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MENSURAÇÃO DE TRABALHO, POTÊNCIA E GASTO ENERGÉTICO
O conhecimento sobre as necessidades energéticas das atividades físicas (correr em diferentes velocidades) é importante para planejar um programa de treino.
Mensuração de gasto energético
Um indivíduo em repouso ou durante uma atividade possui muitas aplicações praticas. Uma aplicação direta é destinada aos programas de perda de peso auxiliada por exercício. Saber o gasto energético de uma caminhada, corrida ou natação realizada em diversas velocidades é útil para essas modalidades de exercício que auxiliam na perda de peso.
2 técnicas empregadas para mensurar o gasto energético:
Calorimetria direta processo de mensurar a taxa metabólica por meio da mensuração da produção de calor. Quando o corpo usa energia para realizar o trabalho, há liberação de calor. Essa produção de calor pelas células ocorre via respiração celular (bioenergética) e trabalho celular.
Alimentos + O2 ATP + calor
 Trabalho celular 
 Calor
Uma unidade comum usada para mensurar a energia do calor é a caloria. 
Calorimetria indireta usado para mesurar a taxa metabólica; não envolve a mensuração direta da produção de calor.
Alimentos + O2	 Calor + CO2 + H2O
(calorimetria indireta) (calorimetria direta)
Dada a existência de uma relação direta entre o O2 consumido e a quantidade de calor produzida no corpo, a mensuração do consumo de O2 fornece uma estimativa da taxa metabólica.
A mensuração do gasto energético em repouso ou durante o exercício é possibilitada pelo uso da calorimetria, tanto indireta quanto direta.
A calorimetria direta usa a mensuração da produção de calor como indicação da taxa metabólica.
A calorimetria indireta estima a taxa metabólica via medida do consumo de oxigênio.
EXPRESSOES COMUNS DO GASTO ENERGÉTICO
VO2 (L/min) o consumo de oxigênio (VO2) pode ser calculado em litros de oxigênio usado por minuto.
Uma mulher treinada, com 60kg, durante uma corrida submáxima na esteira:
Ventilação = 60L; O2 inspirado
= 20,93%; O2 expirado
= 16,93%
VO2= 60L x O2
- 16,93% O2 = 2,4L
Kcal/min A captação de oxigênio pode ser expressa em quilocalorias usadas por minuto. O gasto energético total é calculado multiplicando-se as quilocalorias gastas por minuto. Se a mulher de 60kg corresse na esteira por 30min a um VO2= 2,4L, seu gasto energético total poderia se calculado assim:
2,4L x 5Kcal de O2 = 12 kcal
12 kcal x 30min = 360 kcal
VO2 (mL/kg/min) quando a captação de oxigênio mensurada, seu valor é multiplicado por 1000 para ser expresso em mL e em seguida dividido pelo peso corporal do individuo expresso em kg. Para a mulher de 60kg com VO2= 2,4L:
2,4L x 1000mL/60kg
= 40mL
MET a taxa metabólica em repouso é mensurada em repouso com o individuo em decúbito dorsal, após um período de jejum e sem praticar exercício. O MET é considerado igual a 3,5 mL/kg/min. Esse valor é denominado 1 MET.
40mL/kg/min / 3,5mL/kg/min = 11,4MET
Kcal/kg/h MET também pode ser usado para exprimir o número de calorias usado pelo individuo por kg de peso corporal por hora. No exemplo anterior, o individuo trabalha a 11,4 MET (ou 40mL/kg/min). Ao ser multiplicado por 60min/h, este valor passa a ser igual a 2.400mL/kg/h (ou 2,4 L/kg/h). Se o individuo usa uma mistura de carboidratos e gorduras como combustível o VO2 é multiplicado por 4,85 kcal/L de O2 (média entre 4,7 e 5,05 kcal/L) para resultar em 11,6 kcal/kg/h.
11,4 MET x 3,5mL/k/min = 40mL/kg/min
40mL/kg/min x 60min/h
2,4L/kg/h x 4,85 kcal/L de O2
= 11,6kcal/kg/h
- Pra converter L/min em kcal/min multiplique por 5,0 kcal.
- Para converter L/min em mL/kg/min, multiplique por 1000 e divida pelo peso corporal em Kg.
- Para converter mL/kg/min em MET ou kcal/kg/h divida por 3,5 mL/kg/min
- O gasto energético de uma caminhada ou corrida na esteira horizontal e do ciclismo pode ser estimado de forma razoável acurada, pois as necessidades de O2, aumentam como uma função linear da velocidade e da potencia.
- A eficiência real é definida pela razão matemática do trabalho realizado dividido pelo gasto energético acima do repouso.
- A eficiência do exercício diminui a medida que a taxa de trabalho so exercício aumenta. Isso ocorre pela relação existente entre a taxa de trabalho e o gasto energético curvilinear.
- Para alcançar a eficiência máxima a qualquer taxa de trabalho, existe uma velocidade de movimento ideal.
- A eficiência do exercício é maior em indivíduos que possuem alto percentual de fibras lentas, comparados aqueles com alto percentual de fibras rápidas. Isso ocorre porque as fibras lentas são mais eficientes do que as rápidas.
BIOENERGÉTICA
Diversas de reações bioquímicas ocorrem em todo o corpo a cada minuto, estas são coletivamente chamadas metabolismo (reações celulares que resultam na síntese de moléculas (reações anabólicas) e na quebra de moléculas (reações catabólicas)).
Como as células precisam de energia, elas tem que ser dotadas de vias bioquímicas capazes de converter alimentos (gordura, proteínas, carboidratos) em uma forma de energia utilizável. Esse processo é chamado bioenergético. Para corre, pular, etc, as células musculares esqueléticas do corpo devem ser capazes de extrair energia dos nutrientes contidos nos alimentos.
Para continuar contraindo, as células musculares precisam dispor de uma fonte de energia contínua. Quando a energia não é prontamente disponibilizada, a contração fica impossibilitada, e assim, o trabalho tem que ser interrompido.
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO
O processo de remoção de um elétron de um átomo ou molécula é chamado oxidação. A adição de um elétron a um átomo ou molécula é referida como redução. Estas são reações que estão sempre acopladas, pois, uma molécula só pode ser oxidada se doar elétrons a um átomo.
A molécula que doa elétrons é conhecida como agente redutor, e a que aceita os elétrons é chamada agente oxidante. Oxidação deriva do fato do oxigênio tender a aceitar elétrons, e assim, atuar como agente oxidante.
COMBUSTIVEIS PARA O EXERCICIO
O corpo usa os nutrientes de carboidratos, gorduras e proteínas consumidos para fornecer energia necessária das atividades celulares, tanto em repouso como durante o exercício.
Carboidratos
Compostos por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, os carboidratos armazenados fornecem energia rápida.
Os carboidratos são encontrados em 3 formas:
1 monossacarídeos açúcares simples, como glicose e frutose. A glicose costuma ser referida como “açúcar do sangue”. Pode ser encontrada nos alimentos. A frutose esta contida nas frutas ou no mel é considerada o carboidrato simples mais doce.
2 dissacarídeos formados pela combinação de 2 monossacarídeos. O açúcar de mesa é chamado de sacarose e composto por glicose e frutose.
3 polissacarídeos carboidratos complexos que contem pelo menos 2 monossacarídeos. Em geral, são classificados como vegetais e animais.
O polissacarídeo armazenado no tecido animal é chamado glicogênio. Ele é sintetizado nas células via ligação de moléculas de glicose, por ação de enzima glicogênio sintase. As células armazenam glicogênio como forma de suprir as necessidades de carboidrato como fonte de energia.
Durante o exercício as células musculares individuais quebram o glicogênio em glicose (processo chamado glicogenólise) e usa a glicose como fonte de energia para a contração.
No exercício, o armazenamento de glicogênio nas fibras musculares e no fígado, as reservas de glicogênio totais do corpo são pequenas e podem ser depletadas em poucas horas, como resultado do exercício prolongado. Então, dietas pobres em carboidratos tendem a comprometer a síntese de glicogênio, enquanto as ricas intensificam a síntese de glicogênio.
Gorduras
A proporção carbono: oxigênio nas gorduras é maior do que a encontrada nos carboidratos. 
As gorduras são insolúveis em água e podem ser encontradas tanto nos vegetais como nos animais. Elas podem ser classificadas em 4 gruposgerais:
Ácidos graxos tipo primário de gordura usada para obtenção de energia. São armazenados no corpo em forma de triglicerídeos.
Triglicerídeos O processo de quebra de triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol é denominado lipólise e é regulado pela família de enzimas lipases. O glicerol liberado por lipólise não é uma fonte de energia direta para o musculo, mas pode ser usado pelo fígado para sintetizar glicose. Assim, a molécula de triglicerídeo inteira é útil como fonte de energia para o corpo.
Fosfolipídios usado como fonte de energia pelo musculo esquelético durante o exercício. 
Esteroides não são usadas como fonte de energia durante o exercício, mas, ajudam a natureza das gorduras biológicas. O esteroide mais comum é o colesterol.
Proteínas
Compostas por muitas subunidades de aminoácidos. O corpo precisa de pelo menos 20 aminoácidos para formar os diversos tecidos, enzimas, etc.
Existem 2 modos que as proteínas podem contribuir com energia para o exercício. Primeiro, o aminoácido alanina pode ser convertido no fígado em glicose, que pode ser usada na síntese de glicogênio. O glicogênio hepático pode ser degredado em glicose e transportado para o musculo esquelético em trabalho, através da circulação. 
FOSFATOS DE ALTA ENERGIA
A fonte de energia imediata para a contração muscular é um composto de fosfato de alta energia – o trifosfato de adenosina (ATP). Na ausência deste em quantidade suficiente, a maioria das células morrem rapidamente.
A estrutura do ATP consiste em 3 partes principais: uma porção de adenosina, uma de ribose e três fosfatos ligados. A formação do ATP ocorre a partir da combinação de difosfato de adenosina (ADP) e fosfato inorgânico (Pi) e requer ampla quantidade de energia. Uma parte dessa energia é armazenada na ligação química que ADP e Pi. Quando a enzima ATPase quebra essa ligação, a energia é liberada e pode ser usada para realização de trabalho (ex: contração muscular).
O ATP é o doador de energia universal, acoplando energia liberada na quebra dos alimentos em forma de energia útil requerida por todas as células. A célula usa a quebras de alimentos para formar ATP via reações endergônicas.
BIOENERGÉTICA
As células musculares armazenam quantidades limitadas de ATP. Assim, como o exercício muscular requer um suprimento constante de ATP para fornecer energia necessária a contração, a célula deve ter via metabólicas capazes de produzir ATP por meio de uma via ou de uma combinação de três vias metabólicas: formação de ATP por quebra de fosfocreatina, formação de ATP via degradação de glicose ou glicogênio (glicólise) e formação oxidativa de ATP.
A formação de ATP pelas vias PC e glicólise não envolve o uso de O2, essas vias então são denominadas anaeróbias. A formação oxidativa de ATP com uso de 02 é denominada metabolismo aeróbio.
Produção anaeróbia de ATP
Metodo mais simples e mais rápido de produzir ATP, envolvendo a doação de um grupo fosfato e sua energia de ligação da fosfocreatina (PC) ao ADP, para formar ATP:
PC+ADP ATP+ C
Creatina quinase
A reação é catalisada pela enzima creatina quinase. Tão rapidamente quanto o ATP é quebrado em ADP + Pi no inicio do exercício, o ATP é ressintetizado pela reação PC. As células musculares armazenam pequenas quantidades de PC e, a quantidade total de ATP que pode ser formada por essa reação é limitada. A combinação de ATP armaxenado e PC é denominada sistema ATP-CP. Esse sistema fornece energia para a contração no inicio do exercício durante o exercício de alta intensidade e curta duração (inferior a 5 segundos). Em atletas o sistema ATP-CP pode ser apreciada, considerando-se o exercício intenso e de curta duração, como uma corrida de 50m, salto em altura. Todas as atividades requerem apenas alguns segundos para serem concluídas e precisam de um suprimento rápido de ATP. O sistema ATP-CP promove reação simples, envolvendo única enzima para produzir ATP a ser usado na realização desses tipos de atividades.
Uma segunda via metabólica capaz de produzir ATP rápido sem envolver O2 é a glicólise. A glicólise envolve a quebra de glicose ou glicogênio para formar 2 moléculas de piruvato ou lactato. As reações entre glicose e piruvato podem ser consideradas como 2 fases distintas: uma fase de investimento de energia e uma de geração de energia.
GLICOSE
1 Fase de investimento de energia
GLICOSE
2 ATP
requeridos
ATP armazenado deve ser usado para formar fosfatos de açúcar.
																																																																																				2 piruvatos ou 2 lactatos
2 NADH produzido
4 ATP produzido
2 Fase de geração de energia

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