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Aula 01: Erro de Tipo Espécies: 1. Essencial 2. Acidental Erro de Tipo Essencial Erro de Tipo Essencial: É aquele que recai sobre elementares ou circunstâncias da figura típica. Trataremos agora do Erro de Tipo Essencial que recai sobre elementar: Elementar é o componente essencial da figura típica (toda descrição do crime) Exemplo 1: Furto art. 155 - o agente subtrai COISA ALHEIA supondo a própria; Exemplo 2: Homicídio art. 121 - o agente MATA ALGUEM supondo ser um animal; Exemplo 3: Estupro de Vulnerável art. 217-A - o agente pratica CONJUNÇÃO CARNAL OU OUTRO ATO LIBIDINOSO com vítima menor de 14 anos acreditando que ela seja maior que essa idade; Exemplo 4: Violação de domicílio art. 150 - Entrar ou permanecer, CLANDESTINAMENTE ou ASTUCIOSAMENTE, ou CONTRA A VONTADE EXPRESSA ou TÁCITA DE QUEM DE DIREITO, em CASA ALHEIA ou em SUAS DEPENDÊNCIAS – Pai atira no filho voltando para pegar algo dinheiro supondo ser um bandido. Consequências: Se o erro for invencível ou inevitável ou escusável, exclui o dolo e a culpa. Se o erro for vencível ou evitável ou inescusável, exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo se existir a modalidade culposa Aula 02: Erro de Tipo Essencial B) Trataremos agora do Erro de Tipo Essencial que recai sobre circunstâncias: Circunstâncias são dados acessórios da figura típica que possuem a função de aumentar ou diminuir a pena Consequência: EXCLUI A CIRCUNSTÂNCIA (NÃO HAVERÁ CIRCUNSTÂNCIAS QUANDO O CRIME RECAI SOB ERRO DE TIPO ESSENCIAL) Erro de Tipo Acidental Espécies: Erro sobre o objeto - erro irrelevante para o direito penal (Ex.: furtou o código civil, mas queria o código penal); Erro sobre a pessoa - § 3º do Art. 20 do CP - é o erro de representação; Consequências: 1. Não isenta de pena; 2. Responde como se tivesse praticado crime contra vítima virtual, não contra a vítima efetiva. "aberratio ictus" é o erro na execução; Consequências: 1. Não isenta de pena; 2. Responde como se tivesse praticado crime contra vítima virtual, não contra a vítima efetiva. "aberratio criminis" ou resultado diverso do pretendido - o agente quer atingir um bem jurídico e atinge outro. Ex.1: a pessoa quer acertar com uma pedra na vitrina de uma loja e acerta a cabeça da balconista Patrimônio: Integridade corporal: Dano Lesão Corporal (Art. 163 do CP) (Art. 129 do CP) Regra: o agente responde SÓ pelo o que ele fez a título de culpa, se existir a modalidade culposa, se não tiver a modalidade culposa, é absolvido, mas em caso de TENTATIVA DE HOMICÍDIO, não é aplicado a regra. Aula 03: Crime Consumado e Crime Tentado "Inter Criminis" - Fases do Crime - O crime possuí 4 fases Cogitação – impunível; Preparação ou atos preparatórios - são impuníveis, salvo se constituírem crime autônomo; Atos executórios ou execução – puníveis; Consumação – punível. Elementos da tentativa - 3 elementos – Art. 14, II Início de execução; Não consumação; Circunstâncias alheias a vontade do agente. Natureza Jurídica da tentativa: a tentativa é uma causa de diminuição de pena Espécies de tentativa: 2 espécies Tentativa imperfeita: o agente ESTÁ EXECUTANDO o crime e este não se consuma por circunstâncias alheias a sua vontade; Tentativa perfeita ou crime falho: o agente JÁ EXECUTOU o crime e este não se consuma por circunstâncias alheias a sua vontade. Aula 04: Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz (Art. 15 do CP) Elementos dos institutos: 3 elementos Início de execução; Não consumação; Vontade do agente. Consequência dos 2 (dois) institutos: Responde somente pelos atos praticados. Diferença de Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz Desistência Voluntária - o agente ESTÁ EXECUTANDO o crime e este não se consuma por vontade do agente; Arrependimento Eficaz - o agente JÁ EXECUTOU o crime e este não se consuma por vontade do agente. Aula 05: Arrependimento Posterior (art. 16 do CP) Consequência: constitui causa de diminuição de pena – redução: 1/3 a 2/3. Requisitos cumulativos: Reparação do dano ou restituição da coisa; Crime cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa; Ato voluntário do agente; Até o recebimento da denúncia ou da queixa - início da ação penal. Obs.: A REPARAÇÃO DO DANO pode configurar atenuante (art. 65, III, "b", parte final). Requisitos: Reparação do dano; Antes do julgamento. Obs.: a reparação do dano pode ter REGRA ESPECIAL. Ex.: Art. 312, §3º, Peculato Culposo. Aula 06 e 07: Crime Impossível (art. 17 do CP) "Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime". Impropriedade absoluta do objeto: Objeto material do crime: é a PESSOA ou a COISA sob a qual recai a atividade criminosa Ineficácia absoluta do meio; Meio de execução do crime: é a COISA que acredita causar efeito para a atividade criminosa. Teoria adotada: Teoria objetiva temperada: o agente não será punido porque não colocou em risco nenhum bem jurídico, "chama-se temperada porque sem propriedade do objeto ou a ineficácia do meio forem RELATIVAS haverá tentativa punível". Aula 08: Ilicitude ou Antijuridicidade Introdução: Crime é um fato típico e ilícito. A culpabilidade é pressuposto para imposição da pena; Típico - fato material que se enquadra em uma lei penal incriminado. Causas de exclusão da ilicitude: Gerais (Art. 23 do CP); Especiais (Ex: Art. 128 do CP). Estado de necessidade (Art.24 do CP): Requisitos em lei: Situação de perigo: Perigo atual; Perigo ao direito próprio ou alheio; Perigo não provocado voluntariamente pelo agente; Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo. Conduta lesiva: Conduta lesiva inevitável; Razoabilidade do sacrifício. Requisitos não previstos em lei: Conhecimento da situação justificante (Requisito Subjetivo). Formas de Estado de Necessidade: Próprio ou de Terceiros; Agressivo: A conduta lesiva dirige-se contra um inocente – Defensivo: A conduta lesiva dirige-se contra o causador da situação de perigo; Real - a situação de perigo é real – Putativo: A situação de perigo é imaginada pelo agente por um erro plenamente justificado pela circunstância. Consequência: o sujeito acarreta o Erro de Tipo. Aula 09 Ilicitude ou Antijuridicidade (continuação) Legítima Defesa – art. 25 do C.P. Requisitos: Agressão Injusta; Agressão Atual ou Iminente; Agressão a Direito Próprio ou Alheio; Uso do Meio Necessário; Uso Moderado de Tal Meio; Conhecimento da Situação Justificante; 1. Agressão significa “agressão humana”, ataques de animais não dão ensejo (configuram) a legítima defesa, salvo quando o animal é usado como instrumento do crime. Ação ou Omissão; 2. Agressão atual – o que está acontecendo/ iminente – está preste a acontecer; 3. Agressão a direito próprio ou alheio, defendendo o bem jurídico próprio ou alheio (quando não há risco pessoal, pode interferir, o contrário, chame a emergência); Direito significa “qualquer bem jurídico, ex. de bens jurídicos: vida, integridade corporal, honra, patrimônio, liberdade, liberdade sexual, etc.”. 4. Uso do meio necessário – é o meio menos lesivo colocado à disposição do agente; 5. O meio só pode ser utilizado o suficiente para repelir a injusta agressão. Aula 10 Legítima Defesa – art. 25 do CP. Formas da legítima defesa Própria, real, de terceiro e putativa Legítima Defesa própria: O agente defende bem jurídico próprio; Legítima Defesa de terceiro: O agente defende bem jurídico de outra pessoa. Legítima Defesa Real: A agressão injusta existe, é real. Ex.: o sujeito pratica determinada ação; Legítima Defesa Putativa: A agressão injusta é imaginada por um erro plenamente justificado pelas circunstâncias. Aula 11 Estrito Cumprimento do dever legal Ex.1: Prisão em flagrante efetuada pelo policial; Ex.2: Execução da pena de morte efetuada pelomilitar. Exercício Regular de Direito Ex.1: Prisão em flagrante efetuada pelo particular; Ex. 2: Violência esportiva. Aula 12 Culpabilidade Crime é um fato típico e ilícito a culpabilidade é pressuposto para imposição de pena. Elementos: Imputabilidade – Crime é um fato típico e ilícito; Potencial consciência da ilicitude; Exigibilidade de conduta diversa. Inimputabilidade Causas de exclusão da imputabilidade: Art. 27 do C.P.; Art. 26, “caput” do C.P.; Art. 28, §1.º do C.P. Art. 27 do C.P. – “Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeito às normas estabelecidas na legislação especial” – Sentença ≠ Medida Socioeducativa Inimputabilidade por menoridade penal Legislação especial – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) O menor não comete crime, comete um ato infracional (crime ou contravenção penal) e recebe uma medida socioeducativa (pena do menor) - Ver art. 112 do ECA Ver art. 228 da C.F. Art. 26, “caput” do C.P – “É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento” – Sentença Absolutória imprópria O legislador adotou o critério biopsicológico. O agente deve ser portador de doença mental ou de desenvolvimento mental incompleto ou retardado (parte biológica) e no momento da conduta (ação ou omissão) deve faltar capacidade de entendimento ou capacidade de determinação (parte psicológica). A sentença será absolutória imprópria, o agente será absolvido com medida de segurança – prazo indeterminado (até o agente ser seguro para a sociedade) – art. 96 C.P Art. 28, § 1.º do C.P. – “É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento” – Sentença Absolutória Inimputabilidade por embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior. Espécies de embriaguez Embriaguez não-acidental: Voluntária; Culposa; Pré-ordenada (sujeito se embriaga para cometer um crime). Embriaguez acidental Por força maior (foi obrigado mediante grave ameaça a ficar embriagado); Por caso fortuito (o agente desconhece o efeito elibriante da substância ou desconhece uma particular condição fisiológica; Patológica (o agente é alcoólatra ou dependente químico). Fases da embriaguez: Excitação – incompleta: Risada – falante – alegre; Depressão – completa: Choro – bravo (violento); Comatosa ou do sono – completa: Vomita – dorme. Consequências: Se a embriaguez for voluntária ou culposa, completa ou incompleta, o agente será considerado imputável (Ver art. 28, II, do C.P.); Se a embriaguez for pré-ordenada, o agente será considerado imputável e terá uma agravante (Ver art. 28, II, e art. 61, II, “l”, do C.P.); Se a embriaguez for completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, o agente será considerado inimputável (Ver art. 28, § 1.º, do C.P.) - sentença absolutória; Se a embriaguez for incompleta, proveniente de caso fortuito ou força maior, o agente será considerado imputável e terá uma diminuição na pena de 1 a 2/3 (Ver art. 28, § 2.º, do C.P.); Se a embriaguez for patológica, o caso será analisado (Ver art. 26 do C.P.). Observação: semi-imputabilidade art. 26, parágrafo único e Art. 98 do C.P. -> Sistema vicariante: pena ou medida de segurança - está ligada a 2.ª causa na semi, ele tem pena - sentença condenatória De 1940 a 1984 tivemos no Brasil o sistema seminário - pena e medida de segurança Hoje no país o sistema é vicariante - pena ou medida de segurança Aula 13 Potencial Consciência da Ilicitude Única causa de exclusão da potencial consciência da ilicitude – ERRO DE PROIBIÇÃO – Art. 21 C.P. Erro de proibição - é o erro sobre a ilicitude do fato. Art. 21 O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; Se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Espécies: Inevitável (isenta de pena) - sentença absolutória; Evitável (diminui a pena de 1/6 a 1/3) - sentença condenatória. Aula 14 Exigibilidade de Conduta Diversa “Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem” Causa de exclusão da exigibilidade de conduta diversa: Coação Moral Irresistível – Sentença Absolutória (Art. 22 do C.P.) Causa de exclusão da exigibilidade de conduta diversa: Obediência Hierárquica – Sentença Absolutória (art. 22 do C.P.) 3 tipos de ordem: Ordem legal – art. 23 do C.P. Ordem manifestamente ilegal Ordem não manifestamente ilegal – Obediência Hierárquica Aula 15 O quadro Aula 16 Concurso de Pessoas – Art. 29 “Art. 29 Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade” A teoria adotada como regra pelo Código Penal no concurso de pessoas é a Teoria unitária ou monista - art. 29 do C.P. Teoria unitária ou monista - aquele que colabora para o crime, responde todo mundo responde pelo mesmo crime. Todos que colaboraram para o crime respondem por ele – um crime único para todos os participantes. Ocorre quando dois ou mais agentes mediante acordo de vontades, liame subjetivo, concorrem para a prática de determinado crime, podendo se dar através da coautoria ou da participação. Exceções: Crime de aborto – art. 124 e art. 126 “Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque” – detenção; “Art. 126. Provocar aborto com o consentimento da gestante” – reclusão. Crime de corrupção – art. 317 e art. 333 “Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem” – Corrupção passiva; “Art. 333. Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício” – Corrupção ativa. Regras comuns às penas privativas de liberdade – Art. 29, § 2.º “Art. 29, § 2.º. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; Essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave” – Exemplo: caso do João Hélio Aula 17 2. Diferença entre coautoria e participação: Teoria Restritiva Teoria do Domínio do Fato Coautor: é aquele que pratica a conduta típica Coautor: é aquele que pratica a conduta típica e/ou tem o domínio do fato Partícipe: é aquele que colabora para o crime sem realizar a conduta típica Partícipe: é aquele que colabora para o crime sem realizar a conduta típica e sem ter o domínio do fato. Autoria - aquele que controla a situação (teoria do domínio do fato) Critério: a maioria da doutrina e jurisprudência utilizam a teoria do domínio do fato pela qual independentemente da prática ou não do verbo, núcleo, do tipo penal, autor será aquele que possuir o domínio sobre os fatos, o controle as "rédeas" da situação, podendo alterar ou impedir o resultado - domínio final do fato Coautoria - nada mais é que uma autoria conjunta, em que, dois ou mais agentes, todos com domínio do fato e com acordo de vontades, concorrem para a prática de um crime sendo que, cada um desempenhando uma tarefa, uma função essencial na empreitada (teoria do domínio do fato) Na coautoria pode haver: autor executor que com domínio do fato pratica o verbo e o autor intelectual que planeja, elabora, coordena a realização do fato. 3. Participação por omissão: dever jurídico e o poder de agir – Vide Art. 13, §. 2.º; “Art. 13, § 2.º. A omissão é penalmente relevante quando o omitentedevia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem”. Ex.: Denúncia do caso Nardoni Ana Jatobá praticou a ação e o Alexandre Nardoni praticou o crime por omissão, pois ele devia e podia impedir o crime. Ex.: Estupro de Vulnerável Filha de 13 anos namora um rapaz 22 anos e a MÃE autoriza o namoro dentro de sua casa, inclusive autorizava que dormisse juntos – A mãe tem participação no crime de estupro de vulnerável por omissão. Aula 18 Concurso de Pessoas (continuação) Induzimento – colocar a ideia do crime na cabeça da pessoa 4. Formas de participação: Moral Instigação – reforçar a ideia que já existe Material – objeto 5. Participação de menor importância – constitui causa de diminuição de pena de 1/6 a 1/3. § 1.º, Art. 29 do C.P. “Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço”. 6. Comunicabilidade ou incomunicabilidade das circunstâncias e elementares Regras: As circunstâncias subjetivas não se comunicam no concurso de pessoas; - Duas pessoas podem responder pelo mesmo crime, mas atenuante e agravante não serão compartilhadas; As circunstâncias objetivas se comunicam, exceto se desconhecidas do coautor ou do partícipe; - Índio Pataxó – grupo de indivíduos ateiam fogo; As elementares se comunicam, exceto se desconhecidas do coautor e do partícipe. “Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”. Aula 19 Concurso de Pessoas (continuação)*Liame subj.: acordo de vontade dos participantes do crime 7. Autoria Ignorada: (fora da matéria) Ocorre quando não se sabe quem é o autor do crime. 8. Autoria Colateral: o crime foi consumado e comprovado quem o consumou A Sem liame subjetivo BA autoria colateral é aquela em que há mais de um agente desejando o resultado e praticando conduta independente do outro (Ex.: A e B atiram para matar C, cada um quer seu resultado e cada um responde por seu crime. C 9. Autoria incerta: o crime foi consumado e não foi comprovado quem o consumou A Sem liame subjetivo BA Autoria incerta é quando não se sabe quem é o autor de uma autoria colateral (Ex.: A e B atiram para matar C, mas não se sabe pelo tiro de quem ele morreu, ambos respondem por tentativa de homicídio – In dubio pro reo) C 10. Concurso necessário e eventual: Concurso necessário ocorre nos crimes plurissubjetivos: Ex.: bigamia (art. 235), rixa (art. 137) - Delito cuja definição exige a participação de mais de uma pessoa na prática da ação típica. Não se confunde com a coautoria. Concurso eventual ocorre nos crimes unissubjetivos: Ex.: homicídio (art. 121), furto (art. 155) - Delito cuja são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a coautoria e a participação.
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