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Aprovando o seu futuro! www.cetecportoalegre.com.br SUMÁRIO Noções de Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Aula 01 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Aula 02 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Aula 03 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 Aula 04 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 Aula 05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 Aula 06 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213 Legislação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 261 Direito Constitucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263 Constituição Federal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263 Constituição do Estado do Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . 314 Direito Administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 319 Atos Administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 319 Poder de Polícia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320 Controle da Administração Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 Serviços Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322 Responsabilidade Extracontratual do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . 328 Lei nº 8.987/1995 – Serviços Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333 Lei nº 8.429/1992 – Improbidade Administrativa . . . . . . . . . . . . . . 343 Código de Processo Penal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 348 Matéria Estatutária e Institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353 Lei nº 8.625/1993 – Lei Orgânica Nacional do MP . . . . . . . . . . . . . 353 Lei nº 7.669/1982 – Lei Orgânica Estadual do MP . . . . . . . . . . . . . 368 Lei Complementar nº 75/1993 – Estatuto do MP da União . . . . . . 395 Lei nº 6.536/1973 – Estatuto do MP do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . 414 Lei Complementar nº 10.098/1994 – Estatuto dos Servidores Públicos do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441 Provimento nº 26/2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477 Ordem de Serviço nº 06/2015 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484 www.cetecportoalegre.com.br 7 AULA 1 – Funções da Administração: Planejamento, Organização, Direção e Controle Administração: É o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos (Chiavenato, 2012) Planejamento Definição de objetivos e recursos Organização Disposição dos recursos em uma estrutura Direção Realização dos planos Controle Verificação dos resultados •A finalidade da Administração é garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de recursos (Maximiliano, 2003). Recursos Pessoas Informações e conhecimento Espaço Tempo Dinheiro Instalações Objetivos Resultados esperados do sistema Decisões Planejamento Organização Direção Controle EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO ÊNFASE NAS TAREFAS Administração Científica de Taylor. ÊNFASE NA ESTRUTURA Teoria Clássica de Fayol e Teoria da Burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista da Administração. ÊNFASE NAS PESSOAS (reação humanística) Teoria das Relações Humanas, Teoria Comportamental e do desenvolvimento Organizacional. ÊNFASE NO AMBIENTE Teoria dos Sistemas. ÊNFASE NA TECNOLOGIA Teoria da Contingência. TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE TECNOLOGIA Teoria da Administração Noções de Administração www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 8 ADMINISTRAÇÃO: FUNDAMENTOS E CONCEITOS ENTRADA OPERAÇÃO OU PROCESSAMENTO SAÍDA RECURSOS ORGANIZAÇÃO OBJETIVOS - HUMANOS; - MATERIAIS; - FINANCEIROS; - INFORMAÇÃO. - PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO; - DIVISÃO DO TRABALHO; - COORDENAÇÃO. - PRODUTOS; - SERVIÇOS RETROAÇÃO - FEEDBACK MAXIMIANO/TGA - FIGURA 1.2 – Principais decisões do processo de administrar. PLANEJAMENTO Definição de Objetivos e Recursos DIREÇÃO Realização dos Planos CONTROLE Verificação dos Resultados ORGANIZAÇÃO Disposição dos Recursos em uma Estrutura 6 9www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS CONCEITO DE PLANEJAMENTO Processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa. PRINCÍPIOS GERAIS DO PLANEJAMENTO • Contribuição aos objetivos da empresa: visar aos objetivos máximos da empresa • Precedência do planejamento: função administrativa que vem antes da organização, direção e controle • Penetração e abrangência: pode provocar modificações nas características e atividades da empresa (pessoas, tecnologia e sistemas) • Maior eficiência, eficácia e efetividade: procura maximizar os resultados e minimizar as deficiências www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 10 PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO PLANEJAMENTO • Planejamento é participativo: o papel dos responsáveis pelo planejamento, além de sua elaboração, é facilitar o processo de sua elaboração pela própria empresa. • Planejamento é coordenado: todos os aspectos envolvidos devem ser projetados para atuar interdependentemente. • Planejamento é integrado: os vários escalões da empresa devem ter seus planejamentos integrados. • Planejamento é permanente: nenhum plano mantém seu valor com o tempo Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Objetivos Estratégicos Horizonte de tempo de planejamento Hoje 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos ou mais O HORIZONTE DE TEMPO DO PLANEJAMENTO EM FUNÇÃO DOS OBJETIVOS 11www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS A INTERLIGAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL Planejamento estratégicoNível institucional Nível intermediário Nível operacional Planejamento tático Planejamento operacional Mapeamento ambiental, avaliação das forças e limitações da organização. Incerteza e imprevisibilidade. Tradução e interpretação das decisões estratégicas em planos concretos ao nível departamental.Desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa ou atividade. Certeza e previsibilidade. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 12 13www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS Organização Organização Como uma unidade ou entidade social, em que as pessoas interagem entre si para alcançar objetivos comuns Organização Como função administrativa e parte do processo administrativo de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgão incumbidos de sua Administração e estabelecer relações entre eles Organização Formal Organização Informal Como parte do processo administrativo Planejamento Definir objetivos e meios para alcançá-los Controle Monitorar as Atividades E fazer correções Direção Usar influência Para motivar As pessoas Organização •Agrupar, estruturar e integrar os recursos organizacionais •Dividir o trabalho a ser feito •Agrupar os órgão e atividades em uma estrutura lógica •Designar as pessoas para a sua execução •Coordenar os diferentes esforços www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 14 DIFERENTES NÍVEIS DA ORGANIZAÇÃO Níveis Institucional Intermediário Operacional Presidente Diretores Gerentes Supervisores Funcionários e Operários Administração de Cúpula Definição de objetivos Planejamento, Organização, Direção e Controle Administração das Operações Supervisão da execução das tarefas e operações da empresa Execução das tarefas e operações 15www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS Centralizada Descentralizada ORGANIZAÇÕES PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ORGANIZAÇÃO Vantagens da Centralização Desvantagens da Centralização • decisões são tomadas por indivíduos com visão global da empresa • tomadores de decisão são mais experientes, capacitados • decisões são mais consistentes com planejamento • executivos estão longe do dia-a-dia da empresa • executivos têm pouco contato com funcionários • caminho complexo das comunicações www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 16 17www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Cury (2000) Compreende a disposição das diversas unidades que compõem a empresa - departamentos, divisões, seções etc – e as relações entre superiores e subordinados. Deve abranger os deveres, responsabilidades, os sistemas de autoridade e de comunicações existentes. Oliveira (2006) Instrumento administrativo delineado a partir da identificação, análise, ordenação e agrupamento das atividades e recursos das empresas, incluindo o estabelecimento dos níveis de alçada e dos processos decisórios. 2. Estrutura Organizacional : Aspectos básicos FORMATAÇÕES BÁSICAS ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FORMALINFORMAL + www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 18 19www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS 2. Estrutura Organizacional : Aspectos básicos CONTRIBUIÇÕES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Identificação das tarefas necessárias ao alcance dos objetivos estabelecidos; Organização das responsabilidades e níveis de autoridade; Estruturação do processo decisório; Contribui diretamente para a otimização das comunicações da empresa; Permite o estabelecimento de indicadores de desempenho compatíveis com os objetivos estabelecidos; Pode implicar no incremento motivacional e o maior comprometimento para com os resultados almejados na organização . www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 20 LINEAR OU MILITAR Direito- -Presidente Divisão de Produtos Seção de Fabricação Seção de Apoio Divisão de Vendas Seção de Vendedores Seção de Entrega LINEAR OU MILITAR 21www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 22 FUNCIONAL Gerência de Fábrica Supervisor Área Planejamento Supervisor Área Execução Ordens de Serviço Tempos e Custos Chefe de Seção Manutenção Operários / Linhas de Montagem FUNCIONAL 23www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 24 STAFF-AND-LINE STAFF-AND-LINE Presidência Assessoria de Planejamento Diretoria Industrial Gerência Administrativa Gerência Financeira Diretoria Comercial Diretoria Administrativa/ Financeira Assessoria de Organização, Sitemas e Métodos 25www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS COLEGIADA Conselho de Administração Comitê de Estratégia Operações de Negócios Comitês de Excelência Diretoria Comitê Executivo Processos Funcionais Açominas COLEGIADA Conselho Fiscal América do Norte América do Sul Aços Longos Brasil Aços Especiais www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 26 27www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS POR PROJETO www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 28 29www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS MATRICIAL DIREÇÃO GERAL ASSESSORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO DIRETOR DE MARKETING DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃODIRETOR DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE PROJETO B GERÊNCIA DE PROJETO A DIRETOR DE PROJETOS DEPTO. DE RECURSOS HUMANOS DEPTO. DE PROCESSAMENTO DE DADOS Direção Geral Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento Assessoria de Planejamento Diretor de Administração Diretor de Marketing Diretor de Engenharia Diretor de Projetos Gerência de Projeto A Gerência de Projeto B Depto. de Recursos Humanos Depto. de Processamen- to de Dados MATRICIAL www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 30 31www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 32 33www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 34 35www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 36 DEPARTAMENTALIZAÇÃO PRINCIPAIS TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO: FUNCIONAL TERRITORIAL OU GEOGRÁFICA POR PROCESSO POR CLIENTES POR PRODUTOS OU SERVIÇOS POR PERÍODO OU TURNO POR QUANTIDADE OU AMPLITUDE DE CONTROLE Este tipo de estrutura caracteriza-se por dividir as atividades de uma organização em áreas com características bem delimitadas. Embora propicie especialização, faz com que o processo produtivo seja de difícil operacionalidade. 37www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL São agrupadas na mesma unidade pessoas que realizam atividades dentro de uma mesma área técnica. GERÊNCIA DE PRODUÇÃO GERÊNCIA FINANCEIRA GERÊNCIA DE MARKETING GERÊNCIA DE RH DIRETORIA GERAL Vantagens : maior segurança, pois cada funcionário tem facilidade de entender sobre a sua área de atuação; especialização do trabalho. É uma vantagem quando se consideram as definições claras e precisas das tarefas; influência positiva sobre a satisfação dos técnicos por ter um chefe da mesma área técnica; maior competência das pessoas pois estão orientadas para uma atividade específica; quando utilizada em circunstâncias estáveisque requeiram tarefas rotineiras; quando utilizada em empresas com poucas linhas de produtos/serviços e que permaneçam inalterados por longo tempo. Desvantagens: a responsabilidade pelo desempenho total está somente na cúpula; comunicação geralmente deficiente, visto que as decisões são centralizadas nos níveis mais altos da empresa; visão parcial da empresa nos níveis mais baixos; resistente ao ambiente pró-inovação; quando uma tarefa exigir interligação entre várias atividades, provoca demora no cumprimento de prazos. DEPARTAMENTALIZAÇÃO TERRITORIAL OU GEOGRÁFICA Aspectos básicos: Utilizada em empresas territorialmente dispersas; As atividades que se realizam em determinado território são agrupadas e colocadas sob as ordens de um administrador; Obtenção de vantagens econômicas de determinadas operações locais; Possibilidade de maior treinamento de pessoal pela atuação direta no território considerado; Maior facilidade de conhecer os fatores e problemas locais para a tomada de decisão. Desvantagens: Duplicação de instalações e de pessoal se não houver um planejamento efetivo; Possibilidade de haver falta de coordenação entre as regiões ou filiais devido ao grau de liberdade e autonomia. BASE 01 BASE 02 BASE 03 BASE 04 REGIÃO NORTE BASE 11 BASE 12 REGIÃO CENTRO BASE 21 BASE 22 BASE 23 REGIÃO SUL DEPARTAMENTO DE TRÁFEGO AEÁREO www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 38 DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO As atividades são agrupadas de acordo com as etapas de um processo, considerando-se a maneira pela qual são executados os trabalhos. É empregado, principalmente, nos estabelecimentos industriais. Desvantagens: Possibilidade de perda da visão global do andamento do processo; Flexibilidade restrita para ajustes no processo. PREPARAÇÃO CORTE ESTAMPARIA MONTAGEM Vantagens: Maior especialização de recursos alocados nas diversas fases; Possibilidade de comunicação rápida de informações técnicas. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTE As atividades são agrupadas de acordo com as necessidades dos clientes ou fregueses da empresa. Desvantagens: Dificuldade de coordenação com outros tipos de departamentalização; Utilização inadequada de recursos humanos e de equipamentos em termos de grupos de clientes. Vantagens: Assegura reconhecimento e atendimento contínuo e rápido aos diferentes tipos de clientes; Elevada integração entre pessoas que lidam com mesmo tipo de cliente. 39www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTOS OU SERVIÇOS O agrupamento é feito de acordo com as atividades inerentes a cada um dos produtos ou serviços da empresa. Desvantagens: Quando do estabelecimento das políticas gerais da empresa, a coordenação pode tornar-se mais difícil; Pode propiciar o aumento de custos pela duplicidade de atividades no vários grupos de produtos. Vantagens: Integração alta entre as pessoas que lidam com o produto; Facilita a coordenação dos resultados esperados por cada grupo de produtos, e a utilização máxima dos recursos através do conhecimento especializado; Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto, linha de produtos ou serviços; Permite maior versatilidade e flexibilidade de produção, conforme as condições mudem; Propicia condições favoráveis para a inovação e criatividade. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PERÍODO OU TURNO Quando, por necessidade do serviço, é acrescentado outro turno do trabalho, como é comum ocorrer em indústrias de processo contínuo, empresas de serviços públicos de telegrafia, telefonia, refinarias de petróleo, etc. Vantagens: maior produção para uma mesma capacidade instalada; ininterrupção dos serviços indispensáveis. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR QUANTIDADE SUPERV. 1 SUPERV. 2 SUPERV. 3 GERÊNCIA DE FERRAMENTARIA SUPERV. 1 SUPERV. 2 SUPERV. 3 GERÊNCIA DE ESTAMPARIA SUPERV. 1 SUPERV. 2 SUPERV. 3 GERÊNCIA DE USINAGEM DIRETORIA DE PRODUÇÃO São agrupadas na mesma unidade o número máximo de pessoas que o chefe pode subordinar eficientemente. Pode ser utilizado quando houver um grande número de pessoas realizando a mesma atividade. Sua utilização tem diminuído pelas seguintes razões: os trabalhos de equipe especializadas são mais eficientes; sua validade se restringe a determinados setores, e não serve para os níveis intermediários e mais elevados. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 40 ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS INOVATIVAS Características: Baixo Nível de Formalização Utilização de Formas Avançadas de Departamentalização (Por Projetos E Matricial) Multiplicidade de Comando Diversificação Elevada Comunicação Horizontal e Diagonal GERENTE PROJETO 1 GERENTE PROJETO 2 GERENTE PROJETO 3 DIRETORIA DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETO Neste tipo de departamentalização as atividades e as pessoas recebem atribuições temporárias. Desvantagem: Limitação em termos de comunicação, de preocupação com os problemas internos e de relacionamento humano. Vantagens: Integração alta entre as pessoas que lidam com o produto; maior diversificação dos técnicos; maior satisfação dos técnicos por terem visão de conjunto do projeto e pela oportunidade de interagir com maior variedade de pessoas e de situações; maior integração entre as áreas técnicas do projeto; melhor atendimento a prazos e aos clientes; alivia a Alta Administração que teria que fazer integração; existência de um único responsável com autoridade e responsabilidade sobre o projeto como um todo. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETO 41www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS Quando duas ou mais formas de departamentalização são utilizadas simultaneamente sobre os mesmos membros de uma organização. Existe portanto, uma dupla ou múltipla subordinação. Principais formas de departamentalização matricial: Matriz Balanceada; Matricial Funcional; e Matricial Projetos. DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR MATRIZ BALANCEADA É aquela que divide igualmente a autoridade entre os gerentes de projetos e os gerentes funcionais. GERENTE PROJETO 1 GERENTE PROJETO 2 COORDENAÇÃO PROJETOS RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS GERENTE ÁREA A RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS GERENTE ÁREA B RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS GERENTE ÁREA C DIRETOR DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR MATRIZ BALANCEADA Características: Os gerentes de projeto e funcionais têm o mesmo nível hierárquico e graus de autoridade semelhantes; Todos os gerentes de projetos interdisciplinares somente gerenciam projetos, não ocupando simultaneamente cargos funcionais; A comunicação entre o gerente de projeto e a equipe técnica do projeto é sempre direta, sem passar através dos gerentes funcionais. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 42 DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL FUNCIONAL Características: O gerente de projetos está subordinado a um dos gerentes funcionais e portanto possui um nível hierárquico inferior. É muito usado em organizações com poucos projetos interdisciplinares e com baixo grau de prioridade. O gerente de projetos está alocado à área técnica que tem mais afinidade com a natureza do projeto. GERENTE PROJETO 1 GERENTE ÁREA A RECURSOS HUMANOS GERENTE ÁREA B RECURSOS HUMANOS GERENTE ÁREA C DIRETOR DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL POR PROJETOS Características: O gerente de projetos tem nível hierárquico superior ao dos gerentes funcionais. É muito utilizada quando os projetos interdisciplinares têm prioridade. GERENTE PROJETO 1 RECURSOS HUMANOS GERENTE ÁREA A RECURSOSHUMANOS GERENTE ÁREA B RECURSOS HUMANOS GERENTE ÁREA C DIRETOR 43www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS DIREÇÃO “Direção é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejadas”. DIREÇÃO Dirigir uma empresa significa conseguir que os empregados executem as tarefas (ou serviços) pelas quais respondem . Tarefa: É um trabalho que se há de concluir em determinado tempo . Serviço: É o exercício de funções obrigatórias, ou, então, o desempenho de qualquer trabalho . As relações entre os que dirigem e os que executam as tarefas (ou serviços) envolvem outros meios de direção, tais como: as ordens ou instruções, a motivação, a comunicação, a coordenação e a liderança . www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 44 DIREÇÃO PRINCIPAIS MEIOS DE DIREÇÃO EMPRESARIAL: 1. Ordens ou Instruções (transmitir decisões aos subordinados). 2. Motivação (convencer as pessoas a trabalhar). 3. Comunicação (transmitir as informações dentro e fora da empresa). 4. Coordenação (conjugar todos os atos e esforços do pessoal). 5. Liderança (conduzir as pessoas para um trabalho eficiente e eficaz). TEORIA MOTIVACIONAL - MASLOW 1 – Necessidades Fisiológicas: Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Nesse nível estão as necessidades de alimentação, sono, repouso etc. São necessidades relacionadas à sobrevivência do indivíduo. 2 – Necessidades de Segurança: Constituem o segundo nível e são relacionadas à segurança, estabilidade, busca de proteção contra ameaças ou privação e fuga do perigo. Surgem após as necessidades fisiológicas estarem satisfeitas. 45www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS TEORIA MOTIVACIONAL - MASLOW 3 – Necessidades Sociais: Estão relacionadas a aceitação por parte de um grupo, participação, troca, cooperação, amizade, afeto. Surgem após as necessidades de segurança estarem satisfeitas. Quando um indivíduo não satisfaz as suas necessidades sociais, torna-se resistente, antagônico e hostil em relação às pessoas que o cercam. 4 – Necessidades de Estima: São relacionadas à maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a auto-apreciação, autoconfiança, aprovação social, respeito, status, prestígio e consideração. 5 – Necessidades de Auto-Realização: São as necessidades humanas mais elevadas e estão relacionadas com a realização do próprio potencial e autodesenvolvimento contínuo. A TEORIA ERC DE ALDERFER www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 46 TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG 1 – Fatores Higiênicos ou Fatores Extrínsecos: São fatores administrados e decididos pela empresa, por isso, estão fora do controle das pessoas . Os principais fatores são: salário, benefícios sociais, tipo de chefia ou supervisão, condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, clima de relacionamento entre a empresa e os funcionários, regulamentos internos, etc . 2 – Fatores Motivacionais ou fatores Intrínsecos: São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha . Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização . Os fatores higiênicos e motivacionais são independentes e não se vinculam entre si . A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos . TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG 1°) MOTIVACIONAIS que estão relacionados com o conteúdo do trabalho, sendo que : Na PRESENÇA desses fatores traz SATISFAÇÃO ao individuo Na AUSÊNCIA gera a NÃO SATISFAÇÃO . cuidado: NÃO SATISFAÇÃO não significa que o indivíduo está insatisfeito. 2°) HIGIÊNICOS que estão relacionados com o ambiente de trabalho, sendo que Na PRESENÇA desses fatores gera a NÃO INSATISFAÇÃO Na AUSENCIA gera a INSATISFAÇÃO cuidado: NÃO INSATISFEITO não significa que o indivíduo está satisfeito . 47www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS TEORIA DOS DOIS FATORES FATORES HIGIÊNICOS FATORES MOTIVACIONAIS Fatores Intrínsecos Relacionados ao trabalho em si Fatores Extrínsecos Relacionados ao ambiente do trabalho •Políticas e Administração da empresa . •Supervisão. •Condições de trabalho . •Relações interpessoais. •Salário, status e segurança. •Conquistas . •Reconhecimento. •Trabalho em si . •Responsabilidade. •Crescimento profissional. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 48 TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG ENRIQUECIMENTO DOS CARGOS Significa a reorganização e ampliação do cargo para proporcionar a adequação ao ocupante no sentido de aumentar a satisfação intrínseca, através do acréscimo de variedade, autonomia, significado das tarefas, identidades com as tarefas e retroação. Adequar o cargo ao crescimento profissional do ocupante. Aumentar deliberada e gradativamente os objetivos, responsabilidades e desafios das tarefas do cargo. Tipos de Enriquecimento de Cargos · Enriquecimento vertical: busca tarefas mais complexas e maiores responsabilidades. · Enriquecimento lateral/horizontal: busca várias tarefas de igual complexidade e responsabilidade. 49www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG ENRIQUECIMENTO DOS CARGOS Enriquecimento horizontal do cargo Atribuições básicas do cargo Outras atribuições incorporadas Outras atribuições incorporadas Atribuições básicas do cargo Enriquecimento vertical do cargo Adição de outras atribuições mais complexas A TEORIA DA DETERMINAÇÃO DE METAS DE EDWIN LOCKE Esta teoria tem muitas implicações quanto à gestão do desempenho humano. Um dos pontos é o feedback: ao determinar uma meta, o gerente tem que dar ao profissional um feedback, um retorno, em relação ao alcance ou não das metas. Além disso, é necessário que a pessoa possa fazer, sozinha, um acompanhamento de como está indo, de quais metas está conseguindo alcançar, de forma que possa adaptar comportamentos no rumo desejado. Esta teoria tem aplicações na chamada Administração por Objetivos (APO), forma de organizar o trabalho na qual líder e liderado acordam os objetivos em função dos quais o liderado irá trabalhar. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 50 TEORIA DA EQUIDADE TEORIA DA EXPECTATIVA (OU EXPECTÂNCIA) DE VICTOR VROOM Esta teoria é construída em função da relação entre três variáveis: Valência, força (instrumentalidade) e expectativa, referentes a um determinado objetivo. Valência, ou valor, é a “orientação afetiva em direção a resultados particulares. Pode-se traduzi-la como a preferência em direção, ou não, a determinados objetivos. Valência positiva atrai o comportamento em sua direção, valência zero é indiferente e valência negativa é algo que o indivíduo prefere não buscar”. Em outras palavras, a valência tem a ver com o desejo do indivíduo em relação a determinado resultado. No caso de valência positiva, o resultado pode ser uma recompensa ou algo que o indivíduo deseja. Valência negativa é um evento que o indivíduo não quer que ocorra. Expectativa é o grau de probabilidade que o indivíduo atribui a determinado evento, em função da relação entre o esforço que vai ser despendido no evento e o resultado que se busca alcançar. Força, ou instrumentalidade, por sua vez, é o grau de energia que o indivíduo irá ter que gastar em sua ação para alcançar o objetivo. 51www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS • TEORIA X E TEORIA Y - MCGREGOR McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a que deu nomede Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y). Teoria X – É a concepção tradicional de Administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano. Reflete um estilo de Administração rígido e autocrático e que faz as pessoas trabalharem dentro de esquemas e padrões planejados e organizados, tendo em vista o alcance dos objetivos organizacionais. As pessoas são consideradas meros recursos ou meios de produção. Teoria Y – Baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos da natureza humana. Mostra um estilo de Administração aberto, dinâmico, participativo e democrático, por meio do qual administrar torna-se um processo de criar oportunidades, liberar potenciais, remover obstáculos, encorajar o crescimento individual e proporcionar orientação quanto a objetivos organizacionais. ABORDAGEM COMPORTAMENTAL TEORIA X E TEORIA Y CONCEPÇÕES SOBRE A NATUREZA HUMANA Pressuposições da Teoria X • As pessoas são preguiçosas e indolentes. • As pessoas evitam o trabalho. • As pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se sentirem mais seguras. • As pessoas precisam ser controladas e dirigidas. • As pessoas são ingênuas e sem iniciativa. Pressuposições da Teoria Y • As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer. • O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar. • As pessoas procuram e aceitam responsabilidade e desafios. • As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas. • As pessoas são criativas e competentes. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 52 ABORDAGEM COMPORTAMENTAL SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE RENSIS LIKERT Sistema 1 – Autoritário e Coercitivo: é um sistema autocrático e forte, coercitivo e arbitrário, que controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização . É o sistema mais duro e fechado . Sistema 2 – Autoritário e Benevolente: é um sistema administrativo autoritário que constitui uma variação atenuada do Sistema 1 . No fundo é um Sistema 1 mais condescendente e menos rígido . Sistema 3 – Consultivo: é um sistema que pende mais para o lado participativo do que para o lado autocrático e impositivo, como nos dois sistemas anteriores . Representa um gradativo abrandamento da arbitrariedade organizacional . Sistema 4 – Participativo: é um sistema administrativo democrático por excelência . É o mais aberto de todos os sistemas . Likert acredita que quanto mais o estilo administrativo da empresa se aproximar deste sistema, maior será a probabilidade de alta produtividade . Os Quatro Sistemas de Likert e as Teorias X e Y Teoria Y Participativo Teoria X Autoritário 1 2 3 4 Sistema de Likert ABORDAGEM COMPORTAMENTAL 53www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS “Liderar - é o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas as tarefas dos membros de uma equipe.” TEORIAS SOBRE LIDERANÇA Processo de influência pelo qual os indivíduos, com suas ações, facilitam o movimento de um grupo de pessoas rumo a metas comuns ou compartilhadas. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 54 ESTILOS DE LIDERANÇA Autocrática – o líder fixa as diretrizes, as formas de execução das tarefas e as atribuições de cada um no grupo. Subordinados Líder ESTILOS DE LIDERANÇA Democrática – as diretrizes, as formas de execução e as tarefas de cada um são debatidas e decididas pelo grupo, com o apoio e estímulo do líder. SubordinadosLíder 55www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS ESTILOS DE LIDERANÇA Liberal – as formas de execução e as tarefas de cada um são decididas exclusivamente pelo grupo, sem a participação do líder, que não interfere no curso dos acontecimentos. Subordinados Líder LIDERANÇA SITUACIONAL A teoria da liderança do enfoque situacional, ou contingencial, é aquela centrada no que aprendemos no último parágrafo da teoria anterior: a liderança deve ser compreendida de acordo com o contexto em que ocorre, ou seja, devem-se considerar características do líder, dos seguidores e da situação. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 56 LIDERANÇA SITUACIONAL Forças no líder Forças nos liderados Forças na situação LIDERANÇA SITUACIONAL • Forças no líder: • Seu sistema de valores; • Sua confiança nos subordinados; • Suas inclinações pessoais a respeito de liderança; • Seus sentimentos de segurança numa situação incerta. 57www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS LIDERANÇA SITUACIONAL • Forças nos liderados: • Necessidade de liberdade e segurança na incerteza; • Disposição para assumir responsabilidades e participar das decisões; • Compreensão e interesse sobre os problemas; • Conhecimento e experiência. LIDERANÇA SITUACIONAL • Forças na situação: • Tipo de organização; • Eficiência do trabalho em grupo; • Natureza da tarefa; • Premência do tempo. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 58 Liderança Situacional TEORIA DE HERSEY E BLANCHARD 59www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS LIDERANÇA CARISMÁTICA, TRANSFORMACIONAL E TRANSACIONAL COMUNICAÇÃO EMISSOR RECEPTORMENSAGEM CÓDIGO CANAL FEED BACK RUÍDOS: Fatores que interferem na comunicação impedindo que haja o feed back. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 60 É o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização que se dividem em: Aspectos formais e abertos e informais e ocultos. CULTURA ORGANIZACIONAL ASPECTOS FORMAIS E ABERTOS Estrutura organizacional, títulos e descrições de cargos, objetivos e estratégias, tecnologia e práticas operacionais, políticas e diretrizes de pessoal, métodos e procedimentos, medidas de produtividade física e financeira etc., ASPECTOS INFORMAIS E OCULTOS Padrões de influenciação e de poder, percepções e atitudes das pessoas, sentimentos e normas de grupos, crenças , valores, expectativas, padrões de integração informais, normas grupais, relações afetivas etc. 61www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS O ICEBERG DA CULTURA ORGANIZACIONAL Aspectos formais e abertos: • Estrutura organizacional • Títulos e descrições de cargos • Objetivos e estratégias • Tecnologia e práticas operacionais • Políticas e diretrizes de pessoal • Métodos e procedimentos • Medidas de produtividade Aspectos informais e ocultos: • Padrões de influenciação e poder • Percepções e atitudes das pessoas • Sentimentos e normas de grupos • Crenças, valores e expectativas • Padrões informais de integração • Normas grupais • Relações afetivas Componentes visíveis e publicamente observáveis, orientados para aspectos operacionais e de tarefas Componentes invisíveis e cobertos, afetivos e emocionais, orientados para aspectos sociais e psicológicos COMPONENTES DA CULTURA ORGANIZACIONAL VALORES E CRENÇAS HISTÓRIAS, MITOS, HERÓIS ARTEFATOS LINGUAGEM, HÁBITOS www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 62 COMPONENTES DAS ORGANIZAÇÕES • ARTEFATOS: Os artefatos compreendem a arquitetura, os veículos, as roupas, os produtos que as pessoas usam . • TECNOLOGIA: Tecnologia é o repertório de conhecimentos utilizados pelas pessoas e organizações para resolver problemas . • SÍMBOLOS: Os símbolos compreendem comportamentos e objetos que carregam e transmitem mensagens e significados dentro de uma cultura organizacional . • VALORES: Os valores estão no íntimo da cultura organizacional . Os valorescompreendem crenças, preconceitos, ideologia e todos os tipos de atitudes e julgamentos compartilhados pelos integrantes da organização, a respeito de qualquer elemento interno ou externo . FUNÇÕES DA CULTURA ORGANIZACIONAL • CONVIVÊNCIA INTERNA: Uma das principais da cultura é regular as relações entre os membros da organização: como devem interagir, que tratamento devem dar-se, como devem resolver conflitos . Esses e muitos outros comportamentos são desenvolvidos pela convivência do dia-a-dia e passam a fazer parte da cultura . • REGRAS DE CONDUTA NAS RELAÇÕES COM O MUNDO EXTERIOR: A segunda função importante que a cultura desempenha é regular as relações com outros grupos e com o ambiente de forma geral: a forma como o mundo externo deve ser encarado e como os membros de outros grupos devem ser tratados 63www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS SOCIALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL Socialização ( ou aculturação ) é o processo por meio do qual os indivíduos aprendem e adquirem a cultura de uma organização ou ocupação . De maneira sutil ou coerciva, os recém-chegados são aculturados, aprendendo a comportar-se de acordo com as normas do grupo ou da organização já existente . O contrário muitas vezes acontece . Os recém-chegados transmitem seus hábitos e valores aos nativos ou aos integrantes do grupo que existia antes . MECANISMOS DA SOCIALIZAÇÃO São comunicados por diferentes meios: 1 . Descrições de cargos, manuais, políticas organizacionais e outros recursos da organização formal; 2 . Orientação dos veteranos; 3 . Cerimônias de iniciação, como a semana de integração dos calouros. ESTÁGIOS DA SOCIALIZAÇÃO O processo de socialização passa por três estágios principais: 1 . Expectativa e preparação. 2 . Ingresso . 3 . Ajustamento e integração. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 64 CLIMA ORGANIZACIONAL É o estado em que se encontra a empresa ou parte dela em dado momento, estado momentâneo e passível de alteração mesmo em curto espaço de tempo em razão de novas influências surgidas, e que decorre das ações da empresa, das reações dos empregados e/ou ambos os casos. MUDANÇA DA CULTURA E DO CLIMA ORGANIZACIONAL Para mudar a cultura e o clima a organização precisa: •Ser adaptável (capacidade de resolver problemas e reagir ao meio ambiente). •Possuir senso de identidade (conhecimento do seu passado e do presente e compartilhar objetivos com os participantes) •Compreender o meio ambiente em que está inserida. •Integrar os seus participantes 65www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS MUDANÇA Mudança é a transição de uma situação para outra diferente ou a passagem de um estado para outro diferente. FASES DA MUDANÇA: •Descongelamento do padrão atual de comportamento (as velhas ideias e práticas são derretidas) •Mudança (adoção de novas atitudes, valores e comportamentos) •Recongelamento (incorporação de um novo padrão) OS TIPOS DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL Mudanças na Estrutura Organizacional Mudanças na Tecnologia Mudanças nos Produtos / Serviços Mudanças na Cultura Organizacional Redesenho da organização. Mudança do formato do trabalho. Nova configuração do negócio. Novos equipamentos. Novos processos de trabalho. Redesenho do fluxo de trabalho. Novos produtos. Novos serviços. Desenvolvimento de produtos. Novos clientes. Novas atitudes, percepções, Expectativas. Nova mentalidade. Novas habilidades e competências. Novos resultados. Desempenho Organizacional Melhorado www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 66 O PROCESSO DE MUDANÇA DE KURT LEWIN EM 3 ETAPAS Velhas ideias e práticas são derretidas, abandonadas e desaprendidas Novas ideias e práticas são exercitadas e aprendidas Novas ideias e práticas são incorporadas definitivamente ao comportamento Identificação Internalização Suporte Reforço Descongelamento Mudança Recongelamento A mudança acontece num campo de forças competitivas Forças Positivas (apoio e suporte) Forças Negativas (oposição e resistência) Forças positivas à mudança são maiores do que as forças negativas Forças negativas à mudança são maiores do que as forças positivas Velha Situação Tentativa de mudança bem-sucedida Tentativa de mudança mal-sucedida Nova Situação Nova Situação 67www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS AS FORÇAS POSITIVAS E NEGATIVAS À MUDANÇA Forças Impulsionadoras e Favoráveis Forças Restritivas e Impeditivas Mudança • Desejo de mudar • Vontade de melhorar • Novas ideias • Criatividade • Inovação • Inconformismo • Empreendedorismo • Desejo de ficar • Vontade de manter o status quo • Velhas ideias • Conservantismo • Rotina • Conformismo • Burocracia Passagem de um estado para outro + + + + - - - - AS ETAPAS DA MUDANÇA ORGANIZACIONAL Forças Ambientais OU Externas Forças Internas Necessidade de Mudança Diagnóstico da Mudança Implementação da Mudança Competição globalizada, clientes, concorrentes, fornecedores, etc. Missão, objetivos, planos, problemas e necessidades da organização Análise dos problemas e necessidades Definição das mudanças necessárias em tecnologias, produtos, estrutura e cultura Utilização da análise de campo de forças e táticas de ultrapassar a resistência à mudança www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 68 CONTROLE IMPORTÂNCIA Até agora, estudamos os três primeiros processos (planejamento, organização e direção) e constatamos a importância de cada um no desempenho do administrador . Seu trabalho ficaria incompleto caso faltasse o controle . O administrador constantemente ou simultaneamente, está planejando, organizando, dirigindo e controlando o trabalho dos empregados ou funcionários de sua empresa . CONTROLE É o processo administrativo que consiste em verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado e as ordens dadas, bem como assinalar as faltas e os erros, a fim de repará-los e evitar sua repetição. 69www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS CONTROLE A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente definidos. A essência do controle reside em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. CARACTERÍSTICAS DO CONTROLE ADMINISTRATIVO Maleabilidade:- Possibilitar a introdução de mudanças decorrentes de alterações nos planos e nas ordens . Instantaneidade:- Acusar o mais depressa possível as faltas e os erros verificados . Correção:- Permitir a reparação das faltas e dos erros, evitando-se a sua repetição . www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 70 CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE Fases do controle:- quando do planejamento; quando da execução e quando da apuração dos resultados . Quanto ao tempo:- controle antecedente (antes do serviço); controle concomitante (durante o serviço); controle subsequente (depois do serviço) . Quanto à duração do controle:- controle permanente (execução constante) e controle temporário (execução variável) . Quanto ao processo:- estabelecimento de padrões (critérios ou normas de serviços); avaliação de desempenho (comparar, medir ou verificar os resultados com o padrão); correção dos desvios (corrigir os planos, modificar objetivos e mudar o pessoal) . CONTROLE Os padrões de controle podem ser: Físicos:-exemplos: quantidade de produtos ou mercadoria a produzir, unidades de serviços a executar, homens-hora de trabalho, quantidade de vendas, etc.; Expressos em dinheiro:- exemplos: totais dos custos de produção, valor dos investimentos, custo de um serviço, valor das receitas, etc.; De ordem pessoal:- exemplos: atuação dos empregados, reação dos clientes, opinião do público, etc . 71www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS CICLO DE CONTROLE Estabelecimento de Padrões Observação do Desempenho Comparação do Desempenho com o padrão estabelecido Ação Corretiva www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 72 Exercícios Funções da Administração: planejamento, organização, direção e controle 1. Correlacione a coluna A com a coluna B e escolha a opção correta. (A) A1-B7; A2-B1; A3-B4 (B) A3-B6; A4-B3; A5-B2 (C) A1-B5; A2-B7; A4-B4 (D) A2-B3; A4-B4; A5-B6 (E) A1-B3; A3-B2; A5-B4 2. Julgue como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das definições de administração . ( ) Campo de estudo em que se analisa o funcio- namento das organizações e se busca formas de melhorar seu desempenho . ( ) Ação de alocar recursos, orientar e supervisio- nar pessoas com objetivo de alcançar um fim ou fins que garantam a sobrevivência de uma organização. ( ) Designação dada aos dirigentes de uma orga- nização. ( ) Local nas organizações onde se tomam provi- dências administrativas, como as relativas a aspectos legais e registros. Assinale a opção que responde corretamente à questão . (A) V, V, V, V (B) F, V, F, V (C) V, V, V, F (D) V, F, V, F (E) F, F, F, F 3. O gestor exerce quatro importantes funções do processo da administração: planejamento, orga- nização, liderança e controle. O encadeamento dessas funções auxilia na tomada de decisões e faz com que os objetivos possam ser alcançados da melhor forma possível. Assinale a alternativa que corresponde à função de controlar. (A) Comunicar e liderar os subordinados. (B) Estabelecer metas e objetivos. (C) Monitorar o cumprimento das metas. (D) Agrupar as atividades e os recursos em uma estrutura . (E) Colocar os planos de acordo com os prazos. 4. O controle do desempenho de uma atividade ou processo organizacional pode ser efetuado em di- ferentes momentos: antes que a atividade come- ce, enquanto a atividade decorre ou depois que a atividade estiver terminada. Considerando os tipos de controle baseados no sincronismo tempo- ral, é correto afirmar que: (A) o recrutamento e a seleção são formas de controle simultâneo. (B) as normas e os procedimentos são formas de controle posterior. (C) a avaliação de desempenho é uma forma de controle preventivo. (D) a supervisão direta é uma forma de controle simultâneo . (E) o treinamento é uma forma de controle pos- terior . 73www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS 5. O processo de planejamento é uma aplicação do processo decisório e constitui uma ferramenta utilizada pela organização e pelas pessoas para administrar sua relação com o futuro. Identifique a opção que expressa corretamente uma atitude proativa da organização. (A) Numa organização que tem uma atitude pro- ativa, o processo de planejamento lhe per- mite elevar o grau de controle sobre o futuro dos sistemas internos e das relações com o ambiente. Isso significa que ela necessita in- terferir no curso dos acontecimentos, criar o futuro, enfrentar eventos futuros conhecidos ou previsíveis, bem como coordenar recursos entre si . (B) Numa organização que tem uma atitude proa- tiva, o processo de planejamento lhe permite estabelecer e analisar séries históricas, reali- zar estudo de relações causais. Isso significa que ela necessita interferir nas forças internas e externas, criar o futuro, explicitar objetivos principais e específicos, bem como estabele- cer meios de controle de eventos e recursos. (C) Numa organização que tem uma atitude proa- tiva, o processo de planejamento lhe permite definir objetivos, meios de execução, políti- cas, procedimentos e meios de controle. Isso significa que ela necessita interferir no curso dos acontecimentos, criar o futuro, enfrentar eventos futuros conhecidos ou previsíveis, bem como coordenar recursos entre si. (D) Numa organização que tem uma atitude proa- tiva, o processo de planejamento lhe permite elevar o grau de controle sobre o futuro dos sistemas internos e das relações com o am- biente. Isso significa que ela necessita interfe- rir nas forças internas e externas, criar o futu- ro, explicitar objetivos principais e específicos, bem como estabelecer meios de controle de eventos e recursos. (E) Numa organização que tem uma atitude proa- tiva, o processo de planejamento lhe permite estabelecer e analisar séries históricas, reali- zar estudo de relações causais. Isso significa que ela necessita interferir no mercado de clientes e fornecedores, estabelecer planos estratégicos e operacionais de longo prazo, bem como investir em processos informatiza- dos . 6. O processo administrativo compõe-se de quatro funções básicas. Indique a opção correta: (A) A função organização refere-se ao sistema de definição de objetivos, alocação de recursos e os meios para alcançá-los. A de direção ao agrupamento das atividades em órgãos e car- gos, definindo níveis de autoridade e respon- sabilidade . (B) A função planejamento possibilita o monitora- mento do desempenho organizacional e a to- mada de ações corretivas. A de organização a divisão do trabalho e designação de processos e atividades. (C) A função controle permite a execução de ati- vidades e alocação de recursos para atingir os objetivos. A de direção o exercício da lideran- ça e coordenação de esforços. (D) A função planejamento possibilita a definição da missão organizacional e a programação de atividades. A de direção a orientação da mão- -de-obra e a coordenação de esforços. (E) A função controle permite desenhar o traba- lho a ser executado e coordenar atividades. A de organização o exercício da comunicação, liderança e motivação. 7. A Empresa SIGMA havia experimentado um enor- me crescimento nos últimos anos em função do volume de projetos contratados. Mas a estrutura organizacional da SIGMA estava extremamente centralizada, com autoridade e responsabilidade fortemente concentradas na diretoria. Você suge- riu uma reestruturação organizacional através da descentralização de poder baseado no argumento de que: (A) as decisões serão tomadas por administrado- res que têm uma visão global da empresa. (B) as decisões serão tomadas mais rapidamente pelos próprios executores, que, em geral, têm mais informação sobre a situação . (C) as decisões serão mais consistentes com os objetivos empresariais, facilitando a especiali- zação e a qualificação dos quadros superiores. (D) será mais fácil a padronização de normas e procedimentos da empresa, sem variações entre os seus diversos departamentos. (E) serão eliminados esforços duplicados reduzin- do os custos operacionais da empresa. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 74 8. A empresa AGT Consultores Associados propôs a reorganização da estrutura da Construtora Prédio Feito S.A., de modo a privilegiar: - o desenvolvimento de um forte e coeso trabalho de equipe; - a eliminação de mão-de-obra ociosa; - a eliminação de uma extensa cadeia hierárquica; - a melhoria do processo comunicativo nos empreendimentos. Para cada novo empreendimento passou, então a dotar a seguinte estrutura: Conclui-se, assim, que a empresa de consultoria propôs uma estrutura: (A) linear; (B) matricial; (C) geográfica; (D) especialista; (E) qualitativa. 9. Para que osempregados de sua empresa colaborem e trabalhem juntos em diversos projetos, optou-se por uma estrutura matricial de desenho departamental. Isto significa que a organização: (A) utilizou equipe-tarefa ou força-tarefa para a adaptação de certos segmentos da empresa a um produto/ serviço complexo. (B) dividiu suas unidades para que cada uma delas possa servir a um tipo especial de cliente, num processo de diferenciação. (C) agrupou os seus processos segundo a sequência do ciclo de produção, por meio de arranjo físico e dispo- sição racional dos equipamentos. (D) optou por uma estrutura mista na qual ela sacrifica o princípio da unidade de comando e passa a ter uma autoridade dual . (E) integrou todos os departamentos funcionais, mesmo com numerosos grupos de assessoria, em torno de uma linha de produtos . 75www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS 10. A organização em departamentos é um meio para se obter homogeneidade de tarefas em cada setor da orga- nização. Os tipos de departamentalização representados nas figuras 1 e 2, respectivamente, são denomina- dos: (A) funcional e por produtos. (B) funcional e por clientela. (C) geográfico e por clientela. (D) por serviços e funcional. (E) por serviços e por produto 11. A LCL Consultoria está realizando um estudo da estrutura organizacional da Araucária Ltda. E propôs a criação da seguinte estrutura matricial: DIREÇÃO GERAL ASSESSORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO DIRETOR DE MARKETING DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃODIRETOR DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE PROJETO B GERÊNCIA DE PROJETO A DIRETOR DE PROJETOS DEPTO. DE RECURSOS HUMANOS DEPTO. DE PROCESSAMENTO DE DADOS Entretanto, tal tipo de estrutura organizacional apresenta maior risco de surgimento de conflitos em função: (A) Da falta de mobilidade do conhecimento especializado. (B) Da falta de unidade de comando nos projetos. (C) Da inadequação da distribuição geográfica. (D) Da necessidade de contínuo treinamento das equipes. (E) Da dispersão dos trabalhos das equipes www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 76 12. Pela proposta motivacional de Maslow, a empre- sa que pretende prever o comportamento de seus funcionários e torná-los mais comprometidos e motivados em relação às metas organizacionais deve atender às suas necessidades. A respeito da hierarquia de necessidades de Maslow, considere as afirmativas a seguir: I. As necessidades fisiológicas são também de- nominadas de necessidades biológicas ou bá- sicas. II. As necessidades de segurança relacionam-se a proteção contra perigos ou ameaças à so- brevivência. III. As necessidades sociais são consideradas as mais elevadas e maximizam as aptidões e po- tenciais do ser humano. IV. As necessidades de estima tratam da maneira como a pessoa se vê e se avalia em relação a si própria e ao grupo . V. As necessidades de auto-realização são as ne- cessidades de amizade, participação, filiação a grupos, amor e afeto . Estão CORRETAS somente as afirmativas (A) I, II e IV . (B) II, IV e V . (C) III, IV e V . (D) I, II e III . (E) II, III e V . 13. As empresas têm constantes problemas com os processos de comunicação organizacional, apesar dos inúmeros canais de comunicação disponíveis. POR QUE Entre o emissor e o receptor da mensagem há di- versas barreiras organizacionais, tecnológicas e individuais. Considerando-se essas assertivas, é CORRETO afirmar que. (A) a primeira é falsa, e a segunda é verdadeira. (B) a primeira é verdadeira, e a segunda é falsa. (C) as duas são falsas . (D) as duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira . (E) as duas são verdadeiras, e a segunda não jus- tifica a primeira. 14. Gabriel conseguiu seu primeiro emprego como auxiliar administrativo na Seguradora Grandes Amigos, mas não se sente entusiasmado com suas tarefas. Comumente se atrasa, falta e não cumpre suas obrigações. Assim mesmo, a gerente de Ga- briel mantém os elogios e prêmios, em uma ten- tativa de mudar o seu comportamento, mas o que está conseguindo é o descontentamento de sua equipe. A atitude dessa gerente está correta? (A) Não, pois ela deveria incentivá-lo a estudar assuntos que de fato lhe interessem, mesmo não sendo relacionados ao trabalho atual. (B) Não, pois o reforço dado ao comportamento errado aumenta a probabilidade de esse com- portamento ocorrer em situações semelhan- tes . (C) Sim, pois a atitude da gerente acabará por in- fluenciar os outros funcionários a ter uma ati- tude mais compreensiva em relação a ele. (D) Sim, pois ela conseguirá ao longo do tempo adquirir a confiança do funcionário e mudar seu comportamento. (E) Sim, pois, se ela premiasse o comportamen- to indesejado, Gabriel acabaria por entender seus erros e mudaria o seu comportamento. 15. A Cia. Norueguesa Viking de Navegação nomeou Eric para trabalhar na filial brasileira. Sua função principal era tornar a cultura organizacional da fi- lial brasileira idêntica à da matriz, mantendo o cli- ma organizacional favorável. Isso não foi uma tare- fa fácil para Eric, considerando que (A) a existência de várias subculturas em uma úni- ca cultura organizacional impede a manuten- ção de um bom clima organizacional. (B) as culturas proporcionam continuidade e es- tabilidade aos membros da organização, faci- litando a satisfação e a motivação para com o trabalho . (C) as culturas são tão espontâneas e ocultas que não podem ser diagnosticadas ou intencional- mente alteradas . (D) o clima organizacional se origina das maneiras informais de proceder, enraíza-se nas atitudes de seus membros e torna-se irreversível. (E) para entender a cultura e o clima de uma or- ganização é necessária uma experiência pes- soal tão profunda que, em muitos casos, invia- biliza sua administração. 77www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS 16. No comportamento proativo dos administradores é possível identificar: (A) o apego às tradições; (B) o espírito conservador; (C) forças que desejam e preservam a estabilida- de; (D) a incapacidade de adaptação às novas situa- ções; (E) forças que desejam e impulsionam as mudan- ças . 17. O conjunto de percepções, opiniões e sentimentos que se expressam no comportamento de um gru- po ou uma organização, em um determinado mo- mento ou situação, é denominado (A) liderança situacional. (B) padrão valorativo. (C) cultura organizacional (D) clima organizacional. (E) cultura corporativa 18. Muitas empresas têm dificuldade de promover mudanças nos comportamentos de seus funcioná- rios no ambiente de trabalho . POR QUE As crenças, valores e atitudes que compõem a cul- tura organizacional influenciam comportamentos dos funcionários na empresa. Analisando as afirmações acima, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a se- gunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a se- gunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segun- da é falsa . (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas . 19. Segundo Maslow, o homem tem uma série de ne- cessidades que são classificadas e expostas sob a forma de pirâmide . Considerando a teoria das ne- cessidades de Maslow, assinale a alternativa incor- reta: (A) Não é necessário satisfazer um nível inferior de necessidade para que imediatamente surja um nível mais elevado no comportamento. (B) Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide das necessidades. (C) Cada indivíduo possui mais que uma motiva- ção . (D) Qualquer comportamento motivado é como um canal pelo qual muitas necessidades fun- damentais podem ser expressasou satisfeitas conjuntamente. (E) Qualquer frustração ou possibilidade dessas necessidades não serem satisfeitas, passam a ser consideradas ameaças psicológicas. 20. O sistema de crenças e valores, tradições e hábi- tos, uma forma aceita e estável de interações e de relacionamentos sociais típicos de cada organiza- ção denomina-se: (A) cultura organizacional (B) clima organizacional (C) staff organizacional (D) relações causais (E) demanda dependente 21. Abraham Maslow desenvolveu a teoria da moti- vação, tendo como eixo condutor as necessidades humanas. Para ele, as necessidades estão organi- zadas hierarquicamente e a busca de satisfazê-las motiva a pessoa a tomar uma direção. À medida que as necessidades mais baixas da hierarquia são atendidas, surgem as mais altas. As necessidades primárias ou as mais baixas da hierarquia de Mas- low são: (A) de estima e de auto-realização. (B) de segurança e estima . (C) sociais e de segurança. (D) fisiológicas e de segurança. (E) fisiológicas e sociais. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 78 22. Em relação à gestão do clima organizacional: I. O clima organizacional é resultante dos aspec- tos conflitantes da cultura das organizações. II. O clima organizacional é sempre o reflexo dos efeitos de uma cultura na organização como um todo . III. O clima organizacional sempre influencia e é influenciado pelo comportamento dos indiví- duos na organização. IV. O clima organizacional permite mapear o am- biente interno, que varia segundo a motiva- ção dos agentes . V. Enquanto mudanças na cultura organizacional levam mais tempo para acontecer, mudanças no clima podem ser administradas tanto a curto quanto em médio prazo. (A) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. (B) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. (C) Estão corretas APENAS as afirmativas I, III e V. (D) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV . (E) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III, IV e V . 23. Segundo a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow é INCORRETO dizer: (A) Toda pessoa orienta seu comportamento a partir de mais que um único tipo de motiva- ção . (B) Apenas algumas pessoas alcançam a satisfa- ção das necessidades localizadas no topo da pirâmide . (C) A satisfação de um nível inferior de necessida- des não é obrigatória para que surja imedia- tamente um nível mais elevado no comporta- mento . (D) As necessidades fundamentais podem ser ex- pressas por diferentes tipos de comportamen- to . (E) Toda necessidade primária não atendida pas- sa a ser considerada uma ameaça psicológica. 24. Relativamente à liderança e motivação, pode-se dizer que (A) a liderança é uma habilidade pessoal, que tor- na algumas pessoas mais aptas a influenciar outras . (B) a técnica do job enrichment consiste em incre- mentar os fatores motivacionais de um cargo através da ampliação de tarefas (job enlarge- ment), do aumento da variedade das tarefas e da melhoria dos fatores higiênicos dentro dos quais o trabalho é realizado. (C) a partir do momento em que os indivíduos in- gressam em uma organização, os fatores cog- nitivos deixam de exercer alguma influência sobre sua motivação. (D) segundo as teorias situacionais de liderança, não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e qualquer si- tuação . Cada tipo de situação requer um tipo de liderança diferente para alcançar a eficácia dos subordinados . (E) um estilo de liderança democrática implica em: liberdade completa para as decisões gru- pais ou individuais, participação mínima do líder, divisão de tarefas e escolha dos compa- nheiros totalmente a cargo do grupo e o líder não avalia o curso dos acontecimentos. 25. Cada organização empresarial é um universo pe- culiar, possui características próprias, diferindo-se de todas as demais. Estas diferenças envolvem re- cursos físicos, localização geográfica, estilo de lide- rança, tradição etc. O sistema de valores, crenças, normas e hábitos compartilhados que rege a inte- ração dos elementos de uma organização, denomi- na-se (A) Desenvolvimento organizacional. (B) Clima organizacional. (C) Estilo de liderança. (D) Psicologia industrial. (E) Cultura organizacional. Gabarito 1 . A 2 . A 3 . C 4 . C 5 . A 6. B 7. B 8. B 9 . D 10. B 11. B 12 . A 13 . D 14. B 15. B 16. E 17 . D 18. B 19 . A 20 . A 21 . D 22. E 23 . C 24 . C 25. E Noções de Administração MP-RS www.cetecportoalegre.com.br 79 AULA 2 – Planejamento estratégico, tático e operacional. Balanced Scorecard. Gestão Estratégica • Criação de riqueza para os proprietários da organização, por meio da satisfação das necessidades e expectativas dos clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros (diretos ou indiretos) da empresa. • A todos estes partícipes do dia a dia da empresa denominamos Stakeholders; • Numa tradução literal do conceito os Stakeholders são os principais “interessados” nos resultados e dia a dia da empresa. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 80 É um modelo de decisão, unificado e integrador, que: v Determina e revela o propósito organizacional em termos de Valores, Missão, Objetivos, Estratégias, Metas e Ações, com foco em Priorizar a Alocação de Recursos; v Delimita os domínios de atuação da Instituição; v Descreve as condições internas de resposta ao ambiente externo e a forma de modificá-las, com vistas ao fortalecimento da Instituição; v Engaja todos os níveis da Instituição para a consecução dos fins maiores. 81www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS P AGILIZA DECISÕES P MELHORA A COMUNICAÇÃO P AUMENTA A CAPACIDADE GERENCIAL PARA TOMAR DECISÕES P PROMOVE UMA CONSCIÊNCIA COLETIVA P PROPORCIONA UMA VISÃO DE CONJUNTO P MAIOR DELEGAÇÃO P DIREÇÃO ÚNICA PARA TODOS P ORIENTA PROGRAMAS DE QUALIDADE P MELHORA O RELACIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO COM SEU AMBIENTE INTERNO E EXTERNO BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 82 METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Fonte: Pagnocelli e Vasconcellos Filho (2001). 83www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS ANÁLISE DO AMBIENTE “Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, perderemos todas as batalhas.” Sun Tzu A Arte da Guerra O QUE É A ANÁLISE AMBIENTAL? Conjunto de técnicas que permitem identificar e monitorar permanentemente as variáveis competitivas que afetam o desempenho da empresa. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 84 NÍVEIS DE ANÁLISE AMBIENTAL ANÁLISE AMBIENTAL ANÁLISE AMBIENTE EXTERNO ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE AMBIENTES EXTERNO E INTERNO ANÁLISE AMBIENTE INTERNO DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E PLANOS ESTRATÉGICOS DE MELHORIAS 85www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS Ambiente Externo Fonte: Wright, Kroll e Parnell (2000, p.59). ANÁLISE AMBIENTAL EXTERNA • Essa etapa verifica as ameaças e oportunidades que estão no ambiente da empresa e as melhores maneira de evitar ou usufruir desses situações. • A empresa deve olhar para fora de si, para o ambiente onde estão as oportunidades e ameaças. • Essa análise deverá ser efetuada pela empresa como um todo, considerando-se uma série de tópicos, entre os quais se podem destacar: www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 86 Modelo das Cinco Forças no Ambiente Competitivo (Michel Porter) D. Ameaça de novos entrantes A. Fornecedores B. ClientesC. Ameaça de produtos ou serviços substitutos E. Concorrentes Competição da empresa e seus concorrentes por posição na indústria. O poder dos fornecedores dá-se em função dos seguintes fatores: • Grau de concentração (poucos fornecedores); • Setor comprador é pouco ou nada importante; • Inexistência de substitutos para seu produto; • Importância do seu produto como componente do produto da indústria compradora; • Porte das empresas. O poder dos clientes: • Grau de concentração (poucos clientes) em comparação com as ofertas; • Porte das empresas; • Alta participação do produto adquirido; • Disponibilidade de informações sobre mercado, preço e custo de fornecedores da indústria; • Padronização ou não-diferenciação dos produtos adquiridos; • Lucratividade de suas operações. Produto substituto são os produtos que podem proporcionar uma satisfação semelhante a do produto existente. A ameaça de produtos substitutos é significativa nas seguintes hipóteses: • A evolução tecnológica possibilita reduções de preço e melhoria de desempenho; • As margens elevadas desses produtos possibilitam reduções de preço. A ameaça de novos entrantes em uma indústria depende das barreiras à entrada que está relacionada com: • Desvantagens de custo, independentemente do porte da empresa; • Diferenciação de produto; • Exigências de capital; • Política governamental; • Acesso à estrutura de distribuição. A rivalidade entre os concorrentes depende dos seguintes pressupostos: • Concorrentes numerosos e bem equilibrados; • Crescimento lento da indústria; • Custos fixos altos ou permissibilidade do produto; • Ausência de diferenciação ou custos de mudança; • Aumento de capacidade em grandes saltos; • Diversidades de estratégias, de origens e de personalidades apresentadas pelos rivais; • Barreiras de saídas elevadas. MODELO DAS CINCO FORÇAS NO AMBIENTE COMPETITIVO (MICHEL PORTER) ANÁLISE AMBIENTAL INTERNA • Esta etapa verifica os pontos fortes, fracos e neutros da empresa. • Os pontos neutros devem ser considerados na análise interna, pois, muitas vezes, não há condições de estabelecer se determinada atividade ou aspecto está beneficiando ou prejudicando a empresa. • Ponto neutro é uma variável identificada pela empresa; todavia, no momento, não existem critérios ou parâmetros de avaliação para sua classificação como ponto forte ou fraco. 87www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS MATRIZ FOFA OU SWOT Sua função é cruzar as oportunidades e as ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos. Esses cruzamentos formam uma matriz com quatro células, e para cada célula haverá uma indicação de que rumo tomar. A avaliação estratégica realizada a partir da matriz de SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica competitiva. MATRIZ FOFA OU SWOT Fonte: adaptado de Oliveira (1 988b) www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 88 MATRIZ FOFA OU SWOT O NEGÓCIO DA EMPRESA Entendimento do principal benefício esperado pelo cliente 89www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS A MISSÃO DA EMPRESA Razão de existir da empresa no seu negócio VISÃO ESTRATÉGICA Uma imagem viva de um estado futuro, ambicioso e desejável, relacionado com o cliente, a equipe e o acionista, e superior, em algum aspecto importante, ao estado atual. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 90 DIFERENÇAS ENTRE MISSÃO E VISÃO MISSÃO VISÃO Inclui o Negócio É o que se “sonha” no Negócio É a “partida” É aonde vamos É a “Carteira de Identidade” da empresa É o “passaporte” para o futuro Identifica “quem somos” Projeta “quem desejamos ser” Dá o rumo à empresa Energiza a empresa É orientadora É inspiradora Foco do presente para o futuro Focalizada no futuro Vocação para a “eternidade” É mutável, conforme os desafios PRINCÍPIOS (OU VALORES) DA EMPRESA Balizamentos para o processo decisório e o comportamento da empresa no cumprimento de sua missão. Devem responder à seguinte pergunta: “a que fatores você atribui o sucesso de sua empresa?” 91www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DA VISÃO ESTRATÉGICA Controlar melhor o destino da empresa. Questionar o estado atual confortável (perceber que o atual sucesso operacional não é garantia para o futuro) ou inadequado. Instigar a necessidade de se livrar dos problemas atuais. Tornar o comportamento incongruente mais perceptível. Promover um sonho comum e coordenar o trabalho em equipe. Criar a necessidade de obter mais recursos para o negócio. Provocar a exploração de uma nova oportunidade ou ameaça. CARACTERÍSTICAS DE UMA VISÃO ESTRATÉGICA Clara, abrangente e detalhada. Desafiadora e inspiradora. Compartilhada pelas pessoas da organização. Motivante e inovadora. Desenvolvida pelo líder. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 92 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER VANTAGEM COMPETITIVA AL VO E ST RA TÉ G IC O DIFERENCIAÇÃO LIDERANÇADE CUSTOS ENFOQUE Unicidade observada pelo Cliente Posição de Baixo Custo Indústria como um todo Segmento específico MATRIZ BCG- BOSTON CONSULTING GROUP Vaca leiteira – produtos que geram recursos a\través de grandes entradas no caixa, e que podem alimentar com o lucro outros empreendimentos da empresa, como, novos produtos. Estratégia – colher: o objetivo é aumentar o fluxo de caixa de curto prazo, independente do efeito a longo prazo (tirar o leito de seu negócio). 93www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS MATRIZ BCG- BOSTON CONSULTING GROUP Estrela – produtos que tem alto crescimento, alta participação de mercado e que podem ou não ter fluxo de caixa auto-suficiente. A tendência é passarem a ter uma geração de caixa bem maior. O mercado é de alto crescimento. Estratégia – manter: preservar a participação de mercado. MATRIZ BCG- BOSTON CONSULTING GROUP Abacaxi - produtos com baixa participação no mercado e taxa de crescimento de mercado baixa. Não geram volumes significativos de caixa. Geram baixos lucros ou até mesmo prejuízos. Estratégia – abandonar: vender ou liquidar o negócio porque os recursos podem ser mais bem utilizados em outros lugares. www.cetecportoalegre.com.br MP-RS Noções de Administração 94 MATRIZ BCG- Boston Consulting Group Ponto de interrogação – são produtos com baixa participação em mercados de alto crescimento. A baixa participação significa geralmente lucro baixo e fluxo de caixa fraco. A maioria dos negócios iniciam como ponto de interrogação quando a empresa tenta entrar em um mercado de alto crescimento em que já existe um líder. Exige muito investimento. Estratégia: construir: aumentar a participação de mercado, mesmo que isso signifique renunciar a lucros de curto prazo. OBJETIVOS E DESAFIOS EMPRESARIAIS Objetivo: é o alvo ou ponto que se pretende atingir. Desafio: é a quantificação, com prazos definidos, do objetivo estabelecido. Os desafios para serem alcançados, exigem esforço extra, ou seja, pressupõem a alteração do status quo. 95www.cetecportoalegre.com.br Noções de Administração MP-RS OBJETIVOS E DESAFIOS EMPRESARIAIS Antes do executivo passar à determinação dos desafios – quantificados e com prazos de realização -, deve verificar se os objetivos: • Estão claros em perfeitamente, divulgados, entendidos e aceitos; • São específicos, mensuráveis, realísticos e desafiadores; • Apresentam as suas inter-relações de forma esquematizada; • Estão, adequadamente, relacionados a fatores internos e externos da
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