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Em pó ( partículas da ordem de mícrons ). Em pellets cilíndricos esféricos capsulados Suportados em redes, malhas Envolve estudo de compactação, moldagem e extrusão Peneira molecular: termo utilizado para reunir uma classe de materiais com arranjo regular de microporos (poros da ordem de 3 a 500 angstrons) e com dimensões bem definidas, hoje abrange uma variedade maior de sólidos porosos ordenados, com poros na faixa dos mesoporos (20 a 500 angstrons) e suas combinações, tornando-se um termo que unifica estes materiais tão importantes para a catálise. Importantes exemplos de peneiras moleculares incluem as zeólitas, carbonos e vidros porosos, óxidos diversos e a família M41S e correlatos. Podemos aqui incluir os recém-sintetizados compósitos zeólita / peneiras mesoporosas e os zeogrids. (a) Estrutura da zeólita Y (FAU): poros determinados pela estrutura cristalina; (b) Peneira mesoporosa: paredes constituídas por tetraedros aleatoriamente ligados; (c) Zeogrid: sistema mesoporoso com paredes zeolíticas; (d) Micrografia (MET) da zeólita Pt,Ni/HY; (e) Micrografia (MET) da peneira mesoporosa Pd/SBA-15 incluindo o padrão de difração; (f) Micrografia (MET) de um zeogrid com sistema micro/mesoestruturado (barra = 10 nm). e (a) (b) (c) (d) (e) (f) Zeólitas são sólidos cristalinos microporosos tridimensionais, com estrutura bem definida e que contém Si, Al e O em sua estrutura. São de origem sintética ou naturais, e por sua estrutura regular e reprodutível, comportam-se de maneira predizível. Possuem cavidades ou poros de 3 a 20 Å. Faujasita ou zeólita Y : Aplicada no refino do petróleo. Mordenita Canais de 5,2 x 5,6 Å Zeólita A Canais de 3 ou 4 Å ZSM-5 Canais de 5,1 x 5,5 Å Moléculas com dimensões similares aos microporos podem difundir e reagir num sítio ativo. Difusão do Benzeno na Zeólita Y. • Absorção Podem absorver uma variedade de materiais, sendo usadas em processos de secagem, purificação e separação. • Troca iônica Um de seus maiores usos, substituindo fosfatos como agentes de quebra de água dura. Limpeza de água radioativa, removendo césio e estrôncio. Remoção de amônia e íons amônio de efluentes • Catalisadores As zeólitas podem ser catalisadores extremamente seletivos com base no diâmetro molecular e são usadas no refinamento do petróleo e síntese petroquímica. Genericamente, reator químico é um recipiente onde ocorrem reações químicas, transferências de massa e calor. Em engenharia química • Reatores químicos são vasos projetados para conter reações químicas de interesse e escala industrial. • O projeto de um reator químico trata com múltiplos aspectos de engenharia química, sobre os quais os engenheiros químicos trabalham para obter a maximização dos valores possíveis para a reação dada. Em engenharia química • Os projetistas garantem que a reação se processa com maior eficiência ao produto de saída desejado, produzindo o mais alto rendimento do produto, mas gerando o mínimo de custos. • As despesas normais de operação incluem Fonte de energia; Remoção (dissipação) de energia,; Custos de matérias-primas; Mão de obra, etc. Balanços de Massa e Energia • Transferência de Massa • Transferência de Calor • Cinética Modelo Matemático do Reator e Simulação Escolha do Reator • Regime Estacionário • Otimização • Estrutura • Conversão • Regime Transiente • Controle de Processo • Partidas • Paradas Modo de Operação • Contínuo • Descontínuo • Semi-contínuo • Semi-descontínuo Tipo de Reator Número de Fases Geometria do Reator • Catalítico • Não catalítico • Homogêneo • Heterogêneo • Tanque com agitação • Tubular • Leito com enchimento – fixo ou móvel • Leito fluidizado Descontínuo • Reagentes adicionados no início da operação • Reação termina quando atinge o grau de conversão • Operação em regime transiente • Aplicado à indústria de pequena escala Contínuo • Reagentes adicionados ao longo da operação • Produtos retirados continuamente • Operação em regime estacionário (fora partida e término) • Aplicado à indústria de grande escala Semi-contínuo • Operação entre os dois tipos anteriores • Variação da composição da massa reagente • Adição de um reagente ou inerte ou purga de produtos • Aplicado aos sistemas complexos O petróleo, no estado em que é extraído do solo, tem pouquíssimas aplicações. É uma mistura complexa de moléculas, compostas principalmente de carbono e hidrogênio – hidrocarbonetos – , além de algumas impurezas. Encontrado em depósitos sedimentares sob a forma de : Gás ( gás natural ) Líquido ( óleo cru ) Sólido ( xisto, hidrocarbonetos pesados, ... ) Prospecção Perfuração e completação Lençol Petrolífero Transporte Refino Combustíveis : geração de energia Lubrificantes : máquinas e equipamentos Solventes: indústria de tintas e correlatos Pavimentação Subprodutos fabricação de tecidos sintéticos (poliéster,... ) borracha sintética tintas e plásticos fabricação de fertilizantes ( N, P, K ) Inseticidas Medicamentos , ... Funções Principais: Fracionamento do óleo cru ( frações do petróleo ). Transformar as frações em produtos refinados para posterior processamento. Direcionar a produção de acordo com a demanda econômica. Localizam-se geralmente próximas às fontes produtoras ou do mercado de consumo. Processos de Separação Física Destilação Extração por solventes Cristalização por resfriamento Filtração Absorção Processos de Alteração Química Craqueamento ou Cracking Reforma ou Reforming, ... Processos de Purificação Fração Temperatura de Destilação Número de Carbonos GLP < 20 ºC C1-C4 Éter do Petróleo 20 – 60 ºC C5-C6 Nafta Leve 60 – 100 ºC C6-C7 Nafta Gasolina Natural 40 – 205 ºC C5-C10 Nafta pesada 127 – 204 ºC C8 – C12 Querosene 175 – 325 ºC C12- C18 Gasóleo > 275 ºC > C12 Óleo de Lubrificação - Cadeias longas e complexas Asfalto ou coque de petróleo Sólidos Estruturas policíclicas 1914 - Fabricação de Amônia ( F.Haber e C. Bosch ) 1923 - Síntese Carboquímica do Metanol (BASF) 1923 - Síntese Carboquímica de Hidrocarbonetos ( F. Fisher e H. Tropsch ) 1955 - Polimerização do Eteno ( K. Ziegler e G. Natta ) 1976 - Controle de poluição de motores a combustão ( Programa Interindustrial ) 1934 - Craqueamento catalítico ( E. Houdry ) catalisador: Al2O3 / SiO2 (sílica-alumina amorfa ) 1950 - Reforma Catalítica ( V. Haensel ) catalisador: Pt / Al2O3 1964 - Craqueamento com Zeólitas ( Union Carbide ) catalisador: Zeólita Y impregnada com terras raras E vários processos em evolução ... Alifáticos ou ciclos saturados Aromáticos Mo2O3 / Al2O3 , 560 º C, 20 atm ou Pt / Al2O3 em condições similares Exemplo: n-C7H16 n-heptano CH3 + 4 H2 tolueno A reforma catalítica também inclui: desidrogenação, ciclização e isomerização. Pirólise das parafinas ( decomposição pelo calor ). Alcanos pesados Alcanosleves + Alcenos (C2H4) NAFTA ou GASÓLEO Aumenta rendimento a Gasolina Síntese de Alifáticos por Reforma Catalítica Craqueamento Térmico: ação somente do calor. Craqueamento Catalítico: Utiliza catalisadores para auxiliar no craqueamento ( sílica -alumina, Zeólita Y estabilizada com terras raras ). Craqueamento a vapor : Hidrocarboneto em vapor d’água ( 700 - 900 ºC ). Hidrocraqueamento: Hidrocarboneto em H2 (altas pressões , 250 - 450 ºC ). Catalisadores para gases de combustão de automóveis Catalisadores suportados: metais oxigenantes (Pd,-Rh, Pd-Mo) sobre suporte de cerâmica (colméia ). Eliminação de CO e produtos que não foram consumidos na combustão. Obrigatoriedade de instalação a partir de 1982. Pesquisas avançadas no IPT.
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