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1 AULA 17 : EQUILIBRIO GERAL II : Eficiência Produtiva 1. Maximizaçao do bem estar social; 2. Produçao: Resultados gerais 3. Eficiência produtiva; 4. Economia simplificada: equilíbrio geral; 5. Estática comparativa; 6. Bem estar na economia produtiva; 7. Bibliografia e Exercícios sugeridos. 1. Maximizaçao do Bem Estar Vimos na aula anterior que o conceito da eficiência Pareto é de natureza técnica, e não qualitativa, de modo que ele não deve ser considerado como um critério plenamente adequado para avaliar questões normativas relacionadas à equidade social ou à justiça distributiva. Nesta seção definiremos a funçao de utilidade social como sendo a resultante de uma dada distribuição das utilidades privadas e então, veremos como o conceito da eficiência Pareto se conecta com a maximizaçao desta utilidade social ou seja, não com a questão distributiva propriamente dita, mas com o aspecto mais quantitativo do bem estar social. Iuu ,...,1 Maximizaçao da Utilidade Social Se representam as utilidades pessoais de Iuu ,...,1 I indivíduos que compõem a sociedade, define-se a Utilidade social pelo funcional: 2 ),...,(),...,(:: 11 II I uuWuuRRW →→ A interpretação mais natural que pode ser dada ao funcional W é a de que ele representa as preferências de um planejador central encarregado de tomar decisões alocativas de natureza social, que afetam diretamente o bem estar individual. Na tomada de decisão à respeito de um determinado projeto que redundará na alocação conjunta dos bens da economia, o planejador considerará o funcional W , o qual indicará o peso atribuído pela sociedade à utilidade auferida pelo individuo com sua alocação ),...,( 1 Ixxx = n )( ii xu i ix . Supoem-se que W seja fortemente crescente e cada um dos seus argumentos, de modo que se um individuo tiver seu nível de bem estar aumentado sem nenhuma piora no nível de bem estar dos outros, a utilidade social aumentará. Se o individuo tem dotação inicial i ikω do bem k entao o planejador central deve resolver o seguinte problema (P) : sujeito à: ))(),...,(( 11 I I xuxuMaxW ∑ ∑= =≤Ii Ii ikikx1 ω1 nk ,...,1= . (P) As restrições são chamadas restrições dos recursos disponíveis. n ∑ ∑= =≤Ii Ii ikikx1 1ω Temos entao a seguinte proposiçao: 3 Proposição 1: (Maximizaçao do Bem Estar e Pareto Eficiencia) Se a alocação maximiza o bem estar )*,...,*(* 1 Ixxx = social, entao *x é uma alocação Pareto Eficiente. Prova: Se *x não for Pareto eficiente, entao deve existir alguma outra alocação factível x′ tal que . Neste caso, teríamos o que seria uma contradição com o fato que Ixuxu ii i i ,...,1)()( * =>′ (((),...,(( 1 1 1 I xuWxuxuW >′ i; ))I′ ))*(),...,*1 II xu *x maximizar a utilidade social. ⊕ O Segundo Teorema do Bem Estar visto na aula anterior nos assegura que toda alocação Pareto Eficiente é uma alocação Walrasiana de equilíbrio, de modo que, à luz da Proposição 1, o mesmo pode ser dito da alocação que maximiza a utilidade social: Toda alocação que maximiza a utilidade social é uma alocação Walrasiana de equilíbrio para alguma distribuição das dotações iniciais. A Proposição 2 estabelece as condiçoes sob as quais a recíproca da Proposição 1 é verdadeira. Proposição 2:(Pareto Eficiência e Maximizaçao do Bem Estar) Suponha que *x seja uma alocação Pareto eficiente, com 0* >>ix , Ii ,...,1= . Suponha que as utilidades iu sejam contínuas, fortemente crescentes e quasecöncavas. Suponha ainda que utilidade social seja uma combinação linear das utilidades individuais, W . Entao: ∑≡ Ii iiiII xuaxu )())(xu (( 1 ),...,1 4 (i) Existe auma escolha adequada dos pesos tal * la que *x maximiza a utilidade social ; (ii) Os pesos são tais que ** /1 lla λ= , onde *iλ é a utilidade marginal da renda ixp *.*im = do individuo i , avaliada pelo vetor de preços de equilíbrio *p . Prova: Se a alocação *x é Pareto Eficiente, entao ela é uma alocação Walrasiana de equilíbrio, para esta dotação inicial. Logo, existe um vetor de preços positivo 0* >>p com o qual cada agente maximiza sua utilidade no seu conjunto orçamentário. Isto significa que: Iipxu i i i ,...,1;*)*( ==∇ λ (*) onde ∇ é o operador gradiente. Considere agora o problema da escolha da alocação que maximiza a utilidade social, com as n restrições de recursos. Como as utilidades são quase côncavas, estas restrições podem ser tomadas como restrições de igualdade: ),...,( 1 Ixxx = ∑∑ ∑ == = −+= Ii iIi Ii iiii xxxuaL 1 11 1 *11 )()( δ )(... 11 * ∑∑ == −++ Ii inIi inn xxδ onde nδδ ,...,1 são os multiplicadores de Lagrange das restrições dos recursos disponíveis. Reunamos estes multiplicadores no vetor coluna: ),...,( 1 ′= nδδδ . A condiçao de primeira ordem deste problema é aqui necessária e suficiente para a maximizaçao da utilidade social. Para o indivíduo , esta condiçao poderá ser escrita como: i 5 Ii a xu i i i ,...,1; 1)( ==∇ δ (**) Comparando estas condiçoes com as condiçoes (*) do equilíbrio Walrasiano vemos que se escolhermos iia λ/1= , entao podemos tomar *p=δ , de modo que *ii xx = , Ii ,...,1= e assim *x também maximizará a utilidade social. ⊕ A Proposição 2 oferece resultados que permitem uma rica e sensível interpretação econômica: (a) À partir do Lagrangeano do problema de Pareto, sabemos pelo teorema da envelope que i i i m mpv ∂ ∂= )*,(*λ é a utilidade marginal da riqueza do indivíduo i . Deste modo, se na alocação Paretiana o indivíduo tem riqueza elevada, sua utilidade marginal será baixa, de modo que seu peso na utilidade social i ** /1 iia λ= será elevado; (b) À partir do Lagrangeano do problema da maximizaçao da utilidade social, sabemos pelo teorema do envelope que nk x xW k k ,...,1; *)( * * =∂ ∂=δ é a utilidade marginal social do bem k . Assim, se ** /1 iia λ= e ** kkp δ= , o preço competitivo do bem k medirá o valor (marginal) social deste bem, isto é, o acréscimo marginal do bem estar social que é obtido com o aumento na dotaçao de uma unidade adicional do bem k . 6 Com base nos resultados obtidos na seçao 3 da Aula 16 e nesta seção, resumiremos as relações existentes entre o equilíbrio do mercado, as alocaçoes Pareto eficientes e o máximo do bem estar social: 1. O equilíbrio competitivo é Pareto Eficiente; (Primeiro Teorema do Bem Estar) 2. Alocaçoes Pareto eficientes são equilíbrios competitivos se as preferências são convexas, para uma certa redistibuiçao das dotações iniciais; (Segundo Teorema do Bem Estar) 3. Alocaçoes que maximizam o bem estar são Pareto eficientes; (Proposição 1) 4. Alocaçoes Pareto eficientes maximizam o bem estar social sob a hipótese de concavidade das funções de utilidade, para uma certa escolha dos pesos atribuídos às utilidades individuais pela funçao de utilidade social. (Proposição 2) 2. Economia Produtiva: Resultados gerais Em uma economia com produçao, os produtos demandados pelos consumidores são produzidos por um determinado número n K de firmas competitivas,maximizadoras de lucro. 7 Se designa a oferta ótima do produto )( py jk k pela firma j , quando o vetor de preços é )( 1,..., ′= npp j k p)( p , a produçao agregada deste bem será . ∑ =Kj y1 Por outro lado, as firmas são privadas, de modo que seu lucro é apropriado pelos consumidores. Se )( pjπ é o lucro da firma j e se 10 ≤≤ ijθ designa a participação do indivíduo no lucro da firma i j , os dividendos totais recebidos pelo individúo serao: . i ∑ =Kj 1 )jij p(πθ Deste modo, se a dotação inicial do individuo for i iω , sua riqueza inicial, aos preços de mercado p será , onde o segundo termo representa sua participação nos lucros das )(. 1 pyp jK j iji ∑ =+= θωmi K firmas. O consumidor maximizará sua utilidade escolhendo a cesta i iu ix no seu conjunto orçamentário . )p(.. 1pmxp K j ijiii ∑ =+=≤ θω y j Seja o vetor das demandas Marshallianas do consumidor i . ))(,( pmpx ii A demanda agregada da economia pelo bem k será: ))(,(1 pmpx ii k I i∑ = e a oferta agregada do bem k será: , de modo que a funçao excesso de demanda será: ∑ ∑= =+Kj Ii ikjk py1 1)( ω =)( pzk ))(,(1 pmpx iikIi∑ = ))(( 1 1∑ ∑= =+− Kj Ii ikjk py ω Neste nível, a análise do equilíbrio da economia com produçao prossegue de modo semelhante àquele 8 apresentado nas seções 2 e 3 da Aula 16, para as economia competitiva sem produçao. Com efeito, se além das hipóteses feitas na aula anterior sobre as funções de utilidade dos consumidores acrescentarmos as hipóteses que os planos de produçao de cada firma j são: (i) fechados e limitados; (ii) estritamente convexos, entao: 1) Existe um equilíbrio Walrasiano 0* >>p que zera o excesso de demanda agregada da economia isto é, que equilibra simultaneamente os n mercados; 2) Toda alocação Walrasiana de equilíbrio é Pareto eficiente (Primeiro Teorema do Bem Estar); 3) Se *)*,( yx é uma alocação Pareto eficiente, entao existe transferências de renda ITT ,...,1 satisfazendo e um vetor de preços *∑ =I =i iT1 0 p tal que *)*,( yx é uma alocaçao Walrasiana de equilíbrio. Estes resultados não serao aqui detalhados e nem demonstrados, pois são de nível de mestrado. 3. Eficiência Produtiva Vamos detalhar o problema do emprego eficiente dos fatores de produçao em uma economia que emprega dois fatores, trabalho L e capital K para produzir 2 bens em quantidades x e . y 9 Os fatores de produçao estão disponíveis em quantidades limitadas, L e K . As funções de produçao dos dois bens são e . ),( xx KLfx = ),( yy KLgy = Desconsiderando por ora os preços dos insumos e e dos preços dos produtos e , suponha que um planejador central deseje alocar eficientemente os recursos produtivos de modo a: Lp Kp xp yp (i) Assegurar o pleno emprego dos fatores; (ii) Maximizar a produçao total. O pleno emprego dos fatores L e K na produçao dos dois bens deve atender LLL yx =+ e KKK yx =+ . Inserindo esta condiçao na funçao objetivo, o planejador central escolherá e que maximizam: XL XK ),(),( XXXX KKLLgKLf −−+ Supondo que as funções sejam côncavas, a condiçao de primeira ordem é necessária e suficiente para assegurar um máximo da produçao total. Esta condiçao é: Y LK X LK TMSTTMST = Isto é, a produçao total é maximizada quando a taxa marginal de substituiçao técnica dos fatores é idêntica na produçao dos dois bens. 10 Em uma caixa do tipo de Edgeworth, representamos na Fig. 1 abaixo o locus das alocaçoes eficientes dos fatores na produçao do bem x e do bem . y Na figura, as alocaçoes eficientes aparecem ao longo da linha ligando à , para diferentes níveis de produçao do bem XO YO x e do bem . y No ponto 0E , unidades de trabalho e capital são utilizados para produzir ),( XX KL 0x unidades do primeiro bem, e as unidades restantes de trabalho e capital )XK−,XL(),( YY KLKL −= , são utilizadas na produçao de unidades do segundo bem. 0y O ponto A sobre o isoquanta de nível 0x não assegura uma alocação eficiente dos recursos produtivos porque ali , de modo que o trabalho (o capital) é relativamente mais (menos) produtivo na fabricaçao de y LK x LK TMSTTMST > x do que na fabricaçao de . y Há entao espaço para se aumentar a produçao do bem sem reduzir o nível de produçao de y 0xx = , transferindo-se unidades de trabalho utilizadas em para y x e unidades de capital utilizadas em x para . y 11 Fig.1: Locus das alocaçoes eficientes dos fatores 0X 0Y L L K K Lx0 Kx0 Ly0 = L–Lx0 Ky0 = K –kx0 y0 A . . E0 x0 x1 y1 x2 y2 E1 E2 Observações: 1. Se os bens são produzidos de maneira descentralizada, por duas firmas competitivas que maximizam lucro ou minimizam custo para um dado nível de produçao, ambas demandarão quantidades ótimas de fatores tais que a igualdade das TMST entre os bens também será atendida, como vimos na teoria da firma competitiva. Para que isto ocorra, basta que haja perfeita mobilidade dos fatores e que o seu preço seja determinado de maneira competitiva. 12 Neste caso, no equilíbrio das firmas teremos. mercado dos fatores seja K LX LK p pTMST = e K LY LK p pTMST = de modo que a condiçao da maximizaçao do produto agregado será atendida. Y LK X LK TMSTTMST = Todavia, nada assegura que o mercado fornecerá um vetor de preços que assegura o pleno emprego dos fatores como é suposto na caixa de Edgeworth da Figura 1. 2. Na Figura 1 representamos uma curva de “contratos” convexa com relaçao à origem. Não há razão específica para isso, ela poderia ser perfeitamente côncava ou mesmo não monotönica. No caso figurado ali, a curva está abaixo da diagonal, de modo que o quociente capital / trabalho é menor na produçao de x do que na produçao de , isto é: . y YYXX LKLK // < Isto significa que, no conjunto das alocaçoes eficientes, a produçao de x é menos intensiva em capital e mais intensiva em trabalho do que a produçao de . y Curva de Possibilidades de Produçao Dados os recursos totais existentes ),( KL , os pontos de tangencia apresentam diferentes níveis de produçao dos dois bens x e . y Podemos entao representar estes níveis de produçao potencial no plano yx× , n curva de possibilidades de produçao.. 13 Cada ponto sobre esta curva indica os níveis máximos de produçao que podem ser obtidos com o emprego eficiente da totalidade dos recursos produtivos disponíveis na economia. ),( ii yx Fig.2: Curva de Possibilidades de Produçao 01 YO XO E2 E0 E1 x1 y1 x0 y0 y2 x y x2 . A Pontos abaixo da curva, como o ponto A, são ineficientes porque, com uma realocação mais eficiente dos fatores disponíveis, é possível obter uma produçao maior do bem , por exemplo , sem alterar o nível de produçao y 0y 0x do primeiro bem. Pontos acima da curva são óbviamente inacessíveis, pois demandariam o emprego de trabalho e capital em quantidades maiores que aquelas disponíveis. A curva tem inclinação negativa, significando que, sobre a fronteira eficiente, o aumento na produçao de 14 um bem não pode ser feito sem redução na produçao do outro. Taxa de Transformação do Produto (TTP) Esta taxa é definida pelo negativo da inclinaçao da reta tangente à curva de possibilidadesde produçao: YXXY OOdelongoaodx dyTTP −= Assim, a Taxa de Transformação de x em informa como o bem y x pode ser trocado pelo bem , mantendo-se os recursos de capital e trabalho eficientemente empregados. y Por exemplo se TTPXY = 2, isto significa que será possível tecnicamente obter 2 unidades do bem Y renunciando-se à produçao de 1 unidade do bem X. A TTPXY é crescente em X, de modo que a curva de possibilidades de produçao é côncava com relaçao à origem. Concavidade da Curva A concavidade da curva de possibilidades de produçao pode resultar da ocorrência dos seguintes fatos: a) Rendimento marginal decrescente dos fatores; Com efeito, suponha que o custo social associado à produçao do par ),( yx seja ),( yxC . 15 Como sobre a fronteira de possibilidades de produçao a oferta dos fatores é fixa, a equação da fronteira pode ser escrita como: .),( constyxC = Entao: 0=∂ ∂+∂ ∂= dy y Cdx x CdC , o que implica: )( )( / / yCmg xCmg yC xC dx dyTTPXY =∂∂ ∂∂=−≡ Isto é, a taxa de transformação do produto pode ser medida como a razão dos custos marginais incorridos na produçao dos bens. Com rendimentos decrescentes dos fatores, os custos marginais crescem com o aumento nas quantidades produzidas. Logo, se a produçao do bem x é aumentada sobre a curva de possibilidades, a produçao do bem será diminuída, de modo que o custo marginal de y x aumentará e o custo marginal de diminuirá. y Deste modo, a aumentará, significando que a curva de possibilidades de produçao é côncava. XYTTP Exemplo 1: (Rendimento decrescente do fator) Considere o caso em que a produçao dos bens é realizada únicamente com trabalho, o qual tem produtividade marginal decrescente: 2/1)( XX LLfx == ; ; 2/1)( YY LLgy == 100=+ YX LL A curva de possibilidades de produçao será: 222 100100 xyyx −=⇒=+ , que é uma curva côncava. 16 Além disso, a 2100 x x dx dyTTPXY −=−= aumenta com o aumento de x . b) Distintas intensidades no uso dos fatores Mesmo que a produçao dos dois bens exiba retornos à escala constantes e que os fatores L e K sejam homogêneos, mesmo assim a curva de possibilidades de produçao pode ser côncava. Isto pode ocorrer se os fatores são utilizados em proporções distintas na fabricação dos bens. Por exemplo, x pode ser um bem agrícola e um bem industrial: a produçao do primeiro é relativamente mais intensiva em trabalho e o segundo relativamente mais intensivo em capital. y Ou entao x pode ser um software relativamente mais intensivo em trabalho e capital humano e uma geladeira, que é relativamente mais intensiva em capital físico. y Quando os fatores são utilizados em proporções fixas, a curva de possibilidades de produçao será linear. O uso de diferentes intensidades de fatores na produçao de x e é que gera curvas de eficiência (Figura 1) não lineares. y YX OO Exemplo 2: (Distintas intensidades dos fatores) A produçao dos bens utiliza trabalho e capital mas em proporções distintas: 17 , . 2/12/1),( XXXX KLKLfx == 4/14/3),( YYYY KLKLgy == com 100=+ YX LL e 100=+ YX KK . Temos: X X L KxTMST =)( e Y Y L KyTMST 3)( = . Logo, sobre a curva de possibilidades de produçao: Y Y X X L K L K 3= e a produçao de x é três vezes mais intensiva em capital que a produçao de . y Coloquemos YX X LL L +≡α , que a intensidade de trabalho na produçao de x , de modo que α−1 é a intensidade de trabalho na produçao de . y Usando a restrição de factibilidade: .1 100 100 ==+++=+ + YX Y YX X YX YX LL K LL K LL KK Se colocarmos X X X L Kk = e Y Y Y L Kk = para as intensidades de capital na produçao dos dois bens teremos, da última igualdade acima e da igualdades das TMST:: YXYX kkekk 31)1( ==−+ αα o que implica: 12 1 += αYk . Deste modo, podemos expressar as produções de x : e , sobre a curva de possibilidades de produçao, únicamente em funçao do parâmetro y α , da intensidade de trabalho na produçao de α : 18 2/1 2/1 12 3100 ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +== ααXX KLx 4/1 4/1 12 1)1(100 ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +−== ααYY KLy Diferenciando-se separadamente as duas equações acima e tomando-se o negativo do quociente entre as duas diferenciais obtemos, após simplificações: 4/1)12(3 2 1 +=−= α dx dyTTPXY Como vemos, apesar dos retornos à escala serem constantes na produçao e dos fatores serem homogêneos, a TTP cresce com o aumento da proporçao do trabalho alocado na produçao de x , e a curva de possibilidades de produçao é assim, côncava. Custo de Oportunidade A TTPXY permite uma avaliação efetiva do custo de oportunidade da produçao de um bem. Visto que sobre a curva de possibilidades a produçao de x não pode ser aumentada sem a redução na quantidade produzida de , o custo de oportunidade de uma produçao adicional de y x é melhor medida pela , uma vez que ela representa de fato o quanto da produçao de deverá ser sacrificada para que este aumento de XYTTP y x seja possível. O fato de que este custo aumenta à medida que a produçao de x aumenta oferece uma ilustração 19 sensível dos custos sociais envolvidos no aumento da oferta de um bem, em uma situação de equilíbrio geral. 4. Economia simplificada: equilibrio geral Vamos agora acrescentar à economia simplificada da seção anterior um consumidor representativo que aufere utilidade no consumo dos bens x e produzidos eficientemente, com pleno emprego dos fatores, nesta economia. y Se ),( yxu é a utilidade do consumidor, sabemos que ele maximiza sua utilidade no consumo dos bens onde sua taxa marginal de substituiçao iguala o preço relativo destes bens: Y X XY p p yyxu xyxuindifcurva dx dyTMS =∂∂ ∂∂=−= /),( /),(. Equilíbrio: O preço relativo de equilíbrio * ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ Y X p p ocorre quando a taxa de transformação na produçao iguala a taxa marginal de substituiçao no consumo: * ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛== Y X XYXY p pTMSTTP Como vimos na aula anterior, no equilíbrio Walrasiano, somente o preço relativo fica determinado, não o nível absoluto dos preços, pois tanto produtores como consumidores alocam 20 eficientemente seus recursos com base nos preços relativos, dos fatores e dos produtos. A Figura 3 apresenta o mecanismo da formação do preço de equilíbrio no caso de uma firma que produz separadamente dois bens e de um consumidor representativo da economia. Fig.3: Equilíbrio geral na economia simplificada 01 YO XO E* Ec E0 x0 y0 x* y* yc x y xc p* p0 Na situação inicial E0, o vetor de preços da economia é p0 e as firmas ofertam x0 unidades do primeiro bem e y0 unidades do segundo. Todavia, o preço relativo do bem x é muito baixo, de modo que o equilíbrio do consumidor representativo é Ec, onde ele demanda xc do primeiro bem e yc do segundo bem. 21 Há, portanto, um excesso de demanda do bem x igual à (xc - x0) e um excesso de oferta do bem y igual à (y0 – yc). Isto mostra que o vetor de preços p0não é um vetor de preços de equilíbrio: o excesso de demanda por x pressionará pelo aumento do seu preço e o excesso de oferta de y pressionará pela queda no seu preço. Por fim, o vetor de preço de equilíbrio será p*, com (px/py)* > (px/py)0 o qual equilibra a oferta e a demanda dos bens x e y em x* e y* isto é, no ponto E* da Figura 1. Neste ponto, a a curva de indiferença é tangente à curva de possibilidades de produçao. Vamos ilustrar numéricamente o equilíbrio no exemplo seguinte, que retoma a economia do exemplo 2: Exemplo 3: (Economia Cobb-Douglas) Suponha que na economia do exemplo 2 anterior o consumidor representativo tenha utilidade Cobb- Douglas: 3/23/1),( yxyxu = O consumidor demanda a cesta que maximiza sua utilidade, para uma dada renda ),( cc yx R a qual, neste caso, é composta da remuneraçao do trabalho mais o lucro da firma. Suas demandas ótimas são: x c p Rx 3 1= e y c p Ry 3 2= . Vamos determinar o preço relativo ( )*/ YX pp que iguala a oferta com aquelas demandas. 22 A taxa marginal de substituiçao no consumo é: c c XY x yTMS 2 1= . Igualando este quociente com a razão das ofertas ótimas obtidas no exemplo 2, obtemos: 4/1 2/1 4/1 )12(1 32 1 12 3100 12 1)1(100 2 1 +⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −= ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ + ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +−= αα α αα αα XYTMS onde a YX X LL L +≡α é a parcela da dotaçao de trabalho da economia que é empregada na produçao de x. O equilíbrio requer que a TMS iguale a taxa de transformação do produto 4/1)12(3 2 1 += αXYTTP já obtida no exemplo 2, de modo que, desta igualdade, obtemos. 4/1)12(3 2 1 +α 4/1)12(1 32 1 +⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −= αα α 4 113 =⇒−=⇒ αα α . Como a TTP e a TMS devem igualar o preço relativo do bem x , de modo que, substituindo o valor de α na TTP (por exemplo) obtemos: =*)( Y X p p 958.0)1 4 12(3 2 1 4/1 =+ Podemos arbitrar 1=Yp , de modo que 958.0* =Xp . Observe que para este valor de α obtemos as seguintes alocaçoes eficientes dos fatores: 50;25 == XX KL e 50;75 == YY KL . 23 Deste modo, as ofertas eficientes são: e 36.35)50()25( 2/12/10 ==x 76.67)50()75( 4/14/30 ==y Estas ofertas igualam óbviamente as demandas ótimas dos consumidores. Com efeito, o lucro total obtido com a produçao de x e y é: KLKL pppp 10010064.101100100)36.35)(958.0(77.67 −−=−−+=π , onde e são os preços do trabalho e do capital, respectivamente. Lp Kp Logo, a renda dos consumidores é: 64.101)10010064.101()100100( =−−++= KLKL ppppR Substituindo este valor nas demandas ótimas obtemos: 36.35) 958.0 64.101( 3 1 ==cx e 76.67) 1 64.101( 3 2 ==cy Vemos assim que, com este vetor de preços, as demandas ótimas igualam, como esperado, as ofertas eficientes obtidas acima. Na sequencia examinaremos como deslocamentos do equilíbrio geral podem ocorrer, de acordo com mudança nas preferências dos consumidores ou nas técnicas de produçao. 24 5. Estática comparativa Vamos agora analisar as mudanças no equilíbrio geral em decorrência de mudanças nas preferências dos consumidores e, em seguida, na tecnologia de produçao. Para tanto, retomaremos a economia do exemplo 1 para obtermos uma ilustração quantificada dos principais efeitos destas mudanças do equilíbrio original. Na economia do exemplo 1, suporemos que existe um consumidor representativo com preferências Cobb- Douglas dadas por: 2/12/1),( yxyxu = . Lembremos que nesta economia a produçao depende apenas do trabalho: , , disponível de acordo com 2/1)( XX LLfx == 100 2/1)( YY LLgy == =+ YX LL , que a curva de possibilidades de produçao é 2x−100y = e a taxa marginal de transformação do produto é y x x xTTPXY =−= 2100 . Igualando a x yTMSXY = com TTP vem: . Como , a oferta iguala a demanda para 22 yx = 10022 =+ yx 07.75000 === yx , e o preço relativo de equilibrio será: . 1)/( 0 =YX pp Evidentemente, YX LL == 50 e o custo da produçao de x é , de modo que o custo médio será: 2)( xpLpxC LXL == =)(xCM xpL , e o custo marginal xpxCmg L2)( = . Os resultados são simétricos para a produçao de . y 25 Como a firma maximiza lucro igualando o preço do produto ao custo marginal temos, no equilíbrio: 00 502 YLX ppp == produçao , de modo que o lucro obtido na dos dois produtos será: LLLYX ppp 5050)50502( 00 =−== ππ . renda dos consumidores será: o equilibrio, eles auferem utilidade A LLL pppR 200100100 0 =+= . N 07.750)5050( 2/1 0 ===u Figura 4 abaixo ilustra o equilíbrio inicial desta ) Mudança nas Preferencias uponha um aumento da preferência dos A economia, no ponto E0. a S consumidores pelo bem y , de modo que a utilidade do consumidor representativo seja agora: 10/910/1 1 ),( yxyxu = A curva de possibilidades de produçao permanecerá inalterada, mas agora a TMS será igual à x y1 , de 9 modo que, igualando com a TTP vem: yx 3 1= . 26 Usando a restrição do pleno emprego, , a 10022 =+ yx oferta iguala a demanda para 48.9901 ==y , 16.31 =x , e o preço relativo de equilibrio que iguala a oferta com a demanda será: 3 1)/( 1 =pp . YX maior parte do trabalho será alocada na produçao ara salários inalterados, é fácil verificar que o lucro A de y : 90=YL e 10=XL . P auferido na produçao de y será igual à Lp90 , valor este nove vezes maior que o lucro auferido com a produçao de x . Entretanto, o lucro agregado permanece inalterado, pesar da geraçao do valor (salários + lucros) fato mais notável é o aumento do preço relativo de o novo equilibrio, a utilidade dos consumidores é: igual à LLL ppp 1009010 =+ . A deslocar-se da produçao de x para a produçao de y, a renda agregada dos consumidores não será alterada: LpRR 200 0! == . O y , o qual triplica, relativamente à situação inicial. N 5.8)90()10( 10/910/11 ==u Observe entretanto que este valor não é comparável com o valor 07.7 obtido anteriormente, antes das preferências se alterarem, de modo que não podemos afirmar que o nível de bem estar tenha melhorado ou piorado. 27 O novo equilíbrio é representado no ponto E1 na ig.4: Deslocamentos do Equilíbrio: Aumento na Figura 4 abaixo. F Preferência dos consumidores pelo bem y 01 E1 E0 3.16 9.48 7.07 x y p0 10 10 7.07 p1 u0 =7.04 u1 =8.5 ) Mudança na tecnologia ponha agora um aumento da eficiencia na sto é, com a mesma quantidade de trabalho, a nova tecnologia permite produzir o dobro das unidades de que eram produzidas anteriormente. b Su produçao do bem y , de modo que agora: 2/12 YLy = . I y 28 A tecnologia de produçao de x e as preferências dos consumidores permanecem inalteradas. produçao se quilíbrio do mercado, o deslocamento para cima da Neste caso, a curva de possibilidades de xpande na direção do produto , o que permite, no e y e curva de indiferença dos consumidores, com aumento do nível de bem estar. Fronteira de produçao: 222 10021001 xyyx −=⇒=+ 4 ção é y xTTPXY 4=A taxa de transforma . temos: Igualandocom a taxa de subsitutiçao no consumo xy x y y x 24 =⇒= . Usando entao a equação da fronteira de produçao obtemos: 14.14501 ==x . Vemos entao que, com relaçao à situaçao inicial, a 502,07.7 1 ==y produçao de x permanece inalterada, mas a produçao e y dobra. d O preço relativo de equilíbrio de x também dobra: 2 502 44)/( 1 === y pp YX 5011 x im que, contrariamen e ao caso anterior em que o aumento na preferência por y resultou em um umento no seu preço relativo, aqui a inovação Vemos ass t a tecnológica que aumenta a eficiência do trabalho na produçao de y, no equilíbrio, reduz seu preço relativo à metade do seu valor anterior. A alocação do trabalho na produçao dos dois bens ermanecerá inalterada: 50p e 50= . XL YL= 29 É fácil também verificar que o lucro auferido na produçao de x e de y será identico à situação inicial, para cada bem. será Lp05 Também, a renda agregada dos consumidores não alterada: RR 0! Lp200== . pela metad relativamente à situação nicial, como mencionado anteriormente. idores é: O fato mais notável é a redução no preço relativo de y , o qual cai e, i No novo equilibrio, a utilidade dos consum 10)502()50( 2/12/11 ==u Este valor é comparável com o valor obtido nteriormente, uma vez que as preferencias dos onsumidores não se alteraram. ermos percentuais, de 41% na escala de bem estar danças de natureza financeira ou istributiva. ais com o mesmo estoque de mao de obra) e à brio resultante 07.7 a c Há assim um aumento no bem estar igual à 93 unidades de utilidade ou seja, em .207.71001 =−=− uu t dos consumidores. Com vemos, neste método simplificado, o progresso écnico não gera mut d O aumento no bem estar é devido únicamento ao aumento da produçao do bem y (pode-se agora fazer m redução no preço relativo deste bem. A Figura 5 abaixo representa, junto com o equilíbrio nicial E0 , o ponto E1 do novo equilíi 30 da inovação técnica introduzida na produçao do bem y. Fig.5: Deslocamentos do Equilíbrio: Progresso técnico na produçao do bem y 01 E1 E0 7.07 14.14 7.07 x y p0 10 20 p1 u0 =7.04 u1 = 10 xemplo 4 E : (Oferta de trabalho endógena) consumidor aufere utilidade no consumo de um em quantidades O b x e na quantidade de lazer que ele z dispõe à partir de uma dotação inicial de tempo igual à 1. 31 Sua funçao de utilidade é do tipo Cobb-Douglas: zaxazxu ln)1(ln),( −+= Sendo o parâmetro que mede sua preferência do bem. é pr 10 ≤≤ a pelo consumo O bem oduzido únicamente com trabalho L , ofertado pelo consumidor, e a tecnologia tem retornos escala decrescentes: à 2/1Lx = O preço de x u l é normalizado em , de modo que a a a quantidade e trabalho que aximiza se ucro, dado o salário : fácil verificar que a solução deste problema leva à anda ótima de trabalho: 1 d p firma demand m L )max( 2/1 LpL L− É seguinte dem 24 1 L D p L = e oferta ótima o do pr duto: L O p x 2 = 1 lucro a firma será: Deste modo, o d =π L 1 LL L pp p 44 2 =− p2 11 32 Por outro lado, além do salário , a renda do consumidor inclui o lucro da firma, de modo que Lp L L p pR 4 1+= . As demandas ótimas do consumidor pelo bem x e pelo lazer são: z aR p Rax x D == e L D p Raz )1( −= Como 1=+ Lz a oferta de trabalho será: L O p RaL )1(1 −−= ou, substituindo o valor da renda: ) 4 11)(1(1)4/1()1(1 2 LL LLO p a p ppaL +−−=+−−= Pela lei de Walras, determinamos o salário que equilibra o mercado de trabalho: ⇒= OD LL 24 1 Lp ) 4 11)(1(1 2 Lp a +−−= A solução desta equação dá: 2/1 4 2* ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −= a apL a aL −= 2* ; 2/1 2 * ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −= a ax ; 2/1 4 2 4 1* − ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −= a aπ 33 Vemos que no equilíbrio desta economia em que o preço do consumo é fixo, quanto maior a preferência do indivíduo pelo bem x isto é, maior o valor do parämetro , maior será a oferta de trabalho, maior o consumo, menor o salário e maior o lucro da firma. a (Este exemplo aparece no livro de Hal R. Varian, Microeconomic Analysis, pp.352s) Exercício: O que ocorre com o consumo, o salário e o lucro no equilíbrio da economia acima se há um progresso tecnológico que dobra a eficiência na produçao do bem x : 2/12Lx = ? 6. Bem Estar na Economia Produtiva Vimos na primeira seção a relaçao existente entre o equilíbrio de uma economia de trocas e a maximizaçao da utilidade social. Nesta seção faremos o mesmo, mostrando como a condiçao para a eficiência alocativa dos fatores em uma economia produtiva se relaciona com a maximizaçao do bem estar social. Mais precisamente, veremos como a tangencia das curvas de indiferença com a curva de possibilidades de produçao, para cada dois bens, também é uma condiçao necessária para que a utilidade social seja maximizada. A análise é muito semelhante àquela feita para uma economia de trocas, a única diferença relevante consiste na maneira de descrever o conjunto das alocaçoes factíveis no caso da economia produtiva. 34 Vimos na teoria da firma que os planos de produçao eficientes podem ser definidos por uma funçao de transformação y F de modo que se for eficiente entao y .)(y 0=F Como anteriormente, para a tomada de decisão à respeito de um determinado projeto que leva à alocação conjunta ),...,( 1 Ixxx = dos n bens da economia, o planejador central considerará o funcional , o qual medirá o peso acordado pela sociedade à utilidade auferida pelo individuo i da sua alocação W )( ii xu ix . Definimos aqui a demanda agregada pelo bem i como , de modo que a funçao de transformação ∑ == Ii ikk xX 1 F incluirá os planos de produçao dos n bens da economia. Note-se que as dotações iniciais de recursos podem ser incorporados na definição da funçao de transformação. O problema da maximizaçao da utilidade social será entao: sujeito à: ))(),...,(( 11 I I xuxuMaxW 0),...,( 1 =nXXF O Lagrangeano deste problema escreve-se: =L ),...,())(),...,(( 111 nII XXFxuxuW λ+ As condiçoes de primeira ordem são: 35 nkIi X XXF x xu u W k ni i k i i i ,...,1;,...,10),...,()( ===∂ ∂−∂ ∂ ∂ ∂ λ Para dois bens h e k podemos reescrever a condiçao acima como: nkhIi X XXF X XXF x xu x xu k n h ni i k i i i h i i ,...,1,;,...,1),...,( ),...,( )( )( 1 == ∂ ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ ∂ ∂ Isto é, para cada individuo i , devemos ter: HK i HK TTPTMS = Vemos assim que a maximizaçao do bem estar social requererá que a Taxa Marginal de Substituiçao entre dois bens quisquer e h k , deve ser igual à Taxa de Transformação destes produtos.36 7. Bibliografia e Exercícios sugeridos Bibliografia: [SN] Cap. 13 ; [N] Cap. 12 ; [VO] Cap. 18,19 ; [PR] Cap. 16 ; [JR] Sec. 5.1 e 5.2. Exercícios Sugeridos Anpec: 2012/ Q07,Q15;2011/Q10, Q13; 2010/Q07;2007/Q06,Q07,Q12; 2006/Q05;2005/Q06; 2004/Q12;2003/Q05,Q08,Q15; 2002/Q04,Q10,Q14; . [SN]: 12.5 - 12.8 e 12.9-12.11 (analytical)
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