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Resumo de Farmacologia AV2 Antibióticos 1.0 Antibióticos Betalactâmicos: - Os antibióticos dessa classe tem o anel betalactâmico como estrutura comum nas suas moléculas; - Mecanismos de resistência a Betalactâmicos: - Bactérias produtoras da enzima “betalactamase” são capazes de metabolizar e inativar esses antibióticos; * O ácido clavulânico é um inibidor das betalactamases, portanto pode ser usado em associação com betalactâmicos para o tratamento de bactérias com resistência a eles (que expressem betalactamases). - Mecanismo de ação dos betalactâmicos: - Esses fármacos tem afinidade e inibem a atividade das enzimas transpeptidases e carboxipeptidases (são denominadas “enzimas ligadoras de penicilinas”, ou PLP); - Essas enzimas são responsáveis pela síntese da parede bacteriana, logo ao serem inibidas pelos antibióticos betalactâmicos, a síntese da parede é inibida, podendo levar a bactéria a lise celular —> Efeito Bactericida (mata a bactéria); 1.1 Penicilinas: - É um dos grupos de antibióticos mais importantes na odontologia; - Podem ser naturais (sintetizadas por fungos), como a Penicilina G e Penicilina V: *Exemplos: Penicilina G; penicilina G potássica (12/36h) e Penicilina G benzatina (benzetacil, tem efeito por várias semanas); *Benzetacil deve ser administradas por via intramuscular, na dose de 500mg (600000 unidades) ou 1g (1200000 unidades); * Penicilina V é menos potente que a G, apesar de terem as outras caraterísticas iguais. *Penicilina G cristalina e V tem como espectro antibacteriano cocos gram + e - aeróbios, além de cocos e bacilos anaeróbicos da cavidade bucal - Ou pode sem semi-sintéticas, essas são modificadas quimicamente após sua produção por fungos. Podem ter efeitos mais desejáveis, como aumento da sua estabilidade; diminuição da susceptibilidade a betalactamases; e maior duração: * Exemplos: Amoxicilina e ampicilina (amplo espectro e podem ser usadas por via oral). * Também são eficientes contra bacilos gram - aeróbios, mas menos eficientes contra cocos gram + anaeróbios. * Amplacilina: cápsulas 250mg, 500mg, e comprimidos de 1g ou injetável de 500mg ou 1g em frasco-ampola. 1.1.2 Inibidores de Betalactamases (também chamadas penicilinases): - Ligam-se irreversivelmente às betalactamases inibindo-as, de maneira que o microorganismo (que seria resistente) passe a ser sensível as penicilinas; - Ácido clavulânico (clavulanato de potássio): Inibe somente a atividade das betalactamases. - Pode ser administrado por via oral (comprimidos ou suspensões) ou por via intramuscular. *Exemplos de especialidades farmacêuticas: - Clavulin: 500mg (500mg de amoxicilina e 125mg de clavulanato de potássio) em comprimido. (há também outras dosagens como 125mg de amoxicilina e 31,25mg de clavulanato etc); - Clavulin solução injetável com 500mg ou 1 g de amoxicilina associada ao clavulanato. 1.1.3 Principais Efeitos Colaterais: - Administrados por via oral: distúrbios gastrointestinais (como náuseas, vômitos e diarreia; - Por via Intramuscular: Dor no local da aplicação. - Reações de hipersensibilidade: - Em geral, independem da dose e tipo da penicilina; - Pode levar a a choque anafilático com hipotensão e broncoespasmo; - Indivíduos hipersensíveis a penicilinas, geralmente, tem também a cefalosporinas; - Indivíduos alérgicos a outros medicamentos —> Mais propensos a também serem a penicilinas (deve ser feita uma boa anamnese); - Pode ser feito teste de sensibilidade antes de aplicar o medicamento. É uma injeção de baixa dosagem em via intradermica ou subcutânea. - Quando o indivíduo tem erupções na pele no tratamento, pode ser feito o tratamento com anti-alérgicos, mas erupções desaparecem espontaneamente; - Penicilinas são seguras na gestação e aleitamento. 1.2. Cefalosporinas: - Outro grupo de betalactâmicos; - Classificados em gerações de acordo com a época em que foram sintetizados. As gerações apresentam espectros de ação diferentes. - São também bactericidas; - São menos sensíveis às betalactamases produzidas por Staphylococcus aureus; - Tem espectro um pouco mais amplo que o das penicilinas; - Atuam com o mesmo mecanismo de ação das penicilinas. * Para área odontológica não apresentam grande vantagem quando comparadas as penicilinas. Tem maior espectro, mas não coincide com as bactérias encontradas em infecções; * São usadas na profilaxia contra endocardite bacteriana; * São mais indicadas em infecções hospitalares de maior gravidade e quando for detectado como opção no antibiograma. 1.2.2 Indicações: * Infecções odontogênicas; * Profilaxia de infecção pós-operatória; * Substituta da penicilina na gravidez. 1.2.3 Efeitos adversos - Tem baixa toxicidade como as penicilinas. Mas são mais tóxicas que as penicilinas, sobretudo as cefalosporinas das gerações mais novas (terceira e quarta); - Reações alérgicas semelhantes as das penicilinas (anafilaxia, broncoespasmo, urticária); - Desconforto gastrointestinal (administrado por via oral); - Dor na injeção (administrado por via intramuscular). 1.2.4 Gerações * Primeira Geração: - São efetivos contra Staphylococcus e Streptococcus, mas não são de primeira escolha; - Também eficazes contra Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis; - Mais ativas que as de segunda geração contra bactérias gram +; - Exemplos: Cefazolina, cefalexina, cefalotina. *Segunda Geração: - Mais ativas contra as gram - ; - Mais resistentes às betalactamases - Exemplos: Cefamandol, cefaclor, cefotetam. *Terceira Geração: - Muito eficazes contra gram-negativas e em casos de infecções hospitalares; - Exemplos: Ceftriaxona, cefixima. *Quarta Geração: - Mesma atividade que as de terceira geração contra gram -, mas mais ativas contra gram +; - Maior resistência às betalactamases —> maior eficácia contra estirpes parcialmente resistentes - Exemplos: Cefipima, cefpiroma 2.0 Antibióticos Macrolídeos - Foram substitutos das penicilinas por muitos anos; - Os antibióticos dessa classe tem o anel betalactâmico como estrutura comum nas suas moléculas; - Eritromicina é o macrolídeo mais amplemente usado na clínica; - Podem ser naturais como a eritromicina e espiramicina; - Ou Derivados (mais novos), como azitromicina e claritromicina. Tem maior estabilidade em meio ácido, melhor disponibilidade por via oral. Além disso, tem maior duração do efeito, com concentrações séricas mantidas por mais tempo. - Pesquisas demonstraram que as penicilinas continuam sendo indicado como o antibiótico de primeira escolha na odontologia; - A eritromicina é o antibiótico de pior escolha no tratamento de infecções por Streptococcus viridans. 2.1. Mecanismos de Resistência: - Pode acontecer por diminuição da permeação do fármaco na célula bacteriana; alteração do sítio de ligação do fármaco na subunidade 50S; e inativação enzimática; - Atualmente tem tido seu uso diminuído; - Tem havido aumento do aparecimento de resistência bacteriana; - É utilizado em infecções leves a moderadas em pacientes imunocomprometidos; - Lincosaminas (como a clindamicina) é alternativa ao uso de macrolídeos; - A resistência a algum fármaco macrolídeo não implica que as bactérias também sejam resistentes aos outros dessa classe - Pode haver resistência cruzada entre macrolídeos e tetraciclinas para muitas espécies da microbiota oral. 2.2 Mecanismos de Ação: - Ligam-se a subunidade 50S do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese protéica —> Nesse caso, a princípio, não mata as bactérias, tem efeito bacteriostático, mas em concentrações mais elevadas, tem efeito bactericida. 2.3 Espectro de Ação: - Semelhante aoespectro das penicilinas; - Cocos gram +; - Bacilos gram + e gram -; - Grande número de bactérias anaeróbicas; - A azitromicina tem maior espectro contra bactérias gram - e atividade antibacteriana maior que a eritromicina e claritromicina. 2.4 Seleção do antibiótico - Para bactérias produtoras de betalactamases: Clindamicina ou Amoxicilina + Clavulanato; - Macrolídeos: São de escolha para infecções orofaciais e para pacientes alérgicos a penicilinas, em função do espectro de atividade adequado; baixo potencial alergênico; e capacidade de penetração tecidual; 2.5 Eritromicina: - Empregada na odontologia em casos de resistência às penicilinas; - Não é recomendada para a profilaxia, devido ao aumentado número de bactérias resistentes à eritromicina. 2.6 Claritromicina: - Uso restrito na odontologia; - Usado para profilaxia em pacientes alérgicos às penicilinas. 2.7 Azitromicina: - Alternativa à penicilina para a profilaxia de endocardite bacteriana em adultos e crianças; - Dosagens: - 500mg para adultos; - 15mg/Kg do peso corporal de crianças; - Deve ser administrado uma hora antes do procedimento; * As doses pediátricas não devem exceder as doses de adultos. 2.8 Prescrição de macrolídeos - A eritromicina é utilizada na forma de sais de estolato ou estearato; - Na forma de estolato, é recomendado o uso em hepatopatas e gestantes e gestantes devido o risco de hepatite alérgica; - É largamente utilizado em crianças; - É usado principalmente na forma oral; - O uso de eritromicina por via intramuscular deve ser evitado devido a dor. (Está disponível também para infusão endovenosa); - O tratamento com azitromicina dura 3 dias; - Tratamento eritromicina e claritromicina dura de 7 a 10 dias. 2.9 Efeitos adversos de macrolídeos - Eritromicina: Efeitos gastrointestinais. (O tratamento com a eritromicina em esquema terapêutico com múltiplas doses diárias leva a diminuição da adesão dos pacientes ao tratamento); * O estolto de eritromicina pode ter a hepatite colestática (efeito raro em crianças abaixo de 12 anos); -Reações alérgicas são raras (podem ser erupções cutâneas, anafilaxia etc); - Eritromicina e azitromicina são classificados na categoria B e claritromicina na categoria C (categoria a ser considerada ao serem prescritos para gestantes) 3.0 Lincosaminas - A lincomicina fármaco padrão do grupo (estrutura básica das outras moléculas do grupo); - Frademicina é usada para infecções ósseas; - A clindamicina possui maior indicação em odontologia, acumula-se em macrófagos e leucócitos —> Leva a concentrações mais altas do fármaco em abcessos. 3.1 Mecanismo de Ação - Ligam-se a subunidade 50S do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese protéica—> portanto, a princípio, não mata as bactérias, tem efeito bacteriostático. 3.2. Espectro de ação - Tem espectro semelhante ao das penicilinas; - Tem ação contra Staphylococcus aureus e outras bactérias produtoras de betalactamases; 3.3. Efeitos adversos: - Mais frequente: diarreia (ação direta, é eliminada nas fezes, tendo ação sobre a microbiota intestinal); - A diarreia pode ser causada por “colite pseudomembranosa” que é causada pela infecção por Clostridium difficile que é resistente a clindamicina; - E da categoria B, para o uso em gestantes. 3.4 Indicações: - Infecções graves por bactérias resistentes a penicilinas; - Profilaxia da endocardite bacteriana em pacientes cardiopatas de risco, alérgicos a penicilinas e/ou cefalosporinas 3.5 Especialidades farmacêuticas: - Dalacin C: capsulas de 150mg e 300mg de clindamicina (posologia 300mg de 8 em 8 horas); - Dalacin C injetavel: ampolas de 2mL com 300mg ou 4mL de 600mg de clindamicina. 4.0 Profilaxia Antimicrobiana na odontologia - Prevenção da endocardite bacteriana, ocorre, em geral, quando há bacteremia por Streptococcus viridans (56,4%); - Prevenção de infecções pós-operatórias; - Fatores de risco para endocardite: Doenças congênitas ou adquiridas como pacientes com febre reumática, sopro cardíaco ou válvula protética - Fatores de risco para infecções de maneira geral: pacientes imunossuprimidos, como pacientes com AIDS. 4.1 Cuidados na profilaxia: - A infecção se dá por um desequilíbrio entre o sistema imune do paciente e os microorganismos potenciais patógenos; - Resistência bacteriana: Podem ser selecionadas cepas de bactérias resistentes ao ser administrada uma antibioticoterapia inadequada; - No pós-operatório cirúrgico nem sempre há contaminação; 4.2 Redução de bacteremia (causada pela operação); - O bochecho de solução de clorexidina 0,12% por um minuto no pré-operatório. Diminui-se a carga microbiana na boca, reduzindo assim a bacteremia que pode ser introduzida com a operação. 4.4 Endocardite bacteriana - O dano ao endocárdio pode ter origem por inflamação como a causada por doença reumática (doença de caráter autoimune que pode decorrer de infecções por Streptococcus) ou por trauma; - Lesões no endocárdio levam ao acumulo de plaquetas e fibrina sobre as quais pode haver a proliferação de microorganismos; - Os microorganismos mais comumente encontrados na endocardite bacteriana são do gênero: Streptococcus e Staphylococcus; - Recomenda-se a profilaxia em casos de risco alto e moderado: - Alto risco: valvas protéticas de qualquer tipo; endocardite bacteriana prévia; condutos pulmonares construídos cirurgicamente; doenças cardíacas congênitas cianóticas complexas; - Risco moderado: Maioria das malformações cardíacas congênitas; disfunção valvar adquirida (como doença reumática); cardiomiopatia hipertrófica; prolapso de valva mitral com regurgitamento valvar e/ou espessamento dos folhetos valvares. - Não se recomenda a profilaxia em casos de risco mínimo: - Risco mínimo (risco semelhante ao da população em geral, sem fatores que aumentao o risco): defeito de septo atrial isolado; correção cirúrgica de defeito de septo atrial, ventricular ou ducto arterial; prolapso da valva mitral sem regurgitação valvar; sopros fisiológicos ou funcionais (que não levam a alterações significativas); doença de Kawasaki sem disfunção valvar (tipo de vasculite que pode acometer as artérias coronárias e levar a danos no endocárdio); febre reumática prévia sem disfunção valvar. - Procedimentos nos quais a recomendação da profilaxia contra endocardite (procedimentos nos quais há maior chance de introdução de contaminação na corrente sanguínea): extrações dentais; cirurgias de colocação de implantes; procedimentos periodontais; colocação de bandas ortodônticos; limpeza profilática de dentes ou implantes quando há expectativa de sangramento. - Procedimentos nos quais não há recomendação da profilaxia contra endocardite: dentística restauradora ou prepáros protéticos; injeção de anestésico local (exceto quando se usa a técnica de intraligamentosa); tratamento endodôntico intracranial; remoção de suturas; esfoliação de dentes decíduos; aplicação tópica de flúor ou selantes. 4.4.1 Antibióticos de primeira escolha - Penicilinas: amoxicilina, ampicilina e penicilina V —> Igualmente efetivos; - A amoxicilina promove níveis sérios mais elevados e duradouros (6 a 14 horas) e é melhor absorvida pelo trato gastrointestinal. - Protocolos Padrões * As doses pediátricas não devem exceder as doses de adultos. Primeira Escolha Amoxicilina: 2g para adultos e 50mg/kg para crianças. *Via oral, 1 hora antes do procedimento Pacientes alérgicos às penicilinas 1) Clindamicina: 600mg para adultos e 20mg/kg para crianças. 2) Cefalexina: 2g para adultos e 50mg/kg para crianças. 3) Amoxicilina: 500mg para adultos e 15mg/kg para crianças. *Via oral, 1 hora antes do procedimento Pacientesincapazes de fazer uso pela via oral Ampicilina: 2g para adultos e 50mg/kg para crianças. *Via intramuscular ou endovenosa. Com 30 minutos de antecedecia Pacientes incapazes de fazer uso pela via oral e alérgicos às penicilinas 1) Clindamicina: 600mg para adultos e 20mg/kg para crianças. 2) Cefazolina: 1g para adultos e 25mg/kg para crianças. *Via intramuscular ou endovenosa. Com 30 minutos de antecedecia 4.2. Dúvida quanto a aplicabilidade da profilaxia antibiótica: - Em casos de haver dúvida sobre a necessidade da profilaxia antibiótica, ela deve ser aplicada. —> Entretanto, deve as sessões devem ser feitas com intervalo de 10 dias, para que seja evitada a seleção de bactérias resistentes 4.3 Profilaxia para infecção pós-operatória - Em cirurgias orais e bucomaxilofaciais a profilaxia tem o objetivo de evitar infecções na ferida operatória; - Deve levar em consideração o estado geral de saúde do paciente; - É um procedimento controverso: - Pode não ser necessária; - Promove a resistência bacteriana; -Pode promover infecção por microorganismos que não sejam sensíveis a antibioticoterapia empregada. - Fatores que contribuem para a infecção: - Pacientes imunodeprimidos (AIDS, usando medicação imunodepressora para transplantes etc.); - Pacientes com Diabetes; - Cirurgias demoradas (com mais de 2 horas) —> aumenta a introdução de microorganismos na incisão. - Seleção de medicamento: - A infecção pós-operatória nos estágios iniciais ocorre por cocos anaeróbios e depois por anaeróbios; - A primeira escola é por penicilinas; cefalosporinas e clindamicina. Anestésicos 1.0 Introdução - Analgesia: Aumento do limiar da dor; - Hiperestesia: Estado hiperresponsivo do neurônio; - Anestesia local: perda temporária da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo causado por uma depressão da excitação dos terminações nervosas ou inibe o processo de condução nos nervos periféricos - Atuação: Atuam sobre a membrana plasmática do neurônio, bloqueando os canais de sódio, determinando o bloqueio reversível do impulso nervoso; 2.0 Classificação química: - Parte lipófila: permite a difusão pela bainha nervosa; - Parte hidrófila: permite a injeção nos tecidos. A) Ésteres: - Não são metalizados pelo fígado; - Metabolizados por enzimas (colinesterases) ocasionando menor duração do efeito; -Menor risco de toxicidade; - Maior potencial alérgico. B) Amidas: - Metabolizado pelo fígado (maior duração do efeito); - Maior risco de toxicidade devido sua inativação lenta; - Menor risco de reações alérgicas 3.0 Conteúdo do tubete de anestesia local (Formulação): Ésteres Amidas Procaína Tetracaína Cloroprocaína Benzocaína Lidocaína Prilocaína Mepivacaína Bupivacaína Etidocaína Articaina Ropivacaína Componente Função Anestésico local Bloqueia o impulso nervoso Vasoconstritor Diminui absorção do anestésico para o sangue aumentando assim a duração da anestesia e diminuindo a toxicidade do anestésico Metabissulfito sódico Antioxidante para o vasoconstritor Metilparabeno Aumenta o tempo de armazenamento (bacteriostático) Cloreto de Sódio Isotoniza a solução Água estéril Diluente (veículo) 4.0 Duração do efeito - Agentes de curta duração: - Procaína; - Clarprocaína. - Duração intermediária: - Lidocaína; - Mepivacaína; - Articaína; - Prilocaína. - Longa duração: - Tetracaína; - Ropivacaína; - Bupivacaína; - Etidocaína * Duração depende dos seguintes fatores: - Vascularização do tecido anestesiado; - Associação com vasoconstritor; - Ligação do fármaco com as proteínas plasmáticas e tecidos; - Rapidez de inativação (esteres) 5.0 Excreção - Tipo amida: São metabolizados no fígado e eliminados por via renal. 6.0 Exemplos de Anestésicos a) Prilocaína - Menos tóxica que a lidocaína; - Seu metabólito pode causar meta- hemoglobuminúria; - É contra-indicado para pacientes com meta- hemoglobinemia; insuficiência cardíaca ou respiratória. b) Lidocaína - Droga padrão; - Mais usada; - Lidocaína + adrenalina —> não leva a alterações sistêmicas nos pacientes; - 2 a 4 vezes mais tóxico; - Categoria B para uso na gravidez c) Articaína - É contra indicado em indivíduos com alergia a enxofre; - Contra-indicado em pacientes com metahemoglobinemia congênita ou idiopática, insuficiência cardíaca; - Mais prolongada que a prilocaína; - Grande capacidade de infiltração; - Classificação na gravidez é desconhecida. d) Mepivacaína - Pouco propriedade vasodilatadora; - Gravidez —> C; - Excelente droga mesmo sem a presença do vasoconstritor. e) Bupivacaína - Potencia 4 vezes maior que a lidocaína; - Anestésico local de longa duração; - 4 vezes mais cardiotóxico 7.0 Efeitos indesejáveis - Devem-se principalmente a passagem dos anestésicos locais pela circulação sistêmica; - Manifestações clínicas da intoxicação por anestésicos locais Sinais Sintomas —>Níveis de intoxicação baixo a moderado: - confusão; - excitação; - taquicardia; - aumento da frequência cardíaca; —> Níveis de intoxicação aguda: - Depressão do sistema nervoso central; - Depressão da pressão arterial - Cefaléia; - Vertigem; - Borramento da visão; - Sonolência; - Perda de consciência 8.0 Farmacologia dos vasoconstritores - Aumentam a duração dos anestésicos por retardar sua absorção para a corrente sanguínea; - Diminuem a dose necessária do anestésico (diminuindo assim a toxicicidade); - Ajudam a hemostasia; - Diminui os níveis de anestésicos locais no sangue, o que resulta em menor risco de toxicidade 8.1 Classificação química * Noradrenalina não é recomendada, pois causa elevação dramática da pressão arterial. 8.2 Felipressina - Podendo ser administrada em pacientes com hipertireoidismo; - Atua mais sobre a circulação venosa do que arterial; - Contra-indicado o uso em gestantes - Contraindicada para pacientes que usam fármacos de inibidores da monoaminooxidase 8.3 Contra-indicações relativas do uso de vasoconstritores adrenérgicos - Em pacientes que fazem uso de antidepressivos tricíclicos; - Pacientes que usam fármacos de inibidores da monoaminooxidase (apenas no caso da felipressina); - Indivíduos que fazem uso crônico de cocaína; - Atenção com pacientes asmáticos. 8.4 Contra-indicações absolutas do uso de vasoconstritores adrenérgicos - Pacientes com: - Angina instável; - Infarto do miocárdio recente (menos de 6 meses); - AVC recente (menos de 6 meses); - Arritmias refratárias; - Insuficiência cardíaca; - Hipertensão grave; - Hipertireoidismo não controlado; - Diabetes. 8.5 Classificação do estado físico segundo a Sociedade Americana de Anestesia - ASA I: Indivíduos normal saudável; - ASA II: Paciente com doença sistêmica leve a moderada; - ASA III: Paciente com doença que limite atividade, mas não incapacita; - ASA IV: Paciente com doença sistêmica grave que limita a atividade e é uma ameaça constante a vida; - ASA V: Paciente moribundo, expectativa de vida menor que 24h; - ASA VI: Clinicamente morto, sendo mantido para doação 8.6 Pacientes diabéticos - Adrenalina é um problema para diabéticos por ter efeito hiperglicemiante, mas só em doses altas pode provocar esse efeito indesejável. 8.7 Pacientes com hipertireoidismo - Sinais e sintomas: taquicardia, palpitação, tremores, sudorese; - Adrenalina é, portanto, contraindicada; - O vasoconstritor de escolha é a felipressina 8.8. Pacientes asmáticos - O estresse pode desencadear crise 8.9 Gestantes Felipressina: contraindicada; Lidocaína + adrenalina: É a formulação indicada Catecolaminas Não-catecolaminas Adrenalina Noradrenalina Levonodefrina Fenilefrina FelipressinaAntiinflamatório 1.0 Fisiologia da Inflamação - A inflamação se trata de uma reação da microcirculação a alguma injuria tecidual ou estímulo inflamatório. A resposta inflamatória envolve o transporte de elementos sanguíneos intravasculares como fluidos ou células sanguíneas para o espaço extravascular; - Esse mecanismo permite a saída de células do sistema imune e proteínas plasmáticas para o local da injúria, de maneira a poder “defender o organismo”; - A inflamação é uma resposta fisiológica à injúria tecidual, entretanto, é um processo que pode acabar por levar a injúria tecidual, sobretudo se mantida a inflamação por um longo período - Sinais da inflamação: 1) calor (vasodilatação e aumento do fluxo); 2) rubor (vasodilatação e aumento do fluxo); 3) edema (aumento da permeabilidade e exudação); 4) dor (produção de citocinas que causam hiperestesia); 5) perda de função (causada pelo conjunto da inflamação); 1.1. Fenômenos envolvidos inflamação: * Fenômenos Irritativos: - Ao haver o contato de um agente irritativo com o tecido, são liberados mediadores químicos pró- inflamatórios como: histamina, prostaglandinas, bradicidina, leucotrienos e fator de ativação de plaquetas (PAF). - Os fenômenos irritativos são os que desencadeiam os fenômenos exudativos e vasculares. * Fenômenos Vasculares: São: vasodilatação; aumento da permeabilidade vascular; edema; rubor; diminuição da pressão intravascular. * Fenômenos Exudativos: exudação plasmática; marginação leucocitária; rolamento; aderência; diapedese; e migração de células do sistema imune para o tecido afetado. 1.2 Conceitos: - Vasoconstrição: Vasoconstrição transitória das arteríolas; - Vasodilatação: Vasodilatação das arteríolas e abertura de novos leitos microvasculares na área; - Estase: Morosidade da circulação causada pelo aumento da permeabilidade da microvasculatura, com extravasamento de líquido rico em proteínas. Este fenômeno é conhecido por estase; - Marginalização: Com a estase, orientação periférica dos leucócitos, conhecido como marginação leucocitária; - Diapedese: Adesão dos leucócitos ao endotélio devido ao reconhecimento de glicoproteínas. Migração para o tecido através de diapedese. 1.3 Classificação da inflamação - Aguda: - Resposta inflamatória imediata, próxima ao momento da agressão; - Inespecífica, por ser quantitativamente semelhante independente da causa; - É mediada principalmente por neutrófilos e eosinófilos por estarem em maior número no sangue e terem maior capacidade de diapedese e velocidade de migração. (Neutrófilos tem capacidade fagocítica); - Vasodilatação; permeabilidade vascular; vasodilatação; - Mediada sobretudo pelo sistema imune inato. - Crônica: - É uma resposta inflamatória lenta e tardia específica; - Predominância de células mononucleadas (linfócitos, plasmócitos, e macrófagos); - Fenômenos proliferativos —> fibrose e angiogênese; - Mediada sobretudo pelo sistema imune adquirido. Benefícios da Inflamação Malefícios da inflamação - Reparo do tecido; - Permite a ortodontia; - Reconhece o tecido não-próprio (?); - Combate infecções - Destruição dos tecidos; - Dano indireto na doença periodontal; - Alergia ou até choque anafilático 1.4 Mediadores Químicos - A sensibilização dos nociceptores que causa a hiperalgegia (hiperestesia) é causada pelo aumento da excitabilidade dos neurônios sensitivos pela ligação de mediadores químicos produzidos na inflamação como: bradicinina, histamina, prostaglandinas, leucotrienos e serotonina. 2.0 Farmacologia dos antiinflamatórios - Os antiinflamatórios tem como objetivo modular a inflamação (Atenuar o processo) sem que seja causada sua supressão completa; - Antiinflamatórios podem ser do tipo: - Corticoesteróides (esteroidais); - Antiinflamatórios não-esteróides (AINES) 2.1 Mecanismo de ação dos Antiinflamatórios Não Esteróides (AINES) - Inibem a atuação das enzimas ciclooxigenases, inibindo a a via das ciclooxigenases, que metaboliza o ácido araquidônico em prostaglandinas e tromboxanos; - As prostaglandinas e tromboxanos são mediadores pró-inflamatórios. Com a diminuição da concentração desses mediadores, espera-se a modulação da inflamação. 2.1.2 Isoformas das Ciclooxigenases: - COX 1: - Enzima de produção constitutiva (sempre é produzida); - Seus produtos promovem proteção da mucosa gástrica; regulação renal; estimulam a agregação plaquetária - COX 2: - Sua produção depende de indução; - Seus produtos promovem a homeostasia do miocárdio; e regulação renal; - Está envolvida nos processos patológicos da inflamação - COX 3: - É expressa principalmente no sistema nervoso central —> Portanto, está ligada ao aparecimento de febre e dor de cabeça. 2.1.3. Ações das prostaglandinas: - Responsável pela formação dos tromboxanos que estimulam a agregação plaquetária; - Causam vasodilatação —> Diminui a pressão arterial; - Estimula a secreção de água e sódio pelos rins - Inibe a secreção gástrica (ácido e etc) e estimula a produção de muco pela mucosa gástrica —> por isso atuam como protetores gástricos e, quando inibida sua produção por antiinflamatórios, o estômago pode ser afetado; - A descamação do endométrio na menstruação leva a liberação de prostaglandinas —> contração da musculatura uterina, sensibilização de fibras nervosas (sintomas da menstruação). 2.2 Mecanismo de ação dos glicocorticóides (corticoides / antiinflamatórios esteroidais) - “Inibem” a enzima fosfolipase A2, de maneira que é inibida a produção do ácido aracdônico; - Como inibem a produção de ácido aracdônico, as vias das ciclooxigenases e das lipoxigenases fica inibida. Dessa maneira, não é ocorre a produção tanto dos mediadores pró-inflamatorios produzidos na via das ciclooxigenases (prostaglandinas e tromboxanas); e os produzidos na via das lipoxigenases (leucotrienos e lipoxinas). 2.3 Farmacologia Dos Antiinflamatórios Não Esteróides 2.3.1 Classificação quanto a seletividade pelas ciclooxigenases: 2.3.2. Derivados do Ácido Salicílico - Ácido acetilsalicílico; salicilato de sódio; diflunisal; - Farmacocinética: - Forma não ionizada absorvida passivamente (difusão) no TGI; - Mais de 50% se liga as proteínas plasmáticas; - Amplamente distribuidos no corpo; - Metabolizados no fígado; - Excretados na urina; - A excreção varia com o pH da urina e são sensíveis ao pH urinário. - Reações adversas (* principalmente devido a inibição da COX1 e produção de prostaglandinas): - Desconforto gastrointestinais —> irritam a mucosa; - Aumento da secreção gástrica; - Úlceras (gastrite medicamentosa); - Alterações no tempo de coagulação —> inibem a agregação plaquetária; - Urticária e choque anafilático (em caso de hipersensibilidade). 2.3.3. Derivados do Ácido Fenilacético - Diclofenaco de sódio e de potássio; - Farmacocinética: - Rapidamente absorvidos por via oral e parenteral; - Pico de concentração em 2 horas; - Praticamente todo o fármaco absorvido se liga a proteínas plasmáticas (99,7%); - Excelente atividade antiinflamatória, analgésica e antitérmica; - Têm sido recomendados para analgesia pós-operatória em infusão intravenosa contínua; - Diclofenaco: - Tempo de latência: 20 a 60 minutos; - Alimentos atrasam a absorção, mas não diminuem a quantidade do fármaco que é absorvido; - Meia vida de 1 a 2 horas; - Contraindicado em casos de: úlceras gastrointestinais e hipersensibilidade ao diclofenaco; - Deve ser evitado o uso em gestantes e lactantes. - Interações medicamentosas com: 2.3.4 Inibidores seletivos da COX 2 - Exemplo: Nimensulida; - Diminuiçãode alguns efeitos adversos: irritação gástrica; e sangramento; - Tem efeito analgésico e antiinflamatório similar ao dos não seletivos; - Tem efeito antipirético (contra febre); - Efeitos adversos: - Lesão renal; - Eventos cárdiovasculares; Tipo Exemplo Inibidores seletivos de COX 1 (preferenciais de COX1) Ácido acetil salicílico (aspirina) Inibidores não-seletivos (inibem COX 1 e 2) Ácido acetil salicílico em altas doses indometacina piroxicam ibuprofeno cetoloraco diclofenaco Inibidores seletivos de COX 2 (preferenciais de COX2) Nimensulida Meloxican Inibidores específicos de COX 2 —> Inibem quase apenas a COX 2) Celecoxib Etoricoxib Lumiracoxib (coxibes) Possíveis inibidores da COX 3 Paracetamol Metamizol (Dipirona) (possívelmente) Fármaco Efeito da Interação Diuréticos Diminui o efeito dos diuréticos Antihipertensivos Diminui o efeito dos antihipertensivos Anticoagulantes Potencializa o efeito dos anticoagulantes Ciclosporina Aumenta a toxicidade Quinolona Pode levar a convulsões 2.3.5 Uso de AINEs em gestantes - A administração de AINEs inibe a síntese de prostaglandinas endógenas —> controlam contrações uterinas, agregação plaquetária etc. - O uso em gestantes pode levar ao prolongamento do trabalho de parto (já que a síntese de prostaglandinas estará inibida); fechamento prematuro do canal arterial; alterações da função renal. 2.3.6 Uso de Análogos da Prostaglandina E1 - Prostaglandina E1 —> Proteção da mucosa gástrica; - Administração de fármacos análogos da prostaglandina E1 (como o misoprostol) pode ser útil para a proteção gástrica em pacientes fazendo uso de AINEs. 2.3.7 Fatores que aumentam o risco de sangramento gástrico em uso de AINEs: - Idade avançada; - Sexo feminino; - Histórico de úlcera; - Uso de corticóides concomitantemente; - Altas doses de AINEs; - Uso de anticoagulantes concomitantemente; - Presença de doença sistêmica grave. ** O tratamento com AINEs deve ter duração de 3 dias (idealmente), sendo 5 o número máximo de dias. Não há base científica para o tratamento por mais tempo. 2.4 Gelo - Tem como efeito: - Vasoconstrição; - Diminuição do edema; - Diminuição da dor; - Diminuição do metabolismo no local aplicado. - Frio durante 20 a 30 minutos com intervalo de duas horas nos tecidos moles lesados. Aplicação deve ser realizada durante as primeiras 24 a 48 horas após a lesão para minimizar o edema, espasmo muscular e dor. 2.5 Farmacologia dos Antiinflamatórios Corticosteróides - Corticóides são moléculas que ocorrem naturalmente no organismo e participam da regulação de várias funções. Exemplos: - Glicocorticoesteróides: cortisol; - Mineralcorticoesteróides: aldoesterona; - Esteróides sexuais: testosterona. - Os fármacos usados como antiinflamatórios corticosteróides são esteróides sintéticos; - Efeitos dos Corticosteróides (naturalmente): - Metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídeos; - Homeostase do sistema imune; - Adaptação do organismo ao estresse; - Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico; - Homeostase do sistema cardiovascular e renal. - Classificação quanto ao tempo de efeito: - Curto: 8 a 12 horas; - Intermediário: 12 a 36 horas; - Longo: 36 a 72 horas. - Contraindicações: - Indivíduos diabéticos; - Indivíduos com infecções agudas; - Em infecções virais; - Inicio e final da gestação. - Corticoterapia prolongada: - Leva a supressão das supra-renais, que leva a diminuição da produção endógena de cortisol. Leva a perda da homeostase do sistema imune entre outros efeitos. Além dos outros efeitos colaterais relacionados com a interação com receptores de outros corticites endógenos. *Indivíduos em corticoterapia prolongada não devem parar a terapia de maneira abrupta —> Pode levar a hipotensão e choque; hipertermia; desidratação; náusea; confusão mental etc. - Principais efeitos colaterais da Corticoterapia prolongada: - Atrofia adrenal levando a sindrome de Cushing (edema facial; ginecomastia etc); - Sangramento no TGI; - Imunossupressão; - Aumenta a retenção de sódio e aumenta a excreção de potássio —> pode levar a edema; - Hiperglicemia (alterações no metabolismo de açucar). 2.5.1 Dosagens de Corticosteróides - Dexametasona: - Pré-operatório: 4mg 1 hora antes (dose única diária). Pode ser mantida a dose de 4mg ou diminuida para 2mg; - Dose inicial máxima 15mg. - Betametasona: - Pré-operatório: 4mg 1 hora antes (dose única diária). Pode ser mantida a dose de 4mg ou diminuida para 2mg; - Dose inicial máxima 15mg; - O uso de AINEs é preferencial. - Betametasona e Dexclorfeniramina (celestamine): - Pré-operatório: 2 a 4 comprimidos 1 hora antes, comprimidos com 0,25mg de Betametasona (dose única diária). Pode ser mantida a dose ou diminuída para 1 a 2 comprimidos - O uso de AINEs é preferencial. - Triancinolona (omcilom-A): - Corticóide tópico (em orabase); - Indicado para aftas e alergias dermatológicas; - Aplicar no local 3 vezes ao dia. 2.6. Analgésicos Não-opioides - Paracetamol: - Ação a nivel central (cox 3); - Tempo de latência 30 minutos; - Hepatotóxico; - 40% dos alcóolatras sofrem manifestações de toxicidade com o paracetamol; - Dose máxima diária 4 gramas; - A ingestão com alimentos retarda a absorção; - Tolerado por pacientes que tiveram gastrite e úlcera anteriormente. - Dipirona sódica: - Ação central e periférica; - Tempo de latência 30 minutos; - A solução oral contém quantidade significativa de açúcar —> atenção ao ser administrada em diabéticos; - Pode causar hipotensão quando injetada; - Pode causar agranulocitose (raro na população brasileira); - Lactantes devem evitar o uso (a lactação deve ser evitada durante o uso e após 48 horas); - Alimentos não atrapalham a absorção. 3.0 Analgésicos Opióides - Indicação: Dores agudas moderadas ou intensas que não respondem a analgésicos não-opióides; - Podem gerar dependência física e psíquica com o uso prolongado; - São derivados naturais ou sintéticos do ópio; - Classificação: - Fracos: tramadol e codeína; - Fortes: morfina, fentanil, metadona, oxicodona. - Codeína: - Associação: 7,5mg ou 30mg de codeina com 500mg de paracetamol —> potencializa o efeitos de ambos; - Uso oral a cada 4 horas; - Associação com diclofenaco impede que seja feito o uso regular de 4 em 4 horas.
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