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Recursos Florestais Silvicultura Parte II


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Universidade de São Paulo 
Escola Politécnica 
Departamento de Eng. Hidráulica e Sanitária 
Aula 7 
Sistemas Silviculturais 
PHD 2344 - Manejo de 
Recursos Naturais 
Prof. Dr. Arisvaldo Méllo 
Produção Sustentável de madeira 
 Objetivo de obter colheitas contínuas por 
meio de um balanço entre crescimento líquido 
e colheita anual ou periódica 
 Sistemas silviculturais 
 Processo pelo qual os constituintes de uma 
floresta são assistidos, removidos e 
substituídos por nova colheita, resultando na 
produção de madeira de uma forma distinta 
Importante saber quando e como intervir na floresta de modo a 
conseguir um alto rendimento sem afetar o equilíbrio natural. 
Sistemas Silviculturais 
 Colheita ou exploração 
 Seletiva: corte seletivo em uma área específica, 
adotando-se um ciclo de corte 
 Corte raso: numa área, distribuído durante um 
número de anos, numa única operação 
 Regeneração ou recobrimento das áreas de colheita 
 Natural: mudas da regeneração natural ou rebrota 
 Artificial: mudas de viveiro 
 Favorecimento da regeneração 
 Baixa intensidade 
 Alta intensidade 
Sistemas Silviculturais 
 A escolha e a adaptação dependem da 
composição florística, da estrutura e da 
dinâmica da floresta 
 Distinção das florestas a partir do inventário 
 Florestas com possibilidade de transição direta 
para uma produção sustentada de madeira 
 Florestas inadequadas para a produção natural 
sustentada de madeira 
• Domesticação 
– Transformação 
– Substituição 
Levantamento Florístico (Fitossociológico) 
 Estudo quantitativo da composição, estrutura, 
dinâmica, história, distribuição e relações 
ambientais da comunidade vegetal 
 Estudo da presença e da dominância de 
determinados gêneros ou espécies de plantas 
 Estudo das interelações das espécies vegetais 
dentro da comunidade vegetal no espaço e no 
tempo 
 Parâmetros imprescindíveis para a regeneração 
das diferentes comunidades vegetais 
Levantamento Florístico (Fitossociológico) 
 Densidade absoluta 
 Densidade relativa 
 Índice de valor de cobertura: expressa a 
contribuição da espécie na cobertura vegetal 
do ambiente 
 Índice de valor de importância: expressa a 
importância ecológica da espécie no ambiente 
 Índice de diversidade: expressa o número de 
espécies de uma comunidade 
.N Ind
DA
A

. 
. 
N Ind
DR
N Ind Totais

Sucessão vegetal 
 Indica o aumento da complexidade da vegetação e apresenta 
uma substituição de grupos de espécies vegetais 
 Espécies pioneiras 
 Espécies mais rústicas, tolerantes ao sol, de pequeno a médio 
porte, crescimento rápido e menos exigentes. 
 Não se desenvolvem no sub-bosque e se estabelecem em 
clareiras ou bordas de florestas 
 Espécies secundárias iniciais 
 Espécies ocorrem em condições de sombreamento médio 
(aproveitam-se da sombra das pioneiras) 
 ocorrem em clareiras pequenas, bordas de clareiras grandes ou 
de florestas ou no sub-bosque não densamente sombreado 
 Espécies secundárias tardias (Climax) 
 Espécies de grande porte e longevidade que 
dominarão a mata, reduzindo as pioneiras a um 
percentual muito menor 
 se desenvolvem no sub-bosque em condições de 
sombra leve ou densa 
 
Formas de domesticação 
 Transformação 
 conversão gradual e lenta da floresta quanto à composição 
e/ou estrutura 
 As operações destinam-se à criação de florestas 
manejadas em condições próximas às naturais 
 Substituição 
 permuta de florestas naturais pelas artificiais em áreas 
muito vastas 
 consistem basicamente em remover toda a cobertura 
florestal existente (em uma única operação) e destinar a 
área à outra atividade 
 utilizado quando a floresta existente está degradada, 
contém poucas espécies de valor econômico e as espécies 
remanescentes não tem crescimento em altura suficiente 
para atingir o dossel superior 
Tipos de sistemas silviculturais 
 Monocíclicos 
 A totalidade de estoque de madeira comercial é 
abatida em uma só operação 
 Objetivo: criar florestas altas equiâneas destinadas à 
exploração e operações de regeneração dentro de 
rotações previamente estabelecidas 
 Depende principalmente da regeneração 
(natural/artificial) 
 As espécies devem ter capacidade de produzir 
sementes com regularidade e em grande quantidade 
 A manipulação do dossel superior deve facilitar a 
regeneração e ao mesmo tempo evitar a competição 
pelos recursos entre a regeneração e as espécies 
indesejáveis 
Tipos de sistemas silviculturais 
 Policíclicos 
 São aqueles que manejam o povoamento em pé e as 
operações de abate do estoque de madeira se aplicam 
apenas a uma parte das espécies por vez 
 Objetivo: criar uma floresta alta manejada e composta 
predominantemente por espécies comerciais 
 Os cortes são realizados durante a transformação e 
também em intervalos regulares denominados rotações. 
 Estes sistemas requerem menos inversão inicial 
• decorrem sem alterações substanciais nas estruturas 
naturais 
• menos riscos ecológicos, financeiros e ingressos mais 
freqüentes 
Sistemas Agroflorestais - SAF 
 Sistema que une o uso de árvores ou outras espécies 
perenes com os cultivos agrícolas e/ou pecuária 
 Objetivo: racionalizar e aproveitar mais adequadamente 
os Recursos Naturais que compõem o sistema de 
produção 
 Tipos 
 Silviagrícola: essências florestais + espécies agrícolas 
 Silvipastoril: essências florestais + pecuária 
 Agrossilvipastoril: essências florestais + espécies 
agrícolas + pecuária 
 Medicinal: espécies medicinais + exploração agrícola e/ou 
pecuária (exploração de árvores florestais) 
Critério de projeto 
 Características da área de estudo: solo, clima, 
topografia, situação sócio- econômica, 
infraestrutura local, uso do solo, vegetação, etc. 
 Seleção das espécies que devam integrar o 
SAF, sua distribuição na área, etc. 
 Análise da viabilidade econômica 
 Análise dos impactos ambientais e sociais 
decorrentes deste sistema 
 Exploração de resíduos florestais (sobras de 
cortes -ramos, galhos, etc.) 
Produtos florestais não madereiros 
 Produtos vegetais e correlatos obtidos da floresta excluídos 
os lignocelulósicos 
 Alimentos, fármacos, gomas e colas, cosméticos, corantes, 
aromatizantes, artesanatos, acessórios domésticos, etc. 
 Mais de 1300 espécies medicinais, porém menos que 100 
espécies são utilizadas atualmente pela indústria de fármacos 
 Comércio mundial de óleos e essências (1 bilhão US$/ano) 
 Corantes naturais apresentam um mercado mundial de 100 
milhões US$/ano, o látex de 1 bilhão US$/ano 
 O óleo de eucalipto gera 10 mil empregos e gira 4 milhões 
US$/ano 
 A resina de Pinus gera 15 mil empregos e gira 25 milhões 
US$/ano 
 Frutos como a Castanha do Pará que gera 20 milhões US$/ano 
para o Brasil 
Inventário de recursos não madereiros 
 Produtos existentes 
 Produtos economicamente viáveis 
 Características biológicas e ecológicas 
 Abundância 
 Período de coleta 
 Vantagens sociais correlacionadas a este 
tipo de exploração 
Escolha das espécies 
 Satisfazer a necessidade dos produtores 
 Procurar utilizar espécies de multiuso 
 As espécies devem ter adaptabilidade às características 
locais 
 As espécies devem apresentar ciclos de vida 
diferenciados (safras diferenciadas) 
 As espécies escolhidas não devem ser alelopáticas 
umas às outras 
 As espécies utilizadas para comércio deverão 
apresentar um mercado adequado para o consumo (fácil 
comercialização e escoamento da produção) 
 Não devem ser muito exigentes em águas e nutriente, 
nem a tratos culturais (quandose tratar de sistema 
tradicional) 
Exemplos de SAF 
RPPN 
RESERVA LEGAL 
1 – RPPN 
2 – Reserva Legal 
3 – Apicultura 
4 – Micro Corredor 
5 – Sistema Agroflorestal 
6 – Agricultura orgânica e 
pecuária 
7 – Agricultura e plantio de 
exóticas e nativas 
8- Piscicultura e plantio de 
exóticas e nativas 
Propriedade bem manejada 
Cedrela fissilis Vell. 
- Altura de 20 a 30 m 
- Diâmetro do tronco de 60 a 90 cm 
- Leve (densidade média de 0,55 g/cm3) 
- Macia ao corte e durável em ambiente seco. 
 - Alburno branco ou rosado distinto do cerne 
- Floresce nos meses de agosto-setembro 
CEDRO AROEIRA 
Myracroduon urundeuva Fr. All 
Família Anacardiaceae 
- Altura de 6 a 14 m (cerrado e caatinga); 20 a 25 m 
(solo férteis) 
- Diâmetro do tronco de 50 a 80 cm 
- Muito pesada (densidade 1,19 g/cm3) 
- grande resistência mecânica e praticamente 
imputrescível; 
- Floresce nos meses de junho a julho 
Espécies vegetais nobres do Brasil 
CEREJEIRA 
Eugenia involucrata DC. 
Família Myrtaceae 
- Altura de 5-8m (10-15m na mata) 
- Diâmetro do tronco de 30-40 cm 
- Floresce nos meses de setembro a novembro 
junto com o surgimento da nova folhagem 
- Moderadamente pesada, compacta, elástica, 
muito resistente e de boa durabilidade natural 
Jacarandá cuspidifolia Mart. 
Família Bignoniaceae 
JACARANDÁ 
- Altura de 5 a10 m 
-Diâmetro tronco de 30 a 40 cm 
- Leve, macia, de durabilidade média quando em 
ambientes secos 
- Floresce a partir de setembro com a planta 
parcialmente despida de sua folhagem 
MAÇARANDUBA 
Persea pyrifolia Nees et Mart. ex Nees 
Família Lauraceae 
- Altura de 10-20m 
- Diâmetro tronco de 40-60 cm 
- Moderadamente pesada (densidade 0,68 g/cm3) 
- Medianamente dura, fácil de trabalhar 
- Floresce a partir do final de outubro 
Caesalpinia echinata Lam. Família 
Leguminosae-Caesalpinoidae 
PAU-BRASIL 
- Altura de 8-12m 
- Diâmetro tronco de 40-70cm 
- Planta espinhenta, Madeira muito pesada, dura, 
compacta, muito resistente, de textura fina 
- Floresce a partir do final de setembro até 
outubro 
Matança - Xangai 
Novo Código Florestal Brasileiro