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Formação do sistema urogenital - Embriologia

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INTRODUÇÃO 
 
 SISTEMA UROGENITAL – dividido funcionalmente em sistema urinário e sistema genital. 
 Inclui todos os órgãos envolvidos na reprodução e na formação e eliminação da urina. 
 SISTEMA UROGENITAL desenvolve-se a partir do mesênquima intermediário (mesoderma) 
derivado da parte dorsal do embrião. 
 O MESÊNQUIMA (tecido conjuntivo embrionário primordial) é responsável pela formação dos 
rins, gônadas e de seus ductos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Durante o dobramento do embrião no plano horizontal, o mesênquima é deslocado 
ventralmente e perde sua conexão com os somitos. 
 Aparece uma elevação longitudinal no mesênquima – a crista urogenital – formada em cada 
lado da aorta dorsal. 
 A parte da CRISTA UROGENITAL QUE origina o sistema urinário é o CORDÃO 
NEFROGÊNICO. 
 A parte que dá origem ao sistema genital é a CRISTA GONADAL. 
 
 
 
 O SISTEMA URINÁRIO começa a se desenvolver antes do sistema genital, e consiste em: 
rins (produção e excreção da urina), ureteres (condução da urina até a bexiga urinária), bexiga 
(reservatório temporário de urina) e uretra (condução da urina ao meio exterior). 
 
 
 
 
1. ENTENDER O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS RINS, DE ACORDO COM SEUS 
ESTÁGIOS: PRONEFRO, MESONEFRO E METANEFRO, SITUANDO O 
DESENVOLVIMENTO NO TEMPO GESTACIONAL E LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO OS 
TECIDOS PRIMORDIAIS PARA A FORMAÇÃO. 
 
 TRÊS conjuntos sucessivos de RINS desenvolvem-se nos EMBRIÕES HUMANOS. 
 1º CONJUNTO – PRONEFRO: rudimentar e não funcional. 
 2º CONJUNTO – MESONEFRO: bem desenvolvido e funciona por um pequeno espaço de 
tempo durante o período FETAL. 
 3º CONJUNTO – METANEFRO: forma os rins permanentes. 
 
 PRONEFRO: 
- Estrutura bilateral transitória: aparece no início da 4ª semana. 
- Representada por poucos grupos celulares e estruturas tubulares na região do pescoço. 
- Ductos pronefréticos dirigem-se caudalmente e se abrem na cloaca. 
- Pronefro logo se degenera, mas a maioria dos ductos pronefréticos persiste e é usada pelo 
próximo conjunto de rins. 
 
 MESONEFRO: 
- Órgãos excretores, grandes e alongados: aparecem 
no fim da 4ª semana, caudalmente ao pronefro 
- Bem desenvolvidos, funcionam como RINS 
PROVISÓRIOS por cerca de 4 semanas, até que os 
RINS PERMANENTES se desenvolvam e comecem a 
funcionar. 
- Formados por GLOMÉRULOS (10-50/rim) e 
TÚBULOS. 
- TÚBULOS MESONEFRÉTICOS abrem-se nos 
DUCTOS MESONEFRÉTICOS bilaterais, que eram 
originalmente os DUCTOS PRONEFRÉTICOS (ductos 
pronefréticos tornam-se ductos mesonefréticos). 
- DUCTOS MESONEFRÉTICOS se abrem na cloaca. 
- MESONEFRO degenera-se no final do 1º trimestre. 
- Seus TÚBULOS tornam-se os DÚCTULOS 
EFERENTES DOS TESTÍCULOS. 
- DUCTOS MESONEFRÉTICOS originam vários derivados adultos nos homens. 
 METANEFRO: primórdio dos rins permanentes. 
 
- Começa a se desenvolver na 5ª semana e se torna funcional aproximadamente 4 semanas 
depois. 
- A formação da urina continua por toda a vida fetal. 
- A urina é excretada na cavidade amniótica e mistura-se com o líquido amniótico. 
 
 
- Os RINS PERMANENTES desenvolvem-se a partir de 2 fontes: 
 O BROTO URETÉRICO (divertículo metanefrético) 
 O BLASTEMA METANEFROGÊNICO (massa metanefrética do mesênquima). 
 - BROTO URETÉRICO é uma evaginação do ducto mesonefrético, próximo à sua entrada na 
cloaca. 
 - BLASTEMA METANEFROGÊNICO é derivado da parte caudal do cordão nefrogênico. 
Conforme o broto uretérico se alonga, penetra o blastema metanefrogênico (massa metanefrética 
do mesênquima). 
 - PEDÍCULO DO BROTO URETÉRICO torna-se o URETER. 
 
 
 
- A parte cranial do divertículo (broto uretérico) sofre repetitivas ramificações e forma os ramos 
que diferenciam-se nos TÚBULOS COLETORES do metanefro. 
 
 
 
- As 4 primeiras gerações de túbulos aumentam e confluem para formar os CALICES 
MAIORES. 
- As 4 gerações seguintes confluem para formar os CÁLICES MENORES. 
- A extremidade de cada túbulo coletor arqueado induz grupos de células mesenquimais do 
blastema metanefrogênico a formar pequenas vesículas metanefréticas, que alongam-se e 
tornam-se os TÚBULOS METANEFRÉTICOS. 
- Extremidades proximais dos túbulos metanefréticos são invaginadas pelos GLOMÉRULOS. 
- Os TÚBULOS diferenciam-se em TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL e DISTAL na alça 
do néfron (ALÇA DE HENLE), que em conjunto com o glomérulo + cápsula formam um 
NÉFRON. 
- Cada TÚBULO CONTORCIDO DISTAL entra em contato com um TÚBULO COLETOR 
ARQUEADO, e os túbulos tornam-se confluentes. 
- TÚBULO URINÍFERO é formado por 2 partes embriologicamente diferentes: 
 1 NÉFRON – derivado do blastema nefrogênico. 
 1 TÚBULO COLETOR – derivado do broto uretérico. 
 
 - 10ª e 18ª semana: nº de GLOMÉRULOS aumenta gradualmente. 
 - 32ª semana: nº máximo de glomérulos é alcançado. 
 - Termo: formação completa do néfron. Cada rim contendo aproximadamente 2 milhões de 
néfrons. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RINS FETAIS são subdivididos em LOBOS. A lobulação geralmente desaparece após o 1º 
ano de vida, conforme os néfrons aumentam e crescem. O aumento no tamanho do RIM após 
o nascimento ocorre principalmente por causa do alongamento dos TCPs, bem como de 
aumento no tecido intersticial. 
 FORMAÇÃO DO NÉFRON ESTÁ COMPLETA AO NASCIMENTO, exceto em crianças 
prematuras. 
 A FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR começa na 9ª 
semana, mas a maturação 
funcional dos RINS e o 
aumento da TFG ocorrem 
APÓS o nascimento. 
 Ramificação do broto 
uretérico é dependente da 
indução pelo mesênquima 
metanefrético. 
 A diferenciação dos 
néfrons depende da indução 
pelos túbulos coletores. 
 O broto uretérico e o 
blastema matanefrogênico 
interagem e induzem um ao 
outro, em um processo chamado 
de INDUÇÃO RECÍPROCA, 
para formar os RINS 
PERMANENTES (fatores de 
transcrição, genes). 
 Mudanças posicionais dos RINS: 
 Rins primordiais permanentes inicialmente 
ficam próximos um do outro na pelve, ventralmente ao 
sacro. Conforme abdome e pelve crescem, rins 
gradualmente se posicionam no abdome e afastam-se. 
 9ª semana atingem a posição adulta, com 
hilos direcionados anteromedialmente. 
 A “ascensão” ocorre pelo crescimento do 
corpo do embrião na região localizada caudalmente aos 
rins. A parte caudal do embrião cresce se distanciando 
dos rins, e assim eles progressivamente ocupam sua 
posição normal em ambos os lados da coluna vertebral. 
 INICIALMENTE, o HILO RENAL situa-se 
ventralmente. Conforme a posição dos rins muda, giram 
medialmente quase 90 graus. 
 Ao final do processo, RINS tornam-se RETROPERITONEAIS (externos ao peritêonio) 
na parede posterior do abdome. 
 
 Mudanças no suprimento sanguíneo dos rins 
 
 Durante as mudanças de posição, os rins recebem suprimento sanguíneo dos vasos 
próximos a eles. 
 INICIALMENTE, as ARTÉRIAS RENAIS são ramos das ARTÉRIAS ILÍACAS 
COMUNS. 
 POSTERIORMENTE, rins recebem suprimento sanguíneo da extremidade distal da 
aorta. 
 Quando alcançam nível + alto, recebem novos ramos da aorta. Normalmente, ramos 
caudais dos vasos renais sofrem involução e desaparecem. 
 POSIÇÃO DOS RINS TORNA-SE FIXA QUANDO ENTRAM EM CONTATO COM 
AS GLÂNDULAS SUPRARRENAIS NA 9ª SEMANA. 
 Rins recebem seus ramos arteriais mais craniais da AORTA ABDOMINAL. Esses 
ramos tornam-se artérias renais permanentes. 
 A ARTÉRIA RENAL DIREITA é + longa e frequentemente + superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORRELAÇÕES: 
 
- ARTÉRIAS RENAIS ACESSÓRIAS 
(SUPRANUMÉRICAS): geralmente 
surgem a partir da aorta superior ou 
inferior à artéria renal principal,acompanhando-a até o hilo. Podem 
também entrar diretamente nos rins, 
usualmente nos polos superior e inferior. 
Uma artéria dirigida ao polo inferior 
(a.renal polar) pode cruzar o ureter 
anteriormente e obstruí-lo, causando 
HIDRONEFROSE (distensão da pelve e 
dos cálices renais com urina). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOMALIAS CONGÊNITAS DO RINS E URETERES: + 
comuns anomalias de forma e posição. Detectadas por USG 
antes do nascimento. 
 
AGENESIA RENAL: 
- Unilateral – geralmente do RE, + comum em homens. 
Geralmente não causa sintomas. O outro rim sofre hipertrofia 
compensatória e realiza a função do rim ausente. Suspeitar em 
casos de crianças com somente 1 artéria umbilical. 
- Bilateral: associada a OLIGODRÂMNIO devido a pouca ou 
nenhuma urina excretada na cavidade amniótica (incompatível 
com vida). 
 Síndrome de Potter é causada por agenesia renal bilateral 
em aproximadamente 20% dos casos. 
- AGENESIA RENAL ocorre quando os brotos uretéricos não 
se desenvolvem ou os primórdios (pedículos dos brotos) dos 
ureteres degeneram-se. Quando os brotos uretéricos não 
penetram nos blastemas nefrogênicos, os rins não se 
desenvolvem, porque nenhum néfron é induzido pelos 
túbulos coletores a se desenvolver a partir do blastema 
nefrogênico. Etiologia multifatorial. 
- ROTAÇÃO ANORMAL DOS RINS: o rim fetal mantém 
sua posição embrionária. Frequentemente associada a rins 
ectópicos. 
- RINS ECTÓPICOS: maioria localizada na pelve. Falha na 
ascensão dos rins. Rins pélvicos ficam próximos e usualmente 
se fusionam formando um rim discoide. Algumas vezes um rim 
cruza o outro = ectopia renal cruzada com ou sem fusão – rins 
do mesmo lado do abdome. Rins ectópicos podem se fundir 
após deixarem a pelve, um ascende e leva o outro junto. 
- RIM EM FERRADURA: polos renais fundidos. Não ascende 
porque fica preso pela raiz da a. mesentérica inferior. 
Geralmente não apresenta sintomas. Se o fluxo urinário é 
impedido os sinais e sintomas aparecem. Portadores de SD de 
TURNER podem apresentar rim em ferradura. 
- DUPLICAÇÕES DO TRATO URINÁRIO: duplicações da 
parte abdominal do ureter e da pelve renal são comuns. 
Resultam da divisão anormal do divertículo metanefrético. A 
divisão incompleta do divertículo resulta em um rim dividido 
com ureter bífido. A divisão completa resulta em um rim duplo 
com um ureter bífido ou ureteres separados. Rim supranumérico 
resulta da formação de dois brotos uretéricos. 
- URETER ECTÓPICO: não se abre na bexiga. Nos homens 
geralmente se abrem no colo da uretra ou na parte prostática da 
uretra. Pode se abrir nos ductos deferentes, utrícolo da próstata, 
vesícula seminal. Nas mulheres o ureter ectópico penetra no 
colo da bexiga, uretra, vagina ou vestíbulo da vagina. 
Incontinência urinária é queixa comum, porque a urina não fica 
na bexiga reservada. Ureter ectópico ocorre quando o ureter não 
é incorporado ao trígono, mas sim carregado com ducto 
mesonefrético e incorporado a outro local. 
- DOENÇAS CÍSTICAS DO RIM: acredita-se que as 
estruturas císticas são dilatações de partes contínuas dos 
néfrons, principalmente das alças de Henle. 
2. COMPREENDER AS ORIGENS EMBRIONÁRIAS DOS URETERES, BEXIGA, URETRA E 
GÔNADAS (TESTÍCULO E OVÁRIOS), OBSERVANDO POSSÍVEIS DIFERENÇAS ENTRE 
OS SEXOS MASCULINO E FEMININO. 
 
URETERES 
 
 Durante o dobramento do embrião no plano horizontal, o mesênquima é deslocado 
ventralmente e perde sua conexão com os somitos. 
 Aparece uma elevação longitudinal no mesênquima – a crista urogenital – formada em cada 
lado da aorta dorsal. 
 A parte da CRISTA UROGENITAL QUE origina o sistema urinário é o CORDÃO 
NEFROGÊNICO. 
 
- DUCTOS MESONEFRÉTICOS bilaterais, que eram originalmente os DUCTOS 
PRONEFRÉTICOS (ductos pronefréticos tornam-se ductos mesonéfricos) originam a 
evaginação chamada de BROTO URETÉRICO (divertículo metanefrético), próximo à sua 
entrada na cloaca.O PEDÍCULO DO BROTO URETÉRICO torna-se o URETER. 
 
BEXIGA 
 
 O SEIO UROGENITAL é dividido em 3 partes: 
 PARTE VESICAL CRANIAL – forma a maior parte da bexiga e é contínua com o 
alantoide. 
 PARTE PÉLVICA MEDIANA – torna-se a URETRA no colo da bexiga, a parte 
prostática da uretra nos homens e toda a uretra nas mulheres. 
 PARTE FÁLICA CAUDAL – cresce em direção ao tubérculo genital (primórdio do pênis 
ou do clitóris). 
 A BEXIGA desenvolve-se principalmente a partir da PARTE VESICAL DO SEIO 
UROGENITAL. Porém, o TRÍGONO DA BEXIGA é derivado das extremidades caudais dos 
DUCTOS MESONEFRÉTICOS. 
 TODO O EPITÉLIO DA BEXIGA É 
DERIVADO DO ENDODERMADA PARTE 
VESICAL DO SEIO UROGENITAL. As outras 
camadas de sua parede desenvolvem-se do 
MESÊNQUIMA ESPLÂNCNICO ADJACENTE. 
 INICIALMENTE A BEXIGA É CONTÍNUA 
COM O ALANTÓIDE, O ALANTÓIDE sofre 
constrição e torna-se um cordão fibroso e 
espesso, o ÚRACO, que se estende do ápice da 
bexiga até o umbigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTROFIA DA BEXIGA: (eversão) 
Usualmente ocorre em homens, é 
caracterizada por exposição e protusão da 
superfície da mucosa da parede posterior 
da bexiga. O trígono e os orifícios 
uretéricos ficam expostos, e a urina goteja 
intermitentemente pela bexiga evertida. 
Epispádia está associada. É causada pelo 
fechamento mediano incompleto da parede 
abdominal anterior. Resulta da não 
migração de células mesodérmicas entre o 
ectoderma e o endoderma da parede 
abdominal. 
 NOS ADULTOS O ÚRACO REPRESENTA O LIGAMENTO UMBILICAL MEDIANO. 
 Conforme a bexiga aumenta, as partes distais dos ductos mesonefricos são incorporadas em sua parede 
dorsal. 
 Os DUCTOS contribuem para a formação do TECIDO CONJUNTIVO do TRÍGONO DA BEXIGA. 
 
 Conforme os DUCTOS MESONÉFRICOS são absorvidos, os ureteres passam a se abrir 
separadamente na bexiga. 
 Tração exercida pelos rins durante ascensão – 
orifícios uretéricos movem-se superolateralmente 
e entram obliquamente através da base da bexiga. 
 ♀- extremidades distais dos ductos mesonéfricos 
degeneram-se. 
 ♂ - orifícios dos ductos movem-se juntos e 
penetram na parte prostática da uretra, conforme 
as extremidades caudais desses ductos tornam-se 
os ductos ejaculatórios. 
 RNs e crianças – bexiga mesmo quando vazia 
situa-se no abdome. Começa a entrar na pelve 
maior ≅ aos 6 anos, mas só penetra na pelve 
menor e se torna órgão pélvico após a puberdade. 
 Ápice da bexiga nos adultos é contínuo com o 
ligamento umbilical mediano, que se estende 
posteriormente ao longo da superfície posterior da parede abdominal anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
URETRA 
 
 Epitélio da maior parte da URETRA ♂ e de toda a URETRA ♀é derivado do endoderma do SEIO 
UROGENITAL. 
 Nos ♂, a parte distal da uretra na glande do pênis é derivada de um cordão sólido de células 
ectodérmicas que cresce para dentro, a partir da extremidade da glande, e se une com o restante da 
uretra esponjosa. 
 Consequentemente, o EPITÉLIO da parte terminal da URETRA é derivado do ECTODERMA 
SUPERFICIAL. 
 O TECIDO CONJNTIVO e o MÚSCULO LISO da uretra em ambos os sexos são derivados do 
mesênquima esplâncnico. 
 
GÔNADAS 
 
 Derivadas de 3 fontes: 
 
 MESOTÉLIO (epitélio mesodérmico) – revestindo parede abdominal posterior. 
 MESÊNQUIMA SUBJACENTE (tecido conjuntivo embrionário). 
 CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS (1ªs células sexuais indiferenciadas). 
 
 
 GÔNADAS INDIFERENCIADAS: 
 Início do desenvolvimento gonadal: 5ª semana. 
 Área espessada de mesotélio se desenvolve no lado medial domesonefro (rim primitivo). 
 A proliferação do epitélio e do mesênquima subjacente produz uma saliência no lado medial do 
mesonefro – CRISTA GONADAL. 
 Cordões epiteliais digitiformes – CORDÕES GONADAIS – crescem para dentro do 
mesênquima subjacente. 
 GÔNADAS INDIFERENCIADAS são então compostas por CÓRTEX EXTERNO e MEDULA 
INTERNA. 
 EMBRIÕES XX: córtex da glândula indiferenciada se diferencia no OVÁRIO e a medula 
regride. 
 EMBRIÕES XY: medula se diferencia no TESTÍCULO e córtex regride. 
 
CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS: 
 
 Aparecem pela primeira vez 24 
dias após a FECUNDAÇÃO, entre as células 
endodérmicas da vesícula umbilical, próximo à 
origem do alantoide. 
 Dobramento do embrião – parte 
dorsal da vesícula umbilical é incorporada ao 
embrião. Conforme isso ocorre, células 
germinativas primordiais migram ao longo do 
mesentério dorsal do intestino posterior até as 
cristas gonadais. 
 6ª semana – células germinativas 
primordiais penetram no mesênquima subjacente e 
são incorporadas nos CORDÕES GONADAIS. 
 
 
 
 
 
 DESENVOLVIMENTO DOS TESTÍCULOS 
 FTD induz CORDÕES SEMINÍFEROS a condensarem-se e estenderem-se dentro da gônada 
indiferenciada, onde ramificam-se e se anastomosam formando a REDE TESTICULAR. 
 Conexão dos CORDÕES SEMINÍFEROS com o epitélio de superfície é perdida quando a TÚNICA 
ALBUGÍNEA é formada. 
 O DESENVOLVIMENTO DA TÚNICA ALBUGÍNEA É INDICAÇÃO CARACTERÍSTICA 
DO DESENVOLVIMENTO TESTICULAR. 
 Gradualmente, TESTÍCULOS em desenvolvimento separam-se do MESONEFRO em degeneração e 
tornam-se suspensos pelo MESÓRQUIO (mesentério). 
 CORDÕES SEMINÍFEROS desenvolvem-se em TÚBULOS SEMINÍFEROS, TÚBULOS RETOS e 
REDE TESTICULAR. 
 TÚBULOS SEMNÍFEROS são separados pelo mesênquima que dá origem às CÉLULAS 
INTERSTICIAIS (células de LEYDIG). 
 8ª SEMANA: células de LEYDIG começam a secretar ANDROGÊNIOS – TESTOSTERONA 
e ANDROSTENEDIONA, que induzem diferenciação masculina dos ductos mesonefréticos e da 
genitália externa. 
 PRODUÇÃO de TESTOSTERONA é estimulada pela GONADOTROFINA CORIÔNICA 
HUMANA (pico da 8ª a 12ª semana do desenvolvimento). 
 TESTÍCULO produz HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (HAM) ou SUBSTÂNCIA INIBIDORA 
MULLERIANA (SIIM). 
 HAM é produzido pelas CÉLULAS DE SERTOLI até a puberdade. 
 HAM suprime o desenvolvimento dos DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS que formam o útero e 
as tubas uterinas. 
 Túbulos seminíferos não possuem luz até a puberdade. Paredes dos TS são compostas por 
CÉLULAS de SERTOLI e espermatogõnias. 
 CÉLULAS de SERTOLI constituem a maior parte do epitélio seminífero no testículo fetal. 
 Desenvolvimento fetal tardio – epitélio da superfície do testículo se achata para formar mesotélio da 
superfície externa do testículo. 
 REDE TESTICULAR torna-se contínua com 15-20 túbulos mesonefréticos que tornam-se 
DUCTÚLOS EFERENTES. Dúctulos são conectados ao ducto mesonefrético, que se torna DUCTO 
do EPIDÍDIMO. 
 
 DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS 
 
 Gônadas femininas se desenvolvem mais devagar. 
 OVÁRIO não é identificável até aproximadamente a 10ª semana. 
 CORDÕES GONADAIS se estendem para a medula e formam rete ovarii rudimentar. Essa 
rede de cordões gonadais e canais normalmente degenera-se e desaparece. 
 CORDÕES CORTICAIS se estendem do epitélio de superfície do ovário (derivado do 
mesotélio do peritônio) em desenvolvimento para dentro do mesênquima subjacente durante 
o início do período fetal. 
 Conforme os CORDÕES CORTICAIS crescem em tamanho, CÉLULAS GERMINATIVAS 
PRIMORDIAIS SÃO INCORPORADAS por eles. 
 ≅ 16 semanas – cordões começam a se romper em grupos de células isoladas – FOLÍCULOS 
PRIMORDIAIS – cada um contendo uma OVOGÔNIA, derivada de uma célula germinativa 
primordial. 
 FOLÍCULOS são rodeados por uma camada única de células foliculares achatadas derivadas 
do epitélio de superfície. 
 MITOSE ativa as ovogônias durante a vida fetal, produzindo FOLÍCULOS PRIMORDIAIS. 
 NÃO SE FORMAM OVOGÔNIAS APÓS O NASCIMENTO. 
 Muitas ovogônias se degeneram antes do nascimento. 
 ≅ 2 milhões restantes crescem e se tornam OVÓCITOS PRIMÁRIOS. 
 Após o nascimento, epitélio de superfície do ovário achata-se em uma camada celular única 
contínua com o mesotélio do peritônio no hilo do ovário. 
 Epitélio de superfície torna-se separado dos folículos do córtex pela TÚNICA ALBUGÍNEA. 
 Conforme o ovário se separa do MESONEFRO em regressão, fica suspenso pelo seu 
mesentério, o MESOVÁRIO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME ADRENOGENITAL 
associada à HIPERPLASIA 
ADRENAL CONGÊNITA 
manifesta-se de diversas formas, 
que podem ser correlacionadas 
com deficiências enzimáticas na 
biossíntese de cortisol. 
3. CONHECER AS ORIGENS EMBRIONÁRIAS DO CÓRTEX E MEDULA DAS 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS. 
 
 CÓRTEX: desenvolvido a partir do MESÊNQUIMA. 
 MEDULA: desenvolvida a partir de células da CRISTA NEURAL. 
 DERIVADAS do GÂNGLIO SIMPÁTICO adjacente, que é derivado das células da crista neural. 
 6ª SEMANA – CÓRTEX inicia seu desenvolvimento com agregação de células mesenquimais em 
cada lado do embrião, entre a raiz do mesentério dorsal e a gônada em desenvolvimento. 
 INICIALMENTE, células da crista neural formam uma massa no lado medial do córtex fetal. São 
envolvidas pelo córtex e se diferenciam em CÉLULAS SECRETORAS DA MEDULA 
SUPRARRENAL. 
 Células mesenquimais surgem do mesotélio e envolvem o córtex, dando origem ao córtex 
permanente da glândula adrenal. 
 ZONA TRANSICIONAL – entre o córtex permanente e o córtex fetal. 
 ZONA FASCICULADA é derivada da zona transicional. 
 ZONA GLOMERULOSA e ZONA FASCICULADA estão presentes ao nascimento. 
 ZONA RETICULADA não é reconhecível até o final do 3º ano de vida. 
 Glândulas adrenais fetais são 10-20 X maiores do que adultas – córtex grande pela produção extensa 
de precursores esteroides usados pela placenta para síntese de estrogênio. Regridem durante o 1º ano 
de vida. 
 Medula permanece pequena até após o nascimento. 
 
HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA 
- Crescimento anormal das células do 
córtex da adrenal resulta em EXCESSIVA 
produção de ANDROGÊNIOS durante o 
período fetal. 
- ♀ causa masculinização da genitália 
externa. 
- ♂ genitália normal, geralmente não 
diagnostica. 
- Infância: o EXCESSO de 
ANDROGÊNIOS leva a um rápido 
crescimento e acelera a maturação 
esquelética. 
 
4. ESTUDAR A GENÉTICA DE DETERMINAÇÃO DO SEXO E OS FATORES LIGADOS A 
ESTE FENÔMENO. 
 
BASES CROMOSSÔMICAS PARA A DETERMINAÇÃO DO SEXO 
 
 SEXO CROMOSSÔMICO depende de um SPTZ contendo um cromossomo X ou Y fecundar 
um ovócito contendo um cromossomo X. 
 ANTES da 7ª – gônadas indiferenciadas. 
 
 DESENVOLVIMENTO DO FENÓTIPO ♂ 
 
 Requer cromossomo Y. GENE SRY (região determinante do sexo no Y) para o FATOR 
DETERMINANTE DO TESTÍCULO (FTD) está localizado no braço curto do cromossomo Y. 
 O FTD regulado pelo cromossomo Y que determina a diferenciação testicular. 
 Sob a influência do FTD – CORDÕES GONADAIS se diferenciam em CORDÕES 
SEMINÍFEROS (primórdios dos túbulos seminíferos) 
 EXPRESSÃO DOS GENES Sox9 e Fgf9 está envolvida na formação dos cordões seminíferos. 
 A AUSÊNCIA DO CROMOSSOMO Y RESULTA NO DESENVOLVIMETNO DE 
OVÁRIOS. 
 TESTOSTERONA (produzida nos testículos fetais) e DI-HIDROTESTOSTERONA 
(metabólito da testosterona) e o HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (HAM) determinam a 
diferenciação sexual masculina, que se inicia durante a 7ª SEMANA. 
 
 DESENVOLVIMENTO DO FENÓTIPO ♀ 
 
 Requer 2 cromossomos X. 
 Vários genes e regiões do cromossomoX apresentam papel importante na determinação do 
sexo. 
 TIPO DE COMPLEXO CROMOSSÔMICO SEXUAL estabelecido na FECUNDAÇÃO DO 
OVÓCITO determina o tipo de gônada que se diferencia a partir da gônada indiferenciada. 
 TIPO DE GÔNADA determina o TIPO DE DIFERENCIAÇÃO SEXUAL que ocorre nos 
DUCTOS GENITAIS e na GENITÁLIA EXTERNA. 
 O desenvolvimento do OVÁRIO ocorre quando o cromossomo Y está ausente e começa por 
volta da 12ª SEMANA. 
 A DIFERENCIAÇÃO SEXUAL FEMININA NÃO DEPENDE DE HORMÔNIOS, 
ocorre mesmo com ovários ausentes. 
 
 
5. OBSERVAR A IMPORTÂNCIA DO SEIO UROGENITAL, DUCTO MESONÉFRICO E 
DUCTO PARAMESONÉFRICO NO DESENVOLVIMENTO GENITAL MASCULINO E 
FEMININO. 
 
 DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS: 
 
 5ª e 6ª semana – sistema genital em estágio indiferenciado. 2 pares de DUCTOS 
PRESENTES. 
 DUCTOS MESONEFRÉTICOS (Ductos de Wolf): desenvolvimento do SR ♂ 
 DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS: papel condutor no desenvolvimento do SR ♀ 
o Desenvolvem-se lateralmente às gônadas e aos ductos mesonefréticos em cada lado, a 
partir invaginações longitudinais do mesotélio, sobre as faces laterais do mesonefro 
(rim primordial). 
o Bordas das invaginações se aproximam e fundem formando os DUCTOS 
PARAMESONEFRÉTICOS. Extremidades craniais dos ductos se abrem na cavidade 
peritoneal. 
o Caudalmente, DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS passam paralelamente aos 
DUCTOS MESONEFRÉTICOS até alcançarem a futura região pélvica do embrião. 
Cruzam-se, aproximam-se e fundem-se formando o PRIMÓRDIO ÚTEROVAGINAL 
em forma de Y. Essa estrutura tubular se projeta para dentro da parede dorsal do seio 
urogenital e produz o tubérculo do seio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESENVOLVIMENTO DE DUCTOS E GÂNDULAS GENITAIS ♂ 
 
 Testículos fetais produzem HORMÔNIOS MASCULINIZANTES (testosterona) e 
SUBSTÂNCIA INIBIDORA MULLERIANA (SIM). 
 6ª – 7ª semanas: células de SERTOLI produzem SIM. 
 8ª semana: células intersticiais (Leydig) produzem TESTOSTERONA. 
 TESTOSTERONA estimula os DUCTOS MESONEFRÉTICOS a formar os ductos genitais 
masculinos. 
 SIM causa o desaparecimento dos ductos paramesonefréticos. 
 Influência da TESTOSTERONA – 8ª semana: parte proximal de cada ducto mesonefrético enrolasse 
e forma o EPIDÍDIMO. 
 O MESONEFRO vai se degenerando, mas alguns de seus túbulos mesonéfricos permanecem e se 
tornam DÚCTULOS EFERENTES, que se abrem no DUCTO do EPIDÍDIMO. 
 Distalmente ao epidídimo, o DUCTO MESONÉFRICO adquire um revestimento espesso de 
músculo liso e torna-se o DÚCTULO DEFERENTE. 
 GLÂNDULAS SEMINAIS: evaginações laterais a partir da 
extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico. Produzem 
secreção que compõe a maioria do líquido seminal e nutre os 
SPTZ. A parte do ducto mesonéfrico entre o ducto desta glândula 
e a uretra torna-se o DUCTO EJACULATÓRIO. 
 
 PRÓSTATA: evaginações endodérmicas da parte prostática 
uretra crescem para o interior da mesênquima circundante. O 
epitélio glandular da próstata se diferencia a partir das células 
endodérmicas, e o mesênquima no estroma e músculo liso da 
próstata. 
 
 GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: se desenvolvem de 
evaginações pares da parte esponjosa da uretra. Fibras de 
músculo liso e estroma diferenciam-se do mesênquima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DEENVOLVIMENTO DOS DUCTOS E GLÂNDULAS GENITAIS ♀ 
 
 DUCTOS MESONEFRÉTICOS ♀ regridem pela ausência de testosterona, persistindo 
poucos remanescentes não funcionais. 
 DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS desenvolvem-se pela ausência de SIM. 
 Desenvolvimento sexual ♀ não depende da presença de ovário ou hormônio. 
 Estrógenos produzidos pelos ovários maternos e placenta estimulam desenvolvimento da 
TUBA UTERINA, ÚTERO e parte superior da VAGINA. 
 DUCTOS PARAMESONEFRÉTICOS 
formam a maior parte do trato genital ♀. 
 TUBAS UTERINAS desenvolvem-se das 
partes craniais não fundidas dos ductos. 
 Porções caudais fusionadas dos ductos 
formam PRIMÓRIDO 
UTEROVAGINAL, que origina o 
ÚTERO e a parte superior da 
VAGINA. 
 Estroma endometrial e miométrio são 
derivados do mesênquima esplâncnico. 
 Fusão dos DUCTOS 
PARAMESONEFRÉTICOS forma 
também uma dobra peritoneal que se 
torna o LIGAMENTO LARGO e 2 
compartimentos peritoneais – BOLSA 
RETOUTERINA e BOLSA 
VESICOUTERINA. 
 Lateralmente ao útero, entre as camadas 
do ligamento LARGO, mesênquima se 
prolifera e se diferencia no 
PARAMÉTRIO (composto por TCF e 
músculo liso) 
 Evaginações da uretra penetram o 
mesênquima circundante formando as 
GLÂNDULAS PARAURETRAIS e 
URETRAIS. 
 Evaginações do seio urogenital formam 
as glândulas vestibulares maiores. 
 DESENVOLVIMENTO da VAGINA- parede desenvolve-se pelo mesênquima circundante. 
 Contato do PRIMÓRDIO UTEROGENITAL com o SEIO UROGENITAL, formando o 
TUBÉRCULO do SEIO, induz a formação de projeções endodérmicas – BULBOS 
SINOVAGINAIS. 
 BULBOS SINOVAGINAIS fusionam-se e formam a PLACA VAGINAL. 
 As células da PLACA se desintegram e formam a luz da vagina. 
 A luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital pelo hímen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. OBSERVAR O PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO DO TUBÉRCULO GENITAL, PREGAS 
UROGENITAIS E INTUMESCÊNCIAS LABIOESCROTAIS PARA A FORMAÇÃO DAS 
GENITÁLIAS EXTERNAS MASCULINA E FEMININA. 
 
 
 Início da 4ª semana: mesênquima em proliferação produz tubérculo genital (primórdio do pênis e 
do clitóris) na extremidade cranial da membrana cloacal. 
 Até 7ª semana: genitálias externas semelhantes em ambos os sexos. 
 9ª semana: começam a aparecer características sexuais distintas. 
 12ª semana: genitálias externas são diferenciadas. 
 Saliências labioescrotais e pregas urogenitais se desenvolvem em cada lado da membrana 
cloacal. 
 Tubérculo genital se alonga falo primordial. 
 Membrana urogenital assoalho de uma fenda mediana. 
 Sulco uretral limitado pelas pregas urogenitais. 
 Fetos♀ - uretra e vagina se abrem em cavidade comum  vestíbulo da vagina. 
 
 DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA ♂ 
 
 Masculinização da genitália externa ♂indiferenciada é induzida pela TESTOSTERONA produzida pelas 
células intersticiais (Leydig) dos testículos fetais. 
 Conforme o falo primordial cresce e se alonga para se tornar pênis, as pregas uretrais formam as paredes 
laterais do sulco uretral na superfície ventral do pênis. 
 Sulco revestido pela placa uretral (proliferação de células endodérmicas), que se estende a partir da 
porção fálica do seio urogenital. 
 PREGAS URETRAIS fundem-se ao longo da superfície ventral do pênis, formando a URETRA 
ESPONJOSA. 
 Ectoderma da superfície funde-se no plano mediano e forma a RAFE peniana, confinando a uretra 
esponjosa dentro do pênis. 
 Extremidade da GLANDE – invaginação ectodérmica forma cordão ectodérmico que se estende até a 
raiz do pênis e se canaliza, unindo-se à uretra esponjosa e completando a parte terminal da uretra; 
deslocando o orifício uretral externo para a extremidade terminal da glande. 
 12ª semana: invaginação circular do ectoderma forma-se na periferia da glande, rompe-se e forma o 
PREPÚCIO. 
 CORPOS CAVERNOSOS e CORPO ESPONJOSO se desenvolvem a partir do mesênquima do falo. 
 SALIÊNCIAS LABIOESCROTAIS crescem e fundem-se formando o ESCROTO. 
 A linha de fusão das saliências é a RAFE ESCROTAL. 
 
 DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA ♀ 
 
 Falo primordial nos falos do sexo ♀ gradualmente diminui e torna-se o clitóris. 
 18 semanas: clitórisgrande. 
 Pregas uretrais se fusionam posteriormente unindo-se para formar o frênulo dos pequenos lábios. 
 Partes não fundidas das pregas urogenitais formam os PEQUENOS LÁBIOS. 
 Pregas labioescrotais fusionam-se posteriormente formando a comissura labial posterior e anteriormente 
a comissura labial anterior e o MONTE PUBIANO. 
 Maior parte das pregas labioescrotais permanece não fusionada e forma duas pregas grandes, os 
GRANDES LÁBIOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. ESTUDAR O PROCESSO DE DESCIDA DOS TESTÍCULOS E OVÁRIOS, OBSERVANDO 
A IMPORTÂNCIA DESTES FENÔMENOS. 
 
 
 DESENVOLVIMENTO DOS CANAIS INGUINAIS 
 
 CANAIS INGUINAIS formam as vias para a descida dos TESTÍCULOS da parede abdominal 
dorsal, através da parede abdominal anterior, para o ESCROTO. 
 Canais inguinais se desenvolvem em AMBOS os SEXOS, devido ao estado morfologicamente 
indiferenciado do desenvolvimento sexual. 
 Mesonefros se degeneram  GUBERNÁCULO (ligamento) se desenvolve em cada lado do abdome 
a partir do polo inferior da gônada. 
 GUBERNÁCULO passa obliquamente através da parede abdominal anterior no local do futuro canal 
inguinal e prende-se na superfície interna das SALIÊNCIAS LABIOESCROTAIS (futuras metades 
do escroto ou dos grandes lábios). 
 Processo vaginal (invaginação do peritônio) desenvolve-se ventralmente ao gubernáculo, formando 
uma hérnia através da parede abdominal, ao longo do trajeto feito pelo gubernáculo. 
 Processo vaginal carrega extensões de camadas da parede abdominal, que formam as paredes do 
canal inguinal, o revestimento dos cordões espermáticos e dos testículos. 
 Abertura na fáscia transversal produzida pelo processo vaginal torna-se o ANEL INGUINAL 
PROFUNDO, e a abertura criada na aponeurose oblíqua externa forma o ANENL INGUINAL 
SUPERFICIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESLOCAMENTO DOS TESTÍCULOS E DOS OVÁRIOS 
 
 DESCIDA DOS TESTÍCULOS
 
 Associada ao  dos testículos e à atrofia do mesonefro, possibilitando o movimento dos testículos 
caudalmente ao longo da parede abdominal posterior. 
 À atrofia dos ductos paramesonefréticos induzida pela substância inibidora Mulleriana (SIM), que 
permite o movimento transabdominal dos testículos para os anéis inguinais profundos. 
 Ao aumento do processo vaginal que guia os testículos pelos canais inguinais para dentro do escroto. 
 26 semanas: testículos já desceram retroperitonealmente (externos ao peritônio) da região lombar 
superior da parede abdominal posterior para os anéis inguinais profundos. 
 Mudança na posição ocorre conforme a pelve fetal aumenta e o corpo (tronco) do embrião se alonga. 
 Movimento transabdominal dos testículos é também um movimento relativo resultado do crescimento da 
parte cranial do abdome a partir da futura região pélvica. 
CRIPTORQUIDISMO – uni ou 
bilateral. Os testículos devem 
descem para o escroto até o 
final do 1º ano. Se não 
descerem, esterilidade e risco 
de tumores de células 
germinativas. Causa 
desconhecida. Hipótese é a 
deficiência de androgênios. 
TESTÍCULOS ECTÓPICOS – 
atravessam o canal inguinal, 
mas se alojam em lugar 
anormal. 
HÉRNIA INGUINAL 
CONGÊNITA – comunicação 
entre túnica vaginal e 
cavidade peritoneal não se 
fecha. Ocorre um processo 
vaginal persistente, alça 
intestinal pode herniar-se. 
HIDROCELE - pequena 
extremidade abdominal do 
processo vaginal permanece 
aberta e o líquido peritoneal 
passa. 
 
 
 A DESCIDA DOS TESTÍCULOS PELOS CANAIS INGUINAIS ATÉ O ESCROTO É 
CONTROLADA POR ANDRÓGENOS (testosterona) PRODUZIDOS PELOS TESTÍCULOS 
FETAIS. 
 O GUBERNÁCULO forma uma via através da parede abdominal anterior para o processo vaginal 
avançar durante a formação do CANAL INGUINAL. 
 O GUBERNÁCULO ANCORA O TESTÍCULO NO ESCROTO E GUIA SUA DESCIDA PARA 
O ESCROTO. 
 A passagem do testículo através do canal inguinal pode ser ajudada pelo  na pressão intra-abdominal 
resultante do crescimento das vísceras abdominais. 
 26ª semana  início da descida dos TESTÍCULOS pelos CANAIS INGUINAIS (leva de 2-3 dias). 
 ≈ 32 semanas – testículos estão no escroto. 
 Testículos passam externamente ao peritônio e ao processo vaginal. 
 Após os testículos entrarem no escroto, CANAL INGUINAL se contrai ao redor do CORDÃO 
ESPERMÁTICO. 
 Se não desceu, desce nos primeiros 3 meses após o nascimento. 
 Quando os testículos descem, carregam os ductos deferentes e os vasos com eles. 
 Conforme os testículos e o ducto deferente descem, são embainhados por extensões de fáscias da parede 
abdominal. 
 A extensão da fáscia transversal torna-se FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA. 
 As extensões do músculo oblíquo interno e de sua fáscia tornam-se MÚSCULO e 
FÁSCIA do CREMASTER. 
 A extensão da aponeurose oblíqua externa torna-se a FÁSCIA ESPERMÁTICA 
EXTERNA. 
 Dentro do escroto, o testículo se projeta para a extremidade distal do processo vaginal. 
 Período perinatal – pedículo de conexão do processo oblitera, formando a TÚNICA VAGINAL 
(membrana serosa) que cobre a frente e os lados do testículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESCIDA DOS OVÁRIOS 
 
 Ovários também descem da região lombar da parede abdominal posterior e se deslocam para a 
parede lateral da pelve, porém, NÃO passam da pelve e não entram nos canais inguinais. 
 GUBERNÁCULO está preso ao útero próximo à ligação da tuba uterina. 
 Parte cranial do GUBERNÁCULO torna-se o LIGAMENTO OVARIANO. 
 Parte caudal forma o LIGAMENTO REDONDO do ÚTERO. 
 Ligamentos redondos passam pelos canais inguinais e terminam nos grandes lábios. 
 Processo vaginal do peritônio (Nuck) persiste.

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