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Aula 08
500 Questões Comentadas de Direito Processual do Trabalho - FCC
Professor: Bruno Klippel
500 Questões comentadas de Direito Processual do Trabalho 
± FCC com videoaulas ± 2014 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 08 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 90 
 
AULA 08: PROVAS, SENTENÇA, COISA JULGADA E 
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Questões comentadas 02 
3. Lista das questões apresentadas 63 
4. Gabaritos 89 
5. Considerações finais 89 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados alunos, 
Iniciamos a nossa AULA 08 sobre PROVAS, SENTENÇA, COISA 
JULGADA E LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. 
Serão analisadas na aula de hoje 51 (cinqüenta e uma) questões, 
sendo que comentaremos em primeiro lugar a assertiva correta, partindo 
para a análise mais breve das assertivas erradas. Estou sempre aberto 
aos questionamentos e dúvidas, que podem ser facilmente esclarecidas 
por meio dessas ferramentas: 
 
x Fórum de dúvidas do Estratégia Concursos, que respondo 
diariamente, SDUD� TXH� YRFrV� QmR� ILTXH� ³VH� WRUWXUDQGR´� GXUDQWH�
muito tempo com a sua dúvida. 
x E-mail do Estratégia Concursos, que também respondo diariamente. 
As mensagens podem ser encaminhadas para 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
 
Bons estudos e sucesso ! Abraços. 
 
500 Questões comentadas de Direito Processual do Trabalho 
± FCC com videoaulas ± 2014 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 08 
 
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2. QUESTÕES COMENTADAS: 
 
PROVAS 
 
289 - Q328911 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Solange propôs reclamação trabalhista em face da empresa Sólida 
Empreiteira Ltda.,da qual são sócias Suzana e Soraia.Solange pretende 
levar três testemunhas para provar os pedidos formulados,Sabrina, Sabine 
e Sandra. Sabine é tia de Sabrina e possui uma reclamação trabalhista 
contra a empresa ré, Sandra é prima de Sabine e amiga íntima de Sabrina. 
Neste caso. 
a) Sabine e Sandra poderão ser ouvidas como teste- munhas e Sabrina 
poderá ser ouvida como informante. 
b) Sabrina, Sabine e Sandra poderão ser ouvidas como testemunhas. 
c) Sabrina, Sabine e Sandra não poderão ser ouvidas como testemunhas, 
apenas como informantes. 
d) apenas Sandra poderá ser ouvida como testemunha. 
e) apenas Sabine e Sabrina poderão ser ouvidas como testemunhas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa ,1&255(7$�e�$�/(75$�³%´� Vamos analisar as 3 (três) situações 
em separado, para facilitar o entendimento: 
x Sabrina: não há outra afirmação sobre Sabrina, a não ser a relação com 
as outras testemunhas. Como não há relação com as partes, a mesma 
pode ser testemunha. 
x Sabine: é tia da Sabrina (outra testemunha) e possui reclamação 
trabalhista contra a mesma ré: vejam que o fato de Sabine ser tia de 
outra testemunha não é motivo para suspeição ou impedimento da 
mesma, pois não pode haver vínculo entre testemunha e partes, mas 
entre testemunhas não há restrição. Além disso, a Súmula nº 357 do TST 
diz que o fato de ter ação ajuizada em face da mesma ré não torna 
suspeita a testemunha. Logo, pode Sabine depor como testemunha. 
500 Questões comentadas de Direito Processual do Trabalho 
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x Sandra: é prima de Sabine e amiga íntima de Sabrina. Novamente, temos 
relações de parentesco e amizade entre as testemunhas, o que não os 
torna impedidas ou suspeitas de testemunhares. Sandra pode ser 
testemunha. 
 
'H�DFRUGR�FRP�D�OHWUD�³%´��WRGDV�SRGHUmR�VHU�RXYLGDV�FRPR�WHVWHPXQKDV� 
 
290 - Q336169 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
O juiz ao proferir uma sentença deverá analisar os pedidos formulados pelo 
reclamante e os termos da defesa da reclamada, confrontando-os com as 
provas produzidas no curso da instrução processual. Nesse sentido, quanto 
às provas no processo do trabalho é correto afirmar que 
a) o depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua 
nacional será feito por meio de intérprete indicado pela parte e as despesas 
correrão por conta da parte vencida no processo. 
b) a testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
c) o depoimento de testemunha que for surdo-mudo, ou de mudo que não 
saiba escrever, nem por meio de intérprete, não será permitido por falta de 
previsão legal. 
d) as testemunhas deverão comparecer à audiência sempre por meio de 
notificação ou intimação que deverá ser requerida pela parte interessada 
no prazo de 10 dias contados do despacho saneador. 
e) o documento oferecido para prova só será aceito se estiver no original 
ou em cópia ou certidão, devidamente autenticadas com o original. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� A informação contida na letra 
³%´�p�D�WUDQVFULomR�GR�DUW� 829 da CLT, a saber: 
 
³$UW������- A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, 
amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará 
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compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
LQIRUPDomR´� 
 
Essa pessoa poderá ser ouvida no processo, mas não como testemunha, e 
sim, como informante, sendo que as informações trazidas aos autos pela 
mesma poderão ser utilizadas em conjunto com os outros elementos de 
prova. As demais assertivas estão erradas: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GD�&/7�Giz que intérprete será nomeado 
pelo Juiz e as despesas correção por conta da parte a que interessar o 
depoimento. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7�GL]�TXH��DR�VXUGR-mudo, 
também será nomeado intérprete pelo Juiz. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� SRLV� R� Drt. 825 da CLT diz que as testemunhas 
comparecerão independentemente de intimação ou notificação. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�RV�GRFXPHQWRV�SRGHP�
ser oferecidos em cópias, declaras autênticas pelo Advogado. 
 
291 - Q332167 ( Prova: FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria - 
Área de Apoio Jurídico / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Sobre as testemunhas no processo do trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) As mesmas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu 
intermédio, a requerimento das partes, seus representantes ou advogados. 
b) Não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, 
ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente 
arroladas ou convocadas. 
c) Se forem funcionários civis ou militares, e tiverem de depor em hora de 
serviço, serão requisitadas ao chefe da repartição para comparecerem à 
audiência marcada. 
d) No procedimento ordinário e no procedimento sumaríssimo, cada uma 
das partes não poderá indicar mais de três testemunhas, sendo que no 
inquérito para apuração de falta grave esse número poderá ser elevado a 
seis. 
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e) O juiz providenciará para que o depoimento de uma testemunha não 
seja ouvido pelas demais que tenham dedepor no processo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa ,1&255(7$�e�$�/(75$�³'´� Trata-se de questão simples, que se 
atém apenas ao número de testemunhas que podem ser ouvidas pelas partes. A 
regra está nos artigos 821 e 852-H, §2º da CLT, assim resumidas: 
x Rito ordinário: 3 testemunhas para cada parte. 
x Rito Sumaríssimo: 2 testemunhas para cada parte. 
x Inquérito para apuração de falta grave: 6 testemunhas para cada parte. 
 
9HULILTXHP�TXH�D�OHWUD�³'´�IDOD�HP���WHVWHPXQKDV�SDUD�R�ULWR�VXPDUtVVLPR��R�TXH�
está errado, pois são apenas 2 testemunhas nesse procedimento mais célere. As 
demais assertivas estão corretas. Vejamos: 
/HWUD�³$´��FRUUHWD��SRLV�HVVD�p�D�UHGDomR�GR�DUW������GD�&/7� 
/HWUD�³%´��FRUUHWD��SRLV�GH�DFRUGR�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
/HWUD�³&´��FRUUHWD��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
/HWUD�³(´��FRrreta, de acordo com o art. 824 da CLT. 
 
292 ± Q335762 ( Prova: FCC ± 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) 
O Processo Judiciário do Trabalho, no que diz respeito às provas, possui 
regras próprias a serem aplicadas nos dissídios individuais. Sobre elas, é 
correto afirmar: 
a) As partes não poderão indicar mais de cinco testemunhas, seja qual for 
o procedimento, salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta 
grave, em que esse número poderá dobrar. 
b) O depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua 
nacional será feito por meio de intérprete indicado pela parte e as despesas 
daí decorrentes serão suportadas pelo erário público. 
c) As partes, as testemunhas e os peritos serão inquiridas pelo juiz, não 
cabendo qualquer tipo de reinquirição, salvo se for formulado quesito por 
escrito, no prazo de cinco dias antes da audiência. 
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d) O juiz providenciará para que o depoimento de uma testemunha não 
seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo. 
e) Serão ouvidas as testemunhas que forem arroladas na petição inicial ou 
na contestação, não sendo ouvidas aquelas que comparecerem à audiência 
independentemente de intimação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³D´� A informação que consta como 
FRUUHWD��QD� OHWUD�³'´��p�D� WUDQVFULomR�GR�DUW������GD�&/7��TXH�GL]�TXH�R�
Magistrado buscará meios para que o depoimento de uma testemunha 
não seja ouvido pela outra. Vejamos a redação da CLT: 
 
³2� MXL]� RX presidente providenciará para que o depoimento de 
uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de 
GHSRU�QR�SURFHVVR´� 
 
São poucos os artigos da CLT que tratam das provas (818 a 830), mas a FCC 
vem cobrando cada vez mais esses dispositivos, razão pela qual são transcritos: 
 
Art. 818 - A prova das alegações incumbe à parte que as fizer. 
 
Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem 
falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo 
juiz ou presidente. § 1º - Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, 
quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever. § 
2º - Em ambos os casos de que este artigo trata, as despesas correrão 
por conta da parte a que interessar o depoimento. 
 
Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou 
presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a 
requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou 
advogados. 
 
Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) 
testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse 
número poderá ser elevado a 6 (seis). 
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Art. 822 - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas 
faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, 
quando devidamente arroladas ou convocadas. 
 
Art. 823 - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de 
depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para 
comparecer à audiência marcada. 
 
Art. 824 - O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de 
uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no 
processo. Art. 825 - As testemunhas comparecerão a audiência 
independentemente de notificação ou intimação. Parágrafo único - As 
que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento 
da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades 
do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação. 
 
Art. 826 - É facultado a cada uma das partes apresentar um perito ou 
tecnico. (Vide Lei nº 5.584, de 1970) 
 
Art. 827 - O juiz ou presidente poderá argüir os peritos compromissados 
ou os técnicos, e rubricará, para ser junto ao processo, o laudo que os 
primeiros tiverem apresentado. 
 
Art. 828 - Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será 
qualificada, indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, 
residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado ao 
empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às leis penais. 
Parágrafo único - Os depoimentos das testemunhas serão resumidos, 
por ocasião da audiência, pelo secretário da Junta ou funcionário para 
esse fim designado, devendo a súmula ser assinada pelo Presidente do 
Tribunal e pelos depoentes. 
 
Art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo 
íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e 
seu depoimento valerá como simples informação. 
 
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Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser 
declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade 
pessoal. Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte 
que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente 
autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente 
proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses 
documentos. 
 
As demais assertivas estão erradas. Vejamos: 
/HWUD�³$´��SRLV�VmR���WHVWHPXQKDV�SDUD�R�rito ordinário, 2 para o sumaríssimo e 
6 para o inquérito para apuração de falta grave. 
/HWUD�³%´��R�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�R� LQWpUSUHWH�VHUi�QRPHDGR�SHOR�-XL]�H�DV�
despesas correção por conta daquele a que interesses o depoimento. 
/HWUD�³&´��R�DUW������Ga CLT prevê a reinquirição. 
/HWUD� ³(´�� R� DUW�� ���� GD� &/7� SUHYr� R� FRPSDUHFLPHQWR� LQGHSHQGHQWHPHQWH� GH�
intimação. 
 
293 - Q330546 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Gabrielle foi dispensada sem justa causa, mas não recebeu as verbas 
rescisórias a que tinha direito. Assim, ajuizou, em março de 2013, 
reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora, a loja de 
DYLDPHQWRV� ³&RVWXUD� /WGD�´� GDQGR� j� FDXVD� R� YDORU� GH� 5�� 25.000,00. 
Simone e Soraya, proprietárias da loja, pretendem levar as empregadas 
Carla, Camila e Cintia como testemunhas. Considerando que Carla é prima 
de Camila que é tia de Cintia que por sua vez é amiga íntima de Carla, é 
correto afirmar que 
a) apenas Carla pode ser testemunha, podendo Camila e Cintia serem 
ouvidas comoinformantes. 
b) as três empregadas podem ser testemunhas, sendo permitida a oitiva 
das três independentemente de prévia intimação. 
c) as três empregadas podem ser testemunhas, sendo permitida a oitiva 
de apenas duas testemunhas. 
d) as três empregadas não poderão ser testemunhas em razão do grau de 
parentesco existente, podendo Camila e Cintia serem ouvidas como 
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informantes. 
e) as três empregadas podem ser testemunhas, sendo permitida a oitiva 
das três desde que previamente arroladas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� A questão é simples: em 
primeiro lugar, o candidato tinha que enquadrar a demanda no rito 
sumaríssimo, ao perceber que R$25.000,00 é um valor inferior a 40 
salários mínimos em 2013 (R$678,00). Assim, conforme art. 852-H, §2º 
da CLT, somente podem ser ouvidas 2 (duas) testemunhas. Além 
disso, deveria perceber que os laços de parentesco e amizade existentes 
e descritos na questão envolvem as próprias testemunhas. Elas é que 
são, entre si, parentes e amigas, não havendo esse tipo de relação para 
com as partes da ação. As 3 testemunhas são empregadas da empresa, o 
que não as impede de prestar testemunho. Logo, não havendo qualquer 
óbice legal, as 3 (três) empregadas podem ser testemunhas, sendo 
possível a oitiva de apenas 2 (duas), tendo em vista o 
procedimento sumaríssimo. 
 
294 - Q302229 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
Em todo processo judicial, o conjunto probatório é fundamental para a 
solução do litígio. A Consolidação das Leis do Trabalho possui regras 
específicas sobre as provas judiciais, sendo assim, 
a) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
b) as testemunhas comparecerão à audiência independentemente de 
notificação ou intimação, sendo que as que não comparecerem não serão 
ouvidas, ainda que seja requerido pela parte a intimação das ausentes. 
c) o juiz nomeará perito em caso de haver matéria técnica, não sendo 
facultado às partes indicação de assistentes técnicos em razão da 
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celeridade processual que deve ser aplicada ao Processo do Trabalho. 
d) apenas a testemunha que for parente até o segundo grau civil ou amigo 
íntimo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
e) o documento oferecido para prova só será aceito se estiver no original 
ou em certidão autêntica, não podendo ser declarado autêntico pelo próprio 
advogado, diante da sua parcialidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� A impossibilidade da 
testemunha sofrer desconto em seu salário, encontra-se previsto no art. 
822 da CLT, assim redigido: 
 
³$V� WHVWHPXQKDV� QmR� SRGHUmR� VRIUHU� TXDOTXHU� GHVFRQWR� SHODV 
faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para 
GHSRU��TXDQGR�GHYLGDPHQWH�DUURODGDV�RX�FRQYRFDGDV´� 
 
As demais assertivas estão erradas, pelos seguintes motivos: 
 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� FRQWUDULD� R� DUW�� ���� GD� &/7�� TXH� GL]� TXH� DV�
testemunhas serão intimadas caso não compareçam à audiência. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�VH�DSOLFDP�DV�GLVSRVLo}HV�GR�&3&�QR�TXH�FRQFHUQH�
à apresentação de assistente técnico, conforme art. 421, §1º, I do CPC, 
bem como Súmula nº 341 do TST. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�DUW� 829 da CLT diz até terceiro grau civil. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGR�� Mi� TXH� R� DUW�� ���� GD� &/7� SUHYr� D� SRVVLELOLGDGH� GR�
Advogado declarar os documentos autênticos. 
 
295 - Q292945 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Procedimento ordinário e sumaríssimo; Provas; ) 
O Processo Judiciário do Trabalho elenca o depoimento de testemunhas 
como uma das modalidades de prova. Assim, conforme previsão da 
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Consolidação das Leis do Trabalho, nos dissídios individuais de 
Procedimento Ordinário, de Procedimento Sumaríssimo e no Inquérito para 
Apuração de Falta Grave, a quantidade máxima de testemunhas que cada 
parte poderá indicar é de, respectivamente, 
a) três, duas e seis. 
b) três, três e cinco. 
c) duas, três e seis. 
d) cinco, duas e cinco. 
e) três, duas e quatro. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³A´� Uma das questões mais simples 
sobre provas é essa, relacionada ao número de testemunhas que podem 
ser arroladas no processo do trabalho, que varia de acordo com o 
procedimento adotado. No rito ordinário, cada testemunha poderá indicar 
até 3 testemunhas (art. 821 da CLT), no rito sumaríssimo esse número é 
reduzido para 2 (art. 852-H, §2º da CLT) e no inquérito para apuração de 
falta grave cada parte pode valer-se de até 6 testemunhas (art. 821 da 
CLT). As demais alternativas não precisam ser analisadas em 
separado, por tratarem do mesmo assunto. 
 
296 - Q280518 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Sobre ônus da prova no processo do trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo da equiparação salarial. 
b) Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de 
sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do reclamante. 
c) O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio 
da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao 
empregado. 
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d) Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída 
uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da 
prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, 
prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$�e�$�/(75$�³B´� A informação acerca do ônus 
da prova do não recebimento da notificação ou o seu recebimento tardio, 
conforme Súmula nº 16 do TST, é do destinatário (reclamado) e não do 
reclamante, como dito pela FCC. Transcreve-se a Súmula referida: 
 
³3UHVXPH-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas 
depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega 
após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do 
GHVWLQDWiULR´� 
 
Vejamos as demais assertivas, todas corretas: 
 
/HWUD�³$´��FRUUHWR��HP�FRQIRUPLGDGH�FRP�R�LQFLVR�9,,,�GD�6~PXOD�Qž���GR�
TST. 
/HWUD�³&´��FRUUHWR��GH�DFRUGR�FRP�D�UHGDomR�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
/HWUD�³'´��FRUUHWR��QRV�WHUPRV�GR�LQFLVR�,,,�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
 
297 - Q288771 ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito 
Processual do Trabalho / Provas; ) 
O entendimentodo TST a respeito da realização da prova pericial traduz-se 
na afirmativa: 
a) Dependendo do agente nocivo, a perícia para a caracterização e a 
classificação da insalubridade e da periculosidade deverá ser feita 
exclusivamente por um engenheiro do trabalho. 
b) A parte vencedora no objeto da perícia tem direito a ser reembolsada 
dos gastos que efetuou com a contratação de um perito assistente. 
c) Quando a parte beneficiária da assistência judiciária gratuita for 
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sucumbente no objeto da perícia, o pagamento dos honorários periciais 
ficará sob a responsabilidade do Estado-membro em que estiver localizado 
o órgão trabalhista em que o processo se desenvolve. 
d) Caso seja apurado através de perícia que os serviços prestados pelo 
empregado são prejudiciais à sua saúde ou integridade física, mas tenha 
sido constatada a presença de agente insalubridade diverso do apontado na 
inicial, não poderá ser reconhecido o direito à percepção do adicional para 
que não ocorra ofensa à causa de pedir. 
e) Quando o adicional de periculosidade é pago por mera liberalidade da 
empresa é desnecessária a realização de prova técnica para o seu 
reconhecimento, uma vez que passa a ser incontroverso que o trabalho é 
desempenhado em condições perigosas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa ,1&255(7$�e�$�/(75$�³(´� $�DVVHUWLYD�³(´�HVWi�GH�DFRUGR�FRP�D�
OJ nº 406 da SDI-1 do TST, que dispensa a realização da prova pericial quando 
o adicional de periculosidade é pago por liberalidade da empresa, por tratar-se 
de fato incontroverso. Se a empresa paga o adicional, mesmo que em valor 
inferior ao mínimo legal, é porque existe o trabalho naquelas condições, 
dispensando-se a prova sobre o mesmo. Vejamos a redação da OJ: 
 
³2�SDJDPHQWR�GH�DGLFLRQDO�GH�SHULFXORVLGDGH�HIHWXDGR�SRU�PHUD�
liberalidade da empresa, ainda que de forma proporcional ao 
tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao 
máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova 
técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a 
H[LVWrQFLD�GR�WUDEDOKR�HP�FRQGLo}HV�SHULJRVDV´� 
 
As demais assertivas estão erradas. Vejamos: 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�D�2-�Qž�����GD�6',-1 do TST diz que pode ser médico ou 
engenheiro do trabalho. 
/HWUD�³%´��HUUDGD���SRLV�D�6~PXOD�Qž�����GR�767�GL]�TXH�FDGD�SDUWH�GHYH�DUFDU�
com os honorários de assistente técnico. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�D�2-�Qž�����GD�6',-1 do TST diz que cabe à União tal 
pagamento, já que a Justiça do Trabalho é federal. 
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/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�D�6~PXOD�Qž�����GR�767�DILUPD�TXH��DSHVDU�GH�WHU�VLGR�
constatado agente diverso da apontada na petição inicial, tal fato não 
prejudicará o pedido, devendo haver a condenação ao pagamento do adicional. 
 
298 - Q289149 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A inspeção judicial 
a) somente será realizada de ofício. 
b) somente será realizada a requerimento da parte. 
c) pode ser realizada em qualquer fase do processo. 
d) pode ser realizada em relação a coisas, mas não em relação a pessoas. 
e) é realizada por peritos nomeados pelo juiz. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� A inspeção judicial, conforme 
art. 440 do CPC, de aplicação subsidiária ao Processo do Trabalho, prevê 
a possibilidade de realização da inspeção judicial como meio de prova, em 
qualquer fase do processo, de ofício ou a requerimento das partes. 
Transcreveremos todos os dispositivos do CPC que tratam do assunto, por 
serem poucos e por responderem todas as assertivas dispostas acima 
pela FCC: 
 
³Art. 440. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em 
qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim 
de se esclarecer sobre fato, que interesse à decisão da causa. 
Art. 441. Ao realizar a inspeção direta, o juiz poderá ser assistido 
de um ou mais peritos. 
Art. 442. O juiz irá ao local, onde se encontre a pessoa ou coisa, 
quando: 
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação 
dos fatos que deva observar; 
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo, sem 
consideráveis despesas ou graves dificuldades; 
Ill - determinar a reconstituição dos fatos. 
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Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à 
inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo observações que 
reputem de interesse para a causa. 
Art. 443. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto 
circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao 
julgamento da causa. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 
1º.10.1973) 
Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, 
gráfico ou fotografia´. 
 
As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, 
pois já foram respondidas pelos dispositivos acima. 
 
299 - Q289151 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em relação à prova pericial no processo do trabalho, com base nos 
dispositivos da CLT e na jurisprudência pacífica do TST, é correto afirmar: 
a) A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte 
sucumbente no processo. 
b) Os benefícios da justiça gratuita não abrangem os honorários periciais. 
c) A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve 
responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da 
perícia. 
d) A atualização monetária dos honorários periciais é a mesma aplicada 
aos débitos trabalhistas. 
e) A exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais é 
compatível com o processo do trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� A indicação de assistente 
técnico, nos termos do art. 826 da CLT, é faculdade das partes: 
 
³e� IDFXOWDGR� D� FDGD� XPD� GDV� SDUWHV� DSUHVHQWDU� XP� SHULWR� RX�
WpFQLFR´� 
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Se a indicação de assistente técnica é faculdade das partes, os honorários 
cobrados pelos mesmos devem ser pagos pela parte contratante, 
independentemente do resultado da perícia ou do processo, isto é, 
mesmo que venha a vencer o processo ou o resultado da perícia seja 
favorável, será responsável pelo pagamento dos honorários a parte 
contratante, conforme Súmula nº 341 do TST: 
 
³$� LQGLFDomR� GR� SHULWR� DVVLVWHQWH� p� IDFXOGDGH� GD� SDUWH�� D� TXDO�
deve responder pelos respectivos honorários, ainda que 
YHQFHGRUD�QR�REMHWR�GD�SHUtFLD´� 
 
As demais alternativas estão incorretas, conforme análise abaixo: 
 
/HWUD� ³$´�� QRV� WHUPRV� GR� DUW�� 790-B da CLT, a responsabilidade pelo 
pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão 
objeto da perícia, ou seja, daquele que perdeu a perícia e não o processo. 
/HWUD�³%´��QRV�WHUPRV�GD�2-�Qž�����GD�6',-1 do TST, os agraciados com 
a justiça gratuita não pagam os honorários periciais, que serão 
suportados pelaUnião. 
/HWUD�³'´��QRV�WHUPRV�GD�2-�Qž�����GD�6',-1 do TST: 
 
³Diferentemente da correção aplicada aos débitos trabalhistas, 
que têm caráter alimentar, a atualização monetária dos 
honorários periciais é fixada pelo art. 1º da Lei nº 6.899/1981, 
aplicável a débitos resultantes de decisões judiciais´� 
 
/HWUD� ³(´�� FRQIRUPH� 2-� Qž� ��� GD� 6',-2 do TST, os honorários periciais 
prévios são incompatíveis com o processo do trabalho. 
 
 
 
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300 - Q289159 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Conforme a jurisprudência pacífica do TST sobre ônus da prova, 
a) o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negado o 
despedimento, é do empregado. 
b) a não apresentação injustificada dos controles de frequência pelo 
empregador que tem mais de dez empregados gera presunção absoluta de 
veracidade da jornada alegada na inicial. 
c) a presunção de veracidade da jornada de trabalho, salvo se prevista em 
instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
d) os controles de jornada com horários invariáveis são imprestáveis como 
meio de prova, devendo, porém, o empregado alegar a nulidade dos 
mesmos, sob pena de serem os mesmos considerados válidos. 
e) a presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista 
em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A prova da jornada de trabalho 
é um tema muitas vezes explorado pelas bancas de concursos. Em 
relação ao tema, destaca-se a Súmula nº 338 do TST, que responde ao 
questionamento, em especial o seu inciso II, que diz que a jornada 
prevista em negociação coletiva cria uma presunção de veracidade, mas 
que, por ser relativa, pode ser desconstituída. Transcrevemos a súmula 
inteira, para conhecimento: 
 
³,� - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) 
empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 
74, § 2º, da CLT. A não-apresentação in-justificada dos controles 
de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada 
de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-
Súmula nº 338 ± alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, 
ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser 
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elidida por prova em contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - 
inserida em 20.06.2001) 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e 
saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se 
o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do 
empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se 
desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- '-������������´� 
 
Vejamos as demais assertivas, todas incorretas: 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�FRQWUDULD�D�6~PXOD�Qž�����GR�767��TXH�GL]�VHU�GR�
empregador o ônus da prova. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�LQFLVR�,�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767��WUDWD�GH�XPD�
presunção relativa de veracidade. 
Letra ³&´�� HUUDGD�� SRLV� FRQWUDULD� R� LQFLVR� ,,� GD� 6~PXOD� Qž� ���� GR� 767��
pois mesmo prevista em negociação coletiva, pode haver prova em 
contrário. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�YLROD�R�LQFLVR�,,,�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767��TXH�GL]�
que os cartões de ponto com horários inflexíveis não servem como meio 
de prova. 
 
301 - Q289160 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em relação à prova testemunhal, é INCORRETO afirmar: 
a) Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será 
qualificada, ficando sujeita, em caso de falsidade, às penas da lei. 
b) Os depoimentos das testemunhas serão transcritos em sua 
integralidade, não podendo ser feito resumo dos mesmos. 
c) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
d) As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
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e) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por 
seu intermédio, a requerimento das partes, seus representantes ou 
advogados. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$� e� $� /(75$� ³B´� A informação contida na 
DVVHUWLYD� ³%´�� TXH� QmR� RV� GHSRLPHQWRV� QmR� SRGHP� VHU� UHVXPLGRV�� HVWi�
em confronto com o art. 828, § único da CLT, assim redigido: 
 
³2V�GHSRLPHQWRV�GDV�WHVWHPXQKDV�VHUmR�UHVXPLGRV��SRU�RFDVLmR�
da audiência, pelo secretário da Junta ou funcionário para esse 
fim designado, devendo a súmula ser assinada pelo Presidente do 
7ULEXQDO�H�SHORV�GHSRHQWHV´� 
 
Letra ³$´��FRUUHWD��HP�FRQVRQkQFLD�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
Letra ³&´��FRUUHWD��HP�FRQIRUPLGDGH�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
Letra ³'´��FRUUHWD��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
Letra ³(´��FRUUHWD��SRLV�FRQIRUPH�$UW������GD�&/7� 
 
302 - Q248773 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do 
Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito Processual do Trabalho / Procedimento 
ordinário e sumaríssimo; Provas; ) Quanto à prova testemunhal no 
processo do trabalho, é correto afirmar que se diferenciam o rito ordinário 
e o rito sumaríssimo porque 
a) no rito sumaríssimo não há que se falar em condução coercitiva de 
testemunha. 
b) em ambos os ritos a limitação do número de testemunhas dá-se em 
função da matéria debatida, até o limite máximo de três para cada parte. 
c) no rito sumaríssimo só será deferida intimação de testemunha que, 
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
d) no rito ordinário limita-se a três testemunhas para cada fato e no rito 
sumaríssimo limita-se a duas para cada parte. 
e) no rito ordinário limita-se a duas testemunhas para cada fato e no rito 
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sumaríssimo limita-se a duas para cada parte. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´� No rito sumaríssimo temos uma 
norma específica sobre a intimação das testemunhas, que o torna nesse 
ponto diferente do rito ordinário. Tal regra diz que somente haverá 
intimação da testemunha se a parte demonstrar que, apesar de 
convidada, a mesma não compareceu. A prova do convite somente ocorre 
no rito sumaríssimo, não podendo ser exigida no rito ordinário. 
Transcreve-se o art. 852-H, §3º da CLT: 
 
³6y� VHUi� GHIHULGD� LQWLPDomR� GH� WHVWHPXQKD� TXH��
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não 
comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar 
VXD�LPHGLDWD�FRQGXomR�FRHUFLWLYD´� 
 
As demais assertivas estão erradas, pelos seguintes motivos: 
 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� R� †�ž� GR� DUW�� ���-H da CLT diz que haverá a 
condução coercitiva caso a testemunha, intimada, não compareça ao ato. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�LQGHSHQGHQWHPHQWH�GD�PDWpULD��QR�ULWR�RUGLQiULR�R�número máximo de testemunhas por parte é 3 (art. 821 da CLT) e no 
sumaríssimo é de 2 (art. 852-H, §2º da CLT). 
/HWUD�³'´: errado, pois a limitação de testemunhas é por parte e não por 
fato, como afirmado. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�OLPLWDomR�SRU�IDWR�GDV�WHVWHPXQKDV��H�VLP��
por parte. 
 
303 - Q241034 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
O número máximo de testemunhas admitido em lei para cada uma das 
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partes nos dissídios individuais trabalhistas nos procedimentos ordinário, 
sumaríssimo e inquérito para apuração de falta grave, respectivamente, é 
de 
a) duas, três e quatro. 
b) três, duas e seis. 
c) três, três e três. 
d) cinco, três e seis. 
e) cinco, três e cinco. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Novamente uma questão muitas 
vezes cobrada pela FCC, em relação ao número de testemunhas por 
parte, a depender do rito (procedimento) adotado. As regras são: 
 
x Rito Ordinário: 3 testemunhas para cada parte ± Art. 821 da CLT; 
x Ação de inquérito para apuração de falta grave: 6 testemunhas para 
cada parte ± Art. 821 da CLT; 
x Rito sumaríssimo: 2 testemunhas para cada parte ± Art. 852-H, §2º 
da CLT. 
As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, 
pois tratam do mesmo tema. 
 
304 - Q262172 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Sobre a prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar: 
a) O depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua 
nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz. Pessoa surda-
muda não pode ser testemunha 
b) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou pelas partes, seus 
representantes ou advogados. 
c) O número máximo de testemunhas para cada parte varia conforme o 
rito processual: três testemunhas no rito ordinário, duas testemunhas no 
rito sumaríssimo, uma testemunha no rito sumário e seis testemunhas no 
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inquérito para apuração de falta grave. 
d) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
e) Somente serão ouvidas pelo juiz as testemunhas indicadas pela parte 
em rol específico, e devidamente intimadas para a audiência. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� A existência de parentesco, 
amizade ou inimizade entre a testemunha e qualquer das partes, leva à 
oitiva da primeira apenas como informante, conforme art. 829 da CLT, 
abaixo transcrita: 
 
³$� WHVWHPXQKD� TXH� IRU� SDUHQWH� DWp� R� WHUFHLUR� JUDX� FLYLO�� DPLJR�
íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará 
compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
LQIRUPDomR´� 
 
Vejamos as demais assertivas: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� FRQIRUPH� R� DUW�� ���� GD� &/7�� R� VXUGR-mudo 
também prestará depoimento por meio de intérprete nomeado pelo Juiz. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�VHUmR�LQTXLULGDV�SHOR�-XL]�
e não pelas partes. Podem ser formuladas perguntas pelas partes e 
Advogados, mas sempre por meio do Juiz. 
/HWUD� ³&´��HUUDGD��SRLV�QR� ULWR� VXPiULR��SRU�DXVrQFLD�GH�QRUPD�SUySULD��
aplica-se o art. 821 da CLT que fala de 3 testemunhas para cada parte, 
igual ao rito ordinário. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD�� SRLV� o art. 825 da CLT diz que inexistirá intimação 
prévia. 
 
305 - Q213042 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Audiências; 
Provas; ) 
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Carlos, analista judiciário do TRT, é arrolado como testemunha do autor em 
uma ação reclamatória trabalhista em que deverá depor em horário normal 
de seu expediente. Nesta situação, Carlos deverá 
a) ser conduzido por oficial de justiça à audiência marcada. 
b) comparecer espontaneamente à audiência designada. 
c) ser ouvido na sua própria repartição. 
d) prestar seu depoimento por escrito para posterior juntada aos autos. 
e) ser requisitado ao chefe da repartição para comparecer à audiência 
marcada. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa CORRETA É A LETRA ³(´� O art. 823 da CLT prevê que: 
 
³6H�D�WHVWHPXQKD�IRU�IXQFLRQiULR�FLYLO�RX�PLOLWDU��H�WLYHU�GH�GHSRU�
em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para 
FRPSDUHFHU�j�DXGLrQFLD�PDUFDGD´� 
 
Trata-se da situação mencionada pela banca examinadora: Carlos é 
funcionário civil, tendo que depor na hora do serviço. Nessa hipótese, 
será requisitado ao chefe da repartição para que possa comparecer à 
audiência e depor. 
Como as demais alternativas tratam exatamente do mesmo tema, 
não precisam ser analisadas em separado, pois já excluídas 
automaticamente pela resposta correta. 
 
306 - Q214472 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) 
Em relação à prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar 
que 
a) no caso de inquérito para apuração de falta grave, cada uma das partes 
não poderá indicar mais de três testemunhas. 
b) no procedimento sumaríssimo, só será deferida intimação de 
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testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
c) a testemunha que for parente até o quarto grau civil, não prestará 
compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. 
d) a testemunha que não souber falar a língua nacional não será ouvida, 
devendo ser substituída por outra testemunha. 
e) a testemunha poderá sofrer desconto salarial proporcional ao tempo do 
seu depoimento quando for arrolada pela parte, mas não poderá sofrer 
qualquer desconto quando foi convocada pelo juiz. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� 1RYDPHQWH�R� WHPD�³LQWLPDomR�
GH� WHVWHPXQKDV� QR� ULWR� VXPDUtVVLPR´� p� REMHWR� GH� DQiOLVH� SRU� EDQFD�
examinadora em questões de processo do trabalho. A sistemática a ser 
adotada nesse procedimento encontra-se nos parágrafos 2º e 3º do art. 
852-H da CLT, abaixo transcritos: 
 
³§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
independentemente de intimação. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 
12.1.2000) 
§ 3º Só será deferida intimação de testemunha que, 
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não 
comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar 
sua imediata condução coercitiva´. 
 
Percebam que a regra continua a ser que as testemunhas comparecem 
independentemente de intimação, mas podem vir a ser intimadas pelo 
Juízo caso a parte prova que as convidou. Somente com a prova do 
convite é que haverá a intimação judicial. 
 
As demais assertivas estão erradas pelos seguintes motivos: 
/HWUD�³$´: no inquérito para apuração de falta grave, cada parte pode 
arrolar até 6 testemunhas, nos termos do art. 821 da CLT. 
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/HWUD� ³C´: o art. 829 da CLT diz até o terceiro grau civil e não quarto, 
como afirmado pela banca. 
/HWUD�³D´: o art. 819 da CLT diz que o depoimento será prestado por meio 
de intérprete. 
/HWUD�³E´: o art. 822 da CLT diz da impossibilidade da testemunha sofrer 
desconto. 
 
307 - Q202045 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) 
Considere as seguintes assertivas a respeito das pro-vas: 
I. As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do 
empregado não geram presunção juris et de jure, mas apenas juris 
tantum. 
II. Presume-se recebida a notificação quarenta e oito horas depois de sua 
postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
III. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou 
de ter litigado contra o mesmo empregador. 
IV. A prova documental poderá, em regra, ser produzida em qualquer 
oportunidade, inclusive na fase recursal. A juntada de documentos com o 
recurso é perfeitamente possível não importando se referente a fato 
anterior ou posterior à sentença. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I e III. 
d) II, III e IV. 
e) II e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Estão corretas as assertivas I, II 
e III, nos termos da análise abaixo realizada. 
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I. Correta, pois em conformidade com a Súmula nº 12 do TST, que 
diz que as anotações na CTPS geram presunção relativa, de 
acordo com transcrição abaixo: 
As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do 
empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas 
"juris tantum". 
 
II. Correta, pois essa é a redação da Súmula nº 16 do TST, 
conforme transcrição abaixo: 
³3UHVXPH-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas 
depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega 
após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do 
destinatário´� 
 
III. Correta, já que de acordo com a Súmula nº 357 do TST, abaixo 
transcrita: 
³1mR� WRUQD� VXVSHLWD� D� WHVWHPXQKD� R� VLPSOHV� IDWR� GH� HVWDU�
OLWLJDQGR�RX�GH�WHU�OLWLJDGR�FRQWUD�R�PHVPR�HPSUHJDGRU´� 
 
IV. Incorreta, pois contraria o entendimento externado na Súmula 
nº 8 do TST, abaixo transcrita: 
 
³$�MXQWDGD�GH�GRFXPHQWRV�QD�IDVH�UHFXUVDO�Vy�VH�MXVWLILFD�TXDQGR�
provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou 
VH�UHIHULU�D�IDWR�SRVWHULRU�j�VHQWHQoD´� 
 
308 - Q201713 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
Com relação às provas no Direito Processual do Trabalho, considere: 
 
I. A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em confronto com a 
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confissão ficta, não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de 
provas posteriores. 
II. A prova do contrato de trabalho pode ser realizada por qualquer meio 
admitido em direito, sendo relativa a veracidade das anotações lançadas na 
CTPS do empregado. 
III. É ônus do empregador que conta com mais de 10 empregados o 
registro da jornada de trabalho na forma da lei. 
IV. No tocante as testemunhas, em regra, a incapacidade e o impedimento 
são de ordem subjetiva e a suspeição de ordem objetiva, sendo suspeita a 
testemunha que for cônjuge do reclamante. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) II e III. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Somente os incisos I, II e III 
estão corretos, de acordo com a análise seguinte: 
 
I. Correta, já que de acordo com a Súmula nº 74, II do TST abaixo 
transcrito: 
³$� SURYD� SUp-constituída nos autos pode ser levada em conta 
para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não 
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas 
SRVWHULRUHV´�� 
II. Correta, já que a Súmula nº 12 do TST trata da presunção de 
veracidade das informações constantes da CTPS. Vejamos: 
³$V� DQRWDo}HV� DSRVWDV� SHOR� HPSUHJDGRU� QD� FDUWHLUD� SURILVVLRQDO�
do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas 
apenas "juris tantum". 
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III. Correta, pois essa é a redação do inciso I da Súmula nº 338 do 
TST: 
 ?�� ƀŶƵƐ� ĚŽ� ĞŵƉƌĞŐĂĚŽƌ� ƋƵĞ� ĐŽŶƚĂ� ĐŽŵ� ŵĂŝƐ� ĚĞ� ? ?� ?ĚĞnj ?�
empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 
74, § 2º, da CLT. A não-apresentação in-justificada dos controles 
de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada 
ĚĞ�ƚƌĂďĂůŚŽ ?�Ă�ƋƵĂů�ƉŽĚĞ�ƐĞƌ�ĞůŝĚŝĚĂ�ƉŽƌ�ƉƌŽǀĂ�Ğŵ�ĐŽŶƚƌĄƌŝŽ ? ? 
 
IV. Errada, pois o impedimento é de ordem objetiva e a suspeição 
de ordem subjetiva. No parentesco, tem-se o impedimento, 
conforme art. 405 do CPC. 
 
309 - Q298995 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Quanto à prova pericial no processo do trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) Cada uma das partes poderá indicar um assistente técnico, cujo laudo 
terá que ser apresentado no mesmo prazo assinado para o perito, sob pena 
de ser desentranhado dos autos. 
b) Não constitui cerceamento de defesa o indeferimento da perícia quando 
a prova do fato não depender do conhecimento especial e técnico, quando 
a mesma for desnecessária em vista de outras provas produzidas e quando 
a verificação for impraticável. 
c) As perícias serão realizadas por perito único designado pelo juiz, que 
fixará prazo para a entrega do laudo, não estando o mesmo obrigado a 
prestar compromisso. 
d) Tratando-se de ação trabalhista submetida ao procedimento 
sumaríssimo, a perícia somente será deferida quando for legalmente 
imposta. 
e) A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte 
sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária da justiça 
gratuita. 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa ,1&255(7$� e� $� /(75$� ³'´� A afirmação de que a perícia 
somente é deferida no rito sumaríssimo quando legalmente imposta, está em 
desacordo com o art. 852-H, §4º da CLT, pois o legislador também previu a 
possibilidade do fato exigir tal prova. Vejamos: 
 
³†��ž�6RPHQWH�TXDQGR�D�prova do fato o exigir, ou for legalmente 
imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde 
ORJR��IL[DU�R�SUD]R��R�REMHWR�GD�SHUtFLD�H�QRPHDU�SHULWR´� 
 
As demais assertivas estão corretas, conforme análise a seguir:/HWUD�³$´��FRUUHWR��SRLV tal faculdade está prevista no art. 826 da CLT. 
/HWUD� ³%´�� FRUUHWR�� SRLV� QHVVD� VLWXDomR� QmR� Ki� QHFHVVLGDGH�SRVVLELOLGDGH� GH�
realização da prova pericial, sendo que os fatos serão provados por outros 
meios, conforme art. 420 do CPC. 
/HWUD�³&´��FRUUHWR��GH�acordo com os artigos 421 e 422 do CPC, que tratam da 
nomeação do perito e da ausência de compromisso. 
/HWUD�³(´��FRUUHWR��SRLV�GH�DFRUGR�FRP�R�DUW�����-B da CLT. 
 
310 - Q86130 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A empresa X possui 3 empregados; a Empresa Y possui 7 empregados e a 
empresa Z possui 10 empregados. Em reclamação trabalhista relativa ao 
pagamento de horas extras laboradas, NÃO terá o ônus de provar as horas 
trabalhadas com a apresentação do controle de frequência 
a) a empresa Z, somente. 
b) a empresa X, somente. 
c) as empresas X e Y, somente. 
d) as empresas Y e Z, somente. 
e) as empresas X, Y e Z. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� As empresas Z, Y e Z não 
precisam provas as horas trabalhadas pelo reclamante por meio de 
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controle de freqüência, já que o art. 74 da CLT diz que as empresas 
com mais de 10 empregados (ou seja, a partir de 11) precisam ter 
registro de controle. Essa informação também consta na Súmula nº 
338, I do TST, abaixo transcrita: 
 
³e� {QXV� GR� HPSUHJDGRU� TXH� FRQWD� FRP� PDLV� GH� ��� �GH]��
empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 
74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles 
de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada 
GH�WUDEDOKR��D�TXDO�SRGH�VHU�HOLGLGD�SRU�SURYD�HP�FRQWUiULR´� 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do 
mesmo tema. 
 
311 ± Q98816 ( Prova: FCC - 2011 - NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO - 
Advogado / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
 
Considere as seguintes assertivas a respeito das provas: 
I. Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua postagem. O 
seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui 
ônus de prova do destinatário. 
II. A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para 
confronto com a confissão ficta, não implicando cerceamento de defesa o 
indeferimento de provas posteriores. 
III. É impedido de depor como testemunha aquele que for amigo íntimo de 
uma das partes. 
IV. Nas reclamações trabalhistas que obedecerem o procedimento 
sumaríssimo é permitida a oitiva de apenas três testemunhas para cada 
parte. 
 
Está correto o que se afirmar APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV. 
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d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� Estão corretas as assertivas I e II, 
conforme análise a seguir: 
 
I. Correto, pois essa é a redação da Súmula nº 16 do TST, que fala da 
presunção de recebimento da notificação. 
II. Correto, em conformidade com a Súmula nº 74, II do TST. 
III. Errado, pois o amigo íntimo é suspeito, conforme art. 405, §3º do CPC. 
V. Errado, pois no rito sumaríssimo, conforme art. 852-H, §2º da CLT, 
são apenas 2 testemunhas para cada parte. 
 
312 - Q85310 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em determinada reclamação trabalhista Janaina, advogada da reclamante, 
anexou à petição inicial cópia simples, extraída da internet, de Convenção 
Coletiva de Trabalho da Categoria. Este documento, de acordo com 
Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, 
a) não possui valor probante, uma vez que as Convenções Coletivas de 
Trabalho devem ser anexadas aos autos obrigatoriamente por meio de 
cópias com carimbo do órgão representativo da categoria em questão. 
b) não possui valor probante, pois os instrumentos normativos que 
acompanham a reclamação ou a contestação devem ser obrigatoriamente 
cópias autenticadas em razão da relevância jurídica. 
c) possui valor probante incontestável, tratando-se de documento comum 
a ambas as partes e de fácil acesso. 
d) não possui valor probante, uma vez que foi extraído da internet e não 
de órgãos oficiais. 
e) possui valor probante, desde que não haja impugnação do seu 
conteúdo, eis que se trata de documento comum a ambas as partes. 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� O documento juntado aos autos 
pela parte ± convenção coletiva de trabalho ± é considerado como 
comum às partes, sendo válido como meio de prova, mesmo que 
juntado aos autos em cópias simples. A OJ nº 36 da SDI-1 do TST diz 
que: 
 
³2�instrumento normativo em cópia não autenticada possui valor 
probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis 
TXH�VH�WUDWD�GH�GRFXPHQWR�FRPXP�jV�SDUWHV´� 
 
Percebam que a regra possui exceção, que é a possibilidade da parte 
contrária impugnar a autenticidade, o que também está descrito no art. 
830 da CLT, que trata do tema. 
As demais alternativas, que tratam do mesmo assunto, não 
precisam ser analisadas em separado. 
 
313 - Q79978 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do 
Trabalho / Provas; ) 
Joana e Márcia são testemunhas na reclamação trabalhista proposta por 
Gabriela contra sua ex-empregadora, a empresa CHÁ. Somente 
considerando que Joana já litigou contra a mesma empregadora em 
reclamação trabalhista transitada em julgado e que Márcia ainda está 
litigando contra a empresa CHÁ, 
a) Joana e Márcia não são consideradas suspeitas. 
b) Joana e Márcia são consideradas suspeitas. 
c) apenas Joana é considerada suspeita. 
d) apenas Márcia é considerada suspeita. 
e) Joana e Márcia estão impedidas de testemunhar. 
 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� A resposta à pergunta é 
facilmente encontrada na Súmula nº 357 do TST, que trata da ausência 
de suspeição para servir como testemunha daquele que litigou ou esta 
litigando em face do mesmo empregador. Vejamos: 
 
³1mR� WRUQD� VXVSHLWD� D� WHVWHPXQKD� R� VLPSOHV� IDWR� GH� HVWDU�
OLWLJDQGR�RX�GH�WHU�OLWLJDGR�FRQWUD�R�PHVPR�HPSUHJDGRU´� 
 
Vejam que as testemunhas não são suspeitas, nos termos do 
entendimento acima. 
 
314 - Q78870 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A empresa X possui atualmente sete empregados, uma vez que dispensou 
Maria no semestre passado e João pediu demissão. João ajuizou 
reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora requerendo, dentre 
outras verbas, horas extras realizadas e aviso prévio. Neste caso, em 
regra, o ônus da prova das horas extras e do aviso prévio éa) da empresa X e de João, respectivamente. 
b) de João. 
c) da empresa X. 
d) de João e da empresa X, respectivamente. 
e) de ambas as partes indistintamente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� Em primeiro lugar, destaque 
para o art. 818 da CLT, que trata do ônus da prova no processo do 
trabalho: 
 
³$�SURYD�GDV�DOHJDo}HV�LQFXPEH�j�SDUWH�TXH�DV�IL]HU´� 
 
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Além disso, é sempre importante (e fundamental para esse pergunta), 
lembrar do art. 74, §2 da CLT, que diz que o empregador com mais de 10 
empregados deve manter registro de freqüência, de forma a ser apuradas 
eventuais horas extras realizadas, regra que se completa com a Súmula 
nº 338, I do TST: 
 
$UW������†�ž�GD�&/7�� ³3DUD�RV�HVWDEHOHFLPHQWRV�GH�Pais de dez 
trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e 
de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, 
devendo haver pré-DVVLQDODomR�GR�SHUtRGR�GH�UHSRXVR´� 
 
Súmula Qž������,�GR�767��³e�{QXV�GR�HPSUHJDGRU�TXH�FRQWD�FRP�
mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho 
na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação 
injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa 
de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por 
SURYD�HP�FRQWUiULR´� 
 
Relendo o problema, percebe-se que a empresa possui menos de 10 
empregados (e não mais de 10, como dito no dispositivo legal), o que faz 
com que a prova das horas extras seja do reclamante, João, portanto. Já 
em relação ao aviso prévio pedido pelo empregado, presume-se, nos 
termos da Súmula nº 212 do TST, que o empregador é que concede 
(despede), razão pela qual cabe ao empregador a prova da concessão do 
aviso. Essas informações nos levam D� DVVLQDODU� D� DOWHUQDWLYD� ³'´� FRPR�
correta. 
 
315 - Q62737 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) 
Considere as seguintes assertivas a respeito das provas: 
 
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I. A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve 
responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora do objeto da 
perícia. 
II. Se a testemunha for funcionário civil ou militar e tiver que depor em 
hora de serviço, será requisitado o seu comparecimento ao Governador do 
Estado ou ao Prefeito Municipal, conforme o caso concreto. 
 
III. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil não prestará 
compromisso e seu depoimento valerá como simples informação. 
IV. O documento em cópia oferecido para prova deverá conter declaração 
de autenticidade do cartório responsável, vedada a declaração de 
autenticidade feita por advogado. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
a) I e III. 
b) I e II. 
c) I, II e III. 
d) III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa ,1&255(7$�e�$�/(75$�³$´� Estão corretas as assertivas I e III, 
conforme análise a seguir: 
 
I. Correto, pois esse é o entendimento constante na Súmula nº 341 do 
TST. 
II. Errado, pois o art. 823 da CLT fala em requisição ao chefe da 
repartição, conforme redação abaixo transcrita: 
 
³6H�D�WHVWHPXQKD�IRU�IXQFLRQiULR�FLYLO�RX�PLOLWDU��H�WLYHU�GH�GHSRU�
em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para 
FRPSDUHFHU�j�DXGLrQFLD�PDUFDGD´� 
 
III. Correto, pois esse é a redação do art. 829 da CLT. 
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VI. Errado, já que o art. 830 da CLT diz que o Advogado pode declarar as 
cópias autênticas. Vejamos: 
 
³2� GRFXPHQWR� HP� FySLD� RIHUHFLGR� SDUD� SURYD� SRGHUi� VHU�
declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua 
UHVSRQVDELOLGDGH�SHVVRDO´� 
 
316 - Q23050 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Segundo as regras de distribuição do ônus da prova no processo do 
trabalho, será de responsabilidade 
a) do trabalhador a prova do fato impeditivo de seu direito. 
b) do trabalhador a prova da identidade de funções, no pedido de 
equiparação salarial, quando a defesdemonstra que os comparandos 
exerciam cargos diferentes. 
c) do empregador, qualquer que seja o tema, já que ele é hiper-suficiente 
na relação contratual. 
d) nunca do empregado, porque é hipossuficiente na relação de direito 
material. 
e) do empregador a prova dos fatos constitutivos do direito alegado na 
inicial. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Constata-se que para que seja 
possível a equiparação salarial, conforme art. 461 da CLT, é 
LPSUHVFLQGtYHO�� DOpP� GH� RXWURV�� D� SURYD� GR� UHTXLVLWR� ³LGHQWLGDGH� GH�
IXQo}HV´��RX�VHMD��UHDOL]DomR�GH�PHVPDV�WDUHIDV��SRXFR�LPSRUWDQGR�VH�R�
cargo tem ou não a mesma denominação. Trata-se de fato constitutivo do 
direito do autor. Se o mesmo alega que exercia as mesmas funções em 
relação ao paradigma, deverá provar tal fato. Mesmo que o empregador 
afirme que exerciam cargos diferentes, como a prova é do exercício das 
mesmas funções, pois esse é o requisito a ser preenchido, continua a 
caber ao reclamante/empregado a prova do fato. Com base nessa 
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informação, constata-VH� TXH� D� DVVHUWLYD� ³%´� p� D� FRUUHWD�� � 9HMDPRV� DV�
demais, todas incorretas: 
 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� R� IDWR� Lmpeditivo do direito incumbe ao réu, 
conforme art. 333 do CPC, já que é um fato alegado pelo mesmo, de 
acordo com o art. 818 da CLT. Aquele que alega, deve provar! 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�D�KLSRVVXILFLrQFLD�QmR�JHUD�D�LQYHUVmR�GR�{QXV�GD�
prova automático e genérico, como dito na assertiva. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� R� HPSUHJDGR� SRVVXL� R� {QXV� GD� SURYDU� RV� IDWRV�
constitutivos do seu direito. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��SRLV�RV�IDWRV�FRQVWLWXWLYRV�GR�GLUHLWR�LQFXPEHP�DR�DXWRU�
e não ao reclamado. 
 
317 - Q15550 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; Provas; ) 
Observe as assertivas abaixo a respeito da prova testemunhal. 
 
I. As testemunhas comparecerão à audiência independentemente de 
notificação ou intimação, e as que não comparecerem serão intimadas ex 
oficio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas à condução coercitiva se 
não atenderem a intimação sem justo motivo. 
II. As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
III. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
IV. Cada uma das partes não poderá indicar mais de duas testemunhas, 
salvo quando se tratar de inquérito, fase em que esse número poderá ser 
elevado a três. 
 
De acordo com aConsolidação das Leis do Trabalho, é correto o que se 
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afirma APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� As assertivas corretas são 
aquelas contidas em I, II e III, pela análise que se realiza abaixo: 
 
I. Correta, pois em total conformidade com o art. 825 da CLT, 
VHQGR�TXH�D�EDQFD�H[DPLQDGRUD�SUDWLFDPHQWH�³FRSLRX�H�FRORX´�R�
dispositivo. 
II. Correta, pois essa é a regra do art. 822 da CLT, assim redigido: 
 
³$V� WHVWHPXQKDV� QmR� SRGHUmR� VRIUHU� TXDOTXHU� GHVFRQWR� pelas 
faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para 
GHSRU��TXDQGR�GHYLGDPHQWH�DUURODGDV�RX�FRQYRFDGDV´� 
 
III. Correta, em total sintonia com o art. 829 da CLT, assim redigido: 
 
³$� WHVWHPXQKD� TXH� IRU� SDUHQWH� DWp� R� WHUFHLUR� JUDX� FLYLO�� DPLJR�
íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará 
compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
LQIRUPDomR´� 
 
IV. Incorreta, pois viola o art. 821 da CLT, que diz que as 
testemunhas podem indicar até 3 testemunhas, salvo no 
inquérito, pois esse número sobe para 6 testemunhas. Vejamos: 
 
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³&DGD�XPD�GDV�SDUWHV�QmR�SRGHUi� LQGLFDU�PDLV�GH����WUrV�� WHVWHPXQKDV��VDOYR�
quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 
�VHLV�´� 
 
318 - Q15153 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário 
- Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; Provas; ) 
Margarida ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora 
a empresa ALPHA. Na reclamação trabalhista, Margarida pretende ouvir o 
depoimento testemunhal de Jenyfer, sua colega de trabalho. O problema é 
que Jenyfer é americana e não fala a língua nacional. O M.M. Juiz que 
instrui o processo possui total conhecimento e fluência do inglês. Neste 
caso, o M.M. Juiz 
a) deverá nomear tradutor juramentado, sendo que as despesas 
decorrentes desta tradução correrão inicialmente por conta da empresa 
ALPHA. 
b) deverá tomar o depoimento de Jenyfer, determinando que o termo seja 
assinado pelas partes e por duas testemunhas presenciais. 
c) deverá nomear intérprete, sendo que as despesas decorrentes desta 
tradução correrão inicialmente por conta da empresa ALPHA. 
d) deverá nomear tradutor juramentado, sendo que as despesas 
decorrentes desta tradução correrão inicialmente por conta da Margarida. 
e) deverá nomear intérprete, sendo que as despesas decorrentes correrão 
inicialmente por conta da Margarida. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� O Art. 819 da CLT diz que o Juiz 
nomeará intérprete quando a testemunha não falar a língua nacional. Vejamos: 
 
³2� GHSRLPHQWR� GDV� SDUWHV� H� WHVWHPXQKDV� TXH� QmR�
souberem falar a língua nacional será feito por meio de 
intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. § 1º - Proceder-
se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-
mudo, ou de mudo que não saiba escrever. § 2º - Em ambos os 
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casos de que este artigo trata, as despesas correrão por 
FRQWD�GD�SDUWH�D�TXH�LQWHUHVVDU�R�GHSRLPHQWR´� 
 
Na hipótese da nomeação, a parte a que interessar o depoimento é que deve 
arcar com o pagamento das despesas. Percebam que não existe exceção. Não 
há qualquer informação acerca da desnecessidade de nomeação quando o Juiz 
souber falar a língua nacional. Assim, nessa hipótese, aplica-se o dispositivo 
PHQFLRQDGR��FRQIRUPH�OHWUD�³(´�GD�TXHVWmR�GD�)&&��4XDOTXHU�RXWUD�LQIRUPDomR�
está equivocada. As demais assertivas não precisam ser analisadas. 
 
 
319 - Q15156 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário 
- Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
A prova pré-constituída nos autos 
a) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma 
vez que processualmente foram produzidas antes da ocorrência da 
confissão. 
b) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta, não 
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. 
c) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta e o 
indeferimento de provas poste- riores implica cerceamento de defesa. 
d) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma 
vez que esta confissão gera presunção absoluta da verdade dos fatos 
confessos. 
e) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta em 
razão do princípio da verdade real aplicado no processo do trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Mais uma vez a resposta está 
no entendimento sedimentado pelo TST em sua Súmula nº 74, que é 
transcrita a seguir, em especial, o seu inciso II: 
 
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³I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada 
com aquela cominação, não comparecer à audiência em 
prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº 74 - RA 
69/1978, DJ 26.09.1978) 
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em 
conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, 
CPC), não implicando cerceamento de defesa o 
indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da 
SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa 
somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo 
magistrado, do poder/dever de conduzir o processo´. 
 
Vejam que mesmo havendo confissão ficta, pode a prova documental, 
que já está juntada aos autos, ser utilizada para o convencimento do 
Magistrado, podendo o mesmo indeferir as provas posteriores e julgar 
com aquelas que estão nos autos. 
As demais assertivas estão relacionadas à utilização ou não da prova 
documental pré-constituída para formação do convencimento, o que já foi 
analisado com a transcrição, em especial, do inciso II da Súmula nº 74 do 
TST, razão pela qual não há necessidade de estudo em separado. 
 
320 - Q12509 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário 
- Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Considere as seguintes assertivas a respeito das provas: 
 
I. A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deverá 
responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da 
perícia. 
II. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de 
ter litigado contra o mesmo empregador. 
III. Está impedido de depor a testemunha que for parente por afinidade em 
terceiro grau do reclamante. 
IV. Em regra, o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando 
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negados a prestação de serviço e o despedimento,

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