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Terapia Cognitivo-Comportamental
O que é?
A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma linha de psicoterapia proposta e desenvolvida na década de 50 pelo psicoterapeuta Aaron Beck. 
Surgiu nos Estados Unidos, da união de duas correntes, a psicologia comportamental (ou behaviorismo) e da psicologia cognitiva.
Envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento. Seu modelo cientificamente fundamentado apresenta eficácia comprovada através de estudos empíricos.
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Áreas de atuação
 A Psicologia Cognitiva é a base para muitas outras áreas, e seus conhecimentos são utilizados em muitas áreas de atuação da Psicologia como: 
 Psicologia educacional;
 Psicologia social;
 Psicologia da personalidade;
 Psicologia anormal;
 Psicologia do desenvolvimento.
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Psicologia educacional
Psicologia educacional ou psicologia da educação é o ramo da Psicologia que estuda o processo de ensino/ aprendizagem em diversas vertentes:
 Os mecanismos de aprendizagem nas crianças e adultos (o que está estreitamente relacionado com a Psicologia do desenvolvimento); 
 A eficiência e eficácia das táticas e estratégias educacionais; 
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 Bem como o estudo do funcionamento da própria instituição escolar enquanto organização (onde se cruza com a Psicologia social). 
	
Os psicólogos educacionais desenvolvem o seu trabalho em conjunto com os educadores de forma a tornar o processo de aprendizagem mais significativo para o educando, principalmente no que diz respeito à  motivação e às dificuldades de aprendizagem.
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Psicologia social é um ramo da Psicologia que estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam umas com as outras.
 Surgiu no século XX como uma área de atuação da Psicologia para estabelecer uma ponte entre a Psicologia e as ciências sociais (sociologia, antropologia, geografia, história, ciência política). 
 O objeto de estudo da Psicologia Social Psicológica procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas.
 
Psicologia social
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Já a Psicologia Social Sociológica tem como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive. Em outras palavras, os psicólogos sociais da primeira vertente tendem a enfatizar principalmente os processos intra-individuais responsáveis pelo modo pelo qual os indivíduos respondem aos estímulos sociais, enquanto os últimos tendem a privilegiar os fenômenos que emergem dos diferentes grupos e sociedades.
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Psicologia da personalidade ou Psicologia diferencial é a parte da Psicologia que se dedica a descrever e explicar "as particularidades humanas duradouras, não patológicas e que influenciam o comportamento dentro de uma determinada população".
O termo Psicologia diferencial foi introduzido pelo psicólogo alemão W. Stern (1911) que expressava com ele um dos três diferentes campos de estudo em que ele dividia a psicologia: 
Psicologia da personalidade
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 Uma “Psicologia individual", que se dedica ao estudo do indivíduo;
 Uma “Psicologia especial", que se deveria dedicar ao estudo de características de grupos; 
 Uma “Psicologia diferencial stricto sensu", que deveria estudar as diferenças entre indivíduos e entre grupos. 
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Psicologia anormal é o ramo da Psicologia que estuda padrões incomuns de comportamento, emoção e pensamento, quem pode ou não pode ser considerados como a precipitação de um transtorno mental. Embora muitos comportamentos podem ser tidos como anormais, esta área da Psicologia geralmente lida com o comportamento em um contexto clínico.
Há uma longa história de tentativas de entender e controlar o comportamento que é considerado fora da anormalidade, e em muitas vezes a cultura influencia nesse pré-conceito. 
Psicologia anormal
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O campo da Psicologia anormal identifica causas múltiplas para diferentes condições, empregando diversas teorias do campo da Psicologia geral e, em alguns casos, ainda depende de um conceito do que é "anormal". 
A ciência da Psicologia anormal estuda dois tipos de comportamentos: os adaptativos e mal-adaptativos. Comportamentos que são mal-adaptativos sugerem que algum problema existe, e pode implicar em uma vulnerabilidade do indivíduo, possivelmente incapaz de lidar com o estresse ambiental, que está levando-o a ter problemas de convívio no cotidiano.
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Psicologia do desenvolvimento é o estudo científico das mudanças de comportamento relacionadas à idade durante a vida de uma pessoa. Este campo examina mudanças através de uma ampla variedade de tópicos, incluindo habilidades motoras, habilidades em solução de problemas, entendimento conceitual, aquisição de linguagem, entendimento da moral e formação da identidade.
O estudo científico do desenvolvimento humano evoluiu de estudos sobre a infância para estudos sobre todos os períodos da vida. O estudo do desenvolvimento humano procura descrever, explicar, prever e modificar o comportamento.
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Psicologia do desenvolvimento
As perspectivas teóricas sobre o desenvolvimento humano diferem em três aspectos básicos: 
 A importância relativa da hereditariedade e do ambiente
 Se o desenvolvimento é ativo ou passivo 
 Se ele é contínuo, ou ocorre em estágios. 
As teorias do desenvolvimento enquadram-se nas perspectivas psicanalítica, humanista, da aprendizagem, cognitiva, etológica e contextual. Os cientistas utilizam uma variedade de métodos de pesquisa para estudar o desenvolvimento. Os métodos básicos de coleta de dados incluem relatos pessoais, testes e observação. Os modelos básicos de pesquisa incluem os estudos de caso, os estudos etnográficos, os estudos correlacionais e os experimentos.
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Conceituação Cognitiva
A terapia cognitiva de Beck segue a Conceituação Cognitiva. É útil para o terapeuta ver a terapia como uma viagem e a conceituação cognitiva como um mapa rodoviário. O paciente e ele discutem as metas da terapia, o destino final. Há diferentes modos para atingir esse destino.
A conceituação inicia no primeiro contato com um paciente e é refinada a cada contato posterior. O terapeuta levanta hipóteses sobre o paciente com base nos dados que o paciente apresenta. Hipóteses são confirmadas, desconfirmadas ou modificadas.
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Conceituar o paciente cognitivamente é compreender as seguintes questões:
 Como o paciente desenvolveu esse transtorno?
 Quais foram os eventos de vida, experiências e interações significativos?
 Quais são as crenças mais básicas sobre si mesmo, seu mundo e os outros?
 Quais são suas suposições, regras e atitudes?
 Que estratégias o paciente utilizou ao longo da vida para lidar com essas crenças negativas?
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 Que pensamentos automáticos, imagens e comportamentos ajudam a manter o transtorno?
 Como suas crenças interagem com situações de vida para tornar o paciente vulnerável ao transtorno?
 O que está acontecendo na vida do paciente no momento e como ele está percebendo isso?
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 É importante que o terapeuta faça a si mesmo as seguintes perguntas para iniciar o processo de formulação de um caso:
 Qual o diagnóstico do paciente?
 Quais são seus problemas atuais, como esses problemas se desenvolveram e como eles são mantidos?
 Que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados aos problemas; quais reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associadas ao seu pensamento?
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Levantar hipóteses sobre como o paciente desenvolveu
essa desordem psicológica particular:
 Que aprendizagens e experiências antigas (e talvez predisposições genéticas) contribuem para seus problemas hoje?
 Quais são suas crenças subjacentes (incluindo atitudes, expectativas e regras) e pensamentos?
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 Como ele enfrentou suas crenças disfuncionais? Que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais, positivos e negativos, ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais? Como ele via (e vê) a si mesmo, os outros, seu mundo pessoal, seu futuro?
 Que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolver esses problemas?
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Geralmente, é melhor começar com a metade inferior do diagrama de conceituação, iniciando com a situação. O terapeuta anota três situações típicas nas quais o paciente se tornou aflito. Para cada situação ele preenche o pensamento automático chave, seu significado para o paciente, a emoção subsequente e o comportamento relevante.
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Principais conceitos
A terapia cognitiva baseia-se no modelo cognitivo, que levanta a hipótese de que as emoções e comportamentos das pessoas são influenciados por sua percepção dos eventos. Não é uma situação por si só que determina o que as pessoas sentem, mas, antes, o modo como elas interpretam uma situação (Beck, 1964; Ellis, 1962).
Modelo cognitivo
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Modelo Cognitivo
Pensamentos automáticos
Crenças intermediárias
(pressuposto e regras)
Crenças nucleares
(esquemas)
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Exemplo: 
Imagine uma situação na qual varias pessoas estão lendo um texto básico sobre terapia cognitiva. Elas tem respostas emocionais diferentes a essa situação com base no que está passando por suas cabeças enquanto lêem.
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Começando na infância, as pessoas desenvolvem determinadas crenças sobre si mesmas, outras pessoas e seus mundos. Essas ideias são consideradas pela pessoa como verdades absolutas, exatamente o modo como as coisas “são”. Suas crenças mais centrais (nucleares) são incondicionais, construídas e formadas desde as experiências de aprendizado mais primavas e se fortalecem ao longo da vida, moldando a percepção dos eventos, modelando nosso jeito psicológico de ser. 
Crenças nucleares
Crenças
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Crenças nucleares são disfuncionais e podem se apresentar, segundo Judith Beck, sob a forma de três categorias: desamparo, desamor e desvalor.
 Desamparo: Sentimentos de fracasso, incapacidade e impotência.
 Desamor: Sentimentos de rejeição. Dificuldade em sentir-se aceito e amado.
 Desvalor: Complexo de inferioridade, auto menosprezo, sente-se sem valor e baixo auto estima. 
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As crenças centrais influenciam o desenvolvimento de uma classe intermediaria de crenças que consiste em atitudes, regras e pressupostos.
Atitudes: “É horrível ser incompetente. ”
Regras: “ Eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o tempo todo. ”
Pressupostos: “Se eu trabalhar o mais arduamente que puder, posso ser capaz de fazer algumas coisas que as outras pessoas fazem facilmente. ” 
Crenças subjacentes
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Os pressupostos e regras são construções cognitivas disfuncionais, subjacentes aos pensamentos automáticos. São regras, padrões, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam nossa conduta. Também chamados de pressupostos condicionais, crenças subjacentes ou intermediárias.
 
Essas crenças influenciam uma visão de uma situação, o que, por sua vez, influencia como ele pensa, sente e se comporta.
 
Terapia Cognitivo-Comportamental
Pensamentos avaliativos e rápidos, esses pensamentos são denominados pensamentos automáticos e não são decorrentes de deliberação ou raciocínio, ao contrário esses pensamentos surgem automaticamente de repente, eles são com frequência rápidos e breves. Os Pensamentos automáticos moldam tanto as emoções como ações do indivíduo em resposta aos eventos da vida. A modificação de pensamento automático melhora o humor do paciente, já a modificação de crenças nucleares melhora o transtorno.
 
Terapia Cognitivo-Comportamental
Pensamentos automáticos
São maneiras que a mente arranja, convencendo-se de algo que não é realmente verdade. Essas distorções reforçam os pensamentos automáticos que parecem racionais e precisos, mas só servem para fazer com que o indivíduo sinta-se mal consigo mesmo.
 
Distorções cognitivas
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Modelo Cognitivo
Emoção
Situação
Relacionamento do comportamento com os pensamentos automáticos
Terapia Cognitivo-Comportamental
O modelo cognitivo, conforme foi explicado até aqui, pode ser ilustrado da seguinte forma:
Crença Central
Crença intermediaria
Pensamento automático
Em uma situação especifica, as crenças subjacentes da pessoa influenciam sua percepção, que é expressa por pensamentos automáticos específicos à situação. Esses pensamentos, por sua vez, influenciam as emoções da pessoa. Os pensamentos automáticos também influenciam o comportamento e com frequência conduzem a uma resposta fisiológica.
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Tristeza
Comportamental
Fechar o livro
Fisiológica
Peso no abdômem
Emocional
Ler um livro
Isso é difícil demais
Eu jamais estenderia isso
Situação
Reações
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Crença central
Eu sou incompetente 
Crença intermediária
Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro.
Pensamento automático
Técnicas terapêuticas cognitivas
A separação de intervenções de TC em técnicas cognitivas e comportamentais é apenas para propósitos didáticos, já que muitas técnicas afetam tanto os processos de pensamento quanto os padrões de comportamento do paciente. E como sabemos, mudança cognitiva gera mudança de comportamento, e vice-versa. Uma série de técnicas diferentes pode ser usada, dependendo do perfil cognitivo do transtorno, fase da terapia e conceitualização cognitiva específica de um determinado caso. Técnicas comportamentais poderiam ser mais usadas em casos de depressão grave nos quais há uma necessidade de promover a ativação comportamental do paciente. 
Terapia Cognitivo-Comportamental
Uma série de técnicas cognitivas é usada em TC, como identificação, questionamento e correção de pensamentos automáticos, reatribuição e reestruturação cognitiva, ensaio cognitivo e outros procedimentos terapêuticos de imagens mentais. Entre as técnicas comportamentais estão, por exemplo, agendamento de atividades, avaliações de prazer e habilidade, prescrições comportamentais de tarefas graduais, experimentos de teste da realidade, role-plays, treinamento de habilidades sociais e técnicas de solução de problemas. Primeiro apresentaremos uma pequena amostra de técnicas cognitivas.
Diagnosticado o caso, começa um processo de técnicas e exercícios, uma delas é a hipoterapia, que consiste na utilização de animais em terapia e treinamento em habilidades sociais. 
Terapia Cognitivo-Comportamental
As bases para o exercício da hipoterapia (conjunto de técnicas adaptadas à sua realização em cima de um cavalo) tiveram a sua origem na Inglaterra e Alemanha há mais de cinquenta anos. É também conhecido o papel de golfinhos em terapia com crianças autistas, assim como a inclusão de gatos e cães nas atividades cotidianas de centros residenciais de idosos. Têm-se também utilizado especialmente cães no processo terapêutico e na consulta com Terapeutas Cognitivos. 
Hipoterapia
Terapia Cognitivo-Comportamental
Os animais, devidamente treinados para participar da terapia, mostram certas características e comportamentos que podem facilitar o trabalho do terapeuta e do AT. 
Estando o animal presente, as técnicas a utilizar, por exemplo, no treinamento em habilidades sociais, serão as tradicionais, com a advertência de que, dependendo do caso, o estabelecimento
da interação entre terapeuta, cliente e animal pode resultar em benefícios, porque pode acelerar e facilitar o processo de treinamento (por exemplo servindo de motivação para a criança que esta sendo treinada, facilitando a expressão e a comunicação de vivências dolorosas etc.). É por isso que o animal é apresentado como um instrumento de apoio á terapia tradicional e não como uma terapia em si.
 
Terapia Cognitivo-Comportamental
Um dos focos principais do acompanhamento terapêutico é a resolução dos problemas do cliente, desde as queixas iniciais que nortearão as metas terapêuticas até as dificuldades do cotidiano. O que podemos observar nesses clientes é que comumente generalizam suas vivências como sendo um problema, e portanto, têm a tendência a se frustrar e se isolar.
Algumas técnicas no acompanhamento terapêutico na esquizofrenia
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O acompanhante terapêutico auxiliará nas seguintes questões:
 Identificar quais situações realmente podem ser consideradas um problema e os aspectos envolvidos nesse problema;
 Quais as soluções possíveis (ampliar a possibilidade de respostas efetivas);
 Avaliar as prováveis consequências (positivas e negativas) das soluções propostas;
 Escolher a melhor alternativa dentre todas e colocar em prática;
 Fazer uma avaliação de resposta testada e, se for preciso , realizar modificações.
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O agendamento de tarefas é uma estratégia terapêutica com objetivos diversos, sendo principal deles a identificação das dificuldades do cliente a fim de manejá-las. Ele pode ser um instrumento de grande utilidade em um primeiro momento para solucionar questões mais simples.
Outra utilidade da agenda é servir como espaço para o cliente relatar detalhadamente situações nas quais teve problemas, registrando seus pensamentos na ocasião. Sendo assim, pode-se dizer que a técnica possui um caráter pedagógico pois, ao identificar, e sobretudo, vivenciar suas dificuldades, o indivíduo tem a possibilidade de responder de maneira diferente a elas (Vasques 2004) 
Técnica de agendamento e organização de tarefas
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Há a técnica chamada de Técnica de Distração que também cumprem um papel importante no trabalho de reabilitação dos cliente portadores de esquizofrenia. Sua aplicação pode ser dirigida a dois objetivos principais: Para o controle da ansiedade, quando esta torna-se um problema iminente perante os esforços de mudança e no controle dos sintomas psicóticos residuais . A distração é uma técnica simples de ser aplicada nesses casos e de fácil entendimento por parte do cliente, caracterizando-se pela sua eficácia imediata na redução de sintomas.
Técnicas de distrações para o manejo 
de sintomas
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É importante salientar que essa técnica não é utilizada isoladamente, mas combinadas a outras, como forma de atenuar temporariamente pensamentos e sentimentos inadequados. De maneira geral a distração propõe a mudança de foco de atenção do cliente para situação neutras ou agradáveis, utilizando recursos que podem estar presentes no próprio ambiente .
As estratégias podem ser as seguintes: concentrar-se em outro assunto, escutar musica, iniciar uma conversa com alguém, montar um quebra-cabeça, propor um ou utilizar técnicas de relaxamento (Gama, Zimmer & Abreu 2008).
	
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Em um primeiro momento, é aconselhável que as estratégias sejam realizadas durante o acompanhamento terapêutico , orientadas , para que os clientes , depois possam utilizá-las sozinhos. Cabe ressaltar que o AT deve apresentar a técnica explicando a finalidade , a relação da sua utilização com o alívio dos sintomas , bem como a importância do treino delas para obtenção de um maior beneficio em decorrência do domínio dos sintomas perturbadores.
 
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Tratamento feito com auxílio de livros com uma função terapêutica, tendo como objetivo restabelecer o psíquico de pessoas com transtornos emocionais. Leitura com função terapêutica. 
Como funciona? 
1º Analisar o problema 
2º Identificar ( dificuldades do leitor)
3º Depois escolhe-se um livro no qual vai poder ajuda-lo
4º Conversar-se sobre o que foi lido, interpretasse.
O paciente tem de entender claramente o que foi lido para que assim possa se solucionar o que há nele de dificuldade. E assim dando uma solução.
 
Opções de atendimento para TCC 
Biblioterapia
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Exemplo extraído do Livro de Judith Beck:
 
TERAPEUTA: Carol, eu estava lendo um livro importante sobre como tornar a terapia mais efetiva e pensei em você.
PACIENTE: Ok
TERAPEUTA: Sim, e tenho algumas ideias sobre como nós podemos ajudá-la a melhorar com maior rapidez. [sendo colaborativo] Tudo bem se eu falar a respeito?
PACIENTE: Ok
Obs: Ao final e solicitado ao paciente um feedback
 
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O terapeuta cognitivo prepara o paciente, ensinando ele a identificar, avaliar e modificar os pensamentos automáticos. Depois, as crenças por trás dos pensamentos disfuncionais se tornam o foco do tratamento. Crenças intermediárias e crenças centrais são avaliadas e modificadas para que as conclusões e percepções negativas sobre os eventos também se modifiquem, e a alteração profunda dessas crenças é fundamental para o tratamento e torna mais difícil uma futura recaída.
Tratamento
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Extrair (e corrigir, caso necessário) as expectativas do paciente com a terapia,
Coletar informações adicionais sobre as dificuldades do paciente.
Utilizar essas informações para desenvolver uma lista de metas.
Estabelecer confiança e rapport.
Socializar o paciente na terapia cognitiva.
Educar o paciente sobre seu transtorno, sobre o modelo cognitivo e sobre o processo de terapia.
Regularizar as dificuldades do paciente e instaurar a esperança.
Metas do terapeuta para a sessão inical
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Educar o paciente sobre o modelo cognitivo.
Identificar as expectativas do paciente em relação à terapia.
Educar o paciente sobre o seu transtorno.
Estabelecer a tarefa de casa.
Prover um resumo.
Obter o feedback.
Estabelecer a agenda.
Fazer uma checagem de humor, incluindo escores objetivos.
Revisar brevemente o problema presente e obter uma atualização.
Identificar problemas e estabelecer metas.
Estrutura recomendada para a sessão inicial
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Ao início de cada sessão deve ser feito um roteiro, dizendo o que será abordado naquela sessão. A participação do paciente é muito importante, com suas duvidas, temas que ele deseja abordar e outros assuntos.
Após o roteiro, o terapeuta verifica o humor do paciente através de testes. A verificação de humor tem o objetivo de comparar o teste com o resultado das sessões anteriores, assim identificando o progresso do paciente.
Roteiro da sessão
Verificação de humor
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O terapeuta revisa o problema inicialmente apresentado, e juntamente com o paciente verifica as mudanças que ocorreram diante desse problema. Busca identificar problemas específicos do paciente transformando esses problemas em metas a serem trabalhadas na terapia.
Revisão do problema apresentado e estabelecimento de metas
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Ensinar o paciente a se tornar o seu próprio terapeuta é uma das metas da terapia cognitiva. O terapeuta deve educar o paciente sobre a terapia cognitiva e suas ferramentas para que ele realize essa função com sucesso.
Falar em público
Vou parecer ridículo
Não vou dizer nada certo
Vou fazer má figura
Vergonha
Medo
Tristeza
Evitar a situação
Esquecer de alguns tópicos
Não olhar pras pessoas
Comportamento
Emoção
Pensamento
Situação
Educando o paciente sobre o modelo cognitivo
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O terapeuta mostra ao paciente uma noção de como é a terapia cognitiva, pergunta suas expectativas para o
tratamento, o que ele espera da terapia e qual será inicialmente o número de sessões.
 
Dizer ao paciente o seu diagnóstico de forma mais geral, informar alguns sintomas e problemas referentes ao transtorno, pedindo para o paciente dizer se ele reconhece esses problemas na sua vida. Mostrar para ele que seu caso não é único e que há oportunidade de melhora.
Expectativas para a terapia
Educando o paciente sobre o seu transtorno
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Em um resumo, o terapeuta voltas aos pontos abordados durante a sessão, e também revisa a tarefa de casa que o paciente se propôs a fazer. Com a evolução da sessão, o terapeuta pode encorajar o paciente a fazer o resumo.
Na primeira sessão, a tarefa de casa deve incentivar o paciente a ler e conhecer mais sobre a terapia cognitiva, sobre o seu diagnóstico. Na tarefa de casa o paciente também deve avaliar seus pensamentos automáticos e realizar atividades que o faça se sentir bem.
Resumo de final de sessão e estabelecimento de tarefa de casa
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O feedback é feito ao final de cada sessão, e é o retorno do paciente em relação a terapia. Ele diz o que achou da sessão e se houve algo que o deixou incomodado, e se houver, inserir no roteiro da próxima sessão.
Além do feedback verbal, pode ser feito um Relatório de Terapia.
Feedback
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O que você vivenciou hoje que é importante lembrar?
Quanto você sentiu que poderia confiar no seu terapeuta hoje?
Houve qualquer coisa que incomodou você em relação à terapia hoje? Se houve, o que foi?
Quanta tarefa de casa você fez para a terapia hoje? Quão propenso você está a fazer a nova tarefa de casa?
O que você deseja certificar-se de abordar na próxima sessão
Relatório de Terapia
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Da sessão dois em diante, a estrutura típica da sessão se modifica um pouco.
Breve atualização e verificação do humor
Ponte com a sessão anterior.
Estabelecer o roteiro.
Revisar a tarefa de casa.
Discussão de tópicos do roteiro, estabelecimento de nova tarefa de casa e resumos periódicos.
Resumo final e feedback.
Sessão dois em diante
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Aline
Beatriz
Dafne
Dayanne
Eduardo
Jéssica
Marcielle
Marcus
Mônica
Raissa
Victor
Wander
Alunos
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