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Casos concretos – DIR. PROC. CIV. II 6º 2016


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CASOS CONCRETOS 
6º semestre 
2016.2 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO – SANTO AMARO 
Rua Promotor Gabriel Netuzzi Perez, 108 - Santo Amaro -CEP: 04743-020 
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CASOS CONCRETOS 
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PLANO DE AULA - 1 PROC. DE CONHECIMENTO – PROCEDIMENTO COMUM 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Jorge Lourenço procura um advogado e informa que comprou uma 
televisão de ultima geração (R$ 8.500,00) para sua residência, mas o 
equipamento não funciona corretamente. Apesar de inúmeros contatos e 
promessas do fabricante TV JÓIA e seu serviço autorizado de garantia, 
nenhuma visita técnica foi realizada. Na conversa com o advogado 
procurado, Jorge Lourenço informa que gostaria de ter o aparelho (ou 
outro equivalente) funcionando, além de danos materiais e morais pelo 
ocorrido. O advogado informa a Jorge Lourenço que irá elaborar a Petição 
Inicial e que o caso seguirá o procedimento comum sumário em Vara, 
pois de acordo com o CPC, este caso não poderia mais ir aos Juizados 
Especiais Cíveis da Lei 9099/95. 
RESPOSTA A 
Esta correta à orientação prestada pelo advogado no tocante ao rito 
ou procedimento adequado ao caso? 
NÃO. O art. 318 do NCPC instituiu um único procedimento que é COMUM 
no processo de conhecimento. Nada impede que o Postulante, possa 
demandar pela Lei 9099/95, lei que instituiu os JECs, competente para 
julgar a causa de menor complexidade cujo valor não exceda a 40 
salários mínimos vigentes. 
RESPOSTA B 
Sem prejuízo da resposta no item (a), qual seria a outra opção para 
Jorge Lourenço pleitear em perante o Poder Judiciário uma reparação de 
seus danos? 
A outra opção seria demandar perante o JEC (MENOR 
COMPLEXIDADE). 
1º - SEM ADVOGADO: valor não ultrapassar de 20 salários mínimos; e 
2º - COM ADVOGADO: valor não ultrapassar de 40 salários mínimos. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
De acordo com o NCPC é correto afirmar que: 
a) O procedimento comum sumário e ordinário foram transformados em procedimento 
especial. 
b) A petição inicial não pode mais ser emendada. 
c) Na petição inicial pode haver indicação de interesse em realizar audiência de 
conciliação ou mediação (Art. 334 do NCPC) 
d) Não pode haver mais indeferimento da petição inicial antes da citação do réu. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Com relação ao pedido no processo civil, marque a opção incorreta: 
a) O pedido deve ser certo e determinado. 
b) É possível pedido alternativo nos casos em que o direito material permite. 
c) A cumulação de pedidos diversos contra o mesmo réu só é possível quando 
houver conexão. 
d) A cumulação de pedidos enquanto cumulação de ação gera economia processual.. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 2 INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL (PI) 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Uma animada conversa entre dois estudantes de graduação em Direito a 
respeito de uma decisão judicial de 1a instância que julgou liminarmente 
improcedente o pedido (antes mesmo da citação do demandado) por 
estar frontalmente contrária a enunciado de súmula do Superior Tribunal 
de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal chamou atenção de um 
terceiro estudante, representante de turma do 6o período que achou por 
bem intervir na conversar. Em dado momento, os três alunos fizeram as 
seguintes manifestações categóricas: 
Aluno do 4º Período - O Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário 
está acima de qualquer lei ou código, de modo que não pode haver 
indeferimento liminar de Petição Inicial sem antes ocorrer a citação do 
demandado, futuro réu. 
Aluno do 5º Período - O Juiz pode sim decidir pela Improcedência 
Liminar do Pedido, mas apenas nos casos de súmula vinculante do STF. 
Aluno do 6º Período - O Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário 
está acima de qualquer lei ou código, mas isto não torna inconstitucional 
determinado artigo do CPC, ou mesmo decisão judicial devidamente 
fundamentada em casos concreto no âmbito do Processo Civil brasileiro. 
RESPOSTA A 
Existe alguma manifestação correta acima? 
SIM. A alegação do aluno do 6º período pelo Princípio da Inafastabilidade 
do Poder Judiciário e do acesso a Justiça (art. 5o, XXXV da CF/88), é a 
que mais se aproxima do Art. 332 do NCPC, que traz a previsão legal 
para o deslinde da questão formulada, prevendo a possibilidade de 
julgar liminarmente improcedente um pedido, portanto não há que se 
falar de inconstitucionalidade neste ato. 
RESPOSTA B 
Existe diferença entre Improcedência Liminar do Pedido e 
Indeferimento da Petição Inicial ? 
SIM, EXISTE DIFERENÇA: 
1º - IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO: conforme o Art. 332 do 
NCPC, autoriza o juiz a proferir SENTENÇA DE MÉRITO (processual) 
julgando improcedente o pedido, no início do processo, sem que o réu 
tenha sido citado, esse é um efeito processual para dar mais celeridade 
ao processo e não ofende o consagrado princípio constitucional da 
inafastabilidade e do exercício da ampla defesa e do contraditório, pois 
está assentado no norteamento da lei processual. 
2º - INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL: conforme o Art. 330 do 
NCPC quem é rejeitada é a PEÇA, será indeferida por FALTA DE 
CONDIÇÃO DOS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
A improcedência liminar do pedido pode ocorrer: 
a) Apenas quando houver súmula vinculante ou declaração de inconstitucionalidade pelo 
STF em sentido contrário. 
b) Em casos de enunciado de súmula do STF apenas. 
c) Em casos de enunciado de súmula do STJ apenas. 
d) Na hipótese de entendimento firmado em incidente de demandas repetitivas (Art. 
332 do NCPC). 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
A respeito da possível audiência de conciliação ou mediação prevista no NCPC para ocorrer 
antes da resposta do réu, marque a opção correta. 
a) Caso não ocorra, resta inviabilizada uma nova marcação para não afetar a celeridade 
processual. 
b) É optativa, não havendo qualquer sanção para a parte que faltar a referida audiência. 
c) O não comparecimento geral revelia automática, além de condenação por má-fé 
processual. 
d) Trata-se dispositivo que tem por objetivo propiciar outros meios para a 
composição dos interesses das partes (Art. 319, VII do NCPC). 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 3 RESPOSTA DO RÉU 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Juan é advogado e está terminando seus estudos complementares de 
pós-graduação fora do Brasil, razão pela qual resolveu contratar um 
advogado para a defesa de seus interesses em processo judicial no qual 
fora citado dias antes da viagem, de forma inesperada e, segundo ele, 
sem qualquer nexo de causalidade com as pessoas, fatos narrados na 
petição inicial. Segundo Juan, trata-se de pedido de reintegração de 
posse realizado por Jurema, tendo por objeto um sítioem Maricá, 
município do Rio de Janeiro, onde Juan afirma apenas frequentar em 
propriedades de seus primos e tios. O advogado contratado, Dr. Rafael, 
tranquiliza Juan e afirma ter descoberto em documentos cartorários na 
municipalidade o verdadeiro possuidor (ao menos de fato) do referido sítio 
e que irá realizar a resposta do réu, na modalidade de Contestação, tudo 
nos termos do CPC. 
RESPOSTA A 
Está correta a modalidade de defesa (resposta) indicada pelo Dr. Rafael? 
Caso o Juiz entenda pela ilegitimidade passiva de Juan, o processo será 
extinto sem resolução do mérito? 
SIM. Está correta a informação que será oferecida a CONTESTAÇÃO, 
que deverá suscitar a PRELIMINAR DE ILEGÍTIMA AD CAUSA. O NCPC 
trouxe a possibilidade ditada pelo Arts. 338 e 339 do NCPC, a correção 
do pólo passivo, devendo o réu indicar quem deve figurar na relação 
processual. 
NÃO É CASO DE EXTINÇÃO DO PROCESSO, o juiz deverá intimar o 
autor, no prazo de 15 dias, para a substituição do réu, alterando a sua 
petição inicial. 
1º - O autor aceitará a substituição do réu ou não, se aceitar fará a 
alteração da petição inicial corrigindo o pólo passivo da relação 
processual. 
2º - Se não aceitar, poderá aceitar a entrada desse 3º que ocupará a 
posição de litisconsorte passivo. 
RESPOSTA B 
Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da 
Impugnação Específica para fins do momento processual dos artigos 335 
e seguintes do CPC? 
1º - PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE consiste na concentração de toda 
a matéria de defesa em um único ato processual denominado 
contestação, uma vez ofertada a contestação irá se consumar a 
preclusão. 
 
2º - PRINCÍPIO DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA é a obrigação que tem 
o réu de se manifestar precisamente sob os fatos e fundamentos, 
articulados pelo autor na sua Petição Inicial, a inobservância deste 
princípio conduz a presunção de veracidade. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Marque a alternativa correta dentre as opções abaixo. 
a) O NCPC eliminou a reconvenção, não sendo mais possível ao réu demandar o autor no 
mesmo processo. 
b) A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tema de contestação. 
c) A contestação no NCPC pode ser oral em qualquer procedimento. 
d) O revés não pode mais praticar atos processuais antes da sentença, salvo com 
anuência da outra parte. 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
Quando houver caso de incompetência relativa do juízo e impedimento do juiz, a defesa do 
réu dever ser por: 
a) Contestação e Exceção respectivamente. 
b) Apenas contestação. 
c) Apenas uma única exceção de incompetência. 
d) Duas exceções autônomas. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 4 PROVIDENCIAS PRELIMINARES 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Marisa promove ação judicial de indenização por danos materiais e 
morais em face de Tinoco, seu vizinho. Segundo Marisa, Tinoco tem 
insistentemente atitude ilícita e desrespeitosa com seu animal preferido, 
um cavalo de estimação chamado "Ventania". Tais atitudes fizeram com 
que o mesmo ficasse em estado de grande agitação, vindo inclusive a 
se cortar na cerca da propriedade no último mês, o que gerou internação 
veterinária com cirurgia e medicamentos. Tinoco citado, não ofereceu 
contestação, o que foi certificado pelo cartório, conforme consta nos 
autos. Marisa, eufórica e, acompanhando seu andamento processual na 
internet, liga para seu advogado, informa da revelia e pergunta se com 
isso, o juiz irá proferir sentença de procedência do seu pedido. 
RESPOSTA A 
Sempre que houver Revelia haverá procedência do pedido ? 
NÃO. É possível que, com a revelia (ausência de contestação) o juiz 
possa julgar antecipadamente a lide, proferindo sentença de 
procedência do pedido, os (Arts. 344 e 345, IV do NCPC) o Princípio Do 
Livre Convencimento Motivado, também pode alterar o quadro fático e, 
posteriormente a sentença do juiz. Em outras palavras, ocorrendo a 
revelia, é preciso verificar a incidência dos itens do Art. 345 e o livre 
convencimento motivado do magistrado 
RESPOSTA B 
Caso Tinoco tivesse oferecido Contestação alegando que apenas se 
defendia de Ventania, pois o animal ameaçava atacá-lo quando passava 
rente à cerca, qual deveria ser a atitude do Juiz? 
O juiz observando a regra do Art. 350 do NCPC, apresenta questão 
DEFESA INDIRETA DE MÉRITO deverá conceder ao autor 
(REPLICA) o prazo de 15 dias para manifestar-se a respeito da nova 
situação, com possibilidade de produção de provas. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
João é citado em ação proposta por Pedro e realiza contestação alegando falta de pagamento 
para não cumprir com sua parte em contrato firmado pelas partes. Além disso, também 
aproveitou e está cobrando de Pedro determinada soma em dinheiro, oriundo do mesmo 
negócio jurídico. Marque a opção que indica as respostas apresentadas por João nos autos do 
processo. 
a) Contestação e reconvencão em petições distintas. 
b) Reconvenção e exceção de contrato não cumprido. 
c) Contestação e reconvenção na mesma peça processual. (Art. 343 do NCPC) 
d) Apenas contestação, mas sem reconvenção ou qualquer exceção. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
A revelia no processo civil é: 
a) Ausência de qualquer modalidade de defesa do réu. 
b) O mesmo que efeito da revelia, isto é, toda vez que houver revelia o pedido será julgado 
procedente. 
c) Ausência de contestação. (Art 344 do NCPC) 
d) Ausência de comparecimento à audiência de conciliação ou mediação. 
 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 5 JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Pablo exerceu seu direito de ação em face de Rodrigo para obter a 
rescisão contratual de determinado negócio jurídico firmado entre as 
partes. Na Petição Inicial Pablo afirma que Rodrigo descumpriu três 
cláusulas contratuais distintas, causando danos materiais e morais e 
por tais razões, não mais deseja manter o vínculo contratual, 
requerendo ainda, além de seu desfazimento, o pagamento de multa 
contratual prevista em cláusula específica. Junta apenas documentos 
comprobatórios e afirma não necessitar de outros meios para sustentar 
o alegado. Rodrigo devidamente citado oferece Contestação, 
reconhece o fato em que se funda a ação, mas aponta razões e fatos 
não informados por Pablo para tentar justificar seu comportamento 
contratual em não cumprir o previsto em apenas uma das cláusulas 
citadas, não se manifestando sobre as demais suscitadas na Petição 
Inicial. Requereu ainda depoimento pessoal e de testemunhas que 
poderão 
confirmar os fatos por ele narrados. Após a certificação da 
tempestividade da defesa apresentada, os autos vão conclusos ao juiz. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes 
questionamentos: 
RESPOSTA A 
Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Rodrigo 
será possível o julgamento antecipado do mérito ? 
NÃO. Desde que o réu apresente DEFESA DE MÉRITO INDIRETA, 
conforme o Art. 350 do NCPC, deverá o juiz conceder ao autor o prazo 
de 15 dias para que este se manifeste, inclusive podendo juntar novas 
provas, sob pena de violar oprincipio do contraditório, e da ampla 
defesa. 
RESPOSTA B 
Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver 
julgamento antecipado parcial do mérito. 
SIM. Conforme Art. 356, I do NCPC (mostrar-se incontroverso), poderá 
fazer o JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
A incompetência absoluta pode ser declarada de ofício pelo Juízo. Tal informação é: 
a) Incorreta, pois deve ser alegada por peça própria de exceção. 
b) Correta, pois são as questões prejudiciais ao julgamento do mérito. 
c) Incorreta, pois deve ser declarada de ofício pelo Juiz. 
d) Correta, pois trata-se de questão preliminar e matéria de ordem pública que pode 
ser alegada pelas partes ou declarada pelo juiz em momento de saneamento do 
processo. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 - ANULADA (NÃO HÁ RESPOSTA CORRETA) 
A respeito do direito de se manifestar em réplica no processo civil é correto afirmar que: 
a) É um direito constitucional e independe da resposta do réu. 
b) Depende do teor da resposta do réu e necessita de decisão do juiz. 
c) Não foi mantido no NCPC. 
d) Ocorre apenas quando existe questão preliminar suscitada na contestação. 
 
 
 
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PLANO DE AULA – 6 AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de 
cumprimento contratual que tem como objeto a prestação de serviços de 
manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi firmado 
pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em 
determinado mês, sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de 
realizar o serviço. Após realizar duas notificações, André optou pelo 
Poder Judiciário para tentar resolver seu problema. O advogado de 
André distribuiu a petição inicial com a opção de não realizar audiência 
de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação de defesa, 
o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e 
intima as partes envolvidas. Releia e interprete o texto acima para 
responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir 
e proporcionar condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível 
ainda haver espaço para a conciliação ou mediação? 
SIM. A conforme os Arts. 139, V, c/c 359 do NCPC - CONCILIAÇÃO 
podem ser tentadas não só nas audiências, mas a qualquer momento 
que o juiz vislumbre a possibilidade de obtenção de êxito. 
RESPOSTA B 
O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e 
indivisível? 
Significa dizer que o referido ATO PROCESSUAL É ÚNICO, 
preferencialmente deverá ser realizada no mesmo dia pelo PRINCÍPIO 
DA CONCENTRAÇÃO, Art. 365 do NCPC, ainda que por qualquer 
motivo não se alcance a sua conclusão no mesmo dia de seu início. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Sobre a audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar: 
a) A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe complexidade da 
causa, nos termos da lei. 
b) A AIJ pode ser adiada em casos especiais. 
c) Finda a instrução, o juiz deve dar a palavra ao advogado do autor e réu, além do 
Ministério Público, quando for o caso. 
d) Se houver antecipação ou adiamento da audiência os advogados ou sociedade de 
advogados será intimada. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
A AIJ serve para: 
a) Apenas para produzir provas em juízo, pois não pode haver conciliação. 
b) Instruir o juiz, preparando-o para futuramente decidir. 
c) Instruir o juiz, mas também pode haver conciliação. (Art. 359 do NCPC) 
d) Apenas para produzir prova de depoimento pessoal e testemunhal, pois as demais 
podem ser juntadas aos autos. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 7 DAS PROVAS I 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Raphael consulta Arthur (seu advogado de confiança) a respeito de uma 
questão jurídica envolvendo a compra de um veículo "Zero Quilômetro" 
que realizou recentemente, a menos de 3 (três) meses. O veículo 
apresenta defeitos que intermitentes, aparentemente relacionados à parte 
elétrica ou eletrônica do veículo. Rafael informa ao seu advogado que já 
tentou por todos os meios convencer os responsáveis da concessionária 
onde foi adquirido, assim como o próprio fabricante do problema. O 
máximo que conseguiu foi a marcação de mais uma visita e vistoria 
técnica do veículo e os resultados foram um gentil café em sala de espera 
refrigerada e a posição de que ele (Raphael) é quem deveria provar que o 
veículo está com problemas, pois, na vistoria, nada foi detectado. Assim, 
Raphael pergunta ao advogado se é possível levar o caso ao Poder 
Judiciário, já que ele não tem como provar tecnicamente o defeito, pois é 
mero consumidor e não conhece de componentes técnicos do veículo. 
Raphael também informa que pesquisou e encontrou outros casos 
similares, onde pessoas naturais e jurídicas conseguiram provar o mesmo 
problema em seus veículos de mesma marca e modelo. Arthur tranquiliza 
Raphael e informa que irá requerer em Juízo as medidas processuais 
necessárias para a melhor e mais rápida defesa de seus interesses. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes 
questionamentos: 
RESPOSTA A 
A quem incumbe, ordinariamente, o ônus da prova em juízo no processo 
civil brasileiro? 
O ônus da prova incumbe a quem alega, ao AUTOR O FATO 
CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO e ao RÉU O FATO MODIFICATIVO 
OU EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR (art. 373 NCPC), a prova 
incumbirá a quem tiver melhores condições de produzi-la (Art. 373, §1º do 
NCPC) 
RESPOSTA B 
É possível alguma inversão no caso concreto? 
SIM. É possível a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, pois trata-se de 
relação de consumo com permissivo legal disposto nos (Arts. 6, VIII e 
51, VI do CDC). Pela sistemática processual do NCPC é possível, 
considerando-se a distribuição dinâmica do ônus da prova, que trata das 
situações daqueles que melhor apresenta condições de produzir a 
prova, o fará, conforme determina o (Art. 373, §1º do NCPC), ainda é 
possível a utilização da prova emprestada aos moldes do (Art. 372 do 
NCPC); 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
O princípio do livre convencimento motivado traduz a idéia de que: 
a) O juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar 
apenas as sentenças que resolvem o mérito. 
b) A motivação interna de convencimento do magistrado legitima sua decisão, não 
havendo necessidade de externar nas decisões judiciais fundamentação específica da 
fonte jurídica para o julgamento. 
c) As partes tem total liberdade para convencer o juiz dos fatos jurídicos materiais e 
processuais. 
d) Se houver súmula vinculante, não haverá necessidade de interpretação e decisão 
fundamentada do caso. 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
Marque a opção correta: 
a) A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e 
vigência, se assim determinar o juiz. 
b) O juiz não pode dispensar a prova, mesmo em fatos notórios. 
c) Após recente decisão do STF, agora é possível a produção forçada de provas, desde 
seja o último recurso ou expedientepara se chegar à sentença de mérito. 
d) A prova documental pode ser arguida como falsa a todo e qualquer tempo, não havendo 
preclusão a respeito de documentos que já poderiam ter sido juntado aos autos. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 8 DAS PROVAS II 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) 
que a principal testemunha de seu caso e que deverá comparecer em 
audiência de instrução futura (mês seguinte) foi hospitalizada para passar 
por procedimento cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, 
conforme atestou o médico em documento próprio. Existe sério risco de 
morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais diversas. O tempo de 
espera é apenas para os trâmites técnicos e administrativos para a 
cirurgia, pois trata-se de evento futuro e certo. Dra. Suzana lamenta o 
ocorrido com Carla, mas informa que nada pode fazer, pois o NCPC não 
prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no máximo 
peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da 
audiência para aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, 
ou mesmo conseguirem uma testemunha substituta. Releia e interprete o 
texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana? 
NÃO. De acordo com o artigo 381, I, NCPC, autora poderá requerer a 
produção antecipada da prova. 
RESPOSTA B 
É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência 
de fatos jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo? 
SIM. Com base no Art. 384 do NCPC é possível a ATA NOTARIAL como 
prova em um processo (que atesta a existência ou estado de coisas ou 
pessoas com presunção de veracidade de documentos públicos). 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Com o NCPC é correto afirmar que: 
a) No âmbito dos juizados especiais cíveis estaduais será agora possível provas mais 
complexas, além de documental, depoimento pessoal e testemunhal. 
b) No âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da concentração 
dos atos processuais, em regra as provas devem ser requeridas e produzidas em 
momentos pontuais, sob pena de preclusão, salvo casos especificados em lei. 
c) As provas documentais somente podem ser juntadas na audiência de instrução e 
julgamento. 
d) A ata notarial está formalizada como meio probatório, mas não houve previsão de prova 
emprestada. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
A prova realizada através de exame de DNA: 
a) É obrigatória para a parte contrária, pois trata-se de dignidade na pessoa humana. 
b) Não é obrigatória, mas pode geral consequências para quem não se submete ao 
mesmo. 
c) Não pode mais ser determinada pelos juízes, sob pena de violação de direito 
constitucional. 
d) Deve obrigatoriamente ser seguida pelo juiz. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 9 DAS PROVAS III - 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra 
Boa Ltda, contratada para reformar apartamento específico e não 
consegue se conformar com a decisão do juiz que indeferiu requerimento 
formulado por seu advogado para realização de prova pericial que 
comprovasse a má prestação dos serviços prestados, além da não 
prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, alegando já existir nos autos 
o requerimento tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora 
Joia Rara sobre produção de provas (documental e testemunhal), não 
havendo agora, em outro momento processual, possibilidade de novo 
requerimento para meio probatório distinto. O advogado da 
Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende 
recorrer da decisão de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e 
constitucional no caso. Releia e interprete o texto acima para responder 
aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de 
produção de provas? 
SIM. A PROVA DOCUMENTAL é delimitada no inicio da Fase 
Saneadora, sob pena de indeferimento da PI já que é indispensável na 
distribuição do processo. A PROVA TESTEMUNHAL é produzida na AIJ, 
se o juiz achar necessário para melhor esclarecer os fatos. 
RESPOSTA B 
Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial? 
1º - A PROVA PERICIAL, que serve para auxiliar o juiz, é um meio para 
comprovação de fatos obscuros, mas que dependem de conhecimentos 
técnicos, que exigem o auxílio de profissionais especializados, como por 
exemplo o perito judicial e o analista. 
2º - A INSPEÇÃO JUDICIAL é feita diretamente pelo juiz, em pessoas ou 
coisas para esclarecer fatos que interessam a causa (impressão do juiz), 
ou seja, a prova pericial é feita por outra pessoa e obtida de forma 
indireta e a inspeção judicial diretamente pelo exame imediato da pessoa 
ou coisa, sem intermediários, podendo o juiz ir até o local do fato se 
necessário. NA INSPEÇÃO, SERÁ LAVRADO O AUTO 
CIRCUNSTANCIADO. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
A respeito da confissão judicial e outras provas no NCPC, marque a opção correta: 
a) A confissão judicial deve ser exclusivamente espontânea, podendo a extrajudicial ser 
provocada. 
b) A confissão judicial poderá sempre ajudar ou prejudicar os litisconsortes. 
c) A parte não é obrigada a depor sobre fatos que coloquem sua vida em perigo. 
d) A parte quando realiza confissão pratica um ato irrevogável. 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
Ainda a respeito das provas e o NCPC, responda: 
a) A exibição de documento ou coisa pode ser ordenada por juiz de direito. 
b) O documento público faz prova apenas de sua formação, mas não dos fatos descritos. 
c) Quando a lei exigir documento público como da substancia do ato, nenhuma 
outra prova, por mais especial que seja, poderá suprimir sua falta. 
d) Apenas considera-se autor do documento particular aquele que o fez e assinou, além 
de reconhecer firma, sob pena de quebra da presunção de autoria. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 10 SENTENÇA. COISA JULGADA. HOM. DE SENT. ESTRANGEIRA I 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda 
indenização por danos morais movida por Júlio em face da Rei dos 
Móveis Ltda., a Juíza proferiu sentença onde julgou integralmente 
procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da 
sentença, pois ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual 
na internet, não entendeu o que seriam os termos fundamentação e 
dispositivo. Júlio também queria saber quais os efeitos práticos que a 
sentença teria no caso concreto dele. O advogado de Júlio respondeu 
que toda sentença tem como elementos ou partes obrigatórias: relatório, 
fundamentação e dispositivo. Informou também que o referido titulo 
judicial poderia constituir uma hipotecajudiciária. Releia e interprete o 
texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio? 
SIM. Com base no Art. 489 do NCPC, a SENTENÇA deverá conter 
relatório, fundamentos e dispositivo. Ressalte-se que o (Lei 9.099/95, art. 
38), estabelece relatório como elemento facultativo, ou seja, o juiz poderá 
dispensar o relatório, proferindo sentença apenas com os fundamentos e 
dispositivo. 
RESPOSTA B 
Qual o conceito jurídico de sentença de acordo com o NCPC/2015? 
SENTENÇA é o pronunciamento judicial, com base no Art. 203, §1ºdo 
NCPC por meio do qual extingue-se a fase de cognição, com base no 
Arts. 485 ou 487 do NCPC, bem como a decisão que põe fim à fase de 
execução. 
Art. 489 do NCPC: elementos essenciais da sentença. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Com relação aos pedidos formulados pelas partes as sentenças podem ser classificadas em: 
a) Declaratórias, constitutivas ou condenatórias, segundo a classificação trinária. 
b) Declaratórias, mandamentais e constitutivas, segundo a classificação trinária. 
c) Mandamentais apenas, pois todas possuem caráter coerctivo e força de lei. 
d) Declamatórias ou não declaratórias, quando julgam procedente ou improcedente o 
pedido. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
As sentenças condenatórias de prestação de fazer, não fazer e entregar coisa certa: 
a) Já eram previstas no CPC/73, furto de diversas reformas processuais que 
ocorreram a partir dos anos 1990. 
b) Não existiam em nosso ordenamento jurídico. 
c) Não podem ter solução por meio de mediação ou arbitragem. 
d) Já podem ter solução por meio de arbitragem, desde que haja anuência das partes e do 
Ministério Público. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 11 SENTENÇA. COISA JULGADA. HOM. DE SENT. ESTRANGEIRA II 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
A pessoa jurídica Show da Vida Ltda representa os interesses de famosa 
banda nacional, administrando toda sua agenda de shows, turnês e 
respectiva logística. Em razão disto, a Show da Vida Ltda. contratou os 
serviços da agência de publicidade Comunication Ltda. para fins de 
divulgação de uma série de espetáculos que ocorreriam em 6 (seis) 
meses em Salvador, capital da Bahia, durante os festivos de carnaval. A 
divulgação deveria ser imediata em todas as mídias sociais, televisão, 
rádio e algumas fontes impressas semanalmente. Após 15 dias da 
contratação, nada havia sido feito e a Comunication Ltda foi notificada. 
Passados mais 15 dias, a Show da Vida Ltda ingressa com ação judicial 
com pedido de obrigação de fazer, obtendo inclusive, tutela de urgência 
para o pronto cumprimento, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 
(cinco mil reais). Infelizmente, mesmo com toda dedicação e diligência do 
patrono da Show da Vida, a divulgação não ocorreu, assim como a venda 
antecipada de ingressos e o espetáculo foi cancelado. Após tal 
comunicação nos autos do processo, a revelia e posterior não 
manifestação da ré, o juiz deu continuidade e proferiu sentença 
convertendo a obrigação de fazer em perdas e danos. Releia e interprete 
o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
É possível o juiz proferir sentença condenatória de pagar quantia certa 
quando o pedido inicial era de condenação de obrigação de fazer, tendo 
inclusive ocorrido deferimento de tutela de urgência? 
SIM. Com base no (Art. 499 do NCPC). Logo, a norma processual 
estabelece, nas obrigações de fazer, não fazer e entrega de coisa, a 
seguinte ordem: obrigação específica, obrigação equivalente, 
reparação dos danos. 
 
**Ressalte-se que, conforme o artigo menciona, o juiz poderá, a 
requerimento do autor, converter de imediato a obrigação em perdas e 
danos. 
RESPOSTA B 
A sentença proferida no caso está sujeita ao Duplo Grau de Jurisdição 
Obrigatório? 
SIM. O Art. 496 do NCPC, estabelece as hipóteses de remessa 
(obrigatória). O ROL APRESENTADO É TAXATIVO e tem por fim a tutela 
do interesse público, Assim, proferida a sentença contrária aos interesses 
da pessoa jurídica de direito público o magistrado aguardará prazo de 15 
(quinze) dias para que as partes interponham recursos de apelação (Art. 
1009 do NCPC), mas independentemente do recurso, o juiz é obrigado 
pela norma processual referida a remeter o processo à segunda 
instância. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
A remessa necessária prevista no NCPC: 
a) Se aplica à toda decisão proferida contra Fazenda Pública. 
b) Às decisões condenatórias de pagar quantia certa contra a Fazenda Pública, nos 
termos do art. 496 do NCPC. 
c) Também ocorre em sede de juizados especiais federais. 
d) Também ocorre em sede de juizados especiais fazendários dos Estados. 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
Sentença ultra petita é aquele que: 
a) Julga totalmente improcedente o pedido autoral. 
b) Deixa de analisar pedido formulado pelas partes. 
c) Condena ao pagamento de astreintes. 
d) Concede direito pretendido pela parte, mas em quantidade superior. 
 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 12 SENTENÇA. COISA JULGADA. HOM. DE SENT. ESTRANGEIRA III 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Um espanhol foi condenado em segunda e última instância por um tribunal 
competente de seu país a pagar a quantia de 50 mil euros por conta de 
dívidas oriundas de cheques não honrados pelo sistema bancário ou pelo 
próprio emitente. O caso transitou em julgado e quando foi iniciada a 
execução, descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, 
especificamente para Fortaleza, capital do Ceará. O credor consulta seu 
advogado a respeito da possibilidade de cumprimento da sentença no 
Brasil, onde está claro o estabelecimento de nova residência e domicilio do 
espanhol devedor, inclusive com novos negócios em andamento, conforme 
relatos e documento obtidos pelas redes sociais. O advogado espanhol 
contrata os serviços do escritório onde você está estagiando para 
concretizar o direito material de seu cliente. Releia e interprete o texto 
acima para responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
Quais os requisitos para a homologação de sentença estrangeira no Brasil? 
ROL TAXATIVO (Art. 963 do NCPC): 
I - ser proferida por autoridade competente; 
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia; 
III - ser eficaz no país em que foi proferida; 
IV - não ofender a coisa julgada brasileira; 
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense 
prevista em tratado; 
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública. 
RESPOSTA B 
Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução 
no Brasil? 
1º - HOMOLOGAÇÃO pelo STJ, (Art. 960, §2º do NCPC); e 
2º - EXECUÇÃO pela JUSTIÇA FEDERAL, (Art. 109, X, CF/88) 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
No âmbito da homologação de sentença estrangeira no Brasil é correto afirmar que: 
a) Existe novo juízo de mérito, com possibilidade de reversão do direito material. 
b) Existe apenas juízo de delibação. 
c) Não existe juízo de mérito ou delibação, mas apenas tramitação burocrática para 
posterior cumprimento na JustiçaFederal. 
d) Pode haver anulação do julgado, se houver violação de direito pátrio. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
A respeito da possibilidade de homologação de decisão arbitral do estrangeiro, marque a 
correta opção: 
a) Não é possível sua homologação, uma vez que o título executivo é extrajudicial. 
b) Não é possível sua homologação sem anuência prévia das partes. 
c) Pode ser homologada de acordo com o NCPC. (Art. 960, § 3º do NCPC) 
d) Trata-se de título executivo extrajudicial no Brasil e poder ser homologada. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 13 SENTENÇA. COISA JULGADA. HOM. DE SENT. ESTRANGEIRA IV 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Joana está muito feliz pois foi informada por seu advogado do transito em 
julgado de sua sentença. Ela obteve uma sentença condenatória e 
também declaratória, referente à problemas de cumprimento contratual 
com Fábio. O réu foi condenado a pagar toda a quantia que lhe devia e 
ainda foi resolvida uma questão prejudicial que acabou surgindo nos 
autos após a resposta do réu, que realizou defesa indireta de mérito, 
suscitando nulidade de cláusulas contratuais referentes justamente ao 
tempo e modo de pagamento. No entanto, como Joana está cursando 
graduação em Direito, ficou com dúvida a respeito do conteúdo 
declaratório da sentença e seus efeitos após o transito em julgado. Seu 
advogado informou que de fato, apesar da vitória no caso, a coisa julgada 
só abrangeria o pedido formulado na petição inicial, pois eles não 
demandaram por ação declaratório incidental quando deveriam, no 
momento de manifestação sobre a contestação ofertada. Releia e 
interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
Está correta a orientação do advogado? 
NÃO. Conforme o (Art. 503, § 1º do NCPC), a questão prejudicial será 
alcançada pela AUTORIDADE DA COISA JULGADA COMO UM TODO, 
desde que sejam observados os incisos I, II e III. 
RESPOSTA B 
No caso acima ocorre coisa julgada material e formal? 
SIM. Ocorreu a COISA JULGADA MATERIAL também estabelece a 
imutabilidade e indisponibilidade da questão decidida nos autos, não 
admitindo revisão processual, seja em caráter ENDOPROCESSUAL 
(dentro) ou PANPROCESSUAL (fora). 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Existe coisa julgada material em sede de ação civil pública( Lei 7347/85) 
a) Sim. Trata-se de ação de conhecimento que poderá ou não ter o direito material 
apreciado. 
b) Não, pois a coisa julgada aqui no caos procedência teria uma amplitude muito grande. 
c) Sim, mas apenas no caso de improcedência do pedido. 
d) Não, seja com procedência ou improcedência do pedido autoral. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
A coisa julgada é oponível: 
a) Em sede de contestação, em matéria preliminar, sob pena de preclusão. 
b) Em sede mandado de segurança apenas, pois viola-se direito liquido e certo. 
c) Em todo e qual momento ou fase processual, sendo certo que deve ser alegado 
na primeira hora em que parte fala nos autos, sob pena de ulterior 
responsabilização das custas e outros danos processuais. 
d) Apenas no âmbito dos tribunais, sendo vedada sua alegação em 1a instância. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 14 SENTENÇA. COISA JULGADA. HOM. DE SENT. ESTRANGEIRA V 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Marcelo foi réu em ação judicial movida pela Concessionária Auto Novo S.A 
onde foi proferida sentença de procedência total do pedido autoral. Augusto 
conseguiu a condenação de Marcelo ao pagamento de R$ 100.000,00 (cem 
mil reais) por danos materiais sofridos em razão de uma briga generalizada 
provocada por Marcelo dentro do estabelecimento comercial da parte autora, 
após negativa de crédito quando o réu tentava adquirir um veículo financiado. 
Após a sentença, houve recurso de Apelação que apesar de admitido, não 
teve provimento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, sendo mantida a 
sentença de mérito. Não houve mais recurso e ocorreu o transito em julgado 
e após 2(dois) meses, a Concessionária Auto Novo S.A. iniciou a fase de 
execução do julgado em face de Marcelo. Neste meio tempo, Marcelo 
descobre que o juiz do caso é amigo íntimo dos sócios da Concessionária 
Auto Novo S.A e pergunta a seu advogado se existe alguma possibilidade de 
se reverter a decisão transitada em julgado e obtém resposta negativa, em 
razão da formação de coisa julgada material nos termos da lei processual 
civil em vigor que visa justamente garantir o mínimo de segurança jurídica 
aos jurisdicionados. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes 
questionamentos: 
RESPOSTA A 
A coisa julgada material realmente não pode ser atacada no caso concreto? 
SIM. Em razão de que o fato destacado pelo REU se caracteriza com a 
SUSPEIÇÃO e não impedimento (Art. 145 do NCPC), afastando o (Art. 966, 
II do NCPC). 
RESPOSTA B 
A autoridade da coisa julgada material afeta toda a sentença proferida que 
não esteja sujeita a recurso, Indaga-se: 
SIM. Ressalvadas as HIPÓTESES do (Art. 966, §4º do NCPC), que estarão 
sujeitas a ação anulatória do (Art. 502 do NCPC). 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Não fazem coisa julgada material: 
a) Os motivos e a verdade dos fatos no processo. (Art. 504 do NCPC) 
b) A questão incidental, ainda que decidia pelo juiz após contraditório. 
c) Os resultados de laudos de provas periciais. 
d) As sentenças que resolvem o direito material. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
A respeito da relativização da coisa julgada no Brasil é correto afirmar que: 
a) Não vigora e não se aplica ao nosso direito teorias de relativização da mesma. 
b) Apenas encontra guarida na ação rescisória do art. 966 do NCPC. 
c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e 
enfraquecimento da segurança jurídica dos julgados. (Art. 5º, XXV, CF/88) 
d) Pode ser feita por qualquer juiz ou tribunal, a livre distribuição. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 15 AÇÃO RESCISÓRIA 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone 
Fácil S.A formulando declaratório de inexistência de relação jurídica 
combinado com condenação por danos materiais e morais. Segundo o 
autor, a ré teria realizado inscrição indevida de seu nome no cadastro de 
inadimplentes em razão de suposta dívida de contas pretéritas de 
titularidade do autor. Após contestação da ré, o juiz, não havendo mais 
necessidade de realização de mais provas, resolveu o caso com 
julgamento antecipado da lide, julgando procedente o pedido autoral e 
estipulando a indenização total no valor de R$15.000,00 (quinze mil 
reais), entendo ser este valor suficiente para reparar os danos materiais e 
morais suscitados e provados nos autos. A decisão transitou em julgado e 
Temístocles inicia a fase de execução em face da agora executada, 
Telefonia Fone Fácil S.A. Em diligências internas na empresa, o 
advogado da Telefonia Fone Fácil S.A descobre que já havia uma 
decisão judicial transitada em julgado em face de Temístocles, 
envolvendo os mesmos fatos jurídicos suscitados na ação atual. 
Indignado, o advogado resolve ingressar com Ação Rescisória. Releia e 
interprete o texto acimapara responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
É possível Ação Rescisória no presente caso? 
SIM. Conforme (Art. 966, IV do NCPC), uma vez que EXISTIA COISA 
JULGADA ANTERIOR que deve ser respeitada (protegida pela CF/88). 
RESPOSTA B 
Qual o órgão competente para conhecer e julgar a Ação Rescisória? 
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS, na forma de seus 
regimentos internos. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
São legitimados para ação rescisória: 
a) As partes originárias do processo judicial, com exceção do revel. 
b) As partes originárias do processo judicial, mas não seus eventuais sucessores. 
c) Apenas aquele que saiu derrotado e o terceiro interessado. 
d) O Ministério Público como parte ou fiscal da lei. (Art. 967 do NCPC) 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
O prazo decadencial para propositura de ação rescisória é de: 
a) 2 anos contados do transito em julgado da ultima decisão proferida no processo. 
(Art. 975 do NCPC) 
b) 5 anos contados sempre da primeira decisão de mérito nos autos. 
c) 2 anos contados da data de interposição de recursos. 
d) 5 anos contados da data da última decisão proferida no processo, salvo se houve prazo 
decadência menor no Código Civil. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 16 AÇÃO RESCISÓRIA II 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Em Ação Rescisória proposta por Godofredo em face de Silas houve 
requerimento de concessão de tutela provisória, considerando que 
Godofredo alega que em razão da flagrante nulidade do julgamento 
anterior ( violação manifesta de norma jurídica objeto de súmula de 
jurisprudência dominante do STF) e da fase em que se encontra a 
execução, é possível que seu bem imóvel seja levado à hasta pública, 
com demasiado perigo de dano irreparável ou mesmo de dificílima 
reparação. O relator admite a petição inicial e, incontinente, defere o 
requerimento de Godofredo para suspender a execução até a decisão 
final da Ação Rescisória. Silas inconformado, afirma que decisão 
antecipada do relator seria uma violação constitucional do contraditório e 
da ampla defesa, pelo que não se conformará com a decisão. Releia e 
interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
RESPOSTA A 
A Ação Rescisória poderia ser admitida no presente caso? 
SIM. Está em consonância com o (Art. 966, V do NCPC - violar 
manifestamente norma jurídica), e, portanto em um juízo provisório é 
cabível a ação rescisória. 
RESPOSTA B 
Existe a possibilidade de concessão de tutela provisória em sede de Ação 
Rescisória? 
SIM. Conforme dispõe o (Art. 969 do NCPC - A propositura da ação 
rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada 
a concessão de tutela provisória). 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Nos termos do NCPC, cabe ação rescisória: 
a) Quando proposta pelo Ministério Público, caso não tenha sido ouvido em processo em 
que lhe era obrigatória a intervenção, salvo se a sentença de mérito for efeito de 
colusão das partes. 
b) Na hipótese em que se verifique fundamento para invalidar confissão, ainda que nessa 
não tenha se baseado a sentença, ou quando em erro de fato for fundada a sentença 
de mérito. 
c) Depois de transitada em julgado a sentença de mérito, o autor obtiver documento 
novo, cuja existência ignorava, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento 
favorável. (Art. 969 do NCPC) 
d) Quando a sentença de mérito for proferida por juiz relativamente incompetente, ou for 
verificada que foi dada por concussão, prevaricação ou corrupção do juiz. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
A ação rescisória tem natureza de: 
a) Conhecimento até sua admissibilidade, depois, cautelar. 
b) Cautelar com procedimento especial 
c) Conhecimento com procedimento especial. 
d) Conhecimento com decisão meramente declaratória.