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Esquizofrenia

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Acadêmico: Samuel Filipe Schmidt
Melanie Reis Klein nasceu no dia 30 de março, de 1882 em Viena. 
Era a filha mais nova, tinha duas irmãs e um irmão. 
O pai, de origem judaica, era um estudioso do Talmud (livro sagrado para os Judeus).
Filha não esperada, nascendo depois de três filhos, em um ambiente dominado pelo desentendimento entre os pais.
ESQUIZOFRENIA
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	A esquizofrenia é uma doença crônica que influência virtualmente todos os aspectos da vida das pessoas afetadas, o planejamento do tratamento tem 3 objetivos: 
Ψ Reduzir ou eliminar sintomas
Ψ Melhorar a qualidade de vida e o funcionamento adaptativo
Ψ Promover e manter a recuperação dos efeitos debilitantes da doença o maior tempo possível.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
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	A esquizofrenia pode se apresentar de várias maneiras. Alguns quadros comuns são o afastamento da realidade por meio de alucinações e/ou delírios, o comportamento volúvel e estranho do paciente, o distanciamento do contato social e a maior dificuldade de estabelecer laços afetivos estáveis. 
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“Trata-se de um transtorno crônico, que pode apresentar crises diante de conflitos ou situações em que faltam ao paciente recursos para simbolizar e suportar o sofrimento, como normalmente fazem as outras pessoas”.
SUBTIPOS DE ESQUIZOFRENIA NO DSM -IV
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Ψ Paranóide: há o predomínio de sintomas positivos como ilusões e alucinações, sensação constante de perseguição,  acreditando ser vítimas das demais. Causa ansiedade e existe maior propensão a ataques de fúria
Ψ Desorganizado: consiste em um pensamento desorganizado, em comportamento que parece incoerente aos demais e falha na expressão de emoções.
SUBTIPOS DE ESQUIZOFRENIA NO DSM -IV
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Ψ Catatônica: Podem ficar andando sem rumo ou falar excessivamente e sem razão, ou ainda, podem ficar paradas e caladas.  Provoca apatia, tendência a comportamento infantil, dificuldade de organização do pensamento e ausência de emoções diante de situações importantes.
Ψ Indiferença: Este tipo de esquizofrenia é uma categoria genérica para os que possuem uma mistura de sintomas que não se encaixam bem nas demais categorias.
SUBTIPOS DE ESQUIZOFRENIA NO DSM -IV
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Ψ Residual: passa por um período com sintomas negativos, sem apresentar os sintomas positivos, predominar sintomas como o isolamento social, o comportamento excêntrico, emoções pouco apropriadas e pensamentos ilógicos.
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
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	 A esquizofrenia, por definição, é um transtorno neurodesenvolvimental, o que significa que ele se inicia quando o bebê ainda está sendo formado dentro do útero. Porém, apesar de tão precoce, a doença só é identificada na adolescência ou na fase adulta, pois é preciso que o cérebro amadureça para que os sintomas se manifestem. Em geral, ela aparece nos homens entre os 15 e 20 anos e nas mulheres entre os 20 e 25 anos. 
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
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	 Apesar da existência de características hereditárias genéticas que colaboram para a doença, elas não são determinantes. "Se fossem, dois gêmeos idênticos, que necessariamente têm cargas genéticas iguais, teriam 100% de concordância no quadro de transtornos mentais, o que não acontece. Essa concordância é de apenas 50%”.
Para quem não tem parentes esquizofrênicos, o risco de ser portador da doença é de 1%.
FATORES NEUROLÓGICOS
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	 No centro do problema está a dopamina, neurotransmissor associado às sensações de prazer e de recompensa e que é encontrado em uma das regiões cerebrais mais profundas: o mesencéfalo. Nas pessoas saudáveis, a dopamina é liberada em quantidades equivalentes para os lobos frontal e temporal – sendo que o primeiro é responsável pela elaboração do pensamento, e o segundo, pela percepção e pela memória. 
FATORES NEUROLÓGICOS
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	 O cérebro do paciente com esquizofrenia, contudo, funciona como se houvesse menos dopamina no lobo frontal e mais no lobo temporal. Essa falta provoca apatia e lentidão de pensamento. Já o excesso de dopamina na região temporal provoca delírios e alucinações. Essas duas falhas contribuem para o aparecimento dos sintomas da doença.
RELAÇÃO COM O USO DE DROGAS
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	 Antigamente, acreditava-se que as drogas não tinham influência na manifestação da esquizofrenia, apenas provocavam sintomas parecidos com o da doença. Contudo, estudos genéticos recentes já comprovam que o uso crônico da maconha pode colaborar para o seu desenvolvimento, dependendo do tipo de polimorfismo genético que o usuário possui.
CONSEQUÊNCIAS NA VIDA DO PORTADOR
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	 A doença é marcada especialmente pela dificuldade que o indivíduo apresenta para criar e manter laços sociais, no relacionamento com as pessoas e com o restante do mundo. Consequentemente, se não tratado devidamente, o portador passa a ter problemas na escola, no trabalho e até dentro da própria casa, podendo tomar a atitude extrema de deixar a família (papel importante no tratamento) ou ser abandonado por ela.
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 “O esquizofrênico, de maneira geral, apresenta problemas extras para lidar com momentos de conflito, com perdas e com mudanças. Deparar-se com essas situações pode causar o que chamamos de desencadeamento ou crises, em que geralmente se nota uma transformação brusca do sujeito, tanto no comportamento quanto no pensamento”. 
TRATAMENTO
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	 A psiquiatria utiliza de medicamentos antipsicóticos para tratar a esquizofrenia. Surgidos nos anos 50, os antipsicóticos evoluíram e estão cada vez mais específicos e seguros no controle dos sintomas da doença. 
Preza-se que a medicação venha sempre acompanhada do atendimento clínico frequente, através do tratamento psicológico. 
MEDICAMENTOS
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	Existem antipsicóticos de primeira e segunda geração. Os de primeira geração, também denominados de “típicos”, são medicações desenvolvidas entre 1955 e 1980. Eles atuam principalmente sobre os chamados "sintomas positivos" (alucinações e delírios). 
Os mais comuns são: Haloperidol (Haldol), Tioridazina (Melleril), Trifluoperazina (Stellazine) e Pimozida (Orap).
MEDICAMENTOS
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	Os antipsicóticos de segunda geração, ou “atípicos”, são medicamentos desenvolvidos após 1990. É um grupo heterogêneo de drogas antipsicóticas que produzem pouco ou nenhum sintoma extrapiramidal (tremores) como efeito colateral. Atuam nos sintomas negativos, melhorando o retraimento social e o embotamento afetivo. Isto ocorre porque eles são mais seletivos - agem na parte do cérebro que causa os sintomas psicóticos e não na parte que controla os movimentos musculares normais. 
MEDICAMENTOS
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	 O tratamento medicamentoso da esquizofrenia tem duas fases importantes e distintas: aguda e manutenção ou profilática. A fase aguda envolve a tentativa de aliviar os delírios, alucinações, alterações formais do pensamento e do comportamento. Após a remissão dos sintomas, diminui-se a dose e avalia-se a necessidade de tratamento de longo prazo com antipsicóticos. 
MEDICAMENTOS
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	A fase de manutenção pode exigir de pessoas com esquizofrenia a necessidade de cuidados médicos e medicação pelo resto de suas vidas. As medicações antipsicóticas não curam a esquizofrenia, somente controlam os sintomas da doença. Ou seja, se o paciente deixar de tomar a medicação pode sofrer uma recaída. Algumas pessoas, mesmo tomando a medicação regularmente, podem ter uma recaída dos sintomas psicóticos.
RECORRÊNCIA E DURAÇÃO DOS SURTOS
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	Quanto mais longos e frequentes forem os surtos, mais prejuízos trazem aos papéis sociais do portador. Também por isso, é importante que o acompanhamento médico e psicológico se inicie o mais rápido possível. 
"O tratamento é a longo prazo e deve ser mantido mesmo fora dos momentos de crise. Dessa forma, com diagnóstico e tratamento adequados, os desencadeamentos podem, inclusive, ser evitados, garantindo ao sujeito uma vida estável”.
ESTATÍSTICAS 
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	Artigo publicado pelo
Hospital Abert Eisntein intitulado “Esquizofrenia: um dos Mistérios da Mente”, cita estudos publicados na revista Nature, que acompanhou cerca de 10 mil casos da doença, e que chegaram a um grande número de variações genéticas, que respondem por pelo menos um terço do risco de desenvolver a esquizofrenia. 
ESTATÍSTICAS 
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	Pesquisadores estimam que 1% da população mundial, cerca de 100 milhões de pessoas, sofram atualmente com a doença. No Brasil, a doença afeta mais de 2,5 milhões de pessoas, que apresentam algum transtorno mental grave ligado à esquizofrenia e que, em algum momento, podem precisar de um hospital psiquiátrico.
ESTATÍSTICAS 
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REFERÊNCIAS
Ψ Diretrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos: compêndio 2006/American Psychiatric Association; tradução Andrea Caleffi,...[et al.]. – Porto Alegre: Artmed, 2008.
Ψ American Psychiatric Association. DSM-V: Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
Ψhttp://www.abrebrasil.org.br/web/index.php/esquizofrenia/perguntas-frequentes/105-quais-sao-os-tratamentos-com-medicamentos
Ψhttp://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-02/esquizofrenia-um-mal-que-atinge-1-da-populacao-mundial 
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