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trabalho de processo penal

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RESUMO
Este artigo tratara da à aplicação de uma pequena parte dos princípios dentro do Direito Processual da tramitação, procedimentos e de todos os instrumentos de contenção do abuso estatal. Para que o Direito Penal possa realizar sua dupla função: de um lado, tornar viável a aplicação da pena, e, de outro, servir como efetivo instrumento de garantia dos direitos e liberdades individuais de forma a assegurar os indivíduos dos excessos do Estado. Por isso, o processo penal deve servir como instrumento de limitação
Palavras-chave: Processo, Penal, Princípios.
INTRODUÇÃO
De início, cumpre salientar que o direito processual penal oferece a todos os indivíduos as garantias e os instrumentos necessários para uma correta defesa de seus direitos, os quais se encontram cravados na Constituição Federal. A Constituição de 1988, em seu artigo 1°, consagrou o Estado Democrático de Direito, de forma expressa, e tendo em vista o contexto democrático que se insurgia contra uma tradição política autoritária e arbitrária, o novo Texto Constitucional vem ao encontro das aspirações sociais contemporâneas, prestigiando uma nítida separação de papéis entre acusador, defensor e julgador, bem como conferindo ao investigado e ao acusado inúmeros direitos e garantias até então desprezados.
Constatada a necessidade de se garantir uma aplicação do processo penal de forma mais justa, optou o Legislador Constituinte por incluir certas instituições jurídicas processuais penais na Carta Maior
Existem alguns importantes princípios inerentes ao processo penal, os quais limitam o poder punitivo do Estado, para que arbitrariedades não sejam cometidas quando o que se tem em jogo é a culpabilidade de um. indivíduo. E aqui estão três dele o Principio da Oficiosidade, da Autorietariedade e do Favor rei
DESENVOLVIMENTO
 PRINCÍPIO DA OFICIOSIDADE: A autoridade policial e o Ministério Público, regra geral, tomando conhecimento da possível ocorrência de um delito, deverão agir ex officio (daí o nome princípio da oficiosidade). 	Segundo Capez as autoridades públicas incumbidas da persecução penal devem agir de ofício, sem necessidade de provocação ou de assentimento de outrem. O abrandamento é dado,novamente, pelos casos de ação penal de iniciativa privada (CPP, art. 5º, § 5º) e de ação penal pública condicionada. A regra não impede a provocação dos órgãos públicos por qualquer do povo, conforme o Código de Processo Penal, art. 27.	 	Segundo Victor E. Rios Gonçalves, a atuação oficial na persecução criminal, como regra, ocorre sem necessidade de autorização. Excepcionalmente, o início da persecução penal pressupõe autorização do legítimo interessado, como se dá na ação penal pública condicionada à representação da vítima ou à requisição do Ministério da Justiça. 			A oficiosidade do inquérito policial significa que seus procedimentos devem ser impulsionados de ofício, sem necessidade de provocação da parte ofendida ou de outros interessados, até sua conclusão final. A oficiosidade é conseqüência do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública (legalidade). Uma vez instaurado o inquérito, entretanto, os atos nele praticados o serão por iniciativa da autoridade competente, de ofício.
PRINCÍPIO FAVOR REI: Também conhecido como princípio do favor inocentiae, favor libertatis, ou in dúbio pro reo, o princípio do favor rei pode ser considerado como um dos mais importantes princípios do Processo Penal, configurando a base de toda a legislação processual penal de um Estado efetivamente democrático. 		Pode-se dizer que decorre do princípio da presunção de inocência anteriormente estudado. Consubstanciam-se na predominância do direito de liberdade do acusado quando colocado em confronto com o direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse do réu. 			O mencionado princípio deve orientar, inclusive, as regras de interpretação, de forma que, diante da existência de duas interpretações antagônicas, deve-se escolher aquela que se apresenta mais favorável ao acusado. 										Segundo Capez, O princípio "favor rei" consiste em que qualquer dúvida ou interpretação na seara do processo penal, deve sempre ser levada pela direção mais benéfica ao réu (CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 10ª Edição revista e atualizada. São Paulo: Editora Saraiva 2003, p. 39). 										Segundo Victor E. Rios Gonçalves: Significa que, na dúvida, o juiz deve optar pela solução mais favorável ao acusado(in dúbio pro reo). Dessa forma, havendo duas interpretações acerca de determinado tema, deve-se optar pela mais benéfica. Se a prova colhida gerar dúvida quanto à autoria, o réu deve ser absolvido. Tal princípio encontra exceção na fase da pronúncia, no rito do Júri, já que, nesse momento processual, a dúvida leva o juiz a pronunciar o acusado, mandando-o a julgamento pelo tribunal popular, uma vez que a pronúncia é mero juízo de admissibilidade. Propõe-se, então, maior cautela na aplicação desenfreada de institutos e interpretações que privilegiem de forma desarrazoada o réu em detrimento do próprio objetivo repressivo do delito e de preservação da sociedade que constituem finalidades do Direito Penal, mas assegurando-se sempre a dignidade, o contraditório, e todos os outros princípios que assistem ao acusado. 						Finalmente, recomenda-se a necessária reflexão no que diz respeito à crescente criminalidade, que acaba por prejudicar a qualidade de vida das pessoas ao pôr a sociedade à mercê da falta de segurança pública, ao mesmo tempo em que a impunidade serve de estímulo ao infrator.
PRINCÍPIO DA AUTORITARIEDADE: Este princípio reza que todas as pessoas encarregadas da persecução criminal estatal devem ser autoridades públicas, sendo a única exceção a ação penal privada. É importante destacar também que a vontade das autoridades públicas sempre estará limitada pela lei e pela Constituição, não podendo haver qualquer excesso.					Segundo Capez, os órgãos investigantes e processantes devem ser autoridades públicas (delegado de polícia e promotor ou procurador de justiça). A ação penal privada também configura exceção .Portanto, nos moldes atuais, verifica-se uma tarefa mais abrangente que incumbe ao Direito Processual Penal, não sendo somente a aplicação pura e simples do Direito Penal. Segundo, o princípio da autoritariedade consagra que os órgãos incumbidos a persecução penal estatal são autoridades públicas. O princípio da autoritariedade consagra que as pessoas incumbidas da persecução penal estatal são autoridades públicas. Desse princípio decorre a nota distintiva da decisão judicial em relação aos demais atos do poder público, consistente na aptidão de poder prevalecer contra a vontade de seus destinatários. Não se pode perder de vista, entretanto, que a vontade da autoridade pública estará sempre limitada pela lei e pela Constituição, de modo que qualquer excesso é passível de responsabilização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS				 Os princípios que regem o Direito Processual Penal; ao observarmos os textos constitucionais, verificamos a preocupação a fim de garantir a ampla defesa dos direitos e liberdades individuais. Esta preocupação se justifica, pois é através do Processo Penal que se materializa o Direito Penal, ou seja, é por meio deste que o Direito Penal é aplicado. Se os Princípios que regem o Direito Processual Penal não forem observados, haverá a nulidade do processo, por não adequação ao texto constitucional, ao direito formal e ao direito material. Através do estudo realizado podemos afirmar que para a efetivação da justiça, o operador do direito não poderá em suas decisões, motivá-las sem considerar os princípios que norteiam o processo penal. 
Referências
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 16 ed.; São Paulo: Saraiva 2009. pgs:78,84.
GONÇALVES, Victor E. Rios,REIS ,Alexandre C . Araujo. Direito Processual Penal Esquematizado, 2 Ed, São Paulo:Saraiva, 2012. Pgs. 110,111.
NUCCI,Guilherme de Souza. Princípios Constitucionais Penais e Processuais Penais. 2ª Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012
 Távora, Nestor e Alencar, Rosmar

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