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Aula 10 Aparelho Faríngeo

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Embriologia do Aparelho Faríngeo
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O Aparelho Faríngeo é constituído por:
Arcos faríngeos,
Sulcos faríngeos,
Bolsas faríngeas,
Membranas faríngeas.
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Arcos Faríngeos
Os arcos faríngeos começam a se desenvolver no início da quarta semana, quando células da crista neural migram para a futura região da cabeça e pescoço.
Ao final da quarta semana, quatro pares de arcos faríngeos são visíveis externamente.
Os arcos faríngeos são separados uns dos outros por fissuras – os sulcos faríngeos.
O primeiro arco faríngeo forma duas saliências, a saliência maxilar e a saliência mandibular.
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Arcos Faríngeos
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Os arcos faríngeos sob o coração
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Embrião com 41 dias
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Saliência mandibular, saliência maxilar e o gânglio do futuro nervo trigêmeo
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Componentes dos Arcos Faríngeos
Cada arco faríngeo é constituído por tecido mesênquimal, recoberto externamente pelo ectoderma e internamente pelo endoderma.
A maior parte do mesênquima é derivada das células da crista neural que migraram para os arcos faríngeos.
Um arco faríngeo típico contém:
Um arco aórtico,
Um bastão cartilaginoso,
Um nervo. 
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Inervação dos Arcos Faríngeos
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Vista lateral da região da cabeça, pescoço e tórax do embrião (32 dias) mostrando arcos, bolsas e sulcos faríngeos.
1 – 1º arco,
2 – 2º arco,
3 – 3º arco,
4 – 4º arco,
5 – Seio cervical,
6 – Nervo, cartilagem e vaso.
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Derivados adultos das cartilagens dos Arcos Faríngeos
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Bolsas Faríngeas
A faringe primitiva, que é derivada do intestino anterior, alarga-se cefalicamente onde se encontra com o estomodeu (boca primitiva) e caudalmente onde se liga ao esôfago.
O endoderma dessa faringe recobre internamente os arcos faríngeos e formam espaços semelhantes a balões – bolsas faríngeas.
As paredes das bolsas se encontram com os sulcos faríngeos e juntos formam a membrana faríngea.
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Bolsas Faríngeas
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Bolsas Faríngeas e Arcos Aórticos
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Sulcos Faríngeos
Durante a quarta e quinta semanas, as regiões da cabeça e do pescoço do embrião humano apresentam quatro sulcos (fendas) faríngeas de cada lado.
Estes sulcos separam os arcos faríngeos externamente, e as bolsas os separam internamente.
Apenas um par de sulcos contribui para a formação de estruturas adultas; o primeiro par persiste como meato acústico externo.
Os outros ficam numa depressão em forma de fenda - o seio cervical.
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Sulcos Faríngeos
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Membranas Faríngeas
As membranas faríngeas se formam onde os epitélios dos sulcos (ectoderma) se encontram com o epitélio das bolsas (endoderma), e são separados por mesoderma.
Somente o primeiro par de membranas contribui para a formação de estruturas no adulto, ele, juntamente com o mesênquima formam a membrana timpânica.
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Desenvolvimento da Tireóide
A tireóide é a primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião. Começa a formar-se cerca de 24 dias após a fertilização a partir de um espessamento endodérmico no soalho da faringe.
Com o crescimento da língua e do embrião, a tireóide em desenvolvimento desce pelo pescoço; por um curto período de tempo a tireóide fica conectada com a língua pelo ducto tireoglosso.
Na sétima semana a tireóide assume a sua forma e o seu local definitivo.
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Desenvolvimento da Língua
No final da quarta semana, uma elevação aparece no soalho da faringe primitiva, imediatamente anterior ao forame cego. Esta elevação – tubérculo ímpar, é a primeira indicação do desenvolvimento da língua.
Logo, duas saliências linguais laterais se desenvolvem do lado do tubérculo ímpar.
Os brotos resultam da proliferação do mesênquima do primeiro par de arcos.
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Soalho da Faringe:
tubérculo ímpar, forame cego, saliências linguais laterais
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Contribuição dos Arcos Faríngeos no Desenvolvimento da Língua
O primeiro arco contribui para a formação da superfície dos dois terços anteriores,
O segundo arco contribui para a formação da linha média,
O terceiro arco contribui para a formação da superfície do terço posterior, 
O quarto arco contribui para a formação da epiglote.
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Contribuição dos Arcos Faríngeos no Desenvolvimento da Língua
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As duas partes anteriores se unem com o terço posterior ao nível do sulco terminal.
O forame cego é o local na qual a glândula tireóide se forma.
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Desenvolvimento da Face
A face começa a se desenvolver no início da quarta semana derivando do grande estomodeu primitivo. 
O desenvolvimento da face depende da influência indutora de centros organizadores: o centro organizador prosencefálico e o centro organizador rombencefálico.
Os cinco primórdios da face aparecem como saliências em torno do estomodeu: uma saliência frontonasal, o par das saliências maxilares e o par das saliências mandibulares .
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Desenvolvimento da Face
As saliências são produzidas pela proliferação das células da crista neural.
A saliência frontonasal (SFN) formará a testa, a boca primitiva e o nariz.
Placóides nasais – os primórdios do nariz e das cavidades nasais – desenvolvem-se da SFN.
As saliências nasais laterais formam os lados (asas) do nariz,
As saliências maxilares formam as regiões superiores da bochecha e a maior parte do lábio superior,
As saliências mandibulares dão origem ao queixo, ao lábio inferior e às regiões inferiores das bochechas.
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Desenvolvimento das Cavidades Nasais
Seguindo o fechamento do neuroporo anterior a ectoderme, que irá alinhar as cavidades nasais (placóides nasais), está localizada nas extremidades da saliência frontonasal.
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Na quinta semana os placóides nasais tornar-se-ão deprimidos, formando fossetas nasais.
As saliências frontonasais mediais e laterais irão circundar as fossetas nasais.
Desenvolvimento das Cavidades Nasais
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Um corte das saliências nasais revela o fino epitélio ectodérmico, que formará o epitélio olfatório.
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A união das saliências nasais lateral, medial e maxilar é necessária para o desenvolvimento correto das cavidades nasais e do lábio superior.
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As saliências nasais começam a fundir-se na linha média para diminuir o sulco mediano.
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Contribuição de cada saliência para a formação da face
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Desenvolvimento do Palato
O palato se desenvolve a partir de dois primórdios: palato primário e palato secundário.
A palatogênese se inicia no final da quarta semana.
O período crítico do desenvolvimento do palato vai do final da sexta semana até o início da nona semana.
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Palato Primário
Inicia-se na sexta semana.
O processo palatino mediano (palato primário) é formado pela fusão das saliências nasais medianas.
Ele representa apenas uma pequena parte do palato duro em um adulto.
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Um corte por baixo das saliências nasais mostra a formação do palato primário.
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Na sétima semana a membrana oronasal começa a se romper.
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Palato Secundário
O palato secundário é o primórdio das partes duras e moles do palato.
Eles se desenvolvem a partir de duas projeções mesenquimais que se estendem das saliências maxilares.
Eles são os processos palatinos laterais.
O septo nasal se desenvolve como um crescimento para baixo das saliências nasais medianas já fundidas
O septo nasal se funde com os processos palatinos durante a nona semana.
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Um corte frontal mostra que a língua está entre os processos palatinos laterais.
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Os processos palatinos laterais começam a se fundir.
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Na décima semana, a fusão dos processos palatinos e o septo nasal separa a cavidade oral da cavidade nasal.

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