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Imunologia Imunidade- resistência à certa patologia. O sistema imunológico gera respostas imunológicas frente a defesa contra micro-organismo, em lesão celular, substâncias estranhas não infecciosas. Possui um papel patológico, as respostas imunológicas que protegem os indivíduos das infecções e eliminam substâncias estranhas também são capazes de gerar lesão tecidual e doenças em algumas situações, ao gerar celular que atuam contra nosso corpo. Ex: diabetes tipo 1, lúpus, doenças degenerativas. Ou quando a resposta imunológica é exacerbada causando um excesso de marcadores inflamatórios no organismo, a famosa chuva de citocinas. Ex: choque séptico, inflamações crônicas. Identifica um agente patológico que é nocivo ao corpo e pode se espalhar pelo organismo gerando danos ao organismo, assim, são criados mecanismos a fim de cessar a infecção. - Resposta inflamatória inadequada- resposta imune - Resposta inflamatória exagerada- choque séptico - Resposta inflamatória crônica/ prolongada- mantido por muito tempo A resposta imunológica consiste em reações a componentes de microrganismos e macromoléculas, como proteínas e polissacarídeos, e a pequenas substâncias químicas que são reconhecidas como elementos estranhos independentes das consequências fisiológicas ou patológicas dessa reação. Há dois tipos de resposta 1) inata É a primeira linha de defesa contra micro-organismo, a linha de defesa inicial contra micro-organismos e aos produtos das células lesionadas. Impede, controla e elimina infecções. Estimula respostas adquiridas. Funciona como um reforço para eliminar os patógenos. Não tem memória, possuem especificidade para estruturas compartilhadas por grupos de micróbios relacionados, a diversidade é limitada pois depende da linhagem germinal. Possui tolerância a si própria. Por Júlia Furtado Brandão - barreiras físicas: epitélio da derme ,epitélio das cavidades nasais, muco que prendem micro-organismos, cílios que movem o muco e retiram os organismos do epitélio. - Barreiras químicas - Proteínas do sangue - Citocinas: funciona como mensageiros químicos da resposta imunológica. - Células fagocitarias: presentes nos tecidos que procuram patógenos a fim de destruí-las, e são ativadas para recrutar novas células, macrofagos, neutrófilos (efetoras). Capturam os patógenos. - Células dendríticas: apresentar os pedaços de patógenos no sistema linfático, é a ponte entre a resposta inata e adaptativa, que coleta o antígeno que está sendo espalhado e leva para a ativação das células adaptativas. Apresenta patógenos para desenvolver resposta específica- chamadas de apresentadoras. - Células naturais killer: identificam e destroem células que não são próprias do organismo, como células contaminadas e tumorais. - Sistema complementar: reconhece o que é impróprio, através da opsonização que facilita a identificação. 2) Adaptativa/ adquirida - Especificidade: há respostas específicas para cada antígeno. - Diversidade: há clone de linfócitos para responder a antígenos estranhos. Linfócitos já nascem com informação contra determinados microrganismos. - Expansão clonal: proliferação de células idênticas determinadas pela já presente diversidade de linfócitos específicos. Há um pouco de cada tipo de linfócito, e quando há a infecção ativa a clonagem que se multiplica e cria um exército de linfócitos prontos para a defesa. - A resposta é mais intensa. - Capacidade de memória: a resposta seguraria será mais rápida, eficiente e específica. - Possui tolerância a si própria. - Especialização: a célula de defesa deve estar pronta para atacar o antígeno no momento intracelular e no momento extracelular com respostas distintas. - Autolimitado e homeostasia: as respostas do sistema imune diminuem com o tempo. Ex: febre para desnaturar proteínas do micro-organismos cessa com a diminuição da carga do antígeno, para não danificar a homeostase do organismo. Há grande diversidade os receptores são produzidos pela combinação somática de segmentos genéticos. Antígenos (substâncias que induzem resposta do hospedeiro) do próprio patogênico é reconhecido pelo sistema imune para a defesa tardia, que é específica ao agressor, memória, exposição dependente. Cerca de 7 dias após a exposição. Obs: tolerância a antígeno próprios: ausência de resposta imunológica, pois as células destruidoras não identificam antígenos próprios como invasores. Célula natural killer não ataca células saudáveis pois estas possuem um sinalizador o MHC I. Mas uma célula contaminada perde normalmente o MHC I. Um problema nesse processo gera doenças autoimunes. Por Júlia Furtado Brandão ● Imunidade humoral- por anticorpos secretados (proteínas secretadas por linfócitos B, que reconhecem os patógenos e se ligam a eles), linfócitos B e defesa contra patógenos extracelulares e toxinas. Atacam e neutralizam os microrganismos extracelulares. Transferidos por soro. Linfócitos B produzem anticorpos com alta afinidade, as imunoglobulinas (Igg), que destroem os micro-organismos que são capazes de reconhecer. Ex: no lúmen intestinal há constantemente a secreção de Ig a. Anticorpos produzidos pelo linfócitos B reconhecem os antígenos, estimulam mecanismos ejetores e neutralizam a infecção. ● Imunidade celular- por células linfócitos T que reconhecem os antígenos da superfície celular das nossas próprias células quando estão infectadas (peptídeos ligados à proteínas do hospedeiro ou proteínas codificadas por genes MHC - naturais em células saudáveis- que são diminuídas quando há infecção), atacam micro-organismos intracelulares, ou que foram fagocitados ou são replicantes intracelulares, que ativamente entram na célula para se replicarem. - Linfócitos T auxiliar- CD4 +: auxiliam linfócitos B na produção de anticorpos, informam ao fagocito para destruir o patógeno englobado. - Linfocitos T citotóxicas- CD8 +: identifica e elimina células contaminadas por microrganismos, se difere das killer pelo mecanismo de identificação. Eles secretam citocinas que proliferam as células T e geram ativação de células B-produtoras de anticorpos- e fagocitarias-destroem microorganismos. A defesa contra microorganismos intracelulares nos macrofagos e demais células do corpo. Os macrófagos que já endocitaram o micro-organismo vão ser ativados para poder destruí-los ou destruir as células que foram infectadas. A imunidade é transferida pelas células T auxiliares que informam aos macrofagos para destruir as células, ou linfócitos T citotóxico que destroem as células que têm replicantes intracelulares. - linfócitos T reguladores: inibem respostas imunológicas, a fim de gerar momentos de inativação quando cessa a ação de patógenos. Mediado pelos linfócitos T, o anticorpo se depara com uma parede celular normal e portanto não pode atacá-lo. Porém o linfócito T citotóxico consegue identificar a infecção e a destrói como um todo (célula + antígeno). Por Júlia Furtado Brandão A resposta imunológica adaptativa gera uma memória pois a exposição a um antígeno gera duas respostas. - resposta primária; célula b reconhece antígeno, se diferencia e se torna ativada, realiza expansão guanais, ou seja se multiplica e depois se diferencia se tornando uma resposta efetora, e irá atuar no antígeno gerando efeito eliminatório sobre ele, e a medida que o patógeno é destruído a resposta inflamatória vai diminuindo e restam apenas células de memória. - resposta secundária; em um segundo contato com antígeno, já há células de memória que agora só precisaram se multiplicar e se diferenciar para poder atacar o antígeno, esses anticorpos circulantes duram por um bom tempo e são capazes de neutralizar o microorganismo. Resposta mais rápida, eficiente, efetiva. Princípio da vacinação. Obs: imunidade ativa- sistema de anticorpos do organismo, o corpo é induzido a se defender. Tem memória. Imunidade passiva- transferida de outro organismo, como por exemplo, no aleitamento. Não tem memória. Por Júlia Furtado Brandão
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