães Jr. 154 Custo de ManutençãoCusto de Manutenção O custo anual de manutenção representa, em média, 4,39% do faturamento bruto das empresas e, por este motivo, uma redução de custo na manutenção mal conduzida pode levar à perda de faturamento e lucro da organização. 13/7/2012 78 Marcio A. P. Guimarães Jr. 155 ConfiabilidadeConfiabilidade Quando se pergunta, quais são as características desejáveis em um produto, certamente a resposta seria que ele deveria ter uma vida útil ilimitada, e que, durante esta, funcionasse isento de falhas. Isso é possível? Marcio A. P. Guimarães Jr. 156 ConfiabilidadeConfiabilidade Durante uma vida útil de determinado sistema/ equipamento, tem-se situações indesejáveis sob o ponto de vista do usuário, que deverão ser avaliadas dentro de parâmetros estatísticos de custos e possibilidades de ocorrências. 13/7/2012 79 Marcio A. P. Guimarães Jr. 157 ConfiabilidadeConfiabilidade Define uma das mais importantes premissas da manutenção: Confiabilidade é a probabilidade de que um componente, equipamento ou sistema exercerá sua função sem falhas, por um período de tempo previsto, sob condições de operação especificadas. Marcio A. P. Guimarães Jr. 158 ConfiabilidadeConfiabilidade Na definição, confiabilidade é uma medida estatística (probabilidade), determinada pelo grau de admissibilidade abaixo da qual a função não é mais satisfatória (falha). 13/7/2012 80 Marcio A. P. Guimarães Jr. 159 ConfiabilidadeConfiabilidade Em intervalos diferentes de tempo, haverá diferentes níveis de confiabilidade. O mesmo equipamento sujeito a duas condições diferentes de uso, apresentará diferentes confiabilidades. Marcio A. P. Guimarães Jr. 160 ConfiabilidadeConfiabilidade Todo item, componente, máquina ou equipamento, é projetado e fabricado para atender a uma especificação. Ou seja, qualquer equipamento ao ser projetado tem por base a função que irá desempenhar. 13/7/2012 81 Marcio A. P. Guimarães Jr. 161 ConfiabilidadeConfiabilidade Nesse aspecto, o desempenho dos equipamentos pode ser analisado por dois enfoques: – desempenho inerente: é o desempenho que o equipamento é capaz de fornecer; – desempenho requerido ou desejado: é o desempenho que se quer obter do equipamento. Marcio A. P. Guimarães Jr. 162 ConfiabilidadeConfiabilidade Essa caracterização é importante, porque a manutenção consegue apenas recuperar o desempenho inerente do equipamento. Se o desempenho do equipamento não é o desejado, ou se reduz a expectativa ou se introduzem modificações. 13/7/2012 82 Marcio A. P. Guimarães Jr. 163 ConfiabilidadeConfiabilidade Confiabilidade Menos “Paradas” Maiores Lucros e competitividade Isso custa dinheiro, até onde você quer ir? Estudos importantes na indústria automotiva. Marcio A. P. Guimarães Jr. 164 Manutenção Centrada na ConfiabilidadeManutenção Centrada na Confiabilidade Para que a confiabilidade seja incrementada, ou seja, para que um item, sistema ou equipamento passe a atender ao desempenho requerido, é necessária a introdução de um novo conceito, o de Manutenção Centrada na Confiabilidade. 13/7/2012 83 Marcio A. P. Guimarães Jr. 165 Manutenção Centrada na ConfiabilidadeManutenção Centrada na Confiabilidade A Manutenção Centrada na Confiabilidade é um processo usado para determinar o que precisa ser feito para assegurar que qualquer item físico continue a cumprir as funções desejadas no seu contexto operacional atual. Marcio A. P. Guimarães Jr. 166 Manutenção Centrada na ConfiabilidadeManutenção Centrada na Confiabilidade Várias ferramentas podem ser utilizadas: 1 - quantificar custos importantes e número de falhas 2 - resolver os problemas de modo eficaz FMEA (Análise do Modo e Efeito de Falha) RCFA (Análise das Causas Raízes da Falha) MASP (Método de Análise e Solução de Problemas) 13/7/2012 84 Marcio A. P. Guimarães Jr. 167 Manutenção Centrada na ConfiabilidadeManutenção Centrada na Confiabilidade As sete questões básicas: 1. Quais são as funções do item no seu contexto atual? 2. De que forma ele falha em cumprir suas funções? 3. O que causa cada falha operacional? 4. O que acontece quando ocorre cada falha? 5. De que forma cada falha tem importância? 6. O que pode ser feito para prevenir cada falha? 7. O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa preventiva apropriada? Marcio A. P. Guimarães Jr. 168 Manutenção Centrada na ConfiabilidadeManutenção Centrada na Confiabilidade Equipe multidisciplinar: vocês conhecem o conceito? Formada por componentes da Operação, da Manutenção, Inspeção de Equipamentos, e Segurança. Fundamentalmente, esse grupo possui as seguintes características: – grupo pequeno; – habilidades complementares; – propósito comum; – conjuntode objetivos de performance (indicadores); – conjunto de princípios comuns a outros grupos da planta; – responsabilidade mútua. 13/7/2012 85 Marcio A. P. Guimarães Jr. 169 DisponibilidadeDisponibilidade Disponibilidade é a probabilidade que um sistema esteja em condição operacional no instante determinado. É comum, na prática, se fazer uma certa confusão entre Disponibilidade e Confiabilidade. O seguinte exemplo ilustra bem a questão: a disponibilidade da lâmpada de iluminação da mesa de cirurgia de um neurocirurgião é altíssima, da ordem de um milhão de horas, porém de nada adianta se ela apagar por 5 segundos no meio de uma cirurgia, ou seja, não tiver a adequada confiabilidade quando necessária. Marcio A. P. Guimarães Jr. 170 DisponibilidadeDisponibilidade A Disponibilidade de um sistema é definida pela seguinte relação: Em que: TOPT = Soma dos tempos de disponibilidade e/ou operação; TRPT = Soma dos tempos de indisponibilidade. disponibilidade de um sistema é a relação entre o tempo de vida útil deste sistema e seu tempo total de vida. 13/7/2012 86 Marcio A. P. Guimarães Jr. 171 MantenabilidadeMantenabilidade A maioria dos sistemas sofre manutenção, ou seja, são reparados quando falham e sofrem outras atividades para mantê-los operando. A facilidade com que se efetuam reparos e outras atividades de manutenção determinam a Mantenabilidade de um sistema/equipamento. Marcio A. P. Guimarães Jr. 172 MantenabilidadeMantenabilidade Por exemplo, uma válvula importada, cujo tempo de reposição de qualquer componente seja elevado, terá uma baixa mantenabilidade. Trata-se, portanto, da facilidade de se recolocar um equipamento em operação, a partir do momento em que falha. 13/7/2012 87 Marcio A. P. Guimarães Jr. 173 MantenabilidadeMantenabilidade Sob o ponto de vista da matemática, tem se uma definição mais objetiva: Mantenabilidade é a probabilidade do equipamento ser recolocado em condições de operação dentro de um dado período de tempo, quando a ação de manutenção é executada de acordo com os procedimentos prescritos. Marcio A. P. Guimarães Jr. 174 MantenabilidadeMantenabilidade Não devem ser confundidos os termos Manutenção (conjunto das ações destinadas a manter ou recolocar um item em um estado em que possa executar sua função requerida) e Mantenabilidade (característica de projeto que define a facilidade de manutenção, o tempo de manutenção, os custos e as funções que o item executa). 13/7/2012 88 Marcio A. P. Guimarães Jr. 175 MantenabilidadeMantenabilidade O maior ou menor grau de facilidade em executar a manutenção de um equipamento pode ser medido pelo tempo médio para reparo (Mean Time to Repair ou MTTR). Marcio A. P. Guimarães Jr. 176 MantenabilidadeMantenabilidade 13/7/2012 89 Marcio A. P. Guimarães Jr. 177 MantenabilidadeMantenabilidade Verifica-se que a disponibilidade do equipamento ou sistema está relacionada com o tempo de indisponibilidade, que inclui o tempo de reparo propriamente dito e todas as esperas que retardem a colocação do equipamento disponível para a operação. Marcio A. P. Guimarães Jr. 178 MantenabilidadeMantenabilidade Na sua opinião, o tempo de setup prejudica a mantenabilidade? 13/7/2012 90 Marcio A. P. Guimarães Jr. 179 Exercício: observe o gráfico abaixo, que representa a produção diária, durante 90 dias, da máquina A. Calcule sua Disponibilidade e sua Mantenabilidade. T Dias Marcio A. P. Guimarães Jr. 180 Princípios fundamentais em busca da melhoria da mantenabilidade: 1. A Mantenabilidade deve sempre estar associada aos conceitos fundamentais de qualidade, segurança, custos, tempo. – Qualidade do serviço a ser executado (e entregue). – Segurança do pessoal que executa o serviço e da instalação. – Custos envolvidos, incluindo perdas de produção. – Tempo ou indisponibilidade do equipamento. 13/7/2012 91 Marcio A. P. Guimarães Jr. 181 Princípios fundamentais em busca da melhoria da mantenabilidade: 2. A Mantenabilidade será melhor se os seguintes critérios relacionados à área de suprimentos forem adotados: – intercambialidade; – padronização de sobressalentes; – padronização de equipamentos na planta. Marcio A. P. Guimarães Jr. 182 Princípios fundamentais em busca da melhoria da mantenabilidade: 3. Sistemas de detecção e indicação de desgaste, condições anormais ou falhas (monitoramento) fazem parte da melhoria da mantenabilidade da planta, pois permitem atuação orientada do pessoal de manutenção. 13/7/2012 92 Marcio A. P. Guimarães Jr. 183 Princípios fundamentais em busca da melhoria da mantenabilidade: 4. A Mantenabilidade será tanto maior, quanto mais sejam adotadas técnicas comuns, clássicas ou de domínio geral, que não exijam habilidades especiais do pessoal da manutenção. Marcio A. P. Guimarães Jr. 184 Princípios fundamentais em busca da melhoria da mantenabilidade: 5. Os equipamentos devem apresentar facilidade de montagem e desmontagem, que incluem: – utilização de ferramentas universais (não especiais); – acesso (escadas, passarelas, bocas de visita, portas de inspeção, espaço suficiente para fazer regulagens ou colocar ferramentas). Esse é o item menos observado no projeto e que mais problemas causa à manutenção; – fácil retirada e colocação de subconjuntos, instrumentos ou acessórios que exijam manutenção, aferição ou inspeção com freqüência elevada; 13/7/2012 93 Marcio A. P. Guimarães Jr. 185 Princípios fundamentais em busca da melhoria da mantenabilidade: – paus de carga, turcos, macaquinhos e dispositivos que permitam movimentação de peças ou componentes de mais pés, principalmente em locais onde o acesso de máquinas de elevação de carga é prejudicado; – simplicidade de projeto, a fim de evitar regulagens e verificações complexas após desmontagem; – alternativas para que a atuação do pessoal de manutenção seja feita em local seguro e longe de exposição de ambiente agressivo. Marcio A. P. Guimarães Jr. 186 Princípios fundamentais em busca da melhoria da mantenabilidade: 6. As informações relativas à manutenção devem ser claras e concisas e de fácil compreensão. Tais informações devem permitir: – treinamento do pessoal; – estabelecimento de política de manutenção; – estabelecimento de padrões simplificados de manutenção; – inserção de dados, desenhos e diagramas em computador (solicitar ao fabricante entrega dos dados em meio magnético ou CD-ROM). 13/7/2012 94 Marcio A. P. Guimarães Jr. 187 Produto da Manutenção O único produto que a operação deseja comprar da manutenção e da engenharia chama- se maior disponibilidade confiável ao menor custo. Marcio A. P. Guimarães Jr. 188 Confiabilidade x Disponibilidade Às vezes, o aumento da confiabilidade é feito com prejuízo da disponibilidade. Disponibilidade Demanda de serviços 13/7/2012 95 Marcio A. P. Guimarães Jr. 189 Confiabilidade x Disponibilidade Às vezes, o aumento da confiabilidade é feito com prejuízo da disponibilidade; em sistemas de alta complexidade e risco, este balanço tende a caminhar para o lado da segurança, por exemplo, sistemas de intertravamento que privilegiam a segurança do equipamento. Vocês conhecem algum exemplo? Marcio A. P. Guimarães Jr. 190 Confiabilidade x Disponibilidade O aumento da disponibilidade, da qualidade do atendimento, da segurança e da redução de custos passa, necessariamente, pela redução da demanda de serviços, que tem as seguintes causas básicas: 13/7/2012 96 Marcio A. P. Guimarães Jr. 191 Causas da demanda de serviços Qualidade da Manutenção – A falta de qualidade na manutenção provoca o “retrabalho”, quenada mais é do que uma falha prematura. Marcio A. P. Guimarães Jr. 192 Qualidade da Operação – do mesmo modo, sua não-qualidade provoca uma falha prematura, não por uma questão da qualidade intrínseca do equipamento/ sistema, mas por uma ação operacional incorreta. Também, aqui, a conseqüência imediata é a perda de produção. Causas da demanda de serviços 13/7/2012 97 Marcio A. P. Guimarães Jr. 193 Qualidade da Instalação/Problemas Crônicos – existem problemas que são decorrentes da qualidade não adequada do projeto da instalação e do próprio equipamento (hardware). Problemas que se repetem! Causas da demanda de serviços Marcio A. P. Guimarães Jr. 194 Qualidade da Instalação/Problemas Tecnológicos – a situação é exatamente a mesma da anterior, apenas a solução não é de todo conhecida. Qual a sua opinião para sanar? Causas da demanda de serviços 13/7/2012 98 Marcio A. P. Guimarães Jr. 195 Serviços Desnecessários – isto acontece não só devido a uma filosofia errada de aplicar uma manutenção preventiva exagerada, sem se considerar o binômio Custo x Benefício. Gerente fraco? Quem manda na fábrica? Causas da demanda de serviços Marcio A. P. Guimarães Jr. 196 Estratégia da manutenção 13/7/2012 99 Marcio A. P. Guimarães Jr. 197 Tipos de Manutenção – Manutenção Corretiva não Planejada; – Manutenção Corretiva Planejada; – Manutenção Preventiva; – Manutenção Preditiva; – Manutenção Detectiva; – Engenharia de Manutenção. Marcio A. P. Guimarães Jr. 198 Tipos de Manutenção Manutenção Corretiva É a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor do que o esperado. Desse modo, a ação principal na Manutenção Corretiva é Corrigir ou Restaurar as condições de funcionamento do equipamento ou sistema. 13/7/2012 100 Marcio A. P. Guimarães Jr. 199 Tipos de Manutenção Manutenção Corretiva Planejada Não planejada O que você pode prever nestes dois casos, com relação aos custos, riscos, tempo, decisão, etc.? Marcio A. P. Guimarães Jr. 200 Tipos de Manutenção Manutenção Preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho, de acordo com um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de tempo. Vantagens e desvantagens? 13/7/2012 101 Marcio A. P. Guimarães Jr. 201 Tipos de Manutenção A manutenção Preditiva (Manutenção com Base no Estado do Equipamento), pode ser definida como a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática. Exemplo: medição de frequência e temperatura. Marcio A. P. Guimarães Jr. 202 Tipos de Manutenção Manutenção Detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção, de forma a detectar falhas ocultas ou não-perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. Desse modo, tarefas executadas para verificar se um sistema de proteção ainda está funcionando representam. Um exemplo simples e objetivo é o botão de teste de lâmpadas de sinalização e alarme em painéis. 13/7/2012 102 Marcio A. P. Guimarães Jr. 203 Tipos de Manutenção Manutenção Detectiva A identificação de falhas ocultas é primordial para garantir a confiabilidade. Em sistemas complexos, essas ações só devem ser levadas a efeito por pessoal da área de manutenção, com treinamento e habilitação para tal, assessorado pelo pessoal de operação. Marcio A. P. Guimarães Jr. 204 Tipos de Manutenção Como decidir que tipo de manutenção usar? 13/7/2012 103 Marcio A. P. Guimarães Jr. 205 Tipos de Manutenção Marcio A. P. Guimarães Jr. 206 Sistemas de Controle da Manutenção Para harmonizar todos os processos que a integram, é fundamental a existência de um Sistema de Controle da Manutenção. 13/7/2012 104 Álgebra booleanaÁlgebra booleana Marcio A. P. Guimarães Jr. 208 Na matemática, na lógica e na ciência da computação, as álgebras booleanas (ou álgebras de Boole) são estruturas algébricas que "captam as propriedades essenciais" dos operadores lógicos e de conjuntos. Receberam o nome de George Boole, matemático inglês, que foi o primeiro a defini-las como parte de um sistema de lógica em meados do século XIX. Mais especificamente, a álgebra booleana foi uma tentativa de utilizar técnicas algébricas para lidar com expressões no cálculo proposicional. Hoje, as álgebras booleanas têm muitas aplicações na eletrônica. Álgebra booleana 13/7/2012 105 Riscos e ProbabilidadesRiscos e Probabilidades 13/7/2012 106 Marcio A. P. Guimarães Jr. 211 Riscos e Probabilidades Risco tem sido definido de várias maneiras. Podemos consideramos risco como a incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento. Objetivamente, um risco (chamado, neste caso, risco objetivo) é medido através das seguintes "medidas de dispersão": amplitude, desvio-padrão e coeficiente de variação. Mais adiante veremos uma aplicação prática dessas medidas. Subjetivamente, um risco (chamado, neste caso, risco subjetivo) pode ser definido como a incerteza de um evento conforme visto, percebido ou entendido por um indivíduo. Marcio A. P. Guimarães Jr. 212 Riscos e Probabilidades Essa percepção depende, fundamentalmente, da atitude do indivíduo com relação a riscos. Em um extremo, pode estar situado o "otimista", uma pessoa que percebe pouco perigo ou incerteza no resultado de um evento e, na verdade, tende a preferir situações com uma grande dose de incerteza a situações em que o resultado é conhecido ou pode ser estimado com uma boa margem de certeza. No extremo oposto, situa-se o "pessimista", que exige altas possibilidades de sucesso, antes de iniciar qualquer tipo de ação. 13/7/2012 107 Marcio A. P. Guimarães Jr. 213 Riscos e Probabilidades Em dada circunstância, é possível, e até mesmo muito provável, que o risco objetivo seja baixo, e o risco subjetivo, de quem vai tomar a decisão, alto; e vice-versa. Essa situação pode ocorrer porque, ao indivíduo que toma decisões, falta conhecimento, ou da probabilidade ou da variação esperada na distribuição de eventos. Marcio A. P. Guimarães Jr. 214 Riscos e Probabilidades Ele pode ser tão "pessimista" que, mesmo controlando um número suficientemente grande de objetos sujeitos a perda, permitindo-lhe prevê-las com grande exatidão e assim adotar, por exemplo, o auto-seguro, irá tomar a decisão de transferir o risco ao seguro. Por outro lado, o "otimista" poderá perceber ou sentir pouco risco, mesmo que ele só controle um número pequeno de objetos, no qual o risco objetivo é extremamente alto, e assim preferir o auto-seguro. 13/7/2012 108 Marcio A. P. Guimarães Jr. 215 Riscos e Probabilidades Do acima exposto, conclui-se que o gerente de riscos deve não só medir os riscos objetivos que incidem sobre a empresa, mas também considerar a sua atitude subjetiva com relação a risco, isto é, se ele é um "otimista" ou um "pessimista", assim como a classificação dos seus superiores imediatos e da alta direção, que irão decidir com ele a melhor medida e a tratativa dos riscos mais adequada para a empresa. Marcio A. P. Guimarães Jr. 216 Riscos e Probabilidades Outro conceito fundamental utilizado na avaliação de riscos é o conceito de probabilidade. A exemplo do que falamos anteriormente sobre riscos, a probabilidade pode ter seus valores atribuídos de forma subjetiva e de forma objetiva. Subjetivamente, probabilidade é uma porcentagem indicando o grau de confiança ou a estimativa pessoal quanto à possibilidade de ocorrência de um evento (probabilidade subjetiva). Como exemplo, temos afirmações do tipo "eu acho que há 50% de chance de perda", ou "eu acredito
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