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RESUMO BACTERIOLOGIA CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO TORTORA 10 ED

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RESUMO BACTERIOLOGIA – TORTORA 10ª ed. 
Dayara Machado Borges – Turma LXIII - FMUFG 
 
 Controle do Crescimento Bacteriano 
 Esterilização: remoção ou destruição de todas as formas de vida 
microbiana (incluindo endosporos). 
- Aquecimento é o método mais utilizado (vapor sob pressão). 
- Líquidos ou gases podem ser esterilizados por filtração. 
- Gás esterilizante (óxido de etileno, por exemplo). 
 Desinfecção: destruição de microorganismos nocivos, patógenos na 
forma vegetativa (não formadores de endósporos). 
- Uso de substâncias químicas, radiação ultravioleta, água fervente 
ou vapor. 
- Desinfetante: para tratar uma superfície ou substância inerte. 
- Antissepsia: quando o tratamento (antissépticos) é dirigido a 
tecidos vivos. 
 Degerminação: remoção mecânica (algodão embebido em álcool), 
em vez da morte, da maioria dos microorganismos em uma área 
limitada. 
 Sanitização: reduzir as contagens microbianas nos utensílios 
alimentares a níveis seguros de saúde pública. 
- lavagem dos utensílios em altas temperaturas ou imersão em um 
desinfetante químico. 
 Ações dos agentes de controle bacteriano: 
- Alteração da permeabilidade da membrana 
- Danos às proteínas (desnaturação pelo calor ou produtos químicos) 
e aos ácidos nucleicos (por calor, radiação ou substâncias químicas). 
 Métodos físicos de controle bacteriano: 
- Calor úmido: 
 Mata os microorganismos principalmente pela desnaturação 
proteica. 
 Um exemplo muito comum é a fervura. No entanto, o vapor de 
fluxo livre pode ser insuficiente; já que os endósporos e alguns 
vírus não são destruídos rapidamente, necessitando de 
temperaturas mais elevadas. 
 Essas temperaturas elevadas são comumente obtidas por vapor 
sob pressão, em uma autoclave. 
 A autoclave é usada para esterilizar meios de cultura, 
instrumentos, vestimentas, equipamento intravenoso, 
RESUMO BACTERIOLOGIA – TORTORA 10ª ed. 
Dayara Machado Borges – Turma LXIII - FMUFG 
 
aplicadores, soluções, seringas, equipamento de transfusão e 
outros. 
 Vários métodos indicarão se a esterilização foi obtida pela 
autoclavagem: 
o Preparação de espécies de endósporos bacterianos (de E. 
stearothermophilus) impregnados em tiras de papel. 
Após a autoclave as tiras são inoculadas em meios de 
cultura. Se houver crescimento bacteriano o 
processamento foi inadequado. 
o Pastilha contida dentro de frasco de vidro derrete, fitas, 
strips. 
 
 - Pasteurização: aquecimento leve suficiente para matar alguns 
microorganismos patogênicos sem alterar consideravelmente a qualidade 
do produto. Leite, sorvete, iogurte e cerveja são comumente pasteurizados e 
cada um possui seu próprio tempo e temperatura de pasteurização. 
 - Calor seco: o calor seco mata por efeitos de oxidação 
RESUMO BACTERIOLOGIA – TORTORA 10ª ed. 
Dayara Machado Borges – Turma LXIII - FMUFG 
 
 Chama direta: usada, por exemplo, para esterilizar alças de 
inoculação. 
 Incineração: para esterilizar e eliminar papel, copos, sacos e 
vestimentas contaminadas. 
 Esterilização em ar quente: itens colocados em um forno, 
geralmente a uma temperatura de 170ºC por aproximadamente 
2h. 
 - Filtração: usada para esterilizar os materiais sensíveis ao calor, como 
alguns meios de cultura, enzimas, vacinas e soluções antibióticas. 
 Presentes em algumas salas de cirurgia e salas ocupadas por 
pacientes. 
 Filtros de partículas de ar de alta eficiência (HEPA, de high-
efficiency particulate air): removem quase todos os 
microorganismos maiores que cerca de 0,3µm de diâmetro. 
 Filtros de membrana (de nylon, policarbonato, celulose): possuem 
0,1 mm de espessura e poros, por exemplo, de 0,22µm e 0,45µm 
de diâmetro. 
 Filtros de até 0,01µm que retém inclusive vírus e algumas 
proteínas. 
 - Baixas temperaturas: a refrigeração comum tem efeito bacteriostático 
por reduzir o metabolismo bacteriano. No entanto, o congelamento lento é 
mais nocivo às bactérias; os cristais de gelo que se formam e crescem 
rompem a estrutura bacteriana. 
 - Alta pressão: causa inativação das células bacterianas vegetativas. Os 
endósporos são relativamente resistentes à alta pressão. 
 - Dessecação: caracterizada pela ausência de água. Nessa condição os 
microorganismos não podem crescer ou se reproduzir, mas podem 
permanecer viáveis por anos. 
 - Radiação: 
 Radiação ionizante: 
o Raios gama: penetram profundamente mas podem requerer 
horas para esterilizar grandes massas. 
o Co60 
RESUMO BACTERIOLOGIA – TORTORA 10ª ed. 
Dayara Machado Borges – Turma LXIII - FMUFG 
 
o Cs136 
o Raios X 
o Feixes de elétrons de alta energia: penetram menos mas 
geralmente requerem apenas alguns segundos de exposição. 
Muito usada para esterilização de produtos farmacêuticos e 
materiais descartáveis dentários e médicos, como seringas, 
luvas cirúrgicas, materiais de sutura e cateteres. 
o Seu principal efeito é a ionização da água, que forma radicais 
hidroxila altamente reativos que reagem principalmente com 
o DNA (lesões de DNA e proteínas). 
 Radiação não ionizante: 
o Seu principal exemplo é a luz ultravioleta (UV). 
o Os comprimentos de onda UV (cerca de 260nm) são 
absorvidos pelo DNA bacteriano, produzindo ligações entre 
as bases pirimídicas adjacentes (dímeros de timina). 
o Os dímeros de timina inibem a replicação correta do DNA 
durante a reprodução da bactéria. 
o Lâmpadas UV ou “germicidas” são usadas em salas de 
hospitais, enfermarias, salas de cirurgia e etc. Também é 
usada para desinfetar vacinas e outros produtos médicos. 
o Uma desvantagem é que a luz UV não é muito penetrante, 
além de poder lesionar os olhos e poder causar queimaduras 
e câncer de pele. 
 
RESUMO BACTERIOLOGIA – TORTORA 10ª ed. 
Dayara Machado Borges – Turma LXIII - FMUFG 
 
 
 
 Métodos químicos de controle bacteriano: 
- Poucos agentes químicos proporcionam a esterilidade; a maioria 
deles meramente reduz as populações microbianas a níveis seguros 
ou removem as formas vegetativas de patógenos em objetos. 
- Características de um desinfetante ideal: 
 Poder germicida mesmo em altas diluições 
 Estabilidade 
 Homogeneidade 
 Solúvel em água 
RESUMO BACTERIOLOGIA – TORTORA 10ª ed. 
Dayara Machado Borges – Turma LXIII - FMUFG 
 
 Atóxico 
 Biodegradável 
 Não corrosivo 
 Penetração rápida e eficiente 
 Econômico 
 Poder atuar sobre matéria orgânica 
 Poder desodorizante 
 - Tipos de desinfetantes (agentes químicos): 
 Álcoois: 
o Atuam como solvente lipídico e desnaturação proteica. 
o Exemplos: álcool etílico, álcool isopropílico 
 Fenóis: 
o Destroem a membrana. 
o Exemplos: hexaclorofeno e cresol (creolina). 
 Metais pesados: 
o Provocam desnaturação proteica (-SH). 
o Exemplos: mercúrio, AgNO3 
 Peróxidos e Halogênios: 
o Provocam desnaturação proteica. 
o Exemplos: água oxigenada, ozônio, cloro, hipoclorito, 
iodo. 
 Agentes alquilantes: 
o Provocam desnaturação proteica. 
o Exemplos: formol, gás eto, glutaraldeído. 
 Detergentes (aniônicos, catiônicos, amônia quartenária): 
o Fazem interação com fosfolipídeos da membrana. 
o Aniônicos e catiônicos tem ação bactericida. 
Detergentes neutros não tem ação bactericida mas 
formam micelas que ajudam na remoção das bactérias. 
 Bisguaninas: 
o Atuam na membrana plasmática. 
o Exemplo: clorexidina. 
 - Muitos biocidas tendem a ser mais eficientes contra bactérias Gram + 
do que contra bactérias Gram -, sendo a resistência das Gram – 
RESUMO BACTERIOLOGIA – TORTORA 10ª ed. 
Dayara MachadoBorges – Turma LXIII - FMUFG 
 
principalmente pela membrana externa de lipopolissacarídeos 
(principalmente os membros dos gêneros Pseudomonas e Burkholderia). 
 - As micobactérias (Ex.: Mycobacterium tuberculosis, causador da 
tuberculose) são outro grupo de bactérias não formadoras de esporos que 
exibem uma resistência maior que o normal aos biocidas químicos. 
 - Os vírus não são muito resistentes aos biocidas, com exceção dos vírus 
que possuem envelope lipídico. Vírus não envelopados, que possuem 
apenas um revestimento proteico são mais resistentes aos biocidas.

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