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DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA- Taranto

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DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA – RESUMO – G2
9. FILME DESIGN
DESENHO DE UM FILME – ASPECTOS BÁSICOS
Cada imagem na tela tem:
COR: Ao darmos uma denominação objetiva, definimos “cor” como sendo a base para iniciarmos o processo imagético. Mas, dizer apenas “vermelho”, “azul” ou “amarelo” deixa uma margem muito abrangente, afinal, essas cores são vibrantes, escuras, suaves ou foscas? Portanto, criaram-se nomes peculiares, mas mesmo estes são passíveis de maiores descrições e alteram-se de acordo com as tendências. Por exemplo, um determinado bege pode ser chamado de off white, se este for o trend do momento, mas pode também ser chamado de palha ou aveia, se extraído de uma inspiração mais romântica ou natural, ou ainda, se na paleta cromática existir mais de um tom de uma determinada cor, nascem outras nomenclaturas de modo a distingui-las.
Cabe ressaltar que todos os nomes peculiares, via de regra, sempre são uma tonalidade originária de uma cor comum, por exemplo: o carmim, é um tipo de vermelho, como o turquesa é um azul e o esmeralda é um verde e assim por diante.
TOM:
Quando falamos em tons de cor(es) seu sentido expressa a ideia de agrupamento, como por exemplo: tons sóbrios, neutros, fluo, pastel, etc. As tendências também implicam tal interpretação, separando as cores em “famílias”, aludindo à inspiração da qual surgiram, como: candy colors, vintage, navy, militar, entre outras. Deste modo, norteiam-se os adjetivos que as cores podem ter quanto a sua intensidade e sentimentos que emitem.
NUANCE:
O nuance pode ser considerado um sinônimo para as palavras “tom” e “tonalidade”, quando utilizado para definir uma dada especificação de cor, encaixando-se no perfil de: acinzentados, terrosos, cítricos, azulados, liláceos, rubros e uma infinidade mais.
A única diferenciação se dá pelo hábito de uso do termo, ele é menos popular que o primeiro, sendo aquele mais usado para designar cores distintas com traços em comum, ou seja, quando analisados através do prisma cromático não apresentam proximidade. Já este, comumente serve para discriminar variáveis de uma mesma cor.
CONTRASTE: Quando duas cores diferentes entram em contraste direto, são intensificadas as diferenças entre elas. O contraste aumenta quanto maior for o grau de diferença e maior for o grau de contato, chegando a seu máximo contraste quando uma cor está rodeada por outra. O efeito de contraste é recíproco, já que afeta às duas cores que intervêm. Todas as cores de uma composição sofrem a influência das cores com as que entram em contato.
- Contraste de luminosidade: Também denominado contraste claro-escuro, se produz ao confrontar uma cor clara ou saturada com branco e uma cor escura ou saturada de preto. 
- Contraste de valor: Quando se apresentam dois valores diferentes em contraste simultâneo, o mais claro parecerá mais alto e o mais escuro, mais baixo. Por exemplo, ao colocar dois retângulos grenás, um sobre fundos esverdeados e o outro sobre fundo laranja, veremos mais claro o situado sobre fundo esverdeado. A justaposição de cores primárias exalta o valor de cada um.
PERSPECTIVA: Técnica de representação tridimensional que possibilita a ilusão de espessura e profundidade das figuras.
O PLONGÉE, que significa mergulho em francês, é também conhecido como Câmera Alta, é o termo usado para definir um tipo de enquadramento em que a câmera filma o foco principal da cena de cima para baixo, situando o espectador em uma posição mais acima do objeto, olhamos a imagem como se estivéssemos mais altos, olhando de cima.
O plano Plongée é muito utilizado para passar a sensação de inferioridade ao personagem ou objeto. Esse enquadramento produz um efeito de diminuir o objeto, pois o situa em um plano onde existe algo maior do que ele, que o olha de cima e dá conta de toda sua dimensão.
Já o CONTRA-PLONGÉE, como o próprio nome já sugere, é o plano contrário do citado acima. Ele também é chamado de Câmera Baixa, já que neste enquadramento a câmera filma o foco principal da cena de baixo par cima, deixando o espectador abaixo do personagem, ou objeto, e engrandecendo ele na cena.
E é exatamente a ideia de engrandecer que o Contra-Plongée oferece, ele gera uma sensação de grandiosidade e superioridade do que está sendo filmado em relação ao observador.
Na PANORÂMICA (ou PAN), a câmera movimenta-se sobre seu eixo, para cima, para baixo, para a direita, para a esquerda, ou obliquamente. Alguns livros preferem chamar de panorâmica apenas quando o movimento é no eixo horizontal, e TILT quando é no vertical. 
No TRAVELLING (ou TRAV), a câmera “viaja”, isto é, desloca-se, na mão do operador, sobre um carrinho, sobre uma grua, em qualquer direção.
Usando uma lente do tipo ZOOM, você modifica o ângulo visual durante a tomada. Quando “aproxima” a imagem temos o ZOOM-IN, quando “afasta”, o ZOOM-OUT.
.
	
Todos esses movimentos podem estar combinados, gerando alterações interessantes de enquadramento, ou simplesmente permitindo que você filme melhor. Vamos supor que um casal esteja conversando enquanto caminha no parque. Você pode filmá-lo com a câmera parada, fazendo uma panorâmica, ou usando um travelling para trás, no mesmo ritmo em que eles caminham. Nesse último caso, se a distância entre o casal e a câmera for mantida durante toda a tomada, o enquadramento será sempre o mesmo, mas a sensação de movimento será transmitida ao espectador de um modo bem diferente do que aconteceria com a câmera parada ou fazendo uma panorâmica.
A COMPOSIÇÃO É DETERMINADA: 
- Ação no roteiro 
- Atmosfera da cena 
- Uso do valor dos tons 
- Equilíbrio da luz e da sombra 
- Profundidade de campo
											
			
10. COMPOSIÇÃO E ENQUADRAMENTO
- EXTREME LONG SHOT (OU WIDE SHOT): Plano Geral Extremo - Quando se está filmando nesse tipo de distância, é difícil ver sutilezas dramáticas na atuação dos personagens. 
Gestos podem precisar ser amplos se esse enquadramento se mantiver por longo tempo. 
O Extreme Long Shot é um ótimo enquadramento para ressaltar a dimensão entre o ambiente e o personagem, especialmente grandes locações. É interessante notar, quando um tema solitário enquadrado num plano tão aberto também pode ajudar a indicar visualmente isolamento e alienação do personagem.
O tema principal se torna pequeno em toda imagem. Perfeito para enfatizar o fundo e o ambiente em que se encontra o personagem.
O Extreme Long Shot é bom para enquadrar objetivamente onde você tem que acomodar um grupo muito grande de personagens numa situação, mas as vezes essa distância impessoal da ação se torna difícil para o espectador se conectar emocionalmente com os personagens.
- ESTABLISHING SHOT: Plano de ambientação – Normalmente é utilizado como o primeiro plano de uma sequência.
- LONG SHOT: Plano Geral - A convenção usual de Long Shot é a cabeça e o pé do personagem estarem quase tocando o topo e a base inferior do enquadramento.
Como nós estamos agora mais próximos ao tema principal, é mais fácil identificar aspectos nos personagens e suas atuações. 
Também mantém o espectador consciente de todo o ambiente em que eles estão inseridos, o que faz do Plano Geral um bom enquadramento para cenas de ação e observação de grupos sociais.
O Long Shot é ótimo para enquadrar um grupo conversando. O espaço entre os personagens pode refletir suas atitudes de um em relação ao outro. As reações e movimentos de mãos podem ser vistos durante a cena.
O espaço acima da cabeça e abaixo dos pés é chamado de margem de segurança (safety room). Isso significa que os personagens têm alguma liberdade de movimento dentro do plano sem ter que re-enquadrar. Isso pode também fazer o plano visualmente mais atraente.
Este take exemplifica as vantagens do Long Shot (Plano Geral) para enquadrar sequencias de ação. Nós enquadramos mais fechado no tema principal para mostrar quem eles são e algunsdetalhes de seu desempenho e figurino, mas, aberto o suficiente pare ver sobre o que o personagem está tentando pular. A vantagem aqui é que temos muita informação visual para o espectador num só plano.
Long Shot é bom para mostrar como o tema principal interage ou se situa no setting, isso é especialmente útil em longas ações ou sequências de perseguição.
- MEDIUM LONG SHOT: Plano Geral Médio - Fornecem espaço suficiente no quadro para incluir vários personagens ou vários elementos visuais simultaneamente. 
Podem ser notadas mais sutilezas da atuação e detalhes da ação. 
O Plano Geral Médio é um bom enquadramento em cenas de conversa entre personagens, especialmente se os movimentos das mãos fazem parte da performance.
- PLANO AMERICANO: Mostra um ou mais personagens enquadrados não de corpo inteiro, mas da cintura até a cabeça.
- MEDIUM SHOT: Plano Médio - A convenção de Plano Médio, quando se enquadra uma pessoa, é colocar aproximadamente a metade do corpo acima da cintura em quadro. Podem ser notadas mais sutilezas da atuação e detalhes da ação.
O Plano Médio é um enquadramento meio termo onde o plano se torna mais subjetivo do que objetivo. O enquadramento sendo mais fechado no diálogo, o espectador se torna mais envolvido emocionalmente com o drama, quando atuações e reações sutis podem ser vistas nos personagens.
Existe também o Two Shot (take de dois) que é um bom enquadramento para estabelecer um relacionamento entre os personagens.
- MEDIUM CLOSE UP: Close-Up Médio/Plano Aproximado (do busto pra cima) - Tem o poder de intensificar nosso envolvimento emocional por causa da maneira como ele centraliza nossa atenção sobre cada nuance comportamental transmitida pelas expressões faciais de um personagem.
- CLOSE UP: Primeiro Plano - O Close Up mostra um detalhe de todo o tema principal ou ação – isto é, a cabeça ou mãos se for uma pessoa. Primeiro Plano de pessoas é uma boa maneira de engajar o espectador na emoção dos personagens
Num Zoom In, notamos que, ao nos aproximarmos do personagem, começamos a perder informações do background, enfatizando então, mais o tema principal do que o background/ambiente.
- Extreme Close Up: Close-Up Extremo/Primeiríssimo Plano - Um pequeno detalhe do tema principal é enquadrado frequentemente em maior dimensão do que o tamanho natural, criando uma distorção de escala.
Essa aproximação pouco natural é boa para trazer o espectador para um relacionamento intimista ou fetichista com o tema principal.
Apenas o CLOSE UP e o PLANO GERAL têm, na maioria das vezes, um significado psicológico e não apenas um papel descritivo A maior parte dos tipos de planos não tem outra finalidade senão a comodidade da percepção e clareza da narrativa.
Sem dúvida, é no primeiro plano do rosto humano que se manifesta melhor o poder de significação psicológico e dramático do filme, e é esse tipo de plano que constitui a primeira, e no fundo a mais válida, tentativa de cinema interior.
O Encadeamento Convencional da Decupagem de uma Cena: 
- Estabelecimento geográfico da cena - Establishing long shot 
- Plano Médio - Mediun shot 
- Sobre os Ombros - Over-the-shoulder shots 
- Primeiro Plano - Close-ups
11. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ILUMINAÇÃO
Existem dois tipos de fonte de luz: 
- Luz Artificial
- Luz Natural
CARACTERÍSTICAS DA LUZ:
Quantidade – Total de luz necessária para imprimir na película cinematográfica ou em outra superfície formadora de imagem.
Qualidade e distribuição da luz – A forma como cada cena vai ser retratada na tela depende disso.
Existem 3 aspectos distintos a ser considerados:
Se a fonte de luz é dura (hard) ou suave (soft)
O ângulo da luz em relação à posição da câmera.
A cor da luz
1. A fonte de luz pode ser descrita como dura ou suave dependendo do tipo de sombra criada:
- Ponto de luz (Point Source) = Luz direita do filamento da lâmpada do refletor, ou seja, uma sombra definida.
- Fonte ampla (Broad Source) = Luz refletida em alguma superfície ou passando por algum tipo de difusor, enfraquecendo a sombra e perdendo definição.
EXEMPLO DE LUZ SUAVE: DIA NUBLADO
EXEMPLO DE LUZ DURA: DIA DE SOL
Uma superfície difusora age como uma multidão de pequenas fontes de luz. A luz dura ou suava depende do tamanho e a distância da efetiva fonte de luz em relação ao objeto.
2. A direção da luz vai sugerir a atmosfera da cena, a hora do dia e o tipo de locação:
Além disso, vai modelar o objeto da cena, dando forma e textura ou não.
A posição da luz em relação a câmera é importante
3. A utilização da cor:
Para dar sensação de realismo ou de fantasia.
ESTILO DE LUZ
Os três mais conhecidos estilos usados pelos fotógrafos são:
- High-Key: As cenas aparecem totalmente brilhante com poucas áreas sub-expostas. Sets e costumes em tons leves. Emprego de muita iluminação suave e difusa com poucas sombras. Hard Light frontal com luz adicional para preencher as poucas sombras. Comédias românticas geralmente são high key.
- Low-Key: Poucas áreas da cena são bem iluminadas e existem muitas sombras profundas. Porção de áreas de sombras escuras com áreas adequadamente iluminadas. Sets e costumes escuros. Dramas geralmente são low key.
- Graduated Tonality: Baseado na graduação de cinzas. Iluminação com luz suave criando sombras fracas com setes e costumes com graduação tonal.
TERMOS USADOS PARA LUZ:
Key Light: Luz principal, de ataque, chave, com 45 graus em relação à câmera. 
Depende da atmosfera, da característica dos atores, topografia do set, hora do dia. Isso que irá determinar o padrão de sombra na face.
Fill Light: Luz de preenchimento do key, geralmente do outro lado do rosto (para não deixa-lo na escuridão).
Back Light: É a luz de trás que separa os atores do fundo. Adiciona três dimensões ao filme: posição acima, atrás dos ombros e da cabeça dos atores.
Kicker Light: Luz de Contorno. Se opõe ao Key Light e “invade” o rosto da pessoa. Geralmente, na lateral, próxima a mandíbula. 
12. MOVIMENTOS DE CÂMERA
Funções:
- Acompanhar um personagem ou um objeto em movimento.
- Definição de relações espaciais entre dois elementos da ação.
Track In ou Zoom In – Expressão da tensão mental de um personagem.
Entre dois personagens ou entre um personagem e um objeto.
Criação da ilusão do movimento de um objeto estático.
Descrição de um espaço ou de uma ação que tem um conteúdo material ou dramático único. 
Expressão subjetiva do ponto de vista de um personagem em movimento.
Realce dramático de um personagem ou de um objeto que vão desempenhar um papel importante na sequência de ação.
Panorâmica: Rotação da câmera em torno do seu eixo horizontal. Há três tipos:
- Descritivas: Têm por finalidade a exploração de um espaço; geralmente desempenham um papel introdutório ou conclusivo.
- Expressivas: Emprego não realista da câmera destinado a sugerir uma impressão ou uma ideia: panorâmicas circulares.
- Dramáticas: Têm por objetivo estabelecer relações espaciais, seja entre um indivíduo que olha e a cena ou o objetivo visto, seja entre um ou vários indivíduos de um lado e um ou vários que observam de outro.
Travelling: Deslocamento da câmera durante o qual permanecem constantes o ângulo entre o eixo óptico e a trajetória do deslocamento.
- Lateral: Na maioria das vezes, tem um papel descritivo.
- Vertical: É bastante raro e geralmente só acompanha um personagem/objeto em movimento.
- Para frente: Introdução – O movimento nos insere no mundo onde vai se desenrolar a ação.
Descrição de um espaço material;
Realce de um elemento dramático importante;
Passagem à interioridade;
Exprime, objetiva e materializa a tensão mental de um personagem;
Há três diferentes usos do movimento:
- Objetivo: Adota o ponto de vista, virtual, do espectador.
- Subjetivo realista: Câmera corresponde exatamente ao olhar do personagem.
- Subjetivo Não-Realista: Exprime a “projeção” do olhar de um personagem móvel.
Travelling para trás: Conclusão – Afastamento no espaço – Acompanhamento de um personagem que avança– Desligamento psicológico – A impressão de solidão, desânimo, impotência e morte.
Trajetória: Mistura indeterminada de movimento de travelling e panorâmica. Movimento feito com auxílio de uma grua ou stedicam. 
13. COR 
O aspecto dos corpos decorrente da percepção daquelas radiações pelos olhos, determinado basicamente, por suas variáveis (a fonte de luz e a superfície refletora, um objeto colorido) e que tem como atributos principais:
- Matiz: O atributo de uma cor que indica a predominância de uma determinada cor primária ou secundária.
O matiz é aquilo que difere uma cor da outra, como azul e vermelho, cada qual com diferentes comprimentos de onda (energia eletromagnética), quer como cor-luz (transmitida pela imagem), ou como cor-pigmento (refletida dos corpos e substâncias).
- Luminosidade/Valor: O atributo de uma cor que indica o maior ou o menor grau de luz por ela refletida. A quantidade relativa de claro ou escuro de uma superfície colorida.
- Saturação: Qualidade de uma cor que caracteriza a sua pureza, distinguindo-a de outra do mesmo matiz. É o potencial da cor ou “quanto” um matiz é mais intenso e puro (saturado) ou mais transparente (pouco saturado). Com a luminosidade e a saturação, se obtêm centenas de nuances (pontos de cor) de um único matiz.
A luz branca é criada quando todas as cores do espectro visível são misturadas ou quando as três cores primárias vermelho, verde e azul são misturadas em iguais proporções.
Cores que se contrastam - São cores que, quando usadas juntas, produzem uma sensação de choque. As cores contrastantes são diretamente opostas no disco de cores.
Cores que se harmonizam - As cores que se situam em lugares imediatamente adjacentes no disco de cores se harmonizam. Fica mais difícil perceber a distinção entre essas cores, e o resultado de sua combinação é mais suave: o verde harmoniza com o amarelo, e o amarelo com o laranja. Quanto mais pálidas, mais difícil saber o ponto onde começa uma cor e termina outra.
Cores saturadas – São fortes e puras: elas não contêm elementos de preto, cinza ou branco e não se diluem na atmosfera ou na distância. Mesmo que seja harmônicas, a divisão entre elas é bem definida.
O uso das cores para transmitir sensações: O Iluminado
A cor como motivo: Beleza Americana
Ênfase pela cor: Memórias de uma Gueixa
Contraste de cores: Memórias de uma Gueixa e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
Harmonia de Cores: Anna Karienina
A SUPEREXPOSIÇÃO enfraquece ligeiramente as cores.
A SUBEXPOSIÇAO enfatiza as cores.
MONOCROMATISMO: Predominância de um tom/cor
POLICROMATISMO: Quadro colorido, diversos tons
Numa cena costuma haver predominância de uma cor, exatamente a que dita a atmosfera da imagem. As demais cores se harmonizam com esta, ou então estabelecem contraste com ela. 
Fator que afeta a atmosfera de uma imagem é a força, ou densidade, das cores nela presentes: uma cor forte é mais viva do que uma fraca.
14. CONTROLANDO A COR
Temperatura de Cor
A temperatura de cor expressa a aparência da cor emitida pela fonte de luz.
Medida em Kelvin (K), quanto mais alta a temperatura, mais clara é a tonalidade da cor. Por exemplo, quando falamos uma luz quente ou fria, não nos referimos exatamente à temperatura física da lâmpada, mas sim à sua tonalidade.
Lâmpadas quentes possuem temperatura de cor em torno de 2700K, no caso de lâmpadas incandescentes por exemplo. Lâmpadas frias possuem temperatura de cor em torno de 6500K, caso de muitas lâmpadas fluorescentes.
Existem dois tipos de película em relação à temperatura de cor: balanceadas para daylight (5500k) e tungstênio (3200k).
No caso da mídia digital, através do “white balance” pode-se balancear a cor de qualquer fonte de luz.
Filtros 
É um material transparente que, ao ser colocado em frente a uma fonte de luz ou num sistema ótico (lente), modifica a luz absorvendo certas cores e permitindo que outras passem, apenas retirando, sem adicionar.
Um filtro transmite luz da mesma cor que a sua, e absorve luz de outras cores.
Geralmente são feitos de vidro ou gelatina prensada.
Fator do filtro: Já que o filtro absorve uma parte da luz que o atravessa, o seu uso geralmente requer um aumento de exposição para compensar esta perda. 
O fator do filtro é o numero de vezes que a exposição deve ser aumentada para compensar a presença do filtro. A exposição aumenta 1 ponto do f/stop cada vez que o fator de filtro dobra.
Existem três áreas principais no uso de filtros:
1.Preto & branco (black-and-white) 
2. Cor (color) 	
3. Multi-uso (all-purpose) 
 
Três tipos básicos de modificação:
1. Absorção seletiva por comprimento de onda (filtros de cor) 
2. Absorção não seletiva por comprimento de onda (densidade neutra) 
3. Absorção seletiva pelo ângulo de polarização (polarizador) 
Filtros para P&B
O filme preto & branco reproduz as cores em tonalidades de cinza. O filme pancromático (preto & branco) reage mais ao azul. Eles vêem um objeto azul mais brilhante do que um verde e irão imprimir objetos azuis em tonalidades mais claras do que objetos verdes. Diferente do olho humano.
 
O olho humano é mais sensível ao verde e ao amarelo. 
Por isso, a imagem registrada na película p & b não apresenta a mesma composição tonal da imagem produzida na retina humana, exigindo filtros de correção. 
O disco de cores pode ser usado para identificar as cores que se tornarão mais claras e quais se tornarão mais escuras com qualquer filtro de contraste.
A regra (em termos de película p&b) é: um filtro torna mais clara a sua própria cor e suas adjacentes e tornará mais escuras a cor oposta e suas adjacentes. 
Então, um filtro vermelho tornará mais claro o vermelho, o amarelo e o magenta, e tornará mais escuro o ciano, o azul e o verde.
Categorias de filtros de câmera para fotografia em p&b 
Filtros de correção – usados para alterar a resposta do filme de forma que todas as cores sejam representadas em tons mais realísticos de luminosidade conforme vistos pelo olho humano. 
Filtros de contraste – alteram os valores de luminosidade relativa de forma que duas cores que normalmente seriam representadas como quase iguais, tenham valores de luminosidade decididamente diferentes no filme. 
15. MANIPULAÇÃO DE IMAGEM
Manipulando a cor, composição, qualidade da imagem, e luz, nós somos capazes de evocar a atmosfera de um dado período, lugar, ou tempo ou sugerir um estado mental ou impressão.
Cor & Contraste:
Existem três maneiras a qual a cor e o contraste podem ser controlados: 
• Em frente a câmera:
Desenho de Produção e Iluminação 
Cores Primárias podem chamar atenção e devem ser usadas cuidadosamente porque conduzem o olhar para diferentes partes do enquadramento; Sendo assim, deve-se reduzir sua saturação para não distrair a atenção.
Deve se estar seguro de que as paredes não estão brilhantes demais ou escuras, pois se torna difícil controlar o nível de saturação delas com iluminação.
- Técnicas para REDUZIR contraste:
. Usar mais fill light (luz de preenchimento)
. Usar película de baixo contraste
. Usar filtros de baixo contraste
. Usar efeito fumaça
. Manipulação digital
- Técnicas para AUMENTAR contraste:
. Usar menos fill light
. Usar película de alto contraste
. Push-processing
. Silver Retention – Branqueador
. Manipulação Digital
- Técnicas para REDUZIR a saturação:
. Usar menos cor nos figurinos, nos cenários e nas pinturas das paredes
. Fumaça, pois tem um efeito similar aos filtros nos quais o contraste e cor são diminuídos porque permite que a luz se espalhe, “lavando” a imagem
. Iluminação, sendo a regra geral que a luz frontal enfatiza a cor, enquanto a back light ou cross light enfatiza a textura.
. Filtros que espalham luz e permitem que luzes brilhantes formem um halo e, assim, enevoem as áreas de sombras ao redor, suavizando as cores.
. Película de baixo contraste
. Silver-Retention (bleach-bypass) – Retenção de grãos pretos de prataque normalmente são removidos no processamento, “polui” as cores com prata monocromática. Quando feita as cópias, muitas cores vão se tornar mais escuras que o normal e parecer menos saturadas. 
Marcação de Luz (Grading = Graduando) - Processo de balancear a densidade de sucessivos planos de um filme inteiro (e em filmes coloridos também os valores de cor) realizando da melhor maneira as intenções originais do fotógrafo no que diz respeito à luz e atmosfera e produzir um efeito harmônico.
Digital color correction – Cor é facilmente manipulada no domínio eletrônico. Em particular, reduzir os níveis de chroma numa imagem digital é muito simples. Isto pode ser facilmente feito no material do filme transferido para vídeo para apresentação em televisão.; também pode ser feito em filme escaneado para formato de dados digitais, feita a correção de cor e depois de volta ao filme novamente.
Intermediação Digital – Digital Intermediate (DI)

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