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Nova Lei da Guarda Compartilhada 13 enviar

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Instituto Superior do Litoral do Paraná. 
 Paranaguá, 18 de novembro de 2016.
Nova Lei da Guarda Compartilhada 13.058/2014.
As modificações trazidas pela Lei n. 13.058/14, vieram para dirimir o mito do filho “mochilinha”.
A guarda compartilhada tem por objetivo minimizar os sofrimentos ocasionados causados pela quebra ou inexistência de relacionamento conjugal dos pais buscando ainda preservar os laços familiares. Em se tratando de relações familiares, toda e qualquer generalização pode ser desastrosa, as pessoas não são iguais e em consequência suas relações familiares também não.
O objetivo da guarda compartilhada vai além da simples responsabilização dos genitores por alguém que ambos contribuíram para existir,significa a intervenção em todos os sentidos direcionamento da criação e educação dessa criança. Os critérios de determinação da guarda definirão apenas o local de residencia do filho, devendo ficar com quem apresentar melhores condições. 
A comunidade Jurídica necessita compreender que o princípio de proteção integral e absoluta pertence aos filhos, e não aos pais.
Destaca se que dentro da doutrina da proteção integral houve a adoção da postura de não mais considerar a criança um objeto de proteção, mas inseri la no papel de sujeito protagonista de seus direitos proprietário em todas as esferas jurídicas e sociais.
A Lei 13.058/14, trouxe um diferencial para o ordenamento jurídico brasileiro e as perspectivas de sua aplicação no dia a dia dos processos de guarda e convivência familiar.
Da custódia física obrigatória
Tem como premissa a continuidade da relação com os dois genitores, tal como era operada na constância do casamento ou da união fática, conservando os laços de afetividade, direitos e obrigações recíprocas.
As decisões a respeito da prole serão tomadas em conjunto entre os progenitores.
É importante salientar que a determinação da guarda compartilhada importa necessariamente na atribuição da custódia física, ou seja, com quem ela irá morar.
O estabelecimento do genitor detentor da custódia física ou o dono da casa que será a “base da residência” da prole acarretará, em consequência, a determinação dos períodos de convivência com outro pai ou mãe.
A atribuição da custódia física a um dos pais irá, também, resultar na responsabilidade do outro progenitor no pagamento da pensão alimentícia. O compartilhamento das responsabilidades não exime que um dos genitores seja o responsável financeiro pela prole.
Nenhum juiz deve deixar de aplicar a guarda compartilhada pelo fato de qualquer dos pais com ela não concordar. Isso equivaleria a deixar o exercício dessa prerrogativa paterna e materna á mercê da vontade do outro progenitor, em flagrante prejuízo do maior interessado : o filho. 
Das atribuições de cada genitor e a necessidade de um trabalho interdisciplinar
O estabelecimento da guarda compartilhada importará em uma nova rotina de vida da criança. É claro que, até o momento da judicialização do tema, em um ambiente marcado pelo diálogo, as novas responsabilidades já estarão consensualmente divididas. A lei n. 13.058/14 pode ser denominada lei da ” Igualdade parental “, considerando que ambos os genitores são titulares de pleitear informações sobre a vida do filho diante a qualquer instituição, considerando que o não cumprimento dessa pode ser perpetrado como alienação parental.
Agora existindo a falta de observância ao que fora estabelecido, existe a possibilidade de sanções ao genitor renitente.
A fixação dos alimentos trata se, sem dúvida, de uma expressão da solidariedade social e familiar constitucionalmente imposta pela nossa ordem jurídica. Para o direito, o dever de prestar alimentos é obrigação imposta aqueles a quem a lei determina que prestem o necessário para a manutenção de outro. 
Cada genitor deverá contribuir na proporção de seus recursos, podendo pensionar o alimento, ou dar lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário a educação, até completar seus 18 anos. Devendo este pagar integralmente a pensão mesmo em época de férias escolares, mesmo que sua prole esteja em sua guarda durante todo este período, pois o seu guardião ainda sim tem despesas extras como escola, cursos entre outros.

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