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Slide Sidman - Caps 04 e 05

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A PUNIÇÃO FUNCIONA?
Sidman Capt 4 e 5
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Porque punimos?
 controlar o comportamento das outras pessoas
impedir que alguém se comportem mal
Temos a crença de que ao punir levaremos as pessoas a agir de um modo diferente
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Formas de punir
Punição negativa: Remoção de reforçadores
Retirar o brinquedo de uma criança depois que ela se comporta mal;
Privamos da convivência com a familia pessoas que cometem crimes;
Descontar o dia de salário
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Formas de punir
Punição positiva: Apresentação de estímulos aversivos
Bater em uma criança que se 
comporta mal;
Xingar alguém
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Todas as formas de punição tem o mesmo propósito: controlar as pessoas com o objetivo de parar ou impedir que estas ajam de forma que nos desagrade.
Fogo contra fogo: Nós também 
somos alvo de punições pois outras pessoas querem nos controlar 
*
*
O conceito de justiça
A idéia de fazer justiça está atrelada com punir quem agiu mal, assim JUSTIÇA passou a significar PUNIÇÃO
Quando pensamos: “a justiça prevalecerá” ficamos conformados pois estamos certos de que a punição será aplicada aos que se comportaram mal
*
*
E a justiça do bem?
 Não seria justo dar uma recompensa para quem se comportou bem??. 
 Essa também é uma forma de justiça porém é esquecida.
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A punição é trivial em nosso mundo
Ela funciona?
Ela atinge seus propósitos?
Ela é efetiva?
O que realmente acontece com o comportamento punido?
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Após ter sido preso o Maluf parou de roubar?
A dona da Daslu parou de sonegar impostos após a sua primeira detenção?
O Chico picadinho parou de matar quando foi solto?
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Como se estuda a punição?
A análise do comportamento utiliza o laboratório porque lá consegue estudar as frações de um comportamento separadamente.
Experimentos com ratos privados 
de alimento ou água nos ajudam a 
Responder algumas questões 
sobre o nosso 
próprio comportamento 
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Exemplo de experimento que estuda a punição
O animal para de pressionar a barra por
causa do choque??
RATO
PRESSIONA 
A BARRA
ALIMENTO
PRESSIONA 
A BARRA
CHOQUE NOS PÉS
+ 
ALIMENTO
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*
Sim!!
Há uma parada abrupta, o animal para de pressionar a barra na hora, é o mesmo que acontece quando tomamos um choque por exemplo – tiramos a mão imediatamente.
E depois, o que ocorre?
Após um intervalo de tempo sem pressionar a barra o animal recomeça a sua atividade.
*
*
mesmo recebendo um choque o animal volta a pressionar a barra para obter o alimento
Conclusão: 
choques impediram o animal de pressionar a barra TEMPORARIAMENTE. 
Choques não eliminam um comportamento.
*
*
importante
O animal aprendeu que o comportamento de pressionar a barra produzia alimento, nenhum outro comportamento seu produzia essa consequencia – o único jeito dele conseguir o alimento é através
 da pressão a barra.
O animal possui um repertório limitado
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E se o choque for mais intenso??
*
*
Com choques mais intensos o animal fica sem pressionar a barra por períodos mais longos.
Se o choque for muito forte o animal para de pressionar a barra e não volta mais – se não tiver outra forma de obter comida pode até morrer de fome.
CONCLUSÃO: a intensidade do choque pode determinar o seu efeito como punidor
*
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Uma nova questão
Esse experimento acabou levantando outra questão: com a repetição de choques moderados o animal continua pressionando a barra à despeito do choque. 
Pergunta:
Um estímulo punidor perde a sua característica como punidor? 
*
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depende
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Reforçamento positivo x punição
Quando pressionar a barra produzia só alimento, o alimento era o estímulo reforçador que mantinha o comportamento de pressionar a barra - reforçamento positivo
Pressão a barra
alimento
*
*
Quando pressionar a barra passa a produzir 2 conseqüências – alimento + choque – há uma competição entre essas 2 conseqüências, sendo que uma faz o animal pressionar a barra mais freqüentemente e outra menos freqüentemente 
Pressão a barra
choque
alimento
Competição
De 
consequencias
*
*
Ao levar um choque moderado o animal para de pressionar a barra, e, ao não pressionar a barra fica faminto – após um tempo sem se comportar, com fome ele volta a pressionar a barra a despeito dos choques moderados já que essa é a única maneira que ele tem de obter comida.
 Nesta situação a privação do reforço positivo torna-se mais poderosa que a punição 
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Isso responde a pergunta inicial: 
Porque um estímulo aversivo perde a sua característica como punidor
*
*
Porque eventos dolorosos moderados podem perder a sua efetividade como punidores quando são colocados em competição com reforçadores positivos poderosos.
Nestas situações a privação do estímulo reforçador é mais poderosa do que a punição. 
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*
Quando o choque é muito forte o animal para de pressionar a barra e não volta mais, pode até morrer de fome se não houver outra forma de conseguir comida
Choques muito intensos torna a punição mais poderosa que a privação do reforço positivo 
*
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Resumindo
Com choques MODERADOS a privação do reforço positivo (alimento) é mais poderoso que a punição
Com choques FORTES a punição passa a ser mais poderosa e elimina o comportamento + efeitos colaterais
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Alternativas para a punição
E se usássemos o tempo que o animal passa sem pressionar a barra por causa dos choques para reforçar outro comportamento mais adequado?
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Ex: colocar uma corrente no teto da caixa que ao ser puxada libera alimento sem choque.
Assim, outro comportamento pode produzir o mesmo reforço porém 
sem o choque
Puxar uma corrente
alimento
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Reforçar comportamento alternativo para fazer com que os outros deixem de fazer o que nos incomoda não seria uma forma de evitar o uso da punição? 
Sim!!!! Mas dá um trabalho.........
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Coisa de maluco
Dor e sofrimento podem ser transformados em reforçadores positivos e, como tal, sustentarão os comportamentos que os produzem.
Ex no laboratório: tornar o choque uma condição para comer 
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exemplo
Quero extinguir o comportamento de pressionar a barra então apresento choques leves logo após a sua ocorrência.
No início o choque pode impedir o animal de pressionar a barra, mas a fome aumenta e ele recomeça a pressionar a mesmo levando choque
Pressão a barra
Choque
leve
comida
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Se aumentarmos gradualmente a intensidade do choque o animal continua a pressionar a barra até que o choque fique muito forte
Antes do choque se tornam muito forte o animal continua pressionando a barra e recebendo um choque moderados antes de comer pois a dobradinha choque-alimento virou um reforçador positivo 
Pressão a barra
Choque choque
choque
alimento
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Para comprovar interrompemos a apresentação do choque e do alimento
Depois voltamos a apresentar 
somente o choque
Resultado: O animal volta a pressionar a barra rapidamente mesmo tendo só o choque como conseqüência 
Pressão a barra 
Nenhuma conseqüência
Pressão a barra 
choque
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O que isso nos fala sobre o nosso comportamento?
Podemos concluir que as pessoas 
trabalham por choques/punições?
Seria essa uma conduta patológica desenvolvida pelo uso abusivo que a nossa sociedade faz da punição?
Não podemos ter certeza mas a probabilidade é grande
*
*
Isso ocorre muito com crianças autistas, elas aprendem que recebem muita atenção quando causam danos a si mesmas (batendo a cabeça na parede, se mordendo até sangrar)
Dar a mesma atenção aos comportamentos adequados pode resolver o problema mas nos casos em que o comportamento auto lesivo ainda assim ocorre podemos concluir que porque gerado atenção a própria dor torna-se um reforçador
**
Em casa
Digamos que uma criança pinte com canetinha a parede da sala e seja 
punida severamente
Os pais podem se sentir culpados e passam a cobrir o filho de afeto como uma maneira de “compensar a punição muito severa” 
*
*
Se isso passa a ocorrer com freqüência a criança aprende que fazer algo ruim é uma forma eficaz de conseguir afeto
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CONCLUSÃO
A punição é utilizada para cessar um comportamento e podemos alcançar esse objetivo de dois modos:
Apresentar punições muito fortes
Ter habilidade para apresentar punições suaves para provocar a ruptura temporária do comportamento punido e aproveitar essa “brecha”para ensinar um modo alternativo de ação 
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Essas NÃO são dicas de como punir, pois a punição além de produzir efeitos temporários produz também 
EFEITOS COLATERAIS
Um efeito colateral é uma conseqüência não pretendida
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Os efeitos colaterais da punição muitas vezes provocam efeitos comportamentais maiores do que os efeitos principais esperados
Nas próximas aulas vamos entender que efeitos são esses.... 
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PUNIDORES CONDICIONADOS
Como se tornar um choque 
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Existem eventos que são punidores por natureza, ou seja: a sua habilidade em parar um comportamento não depende de qualquer outra circunstância – estimulação excessiva, incomum, dolorosa ou perigosa.
SÃO ESTÍMULOS PUNIDORES INCONDICIONADOS
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Punidores condicionados
Um evento neutro pode se tornar punitivo
A palavra NÃO, locais físicos onde punições severas foram aplicadas, etc.
Recebem o nome de punidores condicionados pois a sua capacidade de cessar uma ação é condicionada à outras circunstâncias 
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Em algumas circunstâncias a punição pode estar suspensa – Sds que sinalizam que Nesses momentos podemos agir sem sermos punidos
Quando os gatos saem os ratos fazem a festa
Avós
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Controle pelo ambiente
Determinados contextos nos dizem sobre o que ocorrerá com a nossa conduta
Ou seja: se vamos ou não obter reforçadores ou punidores
Aprendemos que certos comportamentos só serão punidos se ocorrerem em certos contextos
Ex: Carla sabe que só será repreendida ao falar palavrão se o fizer na presença de seus pais mas será reforçada na presença dos colegas 
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resumindo
A presença ou ausência de certosestímulos no ambiente sinalizam a possibilidade de reforçamento ou punição
Isso é CONTROLE AMBIENTAL 
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Porque devemos entender os reforçadores condicionados?
Por que eles controlam muito 
daquilo que fazemos
Ex: a palavra SIM
Um aceno de cabeça 
Um piscar de olhos
Hum-hum
Um sorriso
Todos sinalizam concordância e aceitação
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Um evento que sinalizou aceitação no passado passa a ser ele mesmo um reforçador
Desta forma um ambiente inteiro pode tornar-se reforçador
O mesmo ocorre com a punição?
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Um evento que sinalizou punição torna-se ele mesmo um punidor
Esse é o primeiro efeito “tóxico” da punição
 
Se já tivermos batido em uma criança só o levantar a mão ou o olhar de forma severa podem ser suficientes para suspender o seu comportamento 
Dar a qualquer sinal de punição a capacidde de punir por si mesmo
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Ambientes inteiros tornam-se punitivos
Pessoas que usam coerção tornam-se elas punidores condicionados – sua presença produzirá medo e ansiedade..
Ou seja: ao punirmos outras pessoas nos tornamos nós mesmo punidores
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Todos os efeitos colaterais que os choques geram, também serão pela pessoa que apresent o choque 
Qualquer um que use choque torna-se um choque 
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A adição de novos reforçamentos no ambiente torna a nossa vida mais satisfatória, porém a adição de novos punidores torna a nossa vida menos satisfatória 
O que fazemos quando encontramos punição o tempo inteiro?? 
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Aprendemos que a melhor coisa a fazer é 	NÃO FAZER NADA – isso pode explicar certos tipo de depressão
Passamos a ficar felizes por um dia sem problemas
ficamos cada vez mais sob controle coercitivo e dependemos cada vez mais de contracoerção para sobreviver 
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PRÓXIMA AULA
FUGA
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