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aula 10 antibióticos

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AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
FARMACOLOGIA PARA ENFERMAGEM 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Conteúdo Desta Aula 
Nesta aula vamos estudar: 
• Alvos para antibióticos; 
 
• Uso clínico da penicilina; 
 
• Mecanismos dos antibióticos; 
 
• Mecanismo de antibacterianos; 
 
• Mecanismos de fármacos antituberculose; 
 
• Mecanismos de fármacos anti-hanseníase. 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Antibióticos 
• As bactérias são microrganismos muito resistentes que podem 
infectar o organismo e muitas vezes causar diversas patologias. 
 
• Entretanto, algumas das famílias destes microrganismos podem viver 
em mutualismo no trato gastrintestinal, na boca e no sistema genital. 
 
• Se penetram na corrente sanguínea, iniciam processos imunes, com 
respostas de leucocitose, febre, entre outros. 
 
• As bactérias são divididas basicamente em Gram-positivas e Gram-
negativas. Gram é uma coloração para bactérias que cora uma 
molécula na parede celular, o peptidoglicano. 
 
• Em razão da complexidade da camada externa da membrana, alguns 
medicamentos antimicrobianos são menos efetivos contra bactérias 
Gram-negativas, como pseudômonas, que afetam pacientes com 
queimaduras e que podem se tornar resistente a vários antibióticos, 
tornando-se fatais. 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Antibióticos 
Bactérias patogênicas 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Mecanismos dos antibióticos 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Antibióticos 
Mecanismos dos antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Antibióticos betalactâmicos 
 
• Estruturas básicas de quatro grupos de antibióticos 
betalactâmicos e do ácido clavulânico; 
 
• As estruturas ilustram o anel betaIactâmico (B marcado) e os 
locais de ação das enzimas bacterianas que inativam esses 
antibióticos (A, anel tiazolidínico). Vários substitutos são 
adicionados em R1, R2 e R3, para produzir agentes com 
diferentes propriedades. 
 
• Nos carbapenens, a configuração estéreo química da parte do 
anel beta-lactâmico, mostrada aqui sombreada em laranja, é 
diferente das partes correspondentes das moléculas de 
penicilina e de cefalosporina; isso é provavelmente a base da 
resistência dos carbapenéns à betaIactamase. 
 
• Acredita-se que o anel betaIactâmico do ácido clavulânico ligue-
se fortemente à betalactamase, com isso protegendo os outros 
Beta-Iactâmicos da enzima. 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Penicilina 
 
• Descoberta por Alexandre Fleming, em 1929, uma 
cultura de Staphylococcus foi contaminada com um 
fungo do gênero Penicillium, comum em queijos. 
 
• O mecanismo de ação da penicilina, como em todos os 
betalactâmicos, consiste em inibir a síntese do 
peptideoglicano na parede celular, fixando-se a 
proteínas de ligação da penicilina e inibindo a enzima 
de transpeptidação. 
 
• Por isso, a parede celular vai se decompondo, levando 
à lise da bactéria. Entretanto, em razão das enzimas 
defeituosas, o processo é inibido e a bactéria não é 
lisada, sendo considerada tolerante e apresentando 
resistência ao uso da penicilina. 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Penicilina 
 
Principais indicações são para tratamento de: 
 
• Meningite bacteriana, por Neisseria meningitidis; para 
Streptococcus, a indicação é benzilpenicilina em altas doses; 
 
• Infecções ósseas e articulares, por Staphylococcus, a indicação é 
flucloxacilina; 
 
• Infecções cutâneas, por Streptococcus ou Staphylococcus, são 
indicadas benzilpenicilina e flucloxacilina; 
 
• Faringite, a indicada é a fenoximetilpenicilina; 
 
• Bronquite, pneumonia e infecção do trato urinário, o antibiótico 
indicado é a amoxicilina; 
 
• Endocardite e infecções graves com pseudômonas, o mais indicado 
é a piperacilina. 
Antibióticos 
De modo geral, as penicilinas não apresentam 
efeitos indesejáveis muito sérios, sendo o mais grave 
a hipersensibilidade, seguido de choque anafilático. 
Podem ocorrer erupções cutâneas e febre. 
 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Cefalosporina 
 
• As cefalosporinas tipo N, C e P foram isoladas do fungo Cephalosporium. São antibióticos pertencentes à família dos 
betalactâmicos, produzidos do microrganismo Streptomyces. Entretanto, existem duas formas que são consideradas 
de amplo espectro, semissintéticas, o tipo N e o tipo C. 
Antibióticos 
 
• O mecanismo usado por esses medicamentos está intimamente ligado à 
inibição da síntese dos peptidoglicanos após a ligação com as enzimas 
betalactamases. Alguns processos de resistência medicamentosa ocorrem, pois 
todas as bactérias Gram-negativas têm um gene que codifica uma 
betalactamase que hidrolisa cefalosporinas. Isso é diferente do que acontece, 
por exemplo, com penicilinas em diversos microrganismos. Alterações nas 
proteínas de membrana em virtude de mutações também podem interferir na 
eficácia medicamentosa. 
• As principais indicações são para septicemia, em que se indica a cefotaxima, pneumonias, meningite e infecção do trato 
urinário durante a gravidez, para a qual se usam ceftriaxona e cefotaxima. 
 
• Os efeitos indesejáveis mais comuns são processos de hipersensibilidade, reações cruzadas e nefrotoxicidade. 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Carbapenens e monobactâmico 
Antibióticos 
Monobactâmico – Dessa família tem como membro principal o 
aztreonam, um betalactâmico monocíclico simples. Esse fármaco atinge 
um espectro Gram-negativo que inclui pseudômonas, meningitidis, 
entre outros, e não exerce nenhum efeito contra microrganismos 
Gram-positivos. Normalmente, pode ser administrado por via 
parenteral, com meia-vida de duas horas. Seus efeitos indesejáveis se 
assemelham aos de outros antibióticos. 
Carbapenens – Medicamentos desenvolvidos para combater bactérias 
Gram-negativas. Funcionam de modo similar aos betalactâmicos e 
apresentam um amplo espectro, sendo ativos também para 
microrganismos Gram-positivos. O principal membro é o imipenem. Os 
efeitos indesejáveis são parecidos com aqueles dos antibióticos 
anteriores. 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Tetraciclina 
 
• Antibióticos de largo espectro, que, além da tetraciclina, incluem a oxitetraciclina, 
doxiciclina e a minociclina. 
 
• Seu mecanismo de ação está ligado à inibição da síntese proteica, após a penetração 
no parasito. As tetraciclinas são moléculas de ação bacteriostática e não bactericida. 
 
• Sua via de administração mais utilizada é a oral, mas também é administrada por via 
parenteral. Não deve ser administrada com íons como cálcio, magnésio, ferro e 
alumínio, pois são facilmente queladas. 
 
• São antibióticos de primeira escolha para brucelose, clamídias, cólera e doença de 
Lyme. Também são utilizados como segunda escolha para vários outros 
microrganismos, mostrando-se útil em infecções das vias respiratórias e na acne. 
 
• Os efeitos indesejáveis mais comuns são distúrbios gastrintestinais e déficit de 
vitamina B. 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Cloranfenicol 
 
• Também é isolado de culturas Streptomyces e apresenta um mecanismo 
que está relacionado com a inibição de síntese proteica. 
 
• Pode ser administrado por via oral, com absorção rápida, mas também 
pode ser administrado por via parenteral. 
 
• Os efeitos indesejáveis mais comuns são relacionados a processos 
depressivos e idiossincrasia da medula óssea, gerando pancitopenia. 
 
• Deve ser usado com muita cautela em recém-nascidos, pois podedesenvolver a síndrome do bebê cinzento, vômitos, diarreia, baixa de 
temperatura, entre outros. 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Quinolonas 
 
• São medicamentos de amplo espectro que incluem a ciprofloxacina, a levofloxacina, a norfloxacina e a pefloxacina. 
Conta-se ainda com a cinoxacina e o ácido nalidíxico, ambos utilizados em infecções do trato urinário. 
 
• Seu mecanismo de ação ocorre de forma diferente dos outros antibióticos apresentados, pois inibem a topoisomerase II 
(uma DNA-girase), uma enzima que tem como principal função desenrolar a fita de DNA. O DNA tem de se desenrolar 
para sua interação com as cromátides, dando início ao processo de transcrição gênica e replicação da molecular. 
 
• Essa classe de antibióticos tem a ciprofloxacina e a fluoroquinolona como os membros mais utilizados da família. São 
medicamentos de grande espectro, com bons resultados no combate à Enterobacteriaceae (bacilos Gram-negativos) e 
outras bactérias, mesmo as resistentes às penicilinas e cefalosporinas. Também apresentam eficácia contra H. influenzae 
e N. gonorrhoeae, todos Gram-negativos. Entretanto, também têm bons resultados com os Gram-positivos, como os 
Streptococcus ou os pneumococcus. Por outro lado, devem ser evitados no combate a infecções causadas por 
Staphylococcus resistentes à meticilina. 
 
• Sua administração pode ser feita pela via oral, com meia-vida de quatro a cinco horas. 
 
• Os efeitos indesejáveis mais comuns são desconforto no trato gastrintestinal, reações de hipersensibilidade e, muito 
raramente, distúrbios do sistema nervoso central. 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Mecanismo das fluoroquinolona 
 
Diagrama simplificado do mecanismo de ação das fluoroquinolona: 
Antibióticos 
b) Diagrama esquemático da dupla hélice (à esquerda) e da 
dupla hélice na forma superenovelada (à direita). Na essência, a 
DNA-girase desdobra o supernovelo positivo induzindo pelo RNA 
(não mostrado) e introduz um supernovelo negativo. 
a) Exemplo de uma quinolona (a metade quinolona é mostrada 
em laranja). 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Glicopeptídeos 
 
• São antibióticos utilizados por via intravenosa no combate a 
infecções causadas por Staphylococcus resistentes a outros 
medicamentos, a vancomicina é o principal membro dessa família, 
é bactericida e atua pela inibição da síntese da parede celular. 
 
• Também podem ser administrados por via oral, no tratamento de 
colite pseudomembranosa. 
 
• Os efeitos indesejáveis apresentados são ototoxicidade e 
nefrotoxicidade. 
 
• Polimixinas, assim como a colistina, apresentam efeito bactericida 
e desagregam membranas plasmáticas das bactérias com muita 
eficácia. Entretanto, necessitam de muitos cuidados, pois 
demonstram neurotoxicidade e nefrotoxicidade grave. 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Farmacologia da tuberculose 
 
De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde, deverá haver cerca 
de um bilhão de pessoas infectadas em todo o mundo nos próximos 20 anos, é 
uma patologia oportunista, infectando e matando pacientes imunodeficientes 
por HIV, por exemplo. 
 
Principais medicamentos prescritos são a isoniazida, a rifampicina, o etambutol 
e a pirazinamida, que são os medicamentos de primeira linha nesse tratamento. 
 
Mas existe também um tratamento de segunda linha disponível que inclui a 
capreomicina, a cicloserina, a estreptomicina, a claritromicina e a ciprofloxacina, 
que também podem ser associadas a fármacos de primeira linha ou usadas 
quando os de primeira linha apresentam processos de hipersensibilidade. 
Antibióticos 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Farmacologia da tuberculose 
 
Para que um melhor resultado seja conseguido, foi montado um protocolo de tratamento que 
deve ser seguido pelo paciente: 
Antibióticos 
Fase secundária: conhecida como fase de contaminação, que 
dura quatro meses e necessita de dois medicamentos, a 
isoniazida e a rifampicina, em um tratamento mais duradouro 
para pacientes com outras infecções oportunistas. 
Fase inicial: dura cerca de dois meses e consiste na utilização 
associada de três medicamentos: isoniazida, rifampicina e 
pirazinamida. Se ocorrer qualquer resistência do microrganismo, 
indica-se o uso associado de etambutol. 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Farmacologia da tuberculose 
Antibióticos 
Isoniazida - Efeito bacteriostático, mas também pode lisar bactérias em processo de divisão celular. Seu 
mecanismo de ação parece inibir a síntese de ácidos micólicos. Entre os efeitos indesejáveis são 
erupções cutâneas e alergias, febre, hepatotoxicidade, alterações hematológicas e sintomas arrítmicos. 
 
Rifampicina - Atua por sua ligação à RNA-polimerase em células procariontes, mas não em células 
eucarióticas. Tem grande afinidade com bactérias Gram-positivas e também com Gram-negativas. 
 
Etambutol - Específico para microbactérias, atinge seu alvo, penetra nas bactérias em 24 horas, inibindo 
seu crescimento. Todavia, seu mecanismo ainda permanece desconhecido. Efeitos indesejáveis, neurite 
óptica, relacionada à dosagem, e redução na função renal distúrbios visuais. 
 
Pirazinamida - É muito eficaz no combate a microrganismos intracelulares em macrófagos, pois, após 
serem fagocitados, o pH é baixo e apresenta resistência. A pirazinamida tem uma particularidade que é 
inativada em pH neutro, embora seja bacteriostática em pH ácido. 
Farmacologia para Enfermagem 
AULA 10: ANTIBIÓTICOS 
Farmacologia da tuberculose 
 
Fármacos utilizados para a lepra tuberculoide são a dapsona e 
rifampicina. 
 
 A dapsona é semelhante à sulfonamida e pode inibir a síntese de 
folato. Ela é administrada oralmente. Os efeitos adversos são bastante 
frequentes, sendo alguns graves. A resistência a esta medicação está 
aumentando nos últimos anos. 
 
A Rifampicina é usada no combate à lepra lepromatosa em um 
complexo dapsona, rifampicina e clofazimina. 
 
A clofazimina é um corante que é administrado oralmente e pode 
acumular-se por sequestro nos macrófagos. A ação é retardada por 6-7 
semanas e sua meia-vida é de 8 semanas. Os efeitos adversos incluem 
pele e urina avermelhadas, e às vezes, alterações gastrintestinais. 
Antibióticos 
CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA: 
 
 
Fisiopatologia do diabetes; 
 
Mecanismos dos hipoglicemiantes; 
 
Uso da insulina; 
 
Agentes hipoglicêmicos orais.

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