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ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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ALFA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
NOME DOS ALUNOS
VIOLÊNCIA DOMESTICA CONTRA A MULHER 
GOIÂNIA
2016
ALFA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
NOME DOS ALUNOS
VIOLENCIA DOMESTICA
Trabalho para obtenção de nota processual N2 na disciplina de Metodologia Cientifica do curso de Psicologia da Faculdade Alfa, ministrada pelo Prof. Esp. Saulo B. Machado. 
GOIÂNIA
2016 
SUMARIO
1. O que é Psicologia?
2. Violência Doméstica Contra a Mulher 
2.1. Tipos de Violência Doméstica
2.2. Fatores Individuais e Sociais que Influenciam
2.3. Surgimento da Violência Doméstica Contra a Mulher
3. Intervenções Á Violência Doméstica Contra a Mulher
3.1. Lei Maria da Penha
3.2. Delegacia da Mulher
3.3. Conselhos de Erradicação da Violência Contra a Mulher
3.4. Acompanhamento Psicológico Às Mulheres Vitima
4. Considerações Finais
1. O que é a Psicologia
A psicologia é uma ciência que surgiu no período da modernidade quando a sociedade passou por uma grande transformação social. No campo do trabalho a revolução industrial modificou por completo o sistema de produção e comercialização dos produtos. Na dimensão política – social o sistema deixou de ser o feudalismo com ênfase na coletividade e com princípios morais determinadores para o sistema da burguesia, com princípios morais e verdades reconstruídas. Na arte e ciência novas expressões, teorias e experiências surgem dando uma sensação de insatisfação e exigência a existência da igualdade, liberdade e fraternidade.
Deste contexto surgiu a idéia da subjetividade privada, a constituição da loucura como doença mental e o conceito de infância como uma etapa da vida. A partir daí foi se constituindo um novo conhecimento que hoje denominamos psicologia. Inicialmente a psicologia experimentou a dependência dos conhecimentos de outras ciências como a filosofia, fisiologia e ciências naturais.
A partir do final do séc. XIX ela distância destas ciências e com o surgimento das experiências laboratoriais por Wilhelm Maximilian Wundt em Leipsinga 1879 psicologia passa a ser realmente ciência. Com isso varias teorias vão surgindo desta recente ciência, constituindo três grandes correntes: Funcionalismo que teve a consciência como sua grande preocupação. Estruturalismo enfatizando os aspectos estruturais da consciência e o Associacionismo defendendo que o aprendizado dá-se pelo processo de associação de idéias, isso é das mais simples as mais complexas.
No século XX surgem três novas correntes que influenciam fortemente a atuação na psicologia atual. O Behaviorismo por John Watson (1878/1958) nos EUA, e posteriormente por Burrhus Frederic Skinner cuja teoria enfatiza o comportamento do organismo é conhecida por S-R isto é, para cada resposta comportamental existe um estímulo.
O Gestaltismo por Wertheimer, Kohler e Koffka (1910/1912) na Alemanha. Sua ênfase é na compreensão do homem como um todo, evitando a fragmentação deste ser e seu comportamento.
A Psicanálise elabora por Sigmund Freud (1856/1939) em Viena, demonstrando a importância da afetividade e tendo como objeto de estudo o inconsciente.
Portanto observando como o comportamento humano é relevante para a psicologia é que decidimos conhecer e descrever melhor a temática da violência doméstica contra a mulher.
2. Violência Doméstica Contra a Mulher
Este artigo tem o objetivo buscar informações e conscientizar a cerca deste comportamento tão presente na vida humana e ao mesmo tempo silenciado que é a violência doméstica contra a mulher.
Abordaremos questões relevantes sobre o conceito: O que é? Quando e como surgiu? Quem foram os pioneiros a interessar por este estudo e buscar transformações?
Segundo o artigo 5º da Lei Maria da Penha reconhece como violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que aconteça num espaço de convívio permanente entre os envolvidos.
Ou seja, em primeiro lugar a motivação da violência doméstica prevista na Lei Maria da Penha deve estar associada ao fato da vítima ser mulher. É uma Lei que protege as mulheres, um reconhecimento do Estado Brasileiro de que essa parcela da população está socialmente mais vulnerável a violações de seus direitos por viverem numa sociedade que atribui papéis, lugares e valores diferentes para homens e mulheres.
Além disso, reconhece como ambiente doméstico ou intrafamiliar toda relação na qual se pressupõe que deveria haver confiança entre vítima e agressor. Quer dizer, a violência doméstica pode acontecer dentro ou fora da casa da vítima. Basta que agressor e vítima tenham laços de convivência constante, não necessariamente sem interrupção.
Conforme Caravantes (2000 p. 229) as “violências domésticas” ocorrem no âmbito familiar ou doméstico, entre quaisquer dos membros da família. O tema destacado no plural demonstra a existência de diferentes formas de violência ocorridas neste ambiente. Os agressores são normalmente: maridos, amantes, namorados, ex namorado ou ex cônjuge.
2.1. Tipos de violência doméstica
Segundo o Ministério da Saúde e estudiosos a violência doméstica pode ser dividida em: Violência física, quando alguém causa ou tenta causar dano, por meio de força física, de algum tipo de arma ou instrumento que pode causar lesões internas: (hemorragias, fraturas), externas (cortes, hematomas, feridas)... Violência sexual a ação na qual uma pessoa, em situação de poder, obriga uma outra à realização de práticas sexuais contra a vontade, por meio da força física, da influência psicológica (intimidação, aliciamento, sedução), ou do uso de armas ou drogas... Negligência que significa omissão de responsabilidade, de um ou mais membros da família, em relação a outro, sobretudo, com aqueles que precisam de ajuda por questões de idade ou alguma condição específica, permanente ou temporária. Violência psicológica a qual é toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui: ameaças, humilhações, chantagem, cobranças de comportamento, discriminação, exploração, crítica pelo desempenho sexual, não deixar a pessoa sair de casa, provocando o isolamento de amigos e familiares, ou impedir que ela utilize o seu próprio dinheiro. Dentre as modalidades de violência, é a mais difícil de ser identificada. Apesar de ser bastante freqüente, ela pode levar a pessoa a se sentir desvalorizada, sofrer de ansiedade e adoecer com facilidade, situações que se arrastam durante muito tempo e, se agravadas, podem levar a pessoa a provocar suicídio. (Brasil, 2001)
2.2. Fatores Individuais e Sociais que Influenciam
A existência de alguns fatores individuais, do lar, sociais e culturais proporciona a ocorrência destas violências e a naturalização das mesmas. Aos fatores individuais podemos citar: questões de gênero, idade, gravidez, histórico de violência na família e consumo de álcool. Fatores do lar: lar sob domínio masculino, isolamento da mulher e da família, renda familiar e fatores sócio-culturais.
2.3. Surgimento da Violência Doméstica Contra a Mulher
O problema da violência domestica não é um fenômeno novo; apesar disso só começou a ganhar visibilidade a partir dos anos 70 por força e iniciativa das organizações a favor dos direitos das mulheres, principalmente feministas, que desenvolviam trabalho em casas abrigo para mulheres vitimas da violência, tornando-se assim um problema digno de atenção (GIDDENS, 2004:196; VICENTE, 2002: 188).
Essa maior visibilidade não pode, contudo, dissociar-se da redefinição do papel das mulheres que se tem vindo a sentir nos últimos 60 anos. Estas conquistaram um conjunto de direitos que antes lhes eram vedados, alcançaram determinadas posições sociais que eram predominantes masculinas, surgiram ate algumas mudanças nos costumes que começaram a repudiar determinados atos que ate então eram considerados normais, como a violência na família e aumentaramas denuncias destes atos que antes ficariam enclausurados no universo fechado da família. Assim, por exemplo, num documento de 1998, a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) dava conta de que o fenômeno da violência contra as mulheres “que durante muito tempo permaneceu silenciado no interior das famílias esta a ser cada vez mais denunciado e a ganhar visibilidade, começando a quebrar-se a comunidade publica e privada com que temos olhado para este problema” Apav (1998: 20). 
A história de luta das mulheres pela igualdade de direitos entre homens e mulheres é longa e seu começo é difícil ser apontado. Um dos momentos importantes que marcou essa história, entretanto, se deu através das articulações dos movimentos de mulheres e feministas realizadas internacionalmente a partir de meados da década de 1970, mais especificamente no ano de 1975. Este ano a ONU declarou como o Ano Internacional da Mulher, abrindo a “Década da Mulher” (1975 a 1985), o que trouxe grande visibilidade para as questões concernentes às mulheres. Esse período deu início ao processo de construção histórica dos direitos das mulheres e colocou na pauta das discussões da sociedade as questões que afetavam as mulheres. A temática da violência contra as mulheres, principalmente, a violência doméstica e familiar, passou a ser uma das prioridades, chegando a ser definida como “carro chefe” das reivindicações feministas da década de 1980 (COSTA, 2005).
3. Intervenções Á Violência Doméstica Contra a Mulher
3.1. Lei Maria da Penha
A lei Maria da Penha nº 11.340/06 de 7 agosto de 2006, foi criada com o intuito de proteger as mulheres agredidas pelo seu conjugue . A lei recebeu o nome em homenagem a Maria da Penha Fernandes, ela foi agredida pelo seu ex-marido, que tentou assassiná-la duas vezes, onde em uma das tentativas há deixou paraplégica, seu marido só foi punido depois de 19 anos de julgamento, permanecendo preso apenas por dois anos. Fernandes então desempenhou a lutar contra o direito das mulheres vitimas de agressão doméstica. 
A lei tem foco em punir aquele que possui relação afetiva com a mulher agredida, seja ele, o marido, namorado, pais ou ate mesmo irmão, tanto fisicamente como psicologicamente. A lei foi criada para impedir que os homens assassinem ou agridem suas esposas, e proteger os direitos da mulher. A lei descreve que os agressores em âmbito familiar sejam presos em flagrante, e o tempo máximo de detenção previsto é de um para três anos de prisão, e o agressor tem a remoção do domicilio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.
3.2. Delegacia da Mulher
Grupo de mulheres reclamava pela má eficiência, pelo mau atendimento que recebiam em delegacias comuns, eram atendidas por homens que não eram treinados para ouvir relatos como tal, reclamavam que não recebiam um atendimento correto, e na maioria dos casos não recebiam solução do problema relatado. A Secretaria da Segurança Pública criou a (DEAM) Delegacia Especializada no Atendimento á Mulher, são unidades especializadas da Policia Civil, que protegem mulheres vitimas de violência domestica e ou violência sexual.
Atualmente já são varias delegacias da mulher no Brasil, mas mesmo com esses recursos, as mulheres não se sentem totalmente protegidas, ainda sim existem relatos da má eficiência nas delegacias da mulher. Mesmo com as unidades criadas para a proteção feminina, ainda á muito que fazer para a melhoria no atendimento para com aquelas que sofrem de violência física ou psicológica.
3.3. Conselhos de Erradicação da Violência Contra a Mulher
3.4. Acompanhamento Psicológico Às Mulheres Vitima
4. Considerações Finais
Referências Bibliográficas:
http://www.compromissoeatitude.org.br/o-que-e-violencia-domestica/
http://www.scielo.br/pdf/%0D/icse/v11n21/v11n21a09.pdf
https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&q=viol%C3%AAncia+dom%C3%A9stica+contra+a+mulher&btnG=&lr=
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,avancos-e-retrocessos-no-combate-a-violencia-contra-a-mulher-o-contexto-de-surgimento-da-lei-maria-da-penha-le,41019.html
 http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-que-e-psicologia.htm acessado em 02/11/2016
Maria da penha
http://extra.globo.com/noticias/brasil/saiba-que-e-como-surgiu-lei-maria-da-penha-476303.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Maria_da_Penha
http://rccs.revues.org/3759
02/Nov/16
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-08/ha-30-anos-delegacia-da-mulher-deu-inicio-politicas-de-combate
www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista/a-ineficiencia-da-delegacia-da-mulher-1964.html

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