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Cotovelo Fraturas

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Cotovelo-Fraturas: OLECRANO, SUPRA CONDILEANA, RÁDIO. 
Acadêmico: Rodolfo A. Cenovicz
Anatomia 
A articulação do cotovelo é uma articulação em dobradiça.
Formada pela Úmero, cabeça do radio e ulna 
Possui três articulações: úmero-ulnar, úmero-radial, rádio-ulnar. 
Anatomia 
Músculos Flexores (Bíceps, Braquioradial, Braquial)
Músculos Extensores (Tríceps, Anconeu)
Músculos extensores e supinadores (Extensor radial curto do carpo, Extensor Comum dos dedos, Extensor Ulnar do Carpo, Supinador)
Músculos Flexo-Pronadores (Pronador redondo, Flexor radial do Carpo, Flexor ulnar do Carpo)
Anatomia
Anatomia 
Anatomia
Biomecânica 
Flexão do cotovelo 
  Diminuição do ângulo entre o antebraço e o braço, com a aproximação da superfície anterior dos mesmos, partindo da posição anatômica. (Amplitude articular: 0 - 145°)
Extensão do cotovelo 
 Movimento que reduz uma flexão prévia. Trata-se, portanto, de uma extensão relativa, sendo sua amplitude igual à da flexão. (Amplitude articular: 145°- 0/-5°)
Testes Específicos
Teste para Epicondilite Medial (golfista)
Teste para Epicondilite Lateral (tenista)
Teste de Esforço de Adução
Teste de Esforço de Abdução
Fratura-Olecrano 
Mecanismo de lesão: 
Três tipos:
- Direto: queda sobre a ponta do cotovelo ou golpe direto no olecrano
- Indireto: Queda sobre a mão estendida com o cotovelo em flexão e uma forte contração de tríceps 
- Direto-indireto: Contração muscular + trauma direto atuam juntos podendo produzir fraturas. 
Fratura-Olecrano
Sinais e Sintomas 
- Ocorre um derrame hemorrágico na articulação que em aumento de volume e dor no olecrano. 
- Também pode haver um sulco palpável no local de fratura, acompanhado de arco de movimentação doloroso e limitado. 
 - Incapacidade de estender o cotovelo ativamente contra a gravidade.*
Fratura-Olecrano
Fratura-Olecrano
Classificação
- Com desvio
- Sem desvio
Sem desvio: desvio < 2 mm, sem aumento do grau de separação com a flexão do cotovelo a 90º e capacidade de estender o cotovelo ativamente. 
Fratura-Olecrano
Tratamento
Fase de imobilização absoluta
- Gesso axilar palmar
- Duração variavel
- Diminuir edema e dor
- Recomenda-se posição elevada ao repouso e mobilização dos dedos
Fratura-Olecrano
Fase de imobilização relativa
- Igual anterior
- Aumento da ADM
- Crioterapia e analgésicos/antiinflamatórios
- Redução do edema → Mobilização de flexo-extensão e prono-supinação de forma ativa ou ativa assistida 
*** se houver edema realiza com braço elevado para favorecer o retorno venoso
Fratura-Olecrano
Fase de Recuperação Funcional
-Objetivo: fortalecer e ganhar ADM
- Termoterapia (presença de dor)
- Exercícios pendulares
- Fortalecimento da musculatura flexora e extensora
- Kabat
Fratura Supra Condileana 
Mecanismo de Lesão
- As fraturas em extensão resultam de uma queda com o cotovelo em extensão com uma força de angulação concentrada que age diretamente na região supracondilar provocando a fratura.
- Nas fraturas em flexão o mecanismo de lesão clássico é o trauma direto sobre a região posterior do cotovelo durante uma queda. 
Fratura Supra Condileana 
Fratura Supra Condileana 
Classificação
- Classificação de Gartland
- Tipo I: S/ desvio
- Tipo II: Deslocada (c/ cortical posterior intacta) 
- Tipo III: Deslocada c/ cortical posterior lesada (desvio postero-lateral ou postero-medial)
Fratura Supra Condileana 
Tratamento
- Sem desvio e estável: tala por 2 semanas com posterior mobilização; 
- Com desvio: redução incruenta sob anestesia com tração do antebraço em extensão e depois flexão (antebraço em pronação para prevenir angulação em varo) 
– Pequeno desvio até 20° condilo-diafisária pode ser aceita; 
– Se estável após redução: tala de gesso por 4 a 6 semanas; 
Fratura Supra Condileana 
Tratamento
- Eliminar os sinais inflamatórios
- Restabelecer a amplitude articular 
- Proporcionar o retorno prévio às atividades de vida diária
Fratura de Rádio
Mecanismo da lesão
- Após queda com a mão espalmada com o antebraço em pronação, com força axial sendo transmitida através da cabeça do radio sobre o capítulo. 
- Menos frequentemente o trauma direto contra o cotovelo pode ocasionar fraturas da cabeça do radio.
Fratura de Rádio
Fratura de Rádio
Classificação segundo Mason:
- Tipo I: fraturas marginais ou fissuras sem deslocamento
- Tipo II: fraturas marginais deslocadas; 
- Tipo III: fraturas cominutivas envolvendo toda a cabeça
Fratura de Rádio
Tratamento
- Tratamento conservador 
- Redução aberta e fixação interna (RAFI)
- Ressecção de fragmentos da cabeça do rádio
- Ressecção da cabeça do rádio
- Artroplastia da cabeça do rádio
Fratura de Rádio
Tratamento
- Redução do edema
- Redução da dor
- Ganho de ADM
- Aumento da Força muscular

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