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Mecanismos de Agressão e Defesa ultima prova

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Mecanismos de Agressão e Defesa
Sistema Imunológico Humano
	Apesar de todos os protocolos preventivos, apesar de todos os medicamentos existentes, nada supera a eficiência do sistema imunológico humano. Para o nosso organismo responder de forma satisfatória e eficiente às agressões dos microorganismos, nossos hábitos e comportamentos contribuem. São elementos mobilizadores do sistema imunológico:
Higiene Pessoal
Alimentação saudável – proteínas e vitaminas
Evitar excessos fisiológicos – atividades que consomem muita energia (atividade física exagerada)
Não utilização de álcool ou drogas
Não fumar – cigarro desativa células (imunoglobulinas) – ambiente ácido
Sistema Imunológico - Definição
Coleção de células e moléculas responsáveis por nos defender contra os inúmeros patógenos encontrados em nosso meio ambiente (Sistemas fagocitário e humoral).
Prevenir o desenvolvimento e a disseminação de tumores malignos.
Capaz de diferenciar os antígenos que são próprios (self), que pertencem ao bloco de substâncias comuns ao indivíduo dos que não são próprios (nonself), que não pertencem ao bloco de substâncias comuns do indivíduo, ou seja, ele não agride todos os antígenos, apenas aqueles que são agressivos (mediante a uma avaliação/seleção/diferenciação).
Obs.: Os antibióticos não fazem esse modelo de diferenciação.
Antígeno: toda substância capaz de iniciar uma resposta imune ativando seus linfócitos, na produção de imunoglobulinas.
Objetivos do sistema imunológico
Erradicar os corpos estranhos (nonself)
Produzir o mínimo de dano ao hospedeiro
A defesa contra os microorganismos patogênicos consiste em quatro tipos de reação:
Imunidade Ativa Naturalmente Adquirida
Imunidade Ativa Artificialmente Adquirida
Imunidade Passiva Naturalmente Adquirida
Imunidade Passiva Artificialmente Adquirida
	Chamamos de imunidade ativa aquela proporcionada pelas células imunológicas do indivíduo após a serem ativadas por um antígeno (nonself).
Imunidade Ativa Naturalmente Adquirida
Mediada por células que estão sempre presentes e preparadas para lutar contra os microorganismos, sendo recrutadas imediatamente em resposta à infecção.
Características:
Tem início com a invasão eventual de um antígeno inédito no organismo.
Provoca a reação do sistema imunológico que passa a produzir anticorpos (imunoglobulinas – enzima com especificidade funcional que bloqueia os sítios reativos dos antígenos).
Gera produção de células de memória imunológica (linfócito).
Produz defesa permanente a este antígeno no caso de uma nova invasão.
Imunidade Ativa Artificialmente Adquirida
Mediada por células que estão sempre presentes e preparadas para lutar contra os microorganismos, sendo recrutadas imediatamente em resposta à infecção.
Características:
Tem início com a inoculação de antígenos mortos ou atenuados (vacinas).
Provoca a reação do sistema imunológico que passa a produzir anticorpos (imunoglobulinas).
Gera produção de células de memória imunológica.
Produz defesa permanente a este antígeno no caso de uma nova invasão.
Imunidade Passiva Naturalmente Adquirida
Mediada por imunoglobulinas que estão presentes e preparadas para lutar contra os antígenos, e é obtida por transferência de um outro organismo (materno).
Características:
Já está presente no nascimento (via placenta) ou é conseguida durante a amamentação (via colostro).
Não se torna mais efetiva após exposições prévias a um agente infeccioso.
Não possui memória imunológica.
Tem período de atuação limitado.
Imunidade Passiva Artificialmente Adquirida
Mediada por imunoglobulinas que estão presentes e preparadas para lutar contra os antígenos, e é obtida por transferência de um outro organismo que foi previamente inoculado com o antígeno (soro).
Características:
Não é produzida pelo organismo infectado, tendo por isso tempo de ação limitado.
Não se torna mais efetiva após exposições prévias a um agente infeccioso.
Não possui memória imunológica.
Apresentam função curativa, não preventiva.
Imunidade Ativa Naturalmente Adquirida
Principais componentes:
A primeira linha de defesa imunológica do organismo e a sua estrutura tecidual (pele) e o sistema fagocitário mononuclear (neutrófilos e monócitos – reconhecem, identificam e fagocitam uma eventual invasão).
Barreiras epiteliais da pele, mucosas, trato gastrointestinal, trato respiratório, etc..
Leucócitos fagocitários (neutrófilos macrófagos)
Natural Killer (NK) – tipo celular especializado
Microorganismos patogênicos desenvolveram métodos para superar as primeiras defesas da imunidade natural a proteção contra essas infecções requer os mecanismos mais poderosos da imunidade adquirida natural.
A segunda linha de defesa imunológica do organismo, normalmente, é silenciosa (assintomática) – uma das formas de se identificar uma infecção que não é visível é pelo hemograma.
O organismo reage à presença de microorganismos infecciosos tornando-se ativa, expandindo-se e gerando mecanismos potentes para neutralizar e eliminar os patógenos.
Ditado Cid: Durante a ação da primeira linha de defesa celular, as células do sistema fagocitário mononuclear além de fagocitar os patógenos produzem sinalizadores de membrana que são capazes de alertar o sistema humoral da presença de antígenos (MHC I e MHC II).
Realiza um reconhecimento prévio do antígeno, desencadeando um mecanismo de produção e liberação de imunoglobulinas.
Para cada patógeno, uma imunoglobulina será produzida – especificidade funcional.
Ditado Cid: As imunoglobulinas são moléculas que agem especificamente sobre um determinado antígeno. Isto ocorre porque ele é produzido baseado na composição química deste antígeno. Como seu organismo não possui a mesma estrutura química do antígeno, não há risco dessas imunoglobulinas agredirem as células desse organismo. Por conta disso, estas imunoglobulinas somente serão ativas em microorganismos que possuam a mesma composição química.
Características:
Possui intensa especificidade para os diferentes antígenos (pois temos uma enorme diversidade de microorganismos, assim precisamos de uma enorme diversidade de imunoglobulinas).
Gera memória imunológica permanente.
Apresenta grande diversidade funcional de defesa imunológica (celular e humoral – sistemas intercalados, e não independentes).
Possui discernimento na identificação e avaliação do agente antígeno e reage somente a agentes nonself.
Células e tecidos do Sistema Imunológico
Principais componentes celulares:
Linfócito T
Linfócito B
Plasmócitos e seus produtos de secreção
Mastócitos que auxiliam no processo gerando o quadro inflamatório.
Inflamação e infecção são eventos diferentes, mas normalmente interligados:
Infecção é um quadro tecidual onde antígenos estão atuando sobre as células desse tecido produzindo necrose (mata células). Normalmente neste quadro existe a presença de pus (células mortas – células do hospedeiro, antígenos e células fagocitárias). 
Inflamação é um quadro de hidratação tecidual a partir da osmose do fluido sanguíneo, provocando um edema (inchaço). Indicativos do quadro inflamatório: calor, rubor (vermelhidão), dor e comprometimento funcional.
Dois tipos de resposta
Imunidade Humoral
Imunidade Celular
Imunidade humoral:
Mediada por proteínas solúveis, os anticorpos, produzidas pelos linfócitos B (plasmócitos).
Ditado Cid: Os linfócitos B são células de padrão inativo que estão presentes no sangue. Quando houver uma invasão, estas células são acionadas a sofrerem diferenciação, transformando-se em plasmócitos.
Obs.: a conversão do linfócito B em plasmócito é percebida pelo desenvolvimento do retículo endoplasmático rugoso e complexo de Golgi.
Anticorpos ou imunoglobulinas: fornecem proteção contra os microorganismos extracelulares presentes no sangue, presentes nas mucosas e nos tecidos, de uma forma geral.
Imunidade Celular
Mediada por linfócitos T Citotóxicos.
Ditado Cid: Os linfócitos T são em verdade um grupo de células semelhantes, mas com funções diferentes. Éum linfócito especifico que faz patrulhamento procurando células infectadas
Importante na defesa contra microorganismos intracelulares.
Atuam diretamente destruindo as células infectadas ou ativando células fagocitárias (células do sistema fagocitário mononuclear).
Células e tecidos do sistema imunológico
Linfócitos: são mediadores da imunidade adquirida e as únicas células que produzem receptores específicos e variados para os antígenos.
Linfócitos T: derivados da medula óssea e maturados no timo. Expressam receptores de antígenos chamados receptores das células que reconhecem fragmentos de antígenos proteicos.
Sobre a primeira linha de defesa imunológica do organismo – sistema fagocitário mononuclear, temos os leucócitos fagocitários 
Neutrófilos – granulócitos 
Macrófagos- monócito agranulócito
Granulócitos: são células que apresentam grânulos citoplasmáticos que possuem afinidade por diferentes corantes. Podem ser divididas em três categorias: neutrófilos, basófilos e eosinófilos. Esses leucócitos possuem a função de agir nas reações alérgicas ou imunológicas. Representam cerca de 75% dos glóbulos brancos presentes no sangue.
	Distribuição e função das células imunológicas do grupo dos Granulócitos
	Tipo Celular
	Localização
	Principal Função
	Neutrófilo
	Sangue (60 a 70%)
	Fagocita microorganismos e outras substâncias nonself
	Basófilo
	Sangue (0,6 a 1%)
	Libera histamina que inicia a inflamação, e a heparina que previne a formação de colágeno
	Eosinófilo
	Sangue (2 a 4%)
	Libera mediadores químicos que reduzem a inflamação
Imagens 1 a 6
	As células imunológicas são produzidas na medula óssea principalmente. A partir daí migram para os vasos sanguíneos por um movimento denominado diapedese (movimento dos leucócitos para os vasos sanguíneos – por emissão de pseudópodes). Uma vez no sangue ficam circulando ou penetram no sistema imunológico (sistema linfático), onde amadurecem. Um dos mais conhecidos sistemas onde amadurecem são o timo e os linfonodos.
	Nos capilares, além da diapedese dos leucócitos, ocorre passagem do plasma sanguíneo para os tecidos levando dissolvidos imunoglobulinas, oxigênio (O2), sais minerais, aminoácidos, glicose, etc.. Esse plasma retorna ao capilar seguindo o seu fluxo normal nas veias carregando imunoglobulinas, gás carbônico (CO2) e amônia (NH3).
	Distribuição e principais funções das células do sistema fagocitário mononuclear
	Tipo celular
	Localização
	Principal função
	Monócito
	Sangue
	Precursor de macrófagos
	Macrófago
	Tecido Conjuntivo, órgãos linfoides, pulmão e medula óssea
	Produção de citocinas, fatores quimiotáticos e várias outras moléculas que participam da inflamação (defesa), do processamento e da apresentação de antígenos.
	Célula de Kupffer
	Fígado
	Igual aos macrófagos
	Micróglia
	Sistema nervoso central e periférico
	Igual aos macrófagos
	Célula de Langerhans
	Pele
	Processamento e apresentação de antígeno
	Célula Dendrítica
	Linfonodo
	Processamento e apresentação de antígeno
	Osteoclasto
	Osso (fusão de vários macrófagos)
	Digestão do osso
	Célula Gigante Multinucleada
	Tecido conjuntivo (fusão de vários macrófagos)
	Segregação e digestão de corpos estranhos
Imagem 7
Macrófago: é uma célula derivada do monócito que é formado na medula hematopoiética. Os monócitos circulantes saem do sangue, atravessando a parede dos vasos sanguíneos para o tecido conjuntivo. No tecido conjuntivo se transformam em macrófagos e passam a fazer um patrulhamento imunológico.
Imagem 8 
Células apresentadoras de antígenos (APCs ou MHC): fragmentos processados do antígeno por alguns grupos de células (macrófagos, células de Langerhans, etc). 
Capturam microorganismos e outros antígenos, que são processados e apresentado-os na superfície da célula para que sejam reconhecidos pelos linfócitos. 
Além disso, ela também é responsável pela sinalização da invasão para os linfócitos. 
As mais eficientes são: células dendríticas, macrófagos e células do sistema fagocitário mononuclear, que vivem no epitélio da maioria dos tecidos
Além dessas, as células do corpo, de uma forma geral, também possuem a capacidade de processar antígenos.
Fragmento que células comuns expõem: MHC I (estimulam o linfócito T citotóxico a destruir a célula infectada)
Fragmento que macrófagos (ou outras células do sistema fagocitário mononuclear) expõem: MHC II (já é uma célula imunológica, portanto não estimula os linfócitos T, pois eles mesmos destroem o invasor).
Siglas
MHC: Major Histocompatibility Complex
MHC I: moléculas proteicas situadas na superfície da membrana de todas as células do organismo composta pelo MHC I com fragmentos processados de antígenos que infectaram estas células;
MHC II: molécula proteica situada na superfície das células imunológicas (macrófagos) composta pelo MHC II que expõe fragmentos processados de antígenos fagocitados por estas células;
Função: após a exposição superficial dos MHC I e MHC II, os linfócitos T podem fazer a inspeção nessas células para saber se foram infectadas ou se entraram em contato com antígenos.
Imagem 9
	Os microorganismos patogênicos desenvolveram métodos para superar as primeiras defesas da imunidade natural A proteção contra essas infecções requer os mecanismos mais poderosos da imunidade adquirida natural. É então acionada a segunda linha de defesa imunológica, o sistema humoral.
Imunidade humoral
Mediada por proteínas solúveis, os anticorpos, produzidas pelos linfócitos B (plasmócito – linfócito B modificado, com o retículo endoplasmático rugoso e o complexo de Golgi mais desenvolvidos para produzir mais proteínas).
Anticorpos ou imunoglobulinas: fornecem proteção contra os microorganismos extracelulares presentes no sangue, presentes nas mucosas e nos tecidos, de uma forma geral.
A segunda linha de defesa imunológica do organismo, normalmente, é silenciosa (assintomática).
O organismo reage à presença de microorganismos infecciosos tornando-se ativa, expandindo-se e gerando mecanismos potentes para neutralizar e eliminar os patógenos.
Realiza um reconhecimento prévio do antígeno, desencadeando um mecanismo de produção e liberação de imunoglobulinas.
Características:
Possui intensa especificidade para os diferentes antígenos (pois temos uma enorme diversidade de microorganismos, assim precisamos de uma enorme diversidade de imunoglobulinas).
Gera memória imunológica permanente.
Apresenta grande diversidade funcional de defesa imunológica (celular e humoral – sistemas intercalados, e não independentes).
Possui discernimento na identificação e avaliação do agente antígeno e reage somente a agentes nonself.
Células e tecidos do Sistema Imunológico
Principais componentes celulares:
Linfócito T
Linfócito B
Plasmócitos e seus produtos de secreção
Mastócitos que auxiliam no processo gerando o quadro inflamatório.
Imagem 10
Linfócitos: são mediadores da imunidade adquirida e as únicas células que produzem receptores específicos e variados para os antígenos.
	Sumário dos tipos de linfócitos e suas funções
	Tipo
	Principais funções
	Linfócito B
	Apresenta receptores (IgM) na membrana. Quando ativado por antígeno específico prolifera por mitoses e se diferencia em plasmócitos que secretam grande quantidade de anticorpos.
	Linfócito B da memória
	Célula B que é preparada para responder mais rapidamente e com maior intensidade a uma exposição subsequente ao mesmo antígeno.
	Linfócito T citotóxico
	Apresenta receptores TCR que não são imunoglobulinas. Especializados parao reconhecimento de antígenos associados ao complexo MHC I na superfície de ouras células. Produzem perforinas e outras proteínas que matam células estranhas, células infectadas por vírus e algumas células cancerosas.
	Linfócito T helper
	Apresenta receptores TCR. Modula outras células T e B, estimulando as atividades dessas células;
	Linfócito T supressor
	Apresenta receptores TCR. Modula outras células T eB, diminuindo as atividades dessas células
	Linfócito T da memória
	Apresenta receptores, TCR. Célula T preparada para responder mais rapidamente e com maior intensidade diante de nova exposição ao mesmo antígeno.
	Linfócito NK
	Não tem na superfície os receptores que caracterizam as células B e T. Ataca células infectadas por vírus e células cancerosas, sem prévia estimulação.
Linfócitos T: derivados da medula óssea e maturados no timo. Expressam receptores de antígenos chamados receptores das células que reconhecem fragmentos de antígenos proteicos.
Siglas
TCR: T-Cell Receptores
Moléculas proteicas presentes na superfície dos linfócitos T capazes de reconhecer MHC I em células infectadas;
A partir desse reconhecimento, os linfócitos T são acionados passando a atuar no combate aos antígenos.
Esse mecanismo corresponde à resposta celular do sistema imunológico.
Imunidade celular humoral
Mediada por linfócitos T Citotóxicos
Importantes na defesa contra microorganismos intracelulares
Atuam diretamente destruindo as células infectadas ou ativando células fagocitárias (células do sistema fagocitário mononuclear).
Imagens 11 a 13
Mediada por células T Helper
O linfócito T helper
O linfócito T Helper
Estes MHC II...slide

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