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Descrição metodologica de aplicação dos testes de cineantropometricos

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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – FACS
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO
DISCIPLINA: CINEANTROPOMETRIA/ FISIOLOGIA DO ESFORÇO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA II- APS II
ALUNOS: TAYNARA GOMES; RODRIGO LELÍS; NICOLE NUNES
Descrição metodológica de aplicação dos testes cineantropométricos e fisiológicos.
Teste de carga por repetição
Objetivo do teste: Tende a avaliar a capacidade máxima dos músculos de se opor a uma resistência externa. A avaliação mais representativa dessa variável da força muscular é o teste de uma repetição máxima (1RM).
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos): Esse teste geralmente é executado utilizando-se os aparelhos da sala de musculação, mas pode ser aplicado em qualquer tipo de exercício, utilizando-se implementos como halteres, barras, anilhas, caneleiras e elásticos.
Direções – regras do protocolo: Nesse teste, o avaliado tem 3 tentativas, intercaladas por pausas de 3 minutos, para alcançar a carga (em quilos) referente a uma única repetição máxima.
É fundamental observar que, nesse protocolo, a pessoa avaliada deve executar tanto a fase excêntrica (negativa) quanto a concêntrica (positiva) do movimento, de maneira destituída (isenta) de qualquer ajuda do avaliador.
Exemplo da realização do teste de 1RM no exercício de supino:
Resultado do teste: O peso inicial é estipulado empiricamente o mais próximo possível do máximo, ou seja, abaixo da suposta carga máxima. Se o avaliado conseguir fazer uma repetição completa, ele não precisará tentar a segunda e descansa por no mínimo três minutos. O teste termina quando o avaliado não conseguir mover/levantar a carga determinada, sendo assim, a repetição anterior será considerada a máxima (1RM).
Considerações pertinentes ao protocolo: Esse teste tem importância significativa na avaliação da força muscular dinâmica, uma vez que, além de avaliar o grau de desenvolvimento máximo de força, ele pode servir como referência para a prescrição do treinamento resistido, utilizando para tal os percentuais (%) de 1RM. Um exemplo da prescrição do treinamento resistido, baseado no teste de 1RM.
Teste de abdominais  
Objetivo do teste: O teste de Abdominais consiste na execução do maior número de abdominais a uma cadência predefinida. Este teste tem como objetivo avaliar a força de resistência dos músculos da região abdominal.
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos): Colchões de ginásio, rádio com leitor de CDs ou leitor de mp3 e o CD ou ficheiro áudio (mp3) do teste com a cadência para a realização dos abdominais. 
Direções – regras do protocolo:
O aluno deve iniciar o teste deitado de costas no colchão com a cabeça sobre o colchão, joelhos fletidos aproximadamente a 90o, pés assentes no colchão/chão e as pernas ligeiramente afastadas. Os braços deverão estar em extensão com as palmas das mãos em cima das coxas e os dedos esticados. Os pés do aluno não podem ser segurados pelo colega nem por qualquer superfície.
O aluno deve fletir o tronco de forma lenta e controlada, sem levantar os pés do colchão/chão, ao mesmo tempo em que desliza as mãos ao longo das coxas até envolver os joelhos (posição final).    
Após chegar à posição final, o aluno deve descer o tronco lentamente e de forma controlada para voltar à posição inicial. A repetição fica completa quando o aluno toca com a cabeça de novo no colchão/chão. 
Os movimentos de flexão/extensão do tronco devem ser contínuos com uma cadência de 20 abdominais por min (a execução de 1 abdominal corresponde a 3 s). A cadência é controlada através de um sinal áudio emitida com intervalos de tempo regulares.  
O aluno deve continuar o teste até não conseguir realizar mais repetições ao ritmo da cadência, ou até alcançar o número máximo de abdominais (75 repetições). O teste deve ser interrompido à segunda execução incorreta considerando os seguintes erros: os pés não estão em contacto com o colchão/chão; a cabeça não toca no chão entre repetições; a mão não envolve os joelhos. 
Exemplo da realização do teste de abdominais:
Deduções:
	CLASSIFICAÇÃO PARA HOMENS (número de repetições por minuto)
	Idade
	Excelente
	Acima da Média
	Média
	Abaixo da Média
	Fraco
	15 - 19
	+ 48
	42 a 47 
	38 a 41
	33 a 37
	- 32
	20 - 29
	+ 43
	37 a 42
	33 a 36
	29 a 32
	- 28
	30 - 39
	+ 36
	31 a 35
	27 a 30
	22 a 26
	- 21
	40 - 49
	+ 31
	26 a 30
	22 a 25
	17 a 21
	- 16
	50 - 59
	+ 26
	22 a 25
	18 a 21
	13 a 17
	- 12
	60 - 69
	+ 23
	17 a 22
	12 a 16
	07 a 11
	- 06
		 Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993
	CLASSIFICAÇÃO PARA MULHERES (número de repetições por minuto)
	Idade
	Excelente
	Acima da Média
	Média
	Abaixo da Média
	Fraco
	15 - 19
	+ 42
	36 a 41
	32 a 35
	27 a 31
	- 26
	20 - 29
	+ 36
	31 a 35
	25 a 30
	21 a 24
	- 20
	30 - 39
	+ 29
	24 a 28
	20 a 23
	15 a 19
	- 14
	40 - 49
	+ 25
	20 a 24
	15 a 19
	07 a 14
	- 06
	50 - 59
	+ 19
	12 a 18
	05 a 11
	03 a 04
	- 02
	60 - 69
	+ 16
	12 a 15
	04 a 11
	02 a 03
	- 01
		 Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993
Resultado do teste: O valor registrado é o número de repetições realizadas pelo aluno (por exemplo, um resultado de 24 abdominais é registrado como 24). Para facilitar o registro, é possível contabilizar a primeira falta no resultado final. O aluno que está a registrar o resultado deverá informar o colega do número total de abdominais efetuados, trocar de posição com o colega e completar o teste de acordo com as instruções de execução aqui descritas.  
 Sugere-se que o professor exemplifique a técnica correta colocando-se transversalmente aos alunos. O professor deve também exemplificar como é feito o registro do número de repetições realizadas corretamente, alertando para a necessidade de que o aluno a executar o teste tem de manter a cadência sonora.
Teste de flexão de braço
Objetivo do teste: Avaliar a força/resistência dos músculos dos membros superiores e da cintura escapular no movimento de flexão e extensão dos cotovelos sobre o solo.
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos): Pode ser utilizado com um colchonete no chão ou o próprio solo. 
Direções – regras do protocolo:
O avaliado deve se posicionar em decúbito ventral, com as mãos apoiadas no solo, com uma distância de 10 a 20 cm a partir da linha dos ombros, com os dedos voltados para frente. O posicionamento das mãos sobre o solo não deve ser acima da linha dos ombros e, na posição inicial do movimento, o rosto deve permitir um alinhamento adequado entre o tronco e as pernas. 
A aplicação do teste para o sexo feminino é modificada apenas pelo apoio dos joelhos sobre o solo. Os demais procedimentos são realizados para ambos os sexos. É recomendado que o avaliado execute algumas vezes o movimento para melhor aprendizagem do teste, porém essas realizações prévias podem causar desgaste muscular, podendo interferir nos resultados ou prejudicar uma futura comparação entre os dados obtidos. 
Exemplo da realização do teste de flexão de braço:
Resultado do teste: 
Registra-se o número máximo de repetições corretas em um minuto. 
Deduções:
A aplicação do teste para o sexo feminino é modificada apenas pelo apoio dos joelhos sobre o solo. Os demais procedimentos são realizados para ambos os sexos.
 
Outras considerações pertinentes ao protocolo: O teste deve ser interrompido se o avaliado realizar uma execução incorreta ou não completar o movimento de flexão e extensão de cotovelos. Cabe ressaltar que a carga levantada é relativa à massa corporal do indivíduo. Sendo assim, a gordura corporal e o comprimento do tronco e dos membros podem influenciar nos resultados. Por exigir força e resistência dos membros superiores, o teste exige uma habilidade mínima para que seja realizado.
Teste de impulsão vertical
Objetivo do teste: O teste de Impulsão Vertical consiste em atingir a máxima distância numsalto vertical a pés juntos. Este teste tem como objetivo avaliar a força explosiva dos membros inferiores. 
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos): Fita métrica de metal ou tecido fixada verticalmente, de maneira descendente, onde a marca zero deve ficar no ponto mais alto da parede, pó de giz ou magnésio e material para anotação. 
Direções – regras do protocolo: A posição inicial deve estabelecer os pés unidos a 30 cm da tábua de marcação; essa tábua tem 1,50m de comprimento e 30 cm de largura. O avaliado “suja” a ponta dos seus dedos com giz ou com pasta de dentes. Procura-se alcançar o ponto mais alto (envergadura) sem o salto (em centímetros). Logo após essa primeira marcação na tábua, o salto é executado. O avaliado fará uma semiflexão do quadril e dos joelhos – imaginando que existe uma cadeira atrás de si para se sentar –, mantendo essa posição por 3 segundos de maneira estática, sem executar o contra movimento e/ou com o auxílio dos braços na impulsão. O avaliado executa o salto somente com a dinâmica positiva (para cima), devendo deslocar o braço para marcar a tábua somente quando estiver na fase aérea do movimento. Assim, mede-se a diferença entre a altura alcançada, a envergadura e o salto propriamente dito (em centímetros).
Exemplo da realização do teste de impulsão vertical:
Resultado do teste: Devem ser efetuados 3 saltos. O valor registrado é o melhor resultado das 3avaliações em cm (por exemplo, se o salto for de 30 cm o valor registrado é de 30,0 cm).
Deduções:
Segundo Fernandes (1998):
Teste de impulsão horizontal
Objetivo do teste: O teste de Impulsão Horizontal consiste em atingir a máxima distância num salto em comprimento a pés juntos. Este teste tem como objetivo avaliar a força explosiva dos membros inferiores. 
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos): Superfície horizontal não escorregadia, fita-cola, fita métrica.
Direções – regras do protocolo: O avaliado executará o salto no plano horizontal, sendo que uma fita métrica deve ser disposta no solo para facilitar a marcação da distância atingida. A referência é a colocação dos pés – na verdade, a ponta dos pés – imediatamente antes do início da marcação da fita presa no solo, com as pernas afastadas na mesma proporção dos quadris, joelhos semiflexionados e tronco ligeiramente projetado para frente; a distância de salto é medida tomando como referência o calcanhar do indivíduo quando este toca o solo após a execução do salto. Para isso, deve-se considerar o calcanhar que estiver mais próximo do ponto de origem do salto, ou seja, o pé que estiver posicionado mais para trás após a execução do salto.
Exemplo da realização do teste de impulsão horizontal:
Resultado do teste: Devem ser efetuados 3 saltos. O valor registrado é o melhor resultado das três avaliações em cm (por exemplo, se o salto for de 1 m e 56 cm o valor registrado é de 156 cm).
Deduções:
Segundo Kiss (1987):
Teste de arremesso de bola medicinal
Objetivo do teste: Determinar a capacidade de força dos membros superiores.
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos):
Neste caso, uma bola medicinal de 3 quilos, uma cadeira, uma fita adesiva, uma corda e uma trena devem ser providenciados.
Direções – regras do protocolo: Partindo da posição sentada em uma cadeira, o avaliado segura a bola medicinal com as duas mãos contra o peito e logo abaixo do queixo, com os cotovelos o mais próximo possível do tronco. A corda é colocada na altura do peito do avaliado para mantê-lo seguro à cadeira e eliminar a ação de embalo durante o arremesso. O esforço deve ser realizado pelos braços e cintura escapular, evitando-se a participação de qualquer outra parte do corpo. Três tentativas são permitidas.
Exemplo da realização do teste de arremesso de bola medicinal:
Resultado do teste: Utiliza-se a distância, em centímetros, da melhor das três tentativas executadas pelo avaliado. A distância deve ser medida entre os pés dianteiros da cadeira e o primeiro ponto de contato da bola medicinal com o solo; a trena deverá ser fixada no solo para facilitar a visualização do local de queda da bola, pelo avaliador.
Deduções:
Segundo MARINS e GIANNICHI (1998)
Teste de Rockport – caminhada de 1 milha
Objetivo do teste: Teste de caminhada Rockport de 1.600 metros para a capacidade aeróbica, um teste de flexões para força e a resistência muscular, um teste de alongamento, de sentar e alcançar, para a flexibilidade e a avaliação de sua composição corporal por meio de um índice de massa corpórea e da proporção entre cintura e quadril. Este teste faz parte de um programa de treinamento da caminhada. Ao se submeter ao teste coletaremos dados que serão usados para a obtenção de uma progressão de treinamento e também para dizer seu grau de condicionamento (VO² máx.). Caso queira praticar a caminhada e deseja utilizá-la como uma atividade física aeróbica com a finalidade de emagrecer, melhorar seu condicionamento e saúde em geral. E também determina o VO2 máximo em indivíduos com baixa aptidão física.
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos): Terreno plano para percorrer 1.600 metros, relógio de pulso ou cronômetro, balança, monitor cardíaco, pista de atletismo, sem muitas curvas e com a distância definida, e frequencímetro.
Direções – regras do protocolo: Antes do início do teste coleta-se o peso corporal do avaliado. Após um aquecimento, o avaliado irá caminhar o mais rápido possível a distância de uma milha (1.600 metros). Ao final do percurso afere-se a freqüência cardíaca e o tempo gasto para completar o percurso. Caso não tem o frequecímetro o avaliado deverá fazer os seguintes procedimentos. o aluno conte os batimentos cardíacos de forma precisa. 
O avaliado deverá tomar a sua pulsação e a contagem das batidas do coração. Sua pulsação deve ser medida na base do dedo polegar no pulso ou no pescoço, bem ao lado da traquéia. Usaremos os dedos indicador e médio para encontrar seu pulso e contará as batidas durante quinze segundos. Contará a primeira que sentir como sendo zero. Multiplicará por 4 as batidas que sentir em quinze segundos para chegar ao ritmo cardíaco por minuto.
Resultado do teste: Selecione a tabela apropriada de acordo com seu sexo e sua faixa etária. Encontre o número correspondente à sua taxa de batimentos cardíacos no lado esquerdo da tabela e trace uma linha horizontal no gráfico a partir deste número. Encontre o tempo que empregou para completar a distância da caminhada na parte inferior da tabela e trace uma linha reta para cima a partir desse número. Veja o número correspondente ao seu nível de capacidade aeróbica no ponto de interseção das duas linhas que traçou. Uma vez determinado seu nível de capacidade aeróbica, registre-o no seu perfil pessoal de condicionamento físico.
Outras considerações pertinentes ao protocolo: População-alvo: Homens e mulheres de baixa aptidão física e de todas as idades. Teste de fácil aplicação. Utilização de poucos equipamentos e equipamentos de baixo custo. Pode ser auto administrado e permite a avaliação de um número grande de pessoas ao mesmo tempo. Não se aplica a pessoas com alto nível de condicionamento físico. Um bom desempenho no teste depende da capacidade de estimulação e do nível de motivação do avaliado.
Teste de Cooper
Objetivo do teste: Em sua forma original, o objetivo do teste é correr o mais longe possível em 12 minutos. O teste de Cooper visa medir o condicionamento da pessoa e dessa forma deve ser corrido em um ritmo constante ao invés de sprints. É determinar a velocidade média que pode ao longo ou da distância. Esse teste tem como fundamento a relação linear que existe entre consumo de oxigênio (VO2) e a velocidade da corrida. A duração de 12 minutos representa um principio que tenta maximizar a chance da pessoa estar correndo a uma velocidade exigindo 90 – 95 % (VO2 máximo) e minimiza a contribuição energética das fontesanaeróbica.
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos):
Pista de corrida oval e plana ou pista de atletismo, cones para marcação, folha para anotação de dados, cronômetro e frequencímetro.
Direções – regras do protocolo: O avaliado deverá correr ou andar sem interrupções durante 12 minutos, sendo registrada a distância total percorrida durante este tempo. Recomenda-se marcar as distâncias em intervalos definidos com cones ao redor da pista para facilitar a visualização e a medição da distância percorrida pelo avaliado.
Resultado do teste: Os resultados do teste de Cooper dão uma estimativa aproximada do condicionamento físico da pessoa. As classificações (Muito Bom, Bom, Médio, Ruim e Muito Ruim) são baseadas no quanto a pessoa correu, sua idade e sexo. Podem ser bem correlacionados com o Vo2 máximo, uma correlação aproximada, Vo2max = distância em metros.
Outras considerações pertinentes ao protocolo: O teste de Cooper é de uma forma geral, fácil e barato de fazer, especialmente para grupos grandes. Por outro lado, os resultados dependem da motivação da pessoa fazendo o teste.
Teste de corrida de 2400m.
Objetivo do teste: Levar o participante a seu limite máximo da capacidade aeróbica, medindo o VO2max através do tempo gasto pelo indivíduo para completar a distância de 2400m. O teste de 2400m é derivado do teste de 12 minutos, conhecido também como teste de Cooper.
Área de testagem (local e recurso material necessário – equipamentos): Pista de atletismo; cronômetro; frequencímetro;cones; material para anotação.
Direções – regras do protocolo:  O teste exige que o indivíduo corra durante 12 minutos ininterruptos e procure percorrer a maior distância possível.
Resultado do teste: Após finalizar o teste, compare a distância percorrida com as tabelas. Como avaliação, Cooper estabeleceu cinco categorias: muito ruim, ruim, regular, boa e excelente. Ex.: se em 12 minutos um homem com menos de 30 anos percorre 2.400 metros está classificado na categoria “boa”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
COOPER, K. The new aerobics. New York: Evans and Company, 1970.
JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L.;WARD, A. Generalized equations for predicting body density of women. Medicine and Science in Sports and Exercise, n. 12, p. 175-182, 1980.
MARINS, J. C. B.; GIANNICH, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 2.ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. São Paulo: MEDSI Editora Médica e Científica Ltda., 1993. p. 233-362.

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