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Aula Teórica Nº 001


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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO 
ENGENHARIA CIVIL 
 
Av: Dom José Gaspar, 500 Coração Eucarístico 
Belo Horizonte - MG - CEP 30535-901 
Tel.: (0**31) 3319-4444 – Fax: (0**31) 3319-4225 
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FUNÇÃO: ENGENHARIA CIVIL 
ÁREA DE CONHEC.: INFRA-ESTRUTURA VIÁRIA 
AULAS Nº: 001 – TEÓRICA 
PROF.: HENRIQUE J. RAAD (henriquejraad@yahoo.com.br) 
 
1. TEÓRICA: Introdução à Infra-estrutura Viária / Transportes Brasileiros 
 
1. Introdução à disciplina 
• Apresentação. 
• Discussão da ementa. 
• Distribuição de pontos. 
• Breve introdução à Infra-estrutura Viária. 
 
2. Introdução aos Transportes Brasileiros 
 
Uma política de transportes em um país, com as dimensões do Brasil, tem que obrigatoriamente buscar três ações, 
quais sejam: 
 
I - integrar os mercados; 
II - induzir o desenvolvimento; 
III - irrigar economicamente os espaços. 
 
Os transportes realizam também os seguintes papéis: 
 
1) reduzem os custos de produção e circulação, dinamizando a economia; 
2) ampliam as possibilidades de abastecimento interno; 
3) ampliam as possibilidades de consumo de produtos e serviços; 
4) promovem acesso a bens e serviços. 
 
a) transporte rodoviário: núcleo de maior dinamismo do setor. 
b) transporte ferroviário: principalmente pelos fluxos de minerais na Região Norte, de produtos minerais e 
matérias primas industriais na Região Sudeste, de grãos nas regiões Sul e parte da Região Centro-Oeste e 
combustíveis na Região Nordeste. 
c) transporte hidroviário: tem se apresentado pouco competitivo. 
- Navegação internacional 
- Navegação interior 
d) transporte aéreo: passageiros e carga de alto valor agregado e pequeno volume. 
e) transporte dutoviário: pouco relevante movimentando combustíveis e minérios. 
 
A ação em infra-estrutura de transportes constitui-se de 3 fases bem caracterizadas: 
 
I - Construção ou Ampliação 
II - Conservação ou Manutenção 
III - Restauração 
 
Breve Introdução sobre Pavimentação 
 
3. Camadas de um pavimento 
 
• Subleito: terreno de fundação do pavimento; 
• Regularização: Conformação do subleito; 
• Reforço do subleito: Camada intermediária entre a regularização e a sub-base (possui desempenho melhores 
que o do subleito e da regularização) 
• Sub-base: Camada complementar à base (ligado à economia na utilização de material); 
• Base: Destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do tráfico e redistribuí-los 
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• Revestimento: Capa de rolamento. 
A seguir é mostrada uma seção transversal típica de um pavimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Classificação dos pavimentos 
 
De uma forma geral, os pavimentos podem ser classificados por: 
Pavimentos rígidos; 
Pavimentos flexíveis 
Pavimentos mistos 
 
5. Bases rígidas: 
 
Concreto de cimento: mistura de agregados, areia, cimento e água. 
Macadame de cimento: agregado graúdo com vazios preenchidos por material de enchimento constituído de 
materiais finos e cimento; 
Solo cimento: solo, cimento e água compactados; 
 
6. Bases flexíveis 
 
Base de solo estabilizado (granulometricamente ou solo-brita) 
Base de macadame hidráulico (John McAdam): agregado graúdo, material de enchimento e água; 
Base de brita graduada: agregados dosados com material de enchimento 
Base de Macadame Betuminoso: Camadas de agregados interligadas por material betuminoso. 
Base de paralelepípedo e de alvenaria poliédrica 
Outras: solo-cal, escória de alto-forno, solo arenoso fino laterizado. 
 
7. Revestimentos rígidos: basicamente os mesmos das bases rígidas, com destaque para o concreto. 
 
8. Revestimentos flexíveis 
 
Concreto betuminoso ou concreto betuminoso usinado a quente 
Concreto betuminoso pré-misturado a quente 
Concreto betuminoso pré-misturado a frio 
Figura 1: Corte esquemático de um pavimento 
 
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Tratamentos superficiais 
Calçamentos 
Paralelepípedos 
Alvenarias poliédricas 
Blocos de concreto pré-moldados e articulados 
Lama asfáltica 
 
9. Conceitos gerais 
 
A natureza do serviço de pavimentação, seja este classificado como rígido ou como flexível, requer 
essencialmente a utilização de processo executivo mecânico, com grande destaque para maquinário pesado, em 
sua execução, a fim de que a diversidade de soluções e a grande quantidade de materiais envolvidos sejam 
trabalhados em cronogramas otimizados de execução. 
A execução de cada camada do pavimento compreende, via de regra, vários itens-serviço, e, por isso, demanda 
uma utilização conjugada de vários equipamentos distintos. Tal conjunto é denominado Patrulha de 
Equipamentos. A patrulha deverá ser dimensionada a partir das diversas variáveis da obra para atender uma 
produção compatível com o cronograma desta. 
É extremamente importante que todos os equipamentos alocados à obra sejam mantidos em boas condições de 
trabalho, já que eventuais paralisações de qualquer equipamento poderão acarretar na paralisação de toda uma 
patrulha, com prejuízos para toda a programação físico-financeira da obra. 
Por isso a manutenção dos equipamentos deverá sempre ser feita em caráter preventivo, e, quando necessário, 
manutenções em caráter corretivo com prontidão. 
A manutenção preventiva é a intervenção, em horas e dias programados, destinada a prevenir defeitos, corrigir 
vazamentos ou substituir peças ou conjuntos, cuja vida útil está por vencer. Para manter-se uma eficiente 
manutenção preventiva faz-se necessário um controle efetivo das horas operadas pela máquina, por cada um dos 
seus conjuntos e da mensuração daquelas partes sujeitas ao desgaste. Aparentemente pode parecer uma 
intervenção onerosa, na verdade, ela permite a racionalização do uso do equipamento e um dimensionamento das 
suas horas operadas corretamente, porque ela reduz as paradas não administradas. Essas intervenções são feitas 
normalmente no campo, quando os serviços são de pequena monta ou na oficina quando implique na troca de 
conjuntos. Hoje em dia, com a permuta de conjuntos usados por reformados, com os “dealers”, a manutenção 
preventiva é uma condicionante da racionalização na operação dos equipamentos. 
A intervenção corretiva é aquela que ocorre quando da quebra do equipamento. A obra deve estar equipada para 
resolver com rapidez esta interrupção através da sua estrutura de oficina (pessoal e ferramental), do almoxarifado 
de peças, ou do setor de aprovisionamento. 
 
10. Operação do Equipamento 
 
Para uma operação eficiente do equipamento, torna-se indispensável sua adequação ao serviço que irá fazer. A 
adequação compreende o tipo de equipamento, sua potência, natureza do implemento acoplado e facilidade de 
manutenção e de assistência técnica. 
Os serviços de pavimentação têm exigências técnicas que impõe uma seleção naqueles que operarão os 
equipamentos integrantes da patrulha executiva. Assim, operadores qualificados são uma exigência indispensável 
ao sucesso da camada do pavimento concluída. 
As equipes para abastecimento de combustível e de lubrificação devem operar nos momentos em que cada 
equipamento esteja parado, evitando intervir nas horas de operação. 
 
11. Produção dos equipamentos 
 
Cada equipamento, adequadamente escolhido, tem uma produção teórica dada pelo fabricante. Esta produção é 
considerada a produção máxima. É necessário, entretanto, dimensionar-se o número de cada equipamentoque 
integra a equipe. Para isso é indispensável a pré-determinação dos tempos de ciclos despendidos na execução dos 
trabalhos. Estes tempos são o somatório dos tempos elementares gastos nas diversas tarefas que compõem o 
trabalho, necessitando para alguns equipamentos, o conhecimento prévio das extensões dos trechos a serem 
executados, das velocidades de operação, e das distâncias das fontes de materiais. Com esses dados, dimensiona-
se a produção horária efetiva do equipamento para as condições de trabalho locais. 
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Função de produção total a ser feita, do número de dias operáveis, do número de horas dos turnos de trabalho, da 
produção horária e da eficiência mecânica, determina-se o número de equipamentos por equipe. Esse número 
pode variar ao longo dos meses de produção em função do cronograma de cada mês. 
Basicamente, o dimensionamento dos equipamentos é realizado considerando: 
Cronograma dos serviços 
Volume e tipo de material (considerando também empolamento e condições especiais de carregamento, como 
para materiais betuminosos, que necessitam processos paralelos de aquecimento) 
Tempo de ciclo: tempo gasto por uma máquina para realização de um ciclo completo de serviço, sendo dividido 
em “Tempo Fixo” e “Tempo variável”, influenciado diretamente por fatores como distâncias entre depósito e 
frentes de serviços, condições físicas da rota de transporte, etc.; 
Fatores de eficiência: percentual considerado para o rendimento unitário do equipamento, podendo variar pela 
forma de utilização do equipamento (por exemplo, a operação de lâmina em diagonal acarretará em 
aproveitamento menor de área por intervalo de tempo do que em situação de trabalho com lâmina paralela), ou 
por fatores de eficiência de trabalho (por exemplo, tempos efetivos de trabalho por hora, considerando intervalos 
horários de descanso para operadores, rendimento noturno ou em fins de jornada, etc.) 
Capacidade da máquina; 
Produção horária: nº de ciclos/hora x carga/ciclo x fator de eficiência 
Fatores de correção: fatores de erro para imprevisões ou diferenças de demandas, como por exemplo, diferenças 
de tráfego ao longo do dia, interferências, etc. 
Como os serviços de pavimentação desenvolvem-se com a terraplenagem já concluída, fatores que condicionam a 
produtividade dos equipamentos de terraplenagem não interferem na dos equipamentos de pavimentação. No 
entanto, os caminhos de serviços bem conservados, e a transferência do tráfego de veículos que utilizam a estrada 
para variantes construídas, evitando a sua passagem nos trechos em execução, é uma providência que aumenta 
grandemente o rendimento operacional das equipes, principalmente em determinadas fases do processo 
construtivo. Há inclusive determinadas soluções técnicas para camadas do pavimento, que a possibilidade do 
desvio do tráfego comercial é uma condição imperativa para a racionalidade da solução e qualidade da camada 
executada. 
 
12. Constituição das Equipes 
 
Os tipos de equipamento utilizados para a execução dos serviços mais comuns de pavimentação estão 
consignadas na Tabela 1 – onde constam a unidade de medição e a produção convencionalmente adotada. 
 
Tabela 1: Principais equipamentos utilizados em diversas frentes de serviço 
Itens-serviço Equipamentos Utilizados 
Desmatamento e Limpeza Tratores de esteira com lâmina S ou A 
Escavação de solos Tratores de esteira com lâminas (A, S, ou U) ou 
escavadeiras 
Extração de areia Escavadeiras com caçambas tipo drag-line ou clam-shell, 
ou bombas de sucção 
Extração de rocha Compressores de ar, marteletes ou perfuratrizes de 
carreta e tratores de esteira 
Cargas de materiais Carregadeiras, escavadeiras 
Produção de brita Britadores de mandíbulas, girosféricos, peneiras, correias transportadoras 
Transporte de materiais 
Caminhões de carroceria, caminhões basculantes, 
carretas prancha alta, carretas tanque para ligantes, 
caminhões fora-de-estrada 
Espalhamentos de materiais terrosos Motoniveladoras, tratores de esteira com lâmina 
Umedecimento de solos na pista Caminhões tanques 
Misturas de solos e homogeneização de umidade na 
pista 
Pulvi-misturadoras, arados e grade de discos, 
motoniveladora 
Compactação propriamente dita Rolo pé-de-carneiro autopropelido, Rolo de pneu (pressão variável), rolo vibratório liso e/ou corrugado 
Espalhamento/distribuição de agregados e solos 
usinados 
Distribuidor de agregados, acabadora com controle 
eletrônico, motoniveladora com raio laser ou ultra-som 
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Misturas de solos em central Usina de mistura de solos e carregadeira 
Distribuição de materiais betuminosos Caminhão com tanque distribuidor de asfalto 
Limpeza e varredura de pista Vassoura mecânica e trator de pneus 
Estocagem de materiais betuminosos Tanques de asfalto com aquecimento a vapor 
Preparo de concreto betuminoso usinado a quente e 
mistura asfáltica usinada Usina de asfalto e carregadeira 
Preparo de pré-misturado a frio Usina de solos e carregadeira 
Espalhamento de concreto betuminoso usinado a 
quente 
Vibroacabadora de asfalto, rolos lisos tandem vibratório, 
rolos de pneus de pressão variável 
Espalhamento de pré-misturado a frio Vibroacabadora de asfalto, rolos lisos tandem vibratório, 
rolos de pneus de pressão variável e rolos tandem 
Serviços auxiliares Tratores de pneus e retro-escavadeiras 
Preparo de concreto de cimento Central de concreto de cimento, ou central dosadora, e 
carregadeira 
Transporte de concreto de cimento Caminhões dumpers ou caminhões betoneiras 
Espalhamento de concreto de cimento Acabadora de concreto cimento e trilhos de aço 
 
13. Terminologia das bases e revestimentos e respectivos equipamentos (principais) 
 
Tabela 2: Bases/revestimentos X Equipamentos 
1. Regularização ou Preparo do Subleito 
- Compressor automotor de 3 rodas de 8 a 12 ton.; 
- Rolo Pé-de-carneiro (camada de regularização com mais de 15 cm de espessura); 
- Rolo de três rodas; 
- Motoniveladora (acabamento); 
- Rolo pneumático de rodas múltiplas, bamboleantes 
- Soquete ou vibrador manual (em locais onde o acesso de compactadores);, 
- Ferramental manual (régua, trena, níveis, etc.) 
- Equipamentos de segurança e sinalização 
 
Tabela 3: Bases/revestimentos X Equipamentos 
2. Reforço do subleito 
Os mesmos da regularização ou preparo do subleito 
 
Tabela 4: Bases/revestimentos X Equipamentos 
3. Bases e sub-bases Flexíveis 
3.1) Solo estabilizado 
Granulometricamente 
- Escavadoras ou pás-carregadeiras (escavação e carga do solo); 
- Veículo para transporte dos materiais (preferencialmente caminhões basculante); 
- Motoniveladoras; 
- Escarificadores (destorroamento de solo na pista); 
- Irrigadeiras de no mínimo 5.000 litros, equipadas com motobomba, para 
fornecimento de água diretamente na pista e correção de umidade para misturas 
usinadas; 
- Pulverizadores (preferencialmete autopropelidos); 
- Rolos compactadores vibratórios ou não, de pneus ou de rodas metálicas, rolos do 
tipo grelha e rolos pé-de-carneiro; 
- compactadores vibratórios portáteis ou sapos mecânicos; 
- outros equipamentos de controle, como régua de 3,0 metros de comprimento e 
ferramentas manuais 
3.2) Solo Arenoso Fino 
Laterítico (SAFL) 
- Escavadoras ou pás-carregadeiras (escavação e carga do solo); 
- Veículo para transporte dos materiais (ex.: caminhões basculante); 
- Motoniveladoras; 
- Escarificadores (destorroamento de solo na pista); 
- Arado de disco (no caso de SAFL) 
-Irrigadeiras de no mínimo 5.000 litros, equipadas com motobomba, para 
fornecimento de água diretamente na pista e correção de umidade para misturas 
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3.2) Solo Arenoso Fino 
Laterítico (SAFL) 
(Continuação) 
usinadas; 
- Pulverizadores (preferencialmete autopropelidos); 
- Rolos compactadores estáticos ou vibratórios, de pneus ou de rodas metálicas, 
rolos do tipo grelha, rolos pé-de-carneiro; 
- compactadores vibratórios portáteis ou sapos mecânicos; 
- outros equipamentos de controle, como régua de 3,0 metros de comprimento e 
ferramentas manuais 
3.3) Solo-betume / solo-cal - pulvomisturadores, tipo pulvi mixer, com dispositivo de controle de profundidade, 
que podem ser complementados por arado de disco e escarificadores; 
- motoniveladoras; 
- distribuidores de solo; 
- Irrigadeira com capacidade mínima de 5.000 litros, equipada com conjunto 
motobomba, para aspersão de água; 
- Rolos compactadores estáticos ou vibratórios, pneumático de rodas lisas e 
bamboleantes e pé-de-carneiro; 
- Compactadores vibratórios portáteis (sapos) 
3.4) Solo brita - Escavadoras ou pás-carregadeiras (escavação e carga do solo); 
- Usina misturadora com capacidade de mistura homogênea do material; 
- os demais utilizados em solos estabilizados granulometricamente 
3.5) Macadame hidráulico - Veículos para transporte dos agregados 
- Distribuidores de agregados (de preferência mecânicos); 
- Irrigadeiras de no mínimo 5.000 litros; 
- Rolos compressores de três rodas metálicas chamados rolos macadame, não em 
tandem, com peso de 10 a 12 ton.; 
- Vassouras manuais e mecânicas; 
- equipamentos variados para execução de pequenos acertos e medida dos trabalhos 
realizados; 
3.6) Brita graduada com ou sem 
cimento 
- Usina, no mesmo tipo das usadas em misturação de solos, com capacidade 
superior a 100 ton/hora, munida de três ou mais silos, com dosador e um 
misturador; 
- Misturador de eixos gêmeos paralelos (com giro em sentidos opostos) ou 
misturador contínuo; 
- Silos com dispositivo para dosagem dos materiais; 
- Dosador de umidade; 
- Distribuidor de agregados autopropulsionado; 
- Rolo compressor de pneus; 
- Outros equipamentos de controle 
3.7) Macadame betuminoso 
(base negra) 
Os mesmos equipamentos utilizados para execução de Base de Macadame 
Hidráulico, com substituição das irrigadeiras por distribuidores de asfalto com 
dispositivo de aquecimento próprio (maçarico) e bomba para distribuição sob 
pressão. 
3.8) Alvenaria poliédrica e de 
paralelepípedos 
- Motoniveladora; 
- Rolo compressor; 
- Caldeiras para materiais betuminosos; 
- Regadores; 
- Maço (soquete manual com aprox. 35 kg); 
- Outras ferramentas e acessórios. 
 
Tabela 4: Bases/revestimentos X Equipamentos 
4. Bases e sub-bases Rígidas 
4.1) Concreto de cimento - Usina de mistura de concreto; 
- Caminhão betoneira ou basculante; 
- Vibroacabadora (Distribuição do concreto, espalhamento, vibração); 
- Máquina acabadora com régua oscilatória 
- Ferramentas manuais diversas 
4.2) Macadame de cimento Os mesmos para macadame hidráulico 
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4.3) Solo-cimento - pulvomisturadores, tipo pulvi mixer, com dispositivo de controle de profundidade, 
que podem ser complementados por arado de disco e escarificadores; 
- motoniveladoras; 
- distribuidores de solo; 
- Distribuidores de cimento; 
- Veículos para transporte de cimento ensacado; 
- Irrigadeira com capacidade mínima de 5.000 litros, equipada com conjunto 
motobomba, para aspersão de água; 
- Rolos compactadores estáticos ou vibratórios, pneumático de rodas lisas e 
bamboleantes e pé-de-carneiro; 
- Compactadores vibratórios portáteis (sapos) 
 
Tabela 5: Bases/revestimentos X Equipamentos 
5. Revestimentos Rígidos 
5.1) Concreto de cimento - Usina de mistura de concreto; 
- Caminhão betoneira ou basculante; 
- Vibroacabadora (Distribuição do concreto, espalhamento, vibração); 
- Máquina acabadora com régua oscilatória 
- Ferramentas manuais diversas 
5.2) Macadame de cimento Os mesmos para base de macadame hidráulico 
5.3) Paralelepípedos rejuntados 
com cimento 
- pulvomisturadores, tipo pulvi mixer, com dispositivo de controle de profundidade, 
que podem ser complementados por arado de disco e escarificadores; 
- motoniveladoras; 
- distribuidores de solo; 
- Distribuidores de cimento; 
- Veículos para transporte de cimento ensacado; 
- Irrigadeira com capacidade mínima de 5.000 litros, equipada com conjunto 
motobomba, para aspersão de água; 
- Rolos compactadores estáticos ou vibratórios, pneumático de rodas lisas e 
bamboleantes e pé-de-carneiro; 
- Compactadores vibratórios portáteis (sapos) 
 
Tabela 6: Bases/revestimentos X Equipamentos 
6. Revestimentos Flexíveis Betuminosos 
6.1) Concreto betuminoso 
usinado 
- Usina de dosagem; 
- Veículos para transporte de material pré-misturado usinado; 
- Vibroacabadoras; 
- Distribuidor de asfalto; 
- Vassouras mecânicas; 
- Rolos compactadores pneumático de rodas lisas, tipo Tandem 
- Compactadores vibratórios portáteis (sapos) 
6.2) Pré-misturado a quente e 
pré-misturado a frio 
- Usina de dosagem; 
- Veículos para transporte de material pré-misturado usinado (caminhão 
basculante); 
- Vibroacabadoras; 
- Distribuidor de asfalto; 
- Vassouras mecânicas; 
- Rolos compactadores pneumático de rodas lisas e tipo Tandem 
- Compactadores vibratórios portáteis (sapos) 
6.4) Tratamento superficial 
(penetração direta, penetração 
invertida) 
- Distribuidor de asfalto; 
- Vassoura mecânica; 
- Distribuidora de agregados; 
- Caminhão basculante; 
- Rolo tandem metálico até 10 toneladas ou rolo de rodas pneumáticas; 
 
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Tabela 7: Bases/revestimentos X Equipamentos 
7. Revestimentos Flexíveis - Calçamentos 
7.1) Alvenaria poliédrica; 
paralelepípedos e blocos de 
concreto pré-moldados e 
articulados 
- Motoniveladora; 
- Rolo compressor; 
- Caldeiras para materiais betuminosos; 
- Regadores; 
- Maço (soquete manual com aprox. 35 kg); 
- Outras ferramentas e acessórios. 
 
2. PRÁTICA 
 
- 
 
3. BIBLIOGRAFIA 
 
SENÇO, W. de. Manual de Técnicas de Pavimentação. Vol. I e II. PINI. 1ª Edição. São Paulo. 1997. 
DNIT – Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes. Manual de Pavimentação. Publicação IPR-719. 2006. 
TCPO 2000. PINI. São Paulo. 2000.