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TEORIA E PRÁTICA DA AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL Aula 9: Baterias de testes para avaliação da aptidão física infantojuvenil Apresentação Estudaremos as baterias de testes para a avaliação da Aptidão Física relacionada à saúde e o desempenho esportivo de crianças e adolescentes. A bateria Fitnessgram avalia os componentes de saúde, como a composição corporal, a aptidão cardiorrespiratória, a força de resistência abdominal e de MMSS, a força paravertebral e a �exibilidade. Já a bateria PROESP avalia tanto os componentes de saúde como também os componentes relacionados ao desempenho esportivo, como velocidade, agilidade e potência de MMSS e MMII. Objetivos Diferenciar aptidão física de saúde e performance na população infantojuvenil; Descrever a bateria de testes PROESP; Descrever a bateria de testes Fitnessgram. Baterias de testes infantojuvenis Nesta aula, conheceremos duas baterias de testes voltadas para a avaliação da aptidão física infantojuvenil. A bateria PROESP foi desenvolvida para estudantes brasileiros como instrumento de apoio ao professor de Educação Física para a avaliação da aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho esportivo de crianças e jovens entre 6 e 17 anos de idade. Como a maioria das escolas e escolinhas de esportes brasileiras não dispõem de recursos adequados para as aulas de Educação Física, o Projeto Esporte Brasil (PROESP-Br) desenvolveu uma bateria de testes que pudesse se adequar a qualquer escola, independentemente da condição de trabalho do professor. Materiais de baixo custo, de fácil acesso, muitas vezes adaptados e até mesmo reciclados, podem ser utilizados sem interferir no cumprimento dos critérios de autenticidade cientí�ca, como validade, �dedignidade e objetividade da bateria de testes. Logo da bateira PROESP. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). A bateria Fitnessgram foi desenvolvida pelo Cooper Institute for Aerobics Research (CIAR), localizado em Dallas, no Texas, e tem como objetivo avaliar os componentes de aptidão física relacionados à saúde de crianças e de adolescentes entre 5 e 17 anos ou mais. Acredita-se que a criação do hábito para a prática de atividade física deve ser iniciada na infância, para que permaneça na fase adulta. O instituto utiliza a sigla HELP para traduzir a necessidade de envolvimento de toda a comunidade escolar no desenvolvimento da saúde da criança e do adolescente. HEALTH – a saúde advém da Atividade Física regular e da Aptidão Física decorrente; EVERYONE – todos devem ser �sicamente ativos; LIFETIME – a Atividade Física deve constituir um hábito para a vida; PERSONAL – a Atividade Física deve ser individualizada, de acordo com as necessidades e interesses. A seguir, conheceremos cada uma delas em detalhes. Bateria de testes PROESP A bateria de testes PROESP pode ser dividida em dois objetivos: avaliar a aptidão física de saúde e avaliar a aptidão física de desempenho esportivo. Avaliação da Aptidão Física de Saúde (APFS) – avalia os componentes relacionados à prevenção e à redução dos riscos de doenças e também aqueles importantes para mais disposição para as atividades da vida diária. Os valores tabelados oferecidos pela bateria classi�cam os estudantes em ZONA DE RISCO À SAÚDE ou ZONA SAUDÁVEL. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Componentes da APFS. Medida da massa corporal e estatura A massa corporal (peso) deverá ser medida em kg e registrada utilizando apenas uma casa decimal após a vírgula. A vestimenta deverá ser leve, como o uniforme de Educação Física e o indivíduo deverá estar descalço. Para a estatura, você poderá utilizar um estadiômetro ou simplesmente uma �ta métrica de 1,50 m com precisão de até 2 mm. Ela deverá estar presa à parede de baixo para cima, a um metro do solo. Para a leitura da estatura, deve ser utilizado um dispositivo em forma de esquadro para �xar um lado na parede e o outro no vértex da cabeça. A medida é registrada em centímetros com uma casa após a vírgula. Medida da estatura. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Medida da envergadura Segundo o Manual PROESP (GAYA; GAYA, 2016), a medida da envergadura utilizará uma trena métrica com precisão de 2 mm ou duas �tas métricas unidas. O professor de Educação Física deverá �xá-la na parede, de preferência sem rodapé, paralelamente ao solo, a uma altura de 1,20 m para os alunos menores e 1,50 m para os alunos maiores. O aluno se posiciona em pé, de frente para a parede, com os ombros abduzidos 90 graus, cotovelos estendidos e palmas das mãos voltadas para a parede. O aluno deverá posicionar a extremidade do dedo médio esquerdo no ponto zero da trena, sendo medida a distância até a extremidade do dedo médio direito. A medida é registrada em centímetros com uma casa após a vírgula. Medida da envergadura. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Perímetro da cintura: Razão cintura-estatura (IMC) A medida do Perímetro da Cintura (CC) é utilizada para veri�car a razão cintura-estatura e deverá ser medida no ponto médio entre a borda inferior da última costela e a crista ilíaca. A medida é registrada em centímetros com uma casa após a vírgula. Para estimar o excesso de peso, utiliza-se a razão cintura-estatura (RCE) e o IMC em kg/m². A RCE é determinada pela divisão da medida do perímetro da cintura (em cm) pela estatura (em cm), que é registrada com uma casa após a viírgula. Essa medida tem uma vantagem em relação ao IMC por não necessitar de balança e parece ser um ótimo indicador de risco à saúde relacionado à gordura visceral. O valor crítico para o índice cintura/estatura para saúde é = 0,5. Valores acima do ponto de corte indicam ZONA DE RISCO À SAÚDE e valores abaixo indicam ZONA SAUDÁVEL. Exemplo Vamos ao exemplo de um estudante com estatura = 160 cm e perímetro da cintura = 70 cm. O RCE será calculado dividindo-se o perímetro da cintura pela estatura, ambos em centímetros: RCE = 70 ÷ 160 = 0,44. Classi�cação: ZONA SAUDÁVEL Para o IMC, consideram-se valores acima dos pontos de corte como ZONA DE RISCO À SAÚDE; e, os valores abaixo, como ZONA SAUDÁVEL, segundo a tabela a seguir: Fonte: (GAYA; GAYA, 2016) Classi�cação do IMC Aptidão cardiorrespiratória Para avaliar a aptidão cardiorrespiratória, utiliza-se o teste de corrida/caminhada em local plano. O avaliador precisará registrar a distância máxima percorrida durante 6 minutos. Os alunos poderão realizar o teste em grupos, porém a quantidade de alunos deverá estar adequada às dimensões da pista. Durante o teste, o avaliador deverá informar o tempo, por exemplo: 5 minutos! 4 minutos! 3 minutos! Falta apenas 1 minuto! Ao �nal do teste soará um sinal (apito) para que a corrida seja interrompida. Os participantes deverão permanecer no lugar onde estavam (no momento do apito) até ser anotada ou sinalizada a distância percorrida. Os resultados serão anotados em metros com uma casa após a vírgula. Os valores abaixo dos pontos de corte indicam ZONA DE RISCO À SAÚDE e os valores acima indicam ZONA SAUDÁVEL. Corrida/caminhada de 6 minutos. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Classi�cação da aptidão cardiorrespiratória Avaliação da �exibilidade A �exibilidade é avaliada por meio do teste sentar e alcançar adaptado ao solo. Para isso, o avaliador precisará de uma �ta métrica e de uma �ta adesiva. A �ta métrica será estendida no solo e, na marca de 38 cm, coloca-se um pedaço de �ta adesiva de 30 cm, em perpendicular. Os calcanhares deverão estar separados 30 cm e tocar, descalços, a �ta adesiva na marca dos 38 cm. Com os joelhos estendidos e as mãos sobrepostas, o avaliado inclina-se lentamente e estende as mãos para a frente o mais distante possível. O avaliado deve permanecer na posição o tempo necessário para a distância ser anotada. Serão realizadas duas tentativas e o melhor resultado, com uma casa após a vírgula, é registrado. Atenção Valores abaixo dos pontos de corte indicam ZONA DE RISCO À SAÚDE e valores acima indicam ZONA SAUDÁVEL. Sentar e alcançar / Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Classi�cação da FlexibilidadeAvaliação da resistência muscular localizada O teste de resistência muscular localizada (sit up) é utilizado para avaliar a força de resistência abdominal. Para isso, o avaliador precisará de alguns colchonetes e um cronômetro. O avaliado deverá estar em decúbito dorsal com os joelhos �exionados a 45 graus e com os braços cruzados sobre o tórax com os tornozelos �xos ao solo pelo avaliador. O avaliado deverá realizar o máximo de abdominais em 1 minuto, respeitando o movimento do teste: �exão do tronco até tocar com os cotovelos nas coxas, retornando à posição inicial. Atenção Valores abaixo dos pontos de corte indicam ZONA DE RISCO À SAÚDE e valores acima indicam ZONA SAUDÁVEL. Sit up. / Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Classificação da força de resistência abdominal / Fonte: (GAYA; GAYA, 2016) Vejamos agora, em detalhe, a Avaliação da Aptidão física relacionada ao Desempenho Motor (APFDM). As qualidades físicas força explosiva, velocidade, agilidade e potência aeróbica têm grande importância no âmbito do desempenho de habilidades esportivas. Veja os testes utilizados pela bateria PROESP no quadro a seguir: Componentes da APFDM / Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). A avaliação da aptidão física para o desempenho esportivo utiliza valores em percentis para expressar nominalmente a expectativa do desempenho motor. Essas cinco expectativas de desempenho foram desenvolvidas a partir do per�l da população brasileira estrati�cada por sexo e idade. Quando o aluno apresentar uma expectativa maior que o percentil 60, possivelmente apresentará mais habilidade motora que os que não apresentarem. Essa informação poderá servir como indicador de talento esportivo. Expectativa de Desempenho / Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Avaliação da força explosiva A força explosiva será avaliada tanto para membros superiores (MMSS) quanto para membros inferiores (MMII). Para avaliar a força explosiva (potência) de MMSS, a bateria selecionou o teste arremesso de medicineball utilizando uma bola de 2 kg, uma trena e dois colchonetes. Para isso, o avaliado deverá estar sentado com as costas apoiadas na parede, os joelhos estendidos e as pernas unidas. p O avaliado deve segurar a medicineball junto ao peito com os cotovelos �exionados e, ao sinal do avaliador, lançará a bola à maior distância possível, mantendo as costas apoiadas na parede. Para facilitar a identi�cação, o avaliador deverá sujar a bola no pó de giz. A medida será registrada em centímetros a partir do ponto zero da trena até o local que a bola tocou pela primeira vez o solo. Expectativa de Desempenho / Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). A seguir podemos veri�car as tabelas de classi�cação. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Classi�cação da força explosiva de MMSS O teste de força explosiva de MMII é o salto horizontal. O professor de Educação Física precisará apenas de uma trena e de uma linha traçada no solo. A trena deverá ser �xada ao solo, perpendicularmente à linha de partida (ponto zero). O avaliado se coloca imediatamente atrás da linha, com os pés paralelos, ligeiramente afastados, os joelhos semi�exionados, o tronco ligeiramente projetado à frente. Ao sinal, o aluno deverá saltar a maior distância possível, aterrissando com os dois pés simultaneamente. Será considerado o melhor resultado de duas tentativas. A distância do salto será registrada em centímetros, com uma casa após a vírgula, a partir da linha traçada no solo até o calcanhar mais próximo desta. Força explosiva de MMII. / Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Classi�cação da força explosiva de MMII Avaliação da agilidade A agilidade será avaliada pelo teste do quadrado. Para isso, o professor de Educação Física precisará de um cronômetro, de um quadrado com 4 m de lado marcados com quatro cones ou garrafas de refrigerante de 2 litros do tipo PET cheias de areia. Atenção ao piso, deverá ser antiderrapante. Uma �ta crepe colada no solo poderá indicar a linha de partida. Ao comando do professor, o aluno deverá deslocar‐se em velocidade máxima e tocar com uma das mãos na garrafa situada no canto em diagonal do quadrado. Na sequência, corre para tocar a garrafa à sua esquerda (ou direita) e depois se desloca para tocar a garrafa em diagonal. Por último, corre em direção à última garrafa, que corresponde ao ponto de partida. Será registrado o menor tempo de duas tentativas. Saiba mais A medida será registrada em segundos e centésimos de segundo (duas casas após a vírgula). Agilidade. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Agilidade. Avaliação da velocidade Segundo o Manual PROESP (GAYA; GAYA, 2016), para avaliar a velocidade de deslocamento, será utilizado o teste de corrida de 20 m. Para isso, o professor precisará de um cronômetro e uma pista de 20 m demarcada com três linhas paralelas no solo, da seguinte forma: A primeira (linha de partida); a segunda, distante 20 m da primeira (linha de cronometragem); e, a terceira linha, marcada a 2 m da segunda (linha de chegada). A terceira linha serve como referência de chegada para o aluno na tentativa de evitar que ele inicie a desaceleração antes de cruzar a linha de cronometragem. Ao sinal do avaliador, o aluno deverá deslocar‐se, o mais rápido possível, em direção à linha de chegada. O avaliador deverá acionar o cronômetro quando o avaliado tocar o solo pela primeira vez com um dos pés além da linha de partida. O cronômetro será travado quando o aluno ao cruzar a segunda linha (linha de cronometragem) e tocar pela primeira vez ao solo. A medida será registrada em segundos e centésimos de segundo (duas casas após a vírgula). Velocidade de deslocamento. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Classi�cação da velocidade de deslocamento Para a avaliação da potência aeróbica (aptidão cardiorrespiratória) será utilizado o mesmo teste da APFS (corrida de 6 minutos), porém apenas a corrida será permitida e a classi�cação terá como base a tabela a seguir. Fonte: (GAYA; GAYA, 2016). Classi�cação da potência aeróbica Bateria de testes Fitnessgram A bateria de testes Fitnessgram foi desenvolvida para avaliar os aspectos principais da aptidão física relacionada à saúde: Há um total de seis itens, com testes alternativos recomendados para a maioria deles. São registrados os valores superiores e inferiores baseados em critério para a Zona de Aptidão Saudável (HFZ – Healthy Fitness Zone). Os examinados cujos resultados não se enquadram nessa zona são classi�cados como alunos que precisam melhorar. Os testes deverão ser aplicados na seguinte ordem: 1.Composição corporal; 2.Capacidade cardiorrespiratória; 3.Força e resistência musculares; 4.Flexibilidade. Conheceremos cada um deles a seguir. Composição corporal O percentual de gordura (G%) será estimado pelo teste de dobra cutânea. As dobras utilizadas para o somatório (∑) são tríceps (TR) e panturrilha medial (PM). Com base nos valores tabelados (tabelas 11 e 12), podemos estimar o percentual de gordura corporal para meninas e meninos e classi�cá-lo como muito baixo, zona saudável, zona de risco e zona de alto risco. O IMC é sugerido como uma forma alternativa para classi�car se o peso está adequado para a estatura do indivíduo. Composição corporal (meninas) Legenda: Total MM – somatório em mm das dobras TR e PM; % Fat - percentual de gordura. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Composição corporal (meninos) Legenda: Total MM – somatório em mm das dobras TR e PM; % Fat – percentual de gordura. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Classi�cação do %G Legenda: Very Lean – muito baixo; HFZ – zona saudável; NI-Some Risk – zona de algum risco; NI-High Risk – zona de alto risco. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Classi�cação do IMC Legenda: Very Lean – muito baixo; HFZ – zona saudável; NI-Some Risk – zona de algum risco; NI-High Risk – zona de alto risco. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Capacidade cardiorrespiratória A aptidão cardiorrespiratória será avaliada pelo teste ProgressiveAerobic Cardiovascular Endurance Run (PACER 20 metros), em que a velocidade aumenta progressivamente a cada estágio de um minuto. Esse teste tem a vantagem de poder ser utilizado na lateral da quadra esportiva (20 m) com até 20 estudantes ao mesmo tempo. O teste será �nalizado quando o estudante interromper a corrida por exaustão ou quando não conseguir manter a velocidade requerida por três voltas. O número de voltas completas é registrado em uma �cha e convertido em tempo estimado para uma milha (estimated one-mile run time²) por meio de dados oferecidos por uma tabela (tabela 16). Para a estimativa do consumo máximo de oxigênio será utilizada a seguinte equação: Vo . = (0,21 * idade * gênero) – (0,84 *IMC) – (8,41 * Tempo) + (0,34 * tempo * tempo) + 108,94 Obs.: Sendo 1 para gênero masculino e 0, para gênero feminino. 2max A tabela a seguir classi�cará a aptidão cardiorrespiratória do aluno segundo os valores para idade e gênero. A bateria Fitnessgram orienta que crianças de 5 a 9 anos devem ser encorajadas a participar do teste, mas não recomendam utilizar o V0 . como parâmetro de aptidão, já que elas ainda estão desenvolvendo o sistema cardiorrespiratório.2Max Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Classi�cação da aptidão cardiorrespiratória Legenda: Very Lean – muito baixo; HFZ – zona saudável; NI-Some Risk – zona de algum risco; NI-High Risk – zona de alto risco. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Conversão do número de voltas para 1 milha. Força e resistência muscular Clique no botão acima. Força e resistência muscular Para avaliar a força e a resistência muscular, a bateria sugere três diferentes testes: Teste de força de resistência abdominal A força de resistência abdominal é avaliada pela �exão de tronco parcial, pois, ao enrolar o tronco, as pontas dos dedos deverão tocar a extremidade mais distante da faixa de medida previamente posicionada ao colchonete. Devido à limitação da faixa, apenas o tronco é �exionado, ou seja, não há participação dos músculos de quadril como ocorre no teste de resistência abdominal de outras baterias como a EUROFIT. O teste poderá ser interrompido quando alcançar o número de �exões considerado saudável para o sexo e a idade (tabela 17), ou por fadiga muscular. Para o teste, será necessária a utilização de duas faixas, com larguras diferentes, uma para crianças de 5 a 9 anos (30 x 3 in.) e outra para crianças de 10 + 17 anos (30 x 4,5 in.). A cadência é de 3 segundos, para uma ação concêntrica e excêntrica. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Número de repetições para a classi�cação da força de resistência Abdominal Teste de força de resistência de MMSS A força de resistência de membros superiores é avaliada pelo teste de �exão de braço com apoio no solo. O avaliado deverá estar na posição inicial do teste com os braços afastados na linha do ombro e o corpo alinhado durante toda a execução sem apoio dos joelhos. O teste poderá ser interrompido quando alcançar o número de �exões considerado saudável para o gênero e a idade, ou por fadiga muscular. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Número de repetições para a classi�cação da força de resistência de membros superiores Teste de força de extensão de tronco A força de extensão de tronco (levantamento de tronco) será avaliada com o avaliado em decúbito ventral, braços e pernas estendidos e mãos por baixo das coxas. O avaliado deverá, lentamente, estender o troco, com o olhar direcionado para baixo. A medida é veri�cada do chão até o queixo, não devendo ultrapassar 30 cm (12 in.). Duas tentativas serão permitidas, anotando o melhor resultado. Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Valores em polegadas para a classi�cação da força de extensão de tronco Flexibilidade A �exibilidade será avaliada por meio de testes aplicados aos membros inferiores (MMII) e superiores (MMSS). Para a avaliação dos MMII será utilizado o teste de sentar e alcançar unilateral. O teste unilateral com preservação das costas mede, de forma independente, cada membro e tem como �nalidade reduzir a protusão discal excessiva, a tensão no ligamento posterior e a sobrecarga nos músculos eretores da coluna devido ao encurtamento dos isquiotibiais. Ao mesmo tempo, permite a avalição da simetria dos membros. O indivíduo deverá estar sentado, descalço, com os pés apoiados na caixa, os braços estendidos à frente e com as mãos sobrepostas. Registra-se o resultado após a terceira tentativa de cada membro inferior, permanecendo na posição pelo menos 1 segundo. Flexibilidade de MMII (a) e de MMSS (b). Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). A �exibilidade dos MMSS, especi�camente da articulação de ombro, será avaliada com base na �gura anterior, em que o indivíduo deverá alcançar o meio das costas com a mão direita por cima do ombro direito e simultaneamente com a mão esquerda posicionada na parte posterior das costas, alcançar os dedos da mão direita. O mesmo deverá ser realizado para o lado esquerdo. Para considerar o aluno na zona saudável ele deverá tocar ambos os lados Fonte: (FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM, 2010). Valores em polegadas para classi�cação da �exibilidade de MMII Atividades 1. Diferencie a aptidão física de saúde da aptidão �sica de performance (desempenho esportivo). 2. Você avaliou um menino de 10 anos e obteve as seguintes medidas: Peso = 60 kg e Estatura = 165 cm. Calcule e classi�que o IMC segundo a tabela a seguir, da bateria PROESP. 3. Você avaliou uma menina de 10 anos e obteve as seguintes medidas para a força explosiva de MMSS: 1ª tentativa = 200 cm e 2ª tentativa = 210 cm. Classi�que a força explosiva segundo a tabela a seguir, da bateria PROESP. 4. Uma menina de 8 anos apresentou a dobra do tríceps = 25 mm e a dobra da panturrilha = 20 mm. Identi�que nas tabelas a seguir o valor do %G e classi�que-a segundo muito baixo, zona saudável, zona de risco ou zona de alto risco 5. Um menino 12 anos, com IMC = 23kg/m², percorreu 25 voltas no teste cardiorrespiratório (PACER). Para esse número de voltas, estimou-se um tempo (T) de 10,45 milhas/hora. Calcule o consumo de oxigênio e classi�que a aptidão dele como zona saudável, zona de risco e zona de alto risco. VO2máx. = (0,21 * idade * gênero) – (0,84 * IMC) – (8,41 * T) + [0,34 * (T²)] + 108,84. Gênero Masculino = 1; Gênero Feminino = 0 Notas CNE 1 Conselho Nacional de Educação. Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos.Referências BARROW, H.; MCGEE, R. Medida de avaliação em educação física e esportes. 5. ed. São Paulo: Manole, 2003. FITNESSGRAM/ACTIVITYGRAM. Test Administration Manual: Updated Fourth Edition by The Cooper Institute. Champaign, IL: Human Kinetics, 2010. GAYA, A.; GAYA, A. Manual de testes e avaliação versão 2016. Porto Alegre: Per�l, 2016. Disponível em: https://www.ufrgs.br/proesp/arquivos/manual-proesp-br-2016.pdf. Acesso em: 13 jul. 2020. WELK, G. J.; MEREDITH, M. D. Fitnessgram/Activitygram Reference Guide. Dallas, TX: The Cooper Institute, 2008. Próxima aula Avaliação da aptidão física e funcional de indivíduos idosos. Explore mais Visite os sites: The Cooper Institute: http://www.cooperinstitute.org/�tnessgram < http://www.cooperinstitute.org/�tnessgram > Atlas PROESP: https://www.ufrgs.br/proesp/institucional/atlas-proesp/default.html <https://www.ufrgs.br/proesp/institucional/atlas- proesp/default.html > Observatório Geral PROESP: https://www.ufrgs.br/proesp/observatorio-geral.php <https://www.ufrgs.br/proesp/observatorio-geral.php > Assista aos vídeos: FitnessGram 20-Meter PACER Test OFFICIAL AUDIO (Part 1) : https://www.youtube.com/watch?v=Y82jDHRrswc <https://www.youtube.com/watch?v=Y82jDHRrswc > Curl Up Test Cadence – Comando sonoro do teste abdominal (curl up): https://www.youtube.com/watch?v=RW6OssVmJBI&t=79s<https://www.youtube.com/watch?v=RW6OssVmJBI&t=79s> Baterias de testes PROESP: https://www.ufrgs.br/proesp/index.php <https://www.ufrgs.br/proesp/index.php > Leia o manual: Manual PROESP 2016: https://www.ufrgs.br/proesp/arquivos/manual-proesp-br-2016.pdf <https://www.ufrgs.br/proesp/arquivos/manual- proesp-br-2016.pdf > javascript:void(0); http://www.cooperinstitute.org/fitnessgram https://www.ufrgs.br/proesp/institucional/atlas-proesp/default.html https://www.ufrgs.br/proesp/observatorio-geral.php https://www.youtube.com/watch?v=Y82jDHRrswc https://www.youtube.com/watch?v=RW6OssVmJBI&t=79s https://www.ufrgs.br/proesp/index.php https://www.ufrgs.br/proesp/arquivos/manual-proesp-br-2016.pdf
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