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Abordagem inteligências múltiplas PDTA

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ABORDAGEM INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 
 
 
 
A despeito das várias definições para a inteligência, a abordagem mais importante 
para o entendimento desse conceito (ou melhor, a que mais gerou estudos 
sistemáticos) é aquela baseada em testes psicométricos. Nessa perspectiva, a 
inteligência, definida de forma restrita, pode ser medida (ou mensurada) por testes 
de inteligência, também chamados de testes de QI (Raven, Wisc, G36, D48). O 
quociente de inteligência QI é um índice calculado a partir da pontuação obtida em 
testes nos quais especialistas incluem as habilidades (lógicomatemáticas e 
lingüísticas) para quantificar a inteligência do sujeito. 
 
A Teoria das Inteligências Múltiplas (1995) foi desenvolvida a partir dos anos 80 
por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard (USA), liderados pelo 
psicólogo Howard Gardner, que identificou vários tipos de inteligências, além da 
lógico-matemática e lingüística. 
 
Com isso, uma “visão pluralista da mente” ampliou o conceito de inteligência única 
para um feixe de capacidades. 
 
Gardner estabeleceu critérios para que uma inteligência seja considerada como tal, 
desde sua possível manifestação em todos os grupos culturais até a localização de 
sua área no cérebro. 
 
O autor apresenta sete inteligências ou sete diferentes competências que se 
interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de 
problemas. No entanto, não considera esse número definitivo. 
 
1. Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as 
palavras, tanto no oral como na escrita. 
 
• Poetas, escritores, jornalistas, publicitários, vendedores. 
 
2. Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas 
envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio 
dedutivo. 
 
 
 
• Matemáticos, físicos, engenheiros. 
 
3. Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de 
maneiras diferentes e hábeis (autocontrole e destreza corporal). 
 
• Atletas, educador físico, malabaristas, mímicos. 
 
4. Inteligência Espacial: capacidade de formar um modelo mental preciso de uma 
situação espacial e utilizar esse modelo para orientar-se entre objetos ou transportar 
as características de um determinado espaço (noção de espaço e direção). 
 
• Arquitetos, navegadores, pilotos, cirurgiões, engenheiros, escultores, decoradores. 
 
5. Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa, a partir 
da discriminação de elementos como tons, timbres e temas. Não há necessidade de 
aprendizado formal. 
 
• Músicos, maestros, instrumentistas. 
 
6. Inteligência Interpessoal: capacidade de dar-se bem com as pessoas, 
compreendendo-as, percebendo suas motivações ou inibições e sabendo como 
satisfazer suas expectativas emocionais. Habilidade de compreender os outros; a 
maneira de como aceitar e conviver com o outro. 
 
• Pessoas de fácil relacionamento, como líderes de grupo, políticos, terapeutas, 
professores e animadores de espetáculos. 
 
7. Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, 
autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor 
de seus projetos. É a inteligência da auto-estima. 
 
• Indivíduos com equilíbrio emocional, geralmente por isso são líderes (Nelson 
Mandela, Jesus Cristo). 
 
Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir 
das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas 
ao passo que deixamos de aprimorar outras. 
 
Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, 
afirma que ninguém tem menos que nove inteligências. Além das sete citadas por 
Gardner, Goleman acrescenta mais duas: 
 
8. Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir pelo 
desenho que faz objetos e situações reais ou mentais. 
 
• Pintores, artistas plásticos, desenhistas, ilustradores, chargistas. 
 
9. Inteligência Naturalista: capacidade de a pessoa sentir-se um componente 
natural e defender, estudar, pesquisar os fenômenos do ambiente. 
 
 
 
• Ecologistas, ambientalistas. 
 
Atualmente, Goleman está estudando a décima inteligência: 
 
10. Inteligência Social: o autor afirma que as interações sociais moldam o cérebro 
através da “neuroplasticidade”, como se o cérebro fosse sendo moldado a partir 
das práticas de interação social que estabelecemos. Muito mais do que influenciar o 
comportamento, a maneira como o ser humano lida com o outro, em diversas 
situações, delineia novos mecanismos cerebrais. 
 
Os relacionamentos positivos têm impacto benéfico sobre nossa saúde, enquanto os 
tóxicos podem, lentamente, envenenar nosso organismo. 
 
Afirma que psicólogos, educadores, antropólogos, comunicadores, empresários 
precisam ter o altruísmo, a compaixão, a preocupação e a compreensão trabalhados 
como valores que conectam as mentes dos seres humanos. Tais habilidades 
exercitadas ajudam a lidar melhor consigo mesmos e com os outros. 
 
Inteligência Espiritual, Maria Nunes, Editora Mauad. 
 
O que é a Inteligência Espiritual? Como utilizá-la em nosso dia-a-dia? No livro, 
a autora apresenta-nos, com uma linguagem simples e acessível, esta 
inteligência que nasce do espírito e nos faz alertas e atentos ao que se passa 
dentro de nós mesmos e à nossa volta, seja dormindo ou na vigília física. A 
partir de relatos de suas experiências no campo espiritual, a autora mostra-nos 
como a inteligência espiritual nos ajuda a compreender e a conviver com 
fenômenos que ocorrem em nossas vidas, dentre eles os sonhos lúcidos, a 
clarividência, a premonição, a telepatia, o “déjà vu”, a vidência de auras, a 
experiência fora do corpo, a consciência cósmica, os pressentimentos, a 
sincronicidade, os aparentes acasos, as coincidências e os sinais. Maria 
Nunes também propõe aos leitores exercícios de pesquisa pessoal para o 
desenvolvimento da inteligência espiritual, que envolve todas as formas de 
inteligência do ser humano e muda, para melhor, a nossa maneira de encarar 
os problemas e relacionamentos. 
 
A Teoria das Inteligências Múltiplas teve grande impacto na educação no início dos 
anos 90, uma vez que apresentou a possibilidade de várias inteligências, não 
apenas a lógicomatemática e linguística. Com isso, um ou mais tipos de inteligência 
podem ser usados como ‘rotas secundárias’ para ajudar o aluno a desenvolver 
outras inteligências. 
 
Embora Gardner não proponha um método pedagógico, afirma que a escola deve 
favorecer situações de aprendizagem para o desenvolvimento de todas as 
inteligências, a fim de que o aluno possa atingir seus objetivos profissionais e de 
lazer a partir do seu espectro particular de inteligências. 
 
Se todo o espectro é estimulado, a criança se desenvolve de maneira mais 
harmoniosa e isso irá prevenir ‘obstruções da rota’ de certas inteligências. Esse 
 
 
procedimento irá prevenir bloqueios de capacidades, embora ninguém vá se tornar 
um especialista em tudo. 
 
O que é espectro? 
 
O espectro é uma espécie de mandala ou mosaico que apresenta as inter-
relações naturais existentes entre as inteligências múltiplas em um sujeito. 
 
Bibliografia 
 
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: 
ArtMed, 2001. 
 
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Trad de Maria 
Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, 1995. 
 
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Trad de Marcos Santarrita. Rio de 
Janeiro: Objetiva, 1995. 
 
GOTTMAN, John. Inteligência Emocional e A Arte de Educar Nossos Filhos. Rio de 
Janeiro: Editora Objetiva, 1996. 
 
HARPER; CECCON; OLIVEIRA. Cuidado Escola! Desigualdade, domesticação e 
algumas saídas. São Paulo: Brasiliense, 1980. (11ª Edição). 
 
KUPFER, M C. A. Freud e a Educação. O mestre do impossível. São Paulo,Scipione, 1989. 
 
MIZUKAMI, Maria da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 
1986. (Temas básicos de educação e ensino). 
 
Sugestões de Filmografia 
 
“Sociedade dos Poetas Mortos” 
“Laranja Mecânica” 
“Código de Honra” 
“Shine” 
“Mister Holland: adorável professor” 
“O náufrago” 
“Quarto do pânico”

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