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Resumo P3 - Élio Santana Fontes

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• AULA 17a – SUPERESTRUTURAS VIÁRIAS • 
- Terraplenagem – infraestrutura: Preparo do terreno para abrigar edificação ou superestrutura viária 
- Superestrutura: Atende ao objetivo final da via 
 - Ferrovia 
 - Dutovia: granéis – sólidos, líquidos e gasosos; calha ou tubo assentado sobre terraplenagem 
 - Pista de aeródromo: semelhante à rodovia com a destinação, tipo de veículo e dimensionamento diferentes. 
 - Rodovia: estrada rural, via urbana, estacionamentos e acessos de circulação. 
 
1. Pavimento 
– Estrutura destinada a resistir esforços decorrentes da ação do tráfego. 
– Vida útil (10 a 20 anos) 
 
2. Tipos de pavimento 
 
a) Pavimento rígido 
 • auto-portante (desconsidera suporte do subleito) 
 • é necessário colocar malhas de ação a fim de redistribuir as tensões (maior área reagente ao esforço). 
 • é necessário haver barras deslizantes entre as placas para retransmissão de esforços; 
 • o concreto se deforma (alongamento, encurtamento) em função da temperatura. 
 • faz-se necessário o uso de juntas de dilatação. 
– Consequências da existência das juntas 
 • exposição à água: saturação do solo do subleito 
 • ação de bombeamento que acarreta na perda de finos devido ao desapoio das placas. 
 • quebra das placas por flexão nos cantos, gerando trincas, acarretamento no aumento de exposição à água. 
 • quando há propagação das trincas, o pavimento tende-se a ser destruído. 
– Necessidade de vedação: características necessárias do elemento vedante 
 • Impermeabilizante 
 • Elástico 
 • Aderente ao concreto 
 • Baixo custo 
– Betumes 
 • alcatrão: dilatação natural de hidrocarbonetos 
 • asfalto: destilação artificial do petróleo 
 • argamassa betuminosa 
 • oxidação (endurecimento): Gera perda de algumas de suas propriedades. 
 • Custo de implantação elevado: Baixo custo de manutenção 
Construção de Estradas 
 
– Conservação 
 • Manuntenção da integridade da vedação das juntas (frequente) 
 • Recomposição da superfície de rolamento (eventual) 
b) Pavimento flexível 
 • O pavimento acompanha as deformações. 
 • Diferentemente do pavimento rígido, considera-se suporte do subleito. 
 • O solo é o material mais comum 
 - bom receptor de compactação; 
 - granulometria adequada – solo estabilizado (com ou sem mistura); 
 • Reação às cargas segundo bulbos de pressão. 
 - as camadas mais resistentes estão próximas ao contato com cargas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 • As estradas de terra apresentam revestimento primário 
 • A água causa danos ao solo (saturação, erosão). 
 • Há necessidade de impermeabilização (resistência ao desgaste por abrasão). 
– Revestimento ou capa 
 • camada contínua recobrindo o solo do pavimento; 
 • argamassa, concreto e outras misturas betuminosas; 
 • importância relativa da camada de revestimento na função estrutural; 
 • importância do ligante betuminoso no pavimento flexível; 
– Problemas do revestimento betuminoso 
 • oxidação; 
 • necessidade de recomposição da característica impermeabilizante (1 a 5 anos) 
– Conservação 
 • selagem com betume líquido e areia, a fim de evitar as trincas. 
 • recorte e obturação com material de qualidade igual ou superior (panelas) 
 • rejuvenescimento 
 • capa selante: recapeamento 
– Conservação com pavimento rígido 
 • custo de implantação mais baixo 
 • custo de manutenção mais elevado 
– Pavimentação progressiva 
 • acréscimo contínuo de camadas em função da solicitação do tráfego 
c) Pavimento semi-rígido 
 • elementos poliédricos (regulares ou irregulares) - pedra de mão 
 • pré-moldados de concreto 
 • tijolos maciços –paralelepípedos 
 • subleito reforçado por camada de características de sub-base de pavimento flexível; 
 • necessidade de material granular para eliminar irregularidades e redistribuir esforços; 
 • compactação para travamento dos poliedros; 
 • assentamento sobre colchão drenante; 
 • confinamento lateral para evitar fuga do material drenante; 
 • saídas de água para evitar saturação permanente 
 
• AULA 17b – CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO DE ESTRADAS • 
 
1. Requisitos fundamentais dos pavimentos 
– Conforto e segurança dos usuários, além da durabilidade da rodovia; 
– Para atender a estes três requisitos o órgão rodoviário deve dispor de meios e métodos que permitam, 
permanentemente, a realização dos reparos necessários para oferecer aos usuários o melhor nível de 
serviço possível, com relação a textura, impermeabilidade, drenagem e resistência. 
2. Conservação 
a) conservação de rotina: Abrange reparos localizados do pavimento e do acostamento e a conservação 
corrente da drenagem da estrada, taludes de cortes aterros, faixa de domínio, sinalização e acessórios. 
Exemplos: remendo de buracos, recomposição de sarjetas e valetas de drenagem, limpeza e reparos de 
bueiros e drenos, controle de vegetação, controle de erosão, pintura de faixas no pavimento, conserto ou 
reposição de placas de sinalização, defensas e limpeza da faixa de domínio. Os serviços rotineiros 
devem ser executados permanentemente por turmas especializadas que reparam os defeitos que surgem 
nos diversos componentes da plataforma estradal e adjacências. 
b) conservação periódica: abrange tratamento leve e em pequenas extensões da superfície de rolamento 
e acostamentos, visando a manutenção das características da pista e da resistência estrutural do 
pavimento. Exemplos: selagem de trincas, lama asfáltica, tratamento superficial e reperfilagem com 
CBUQ. Dependendo da deflectometria e recursos poderá ser utilizado asfalto com polímeros. Esses 
serviços são normalmente objeto de programação anual. 
– Os trabalhos de conservação da rodovia, em função dos investimentos realizados, dividem-se em 
reparação e restauração. 
2.1. Reparação 
– Pequenos defeitos que surgem nos pavimentos e que, em geral podem ser realizados por pequenas 
equipes de trabalhadores e poucos equipamentos 
2.2. Restauração 
– É a recomposição de toda a largura, e em grande extensão, do pavimento e acostamentos existentes, 
para restabelecer a resistência estrutural e a integridade originais da plataforma estradal. Exemplos: 
Recapeamento com concreto asfáltico, construção de base e capa asfáltica sobre pavimento deteriorado, 
reciclagem da capa asfáltica. 
3. Principais áreas de conservação: 
– pavimento asfáltico; 
– pavimento de concreto de cimento Portland; 
– estradas em terra com leito natural e ensaibradas; 
– acostamentos; 
– obras de drenagem; 
– pontes, viadutos e passarelas; e 
– áreas vicinais às estradas 
4. Problemas a serem corrigidos a partir da conservação 
– perda de atrito; 
– perda do agregado de cobertura; 
– costelas; 
– sulcos 
– escorregamentos 
5. Defeitos dos pavimentos 
– envelhecimento 
– degradação ou desagregação; 
– trinca; 
– fendilhamento; 
– falha, panela e buraco; 
– exsudação; 
– ondulações; 
– depressões 
6. Conservação da drenagem rodoviária 
– Objetivos da drenagem 
– Tipos de acidentes 
– Defeitos do pavimento 
– O sistema de Drenagem 
– Problemas na Drenagem 
– Tipos de Conservação 
– Formas de Conservação 
– Limpeza Mecânica de Sarjetas Não Revestidas 
– Limpeza de Sarjetas e Outros Dispositivos Revestidos. 
• AULA 18 – OBRAS DE DRENAGEM EM SISTEMAS VIÁRIOS • 
- Dispositivos criados a fim de evitar efeitos danosos causados pela água. 
- Há necessidade de estudo hidrológico (regime pluviométrico). 
- Características dos cursos d’água: vazão, velocidade, máxima enchente. 
- Caracterização das bacias de contribuição:área, declividade e coeficiente de deflúvio 
- Formas de atuação da água: gasosa, sólida, líquida, precipitação, infiltração, cursos d´água (permanentes e 
temporários), lençol subterrâneo. 
 
1. Problemas derivados da atuação da água 
– Erosão: carreamento de partículas do solo; 
– Criação de cavernas: perdas estruturais, invasão da faixa de tráfego e entupimentos; 
– Saturação: perda de resistência do solo 
– Escorregamento, afundamento e deformação 
– Alterações químicas: decomposição e transformação (solos micáceos) 
2. Drenagem superficial 
– Declividade longitudinal: 
 • Cortes: mínima de 1% 
 • Aterros: mínima de 0,5% 
– Declividade transversal (abaulamento) 
 • Varia com rugosidade e permeabilidade: de 1% a 8% 
– Elementos construtivos: 
 • Sarjeta: calha circular, triangular, retangular, trapezoidal 
 • Banqueta 
 • Descida d'água ou valeta-sangradouro 
 • Valeta de proteção 
3. Drenagem subterrânea 
– Impede saturação e erosão do subleito e camadas superiores pelo lençol freático 
– Colchão drenante: bloqueio da capilaridade – camada de areia de 15 cm 
– Dreno profundo: 
 • rebaixamento do lençol (zona de alívio de pressão). 
 • estrutura longitudinal dirigindo fluxo para descarga ao final do corte 
– Dreno cego: 
 • tubo justaposto tipo ponta e bolsa 
– Drenos transversais de reforço: 
 • redes transversais de reforço; 
 • indicados quando a declividade longitudinal é maior que a transversal; 
 • captação central e desvio para drenos longitudinais 
 • “espinha de peixe” 
 • áreas planas: campos esportivos. 
4. Drenagem dos cursos d’água temporários 
a) Bueiros 
– indispensáveis nos aterros: assentamento na linha de talvegue. 
– nos cortes quando necessários: bueiro de greide 
b) Elementos para o projeto – cálculo da seção de vazão 
– área da bacia; 
– declividade média; 
– natureza do terreno; 
– tipo de cobertura vegetal; 
– tempo de concentração; 
– exigências na construção; 
– iniciar logo após o desmatamento; 
– garantir no mínimo 2m de altura de solo sobre geratriz superior; 
– compactação preliminar com sapo mecânico. Tipos: 
 • capeado; 
 • tubular de concreto pré-moldado (cilíndrico ou retangular): simples ou múltiplo; 
 • tubular metálico (ARMCO); 
 • em arco: moldado “in loco” – concreto armado; 
5. Drenagem dos cursos d’água permanentes 
– Obras d’arte especiais 
– Pintes e pontilhões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• AULA 19 – OBRAS DE ARTE ESPECIAIS • 
- Obras de engenharia que requerem projeto específico: pontes, viadutos, túneis, cortinas, etc...; 
- Projetos padronizados: tabuleiros de pontes e viadutos; 
- Obras do tipo corrente com projetos específicos: grande bueiros, contenções especiais; 
- Exigem topografia de precisão. 
 
1. Pontes 
– Estruturas destinadas a ultrapassar cursos de água permanentes ou de grande volume; 
– Necessidade de compactação especial nos encontros para evitar abatimento: verificar existência para 
permitir acesso; 
– Casos comuns: superestrutura padronizada - meso e infraestrutura específicas; 
– Fundações normalmente submersas: tubulões, ensecadeiras, esgotamento 
 
 
 
 
 
 
2. Viadutos 
– Estruturas destinadas a ultrapassar grandes desníveis 
– Comentários semelhantes em relação a pontes na terraplenagem, exceto no que se refere às fundações 
– Escarpa (encosta) com talude mais íngreme que exigido pelo aterro. Ex.: Avenida do contorno 
(Salvador), Av. Niemayer (RJ). 
– Decisão técnica em relação à alternativa de realizar desenvolvimento da linha. Ex.: Via Anchieta e 
Rodovia dos Imigrantes (SP) 
– Exigência geotécnica: solo de fundação sem suporte adequado para aterro. Ex.: travessias de 
manguezais. 
– Afloramento de rocha na encosta gerando possibilidade de deslizamento: Ex.: BR 101/BA em Gandu. 
– Acomodação de interferências de tráfego: mesma natureza ou diversa. Exemplos diversos na região 
metropolitana de Salvador. 
– Tipos: Rodoviários, ferroviários, rodo-aeroviário (Chicago), aquaviario (Alemanha) 
3. Túneis 
– Dispositivo destinado a evitar grandes desenvolvimentos, via subsolo; 
– Integra terraplenagem, porém exigindo estudo detalhado; 
– Decisão econômica em relação à alternativa de executar corte. Ex.:Monte Branco (Itália à Suíça); 
– Decisão técnica em relação à alternativa de realizar desenvolvimento da linha. Ex.: Américo 
Simas(SSA) – ferrovias; 
– Alternativa em relação a construir ponte. Ex.: Ligações de Manhattan (NY) ao continente - França à 
Inglaterra sob o Canal da Mancha 
– Acomodação de interferências de tráfego (mesma natureza ou diversas). Ex.: Largo da Calçada (SSA) 
– Há necessidade de escoramento e revestimento no solo. Ex.: Teodoro Sampaio 
– Alternativa entre viaduto e túnel em solo.Ex.: Cardeal da Silva, Ogunjá 
– Métodos de dimensionamento e execução 
 • No solo: semelhante a céu aberto; avanço com escoramento 
 • Na rocha: semelhante ao desmonte de cortes. 
– Necessidade de ventilação e iluminação durante e após construção 
4. Cortinas 
– Estrutura destinada à sustentação de encostas sujeitas a instabilidade 
– Solo com talude íngreme. Ex.: Ligação Centenário -Vasco da Gama (Salvador) 
– Rocha propensa a desmoronamento. Ex.: Avenida do Contorno (Salvador) 
5. Outras obras 
– Estruturas correntes dimensões incomuns 
– Grandes bueiros 
– Escadarias drenantes 
6. Obras complementares 
– Integram contrato de construção, mesmo não sendo objeto da terraplenagem. Em geral são 
subcontratadas a empreiteiros menores. 
– Vedação e delimitação: Cercas (madeira e concreto); cerca viva (vegeação); telas e muro de vedação. 
7. Obras de proteção 
– Muros de arrimo 
 • previne deslizamentos de corte e de aterro; 
 • alvearias; 
 • concreto; 
 • muro-fogueira; 
 • gabiões 
 • cortina atirantada 
– Grades e malhas: queda de pedras 
8. Defensas 
– Impedem saída do veículo da trilha viária (proteção dos ocupantes) 
– Aterros altos, cabeceiras de pontes e viadutos 
– Do tipo metálicas: guard-rail 
– Amuradas 
– Pneus velhos, tambores e botijas plásticas com água 
9. Sinalização 
– Horizontal; ferrovias; aeroportos; rodovias; vertical; advertência; indicativa; placas; pórticos. 
10. Revestimento vegetal 
– Aumento da resistência dos taludes e prevenção da erosão; 
– Características desejáveis: 
 • Recobrimento integral do solo pelas raízes evitando escorregamentos; 
 • Resistência a condições climáticas: pouca exigência de manutenção. 
– Pequena altura: inexige poda ou roçagem. 
– Efeito paisagístico 
– Adaptação à região 
– Usar sempre que possível vegetação nativa 
– As dunas de areia também são fixadas por meio de vegetação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• AULA 20 – CUSTO DE UTILIZAÇÃO DE EQUIP. DE TERRAPLENAGEM • 
 
 
1. Considerações iniciais 
– O valor desse custo é determinado por hora de trabalho; 
– Forma de expressar a idade do equipamento. 
 
 
2. Aspectos conceituais do custo de utilização 
 
(a) Custo produtivo (engloba todas as parcelas do custo): Cp = D + M + J + MT + MO + [P] (eq. 1) 
(b) Custo improdutivo: 
– Considera apenas as parcelas durante o tempo em que o equipamento esteve parado: 
 Ci = J + f(M) + f(MO) (eq. 2a) 
• Obs.: Não é necessária manutenção integral nem é pago salário idêntico ao normal 
– Valor considerado nas Tabelas e pago ao empreiteiro: 
 Ci = D + J + MO (eq. 2b) 
• Obs.: Pagar a depreciação equivale a admitir que o equipamento tem envelhecimento tecnológico. 
(c) Custo fixo: 
– Relacionado com a vida útildo equipamento: CF = D + J + M (eq. 3a) 
(d) Custo variável ou operacional: 
– Não relacionado com a vida útil do equipamento: Cv = MT + MO + [P] (eq. 3b) 
(e) Custo de propriedade: 
– Incorrido pelo simples fato de se possuir o equipamento: Cpp = D + J (eq. 3c) 
• Obs.: Normalmente admitido, porém a depreciação deve ser considerada por hora efetivamente trabalhada. 
(f) Custo percebido: 
– Significa desencaixe frequente: Cpr =f(M) + MT + MO + f([P]) (eq. 3d) 
• Obs.: Empresários desavisados apenas computa as saídas corriqueiras de caixa, o que significa que eles desconsideram o 
investimento com a manutenção de grande porte (eventual) e a substituição completa dos pneus. 
 
 
3. Definições: 
 
(a) Depreciação (D): D = (Vo – R) / H (eq. 4) 
– A depreciação é definida como a perda do valor de um bem econômico após sua aquisição por: 
Envelhecimento ou obsolescência; tecnológica; psicológica; ou desgaste pelo uso; 
– Devido a depreciação, há a necessidade de se constituir um fundo financeiro que será usado para a 
reposição da máquina futuramente; 
– Vida útil em horas (H); 
– Valor de aquisição (Vo): Capital empregado na compra da máquina. Descontar pneus e câmaras 
(rodagem), pois esses apresentam vida útil diferente. 
– Valor residual (R): Capital obtido ao final da vida útil. Esse valor é função do estado de conservação, 
marca, tipo, mercado. 
(b) Manutenção (M): M = p.D (eq. 5) 
– Despesa com manutenção (preventiva e corretiva) do início ao fim da vida útil; 
– Essa despesa é essencialmente reposição de peças, excluindo a lubrificação e podendo incluir a 
rodagem; 
– Percentual da depreciação (p): 60%-100% 
(c) Juros horários (J): J = Im.i.n/100H (eq. 6a) 
– Remuneração do investimento (custo de oportunidade do capital) 
– Capital empregado (C) = Im (investimento médio ao longo da vida útil) 
– O im é a média aritmética dos investimentos realizados a cada ano: (eq. 6b) 
• Obs.: R = 0; i = 10%; h = 2000; n = 5 ou 6 
– Esteiras: J = 3Vo/20.000 (eq. 6c) 
– Pneus: J = 3,5Vo/20.000 (eq. 6d) 
(d) Materiais de operação (MT): MT = 0,18. Wn.Cd (eq. 7) 
– Despesa com consumo de combustível e lubrificantes; 
– Fabricantes especificam o nível para cada tipo de trabalho: leve, médio e pesado; 
– Potência nominal do motor do equipamento (HP) = Wn 
– Custo de aquisição de 1 litro de óleo diesel = Cd 
(e) Mão de obra (MO): MO = (SHOP + ESMO) HO/HE (eq. 8) 
– A composição salarial é formada por uma parte fixa e outra parte variável em função da produção; 
– Os encargos sociais variam entre 100 a 150%; 
– O SHOP é definido com o salário-hora do operador; 
– HO = 220: Horas de trabalho por mês devidas pelo operador e ajudante) 
– HE = h / n.12 (utilização/12 meses) = horas de trabalho por mês do equipamento: 
(f) Pneus (e câmaras de ar): P = Vp / Hp (eq. 9) 
– Podem ser tratadas como peças de substituição; 
– Item de relevante peso econômico (convém apreçar isoladamente); 
– A vida útil (HP) depende do material sobre que se trabalha e cuidados de manutenção; 
• Obs.: HP = 2000 a 3000 horas (60000 a 100000 km para caminhões) 
– VP = custo de aquisição dos pneus (e câmaras) 
 
• AULA 21 – CUSTOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM • 
 
 
1. Determinação do custo de execução de cada serviço por unidade de medição 
 Cu = Cp / r (R$/UM) (eq. 10) 
 
 (eq. 11) 
 
• Q: quantidade de serviço executada em seu tempo de ciclo; 
• T (em min) - tempo de ciclo do equipamento: tempo para executar a quantidade de serviço Q; 
• E - fator de eficiência: relação entre tempo efetivo dedicado ao serviço e tempo total disponível 
 
2. Cálculo do preço de venda referente à execução do serviço 
 Serviços = VSolto (eq. 12) 
 • Vpista.dpista = Vsolto.dsolto (eq. 13) 
 Custo direto total = (serviços x custo unitário) (eq. 14) 
 Preço de venda = CDT (1+BDI) (eq. 15) 
 
Exemplo: 
Equipamento Quantidade Utilização Produtivo/ 
Improdutivo 
Custo Produtivo/ 
Improdutivo 
Horário Equipe 
Pá a b.ru(b)/a.ru (a) 1- b.ru(b)/a.ru (a) A C a . [A.(b.ru(b)/a.ru (a) + 
C. (1- b.ru(b)/a.ru (a)) 
Caminhão b 1,00 - B D B.b 
Cust. hor. tot. 
da equipe 
 Soma das duas linhas 
acima 
Rend. Equipe O menor 
Custo 
Unitário 
 C.H.T / rendimento 
da equipe

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