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DIREITO CIVIL III 1a Questão (Ref.: 201601590532) Pontos: 0,1 / 0,1 (Questão 24 131º Exame OAB-SP) Sobre a doação, é ERRADO afirmar: no silêncio do contrato, a doação a um filho deverá ser colacionada no inventário do pai que doou. estabelecida com cláusula de reversão, pode gerar sucessão anômala. para doar bem imóvel a um filho, o pai, necessariamente, precisa da anuência dos demais filhos. limitando-se à parte disponível, pode o pai doar a um filho sem anuência do outro. 2a Questão (Ref.: 201601633895) Pontos: 0,1 / 0,1 (TRF 1ª Região Juiz/2009) Em relação aos contratos, assinale a opção correta. Considere que um indivíduo tenha celebrado contrato de compra e venda de seu apartamento em 10/11/2008, sendo a respectiva escritura pública devidamente registrada no cartório de registro de imóveis em 10/3/2009. Considere, ainda, que, no mês de janeiro de 2009, tenha sobrevindo cobrança do IPTU sobre o imóvel. Nessa situação, o vendedor é responsável pelo pagamento do IPTU. A cláusula de reserva de domínio consiste no direito que o vendedor se reserva de reaver, em certo prazo, o imóvel alienado, restituindo ao comprador o preço mais as despesas por ele realizadas. Não é lícito que, no contrato de compra e venda, o preço seja fixado pela taxa de mercado. Considere que determinado indivíduo tenha comprado uma televisão, ficando pactuado o dia para a entrega do bem pelo estabelecimento comercial e que, na véspera da data combinada para a entrega, o estabelecimento tenha se incendiado por problema elétrico e todos os seus bens tenham sido destruídos. Nessa situação, o contrato de compra e venda ficará resolvido, porque o vendedor não tem obrigação, já que a televisão foi destruída. No direito brasileiro, não é permitido o mútuo oneroso em que se presumam devidos os juros. 3a Questão (Ref.: 201601633796) Pontos: 0,1 / 0,1 (TRF 1ª Região Juiz) Determinado indivíduo comprou um carro e, após dez dias utilizando-o, constatou defeito que diminuiu sensivelmente o valor do veículo. O adquirente desconhecia o defeito no momento da realização do negócio jurídico e, se dele tivesse conhecimento, não o teria celebrado. Em relação à situação hipotética acima, julgue os itens subseqüentes. I- A hermenêutica contratual moderna impõe o princípio da sociabilidade dos contratos como limitação à liberdade contratual. II- O adquirente pode redibir o contrato ou reclamar abatimento do preço. III- O erro como vício de consentimento e o vício redibitório confundem-se porque, em ambos, o negócio jurídico contém defeito que vicia a vontade do adquirente. IV- O adquirente, se optar pela ação redibitória, deverá observar o prazo prescricional fixado em lei. Estão certos apenas os itens II, III e IV. I e IV. III e IV. I, II e III. I e II. 4a Questão (Ref.: 201601633990) Pontos: 0,1 / 0,1 Com relação aos atos unilaterais marque a alternativa INCORRETA: Caberá a restituição por enriquecimento (actio in rem verso), ainda que a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuízo sofrido, devendo o legitimado ativo optar pela ação in rem verso ou pela outra alternativa legal. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição. Aos frutos, acessões, benfeitorias e deteriorações sobrevindas à coisa dada em pagamento indevido, aplica-se o disposto neste Código sobre o possuidor de boa-fé ou de má-fé, conforme o caso. Se o pagamento indevido tiver consistido no desempenho de obrigação de fazer ou para eximir-se da obrigação de não fazer, aquele que recebeu a prestação fica na obrigação de indenizar o que a cumpriu, na medida do lucro obtido. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. 5a Questão (Ref.: 201601657614) Pontos: 0,1 / 0,1 Maria reside há dez anos consecutivos em um imóvel locado através de instrumento escrito e atualmente vigorando por prazo indeterminado, tendo sempre cumprido rigorosamente todas as condições do contrato, foi surpreendida com uma notificação para desocupar o imóvel no prazo de doze meses. A hipótese importa para o locatário: Poderá ficar ainda mais três meses além do prazo estabelecido O direito a uma indenização proporcional ao número de anos em razão do rompimento imotivado do contrato Findo o prazo proceder a desocupação do imóvel, devolvendo-o nas mesmas condições que o recebeu O direito de não pagar os locativos no período estipulado na notificação