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1 e 2-Introdução a MDDI

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Carol Ruback T4 Anhembi Morumbi SJC 
Introdução a Mecanismo 
de Defesa e Doença 
O que é saúde? 
Segundo o conceito da OMS, com ampla 
divulgação e conhecimento em nossa 
área. A saúde é definida como “um estado 
de completo bem-estar físico, mental e social, e não 
apenas ausência de doenças ou enfermidade.” 
Saúde e Doença 
“Pleno desenvolvimento das potencialidades físicas, 
intelectuais e morais do homem tendo em conta e como 
principais fatores a carga genética, o equilíbrio 
perrimamente com o ambiente biofísico e a sociedade.” 
No Brasil em seu sentido abrangente, a saúde é 
resultante das condições de alimentação, habitação, 
educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, 
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a 
serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado 
das formas de organização social da produção, as quais 
podem gera grandes desigualdades nos níveis de vida 
(Brasil, 1986) 
} Saúde 
 Pode-se definir como um estado de adaptação do 
organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em 
que vive, de modo que o indivíduo se sente bem 
(saúde subjetiva) e não apresenta sinais ou 
alterações orgânicas (saúde objetiva) 
} Doença 
Pode-se definir como um estado de falta de 
adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, no 
qual o indivíduo se sente mal (sintomas) e/ou 
apresenta alterações orgânicas evidenciáveis 
(sinais). Também pode ser entendida a partir do 
conceito biológico de adaptação, que é uma 
propriedade geral dos seres vivos e de produzir 
respostas (variações bioquímicas e fisiológicas) 
capazes de adaptá-los. 
 
Fatores determinantes da doença 
• Endógenos- Fatores determinantes que, no 
quadro geral da ecologia da doença, são inerentes 
ao organismo e estabelecem a receptividade do 
indivíduo. 
Herança genética, anatomia, fisiologia do organismo e 
estilo de vida 
• Exógenos- Fatores determinantes que dizem 
respeito ao ambiente. 
Ambiente biológico: determinantes biológicos, 
ambiente físico: determinantes físico-químicos e 
ambiente social: determinantes socioculturais. 
Patologia 
“Pathos” (grego) -Doenças; 
“Logos” (grego) -Estudos; 
É o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e 
funcionais nas células, tecidos e órgãos. Visa os 
mecanismos pelos quais surgem os sinais e os 
sintomas das doenças. 
Pode ser entendida como a ciência que estuda as 
causas das doenças, os mecanismos que as produzem, 
os locais onde ocorrem e as alterações moleculares, 
morfológicas e funcionais que apresenta. 
Imunologia 
Immunis (latim)- isento 
Histórico- Observação de que indivíduos que 
apresentaram uma doença infecciosa não se 
contaminavam com ela novamente. Somente aqueles 
de que indivíduos que se recuperavam da praga poderia 
cuidar dos enfermos porque não contrairiam a doença 
novamente (Thucyclides- historiador da guerra do 
Peloponeso- 430 A.C) 
Carol Ruback T4 Anhembi Morumbi SJC 
• Entendimento de muitas doenças, como: doenças 
infecciosas, alergias, câncer, reumatismos, 
imunodeficiências, etc... 
• Possuímos enorme variedade de células e 
moléculas capazes de reconhecer e eliminar 
invasores. 
• Anticorpo- conjunto de proteínas. 
• Patógenos- Agentes infecciosos. Ex; Parasitas, 
vírus, fungos, bactérias, etc. 
 Inflamação x Inflamação 
• Agressão- Uma infecção “o que acontece 
quando microrganismo entram no organismo”. 
Ex: Bromidrose (chulé), bicho de pé (tunga penetrans), 
foliculite, onicomicose (tinea unguium) 
• Defesa- Uma inflamação, resposta do corpo 
“como nosso organismo nos defende contra 
agressores?” 
Ex: Artrite Reumatóide, psoríase, tendinite, 
onicicriptose (unha encravada) 
• Resposta inflamatoria teve um processo 
infeccioso. 
Resposta Imune 
Reação aos componentes de microorganismos, bem 
como macromoléculas (proteínas e polissacarídeos), e 
pequenos agentes químicos que são reconhecidos 
como estranhos, independentemente da consequencia 
fisiologica e patologica de tal reação. 
Proteção ocorre a partir do reconhecimento (distinção 
dos invasores próprio x não próprio) ou a partir da 
resposta (efetora ou resposta de memória). 
 
Tipos de respostas imunológica: 
• Inata- Não é especifica para o antígeno. 
▪ Não requer exposição prévia ao organismo, 
presente desde o nascimento. 
▪ Intensidade não varia com o n° de exposições. 
▪ Está ativamente envolvida na resposta 
adaptativa. 
 
• Adaptativa- Desenvolve-se durantre a vida do 
indivíduo. 
▪ Princípio da aprendizagem por experiencia. 
▪ Confere imunidade específica. 
▪ Tem memória. 
▪ Imunidade ativa. 
▪ Inicia com a resposta imune inata. 
▪ Imunidade passiva (transferencia de anticorpos 
entre pessoas) 
▪ Os anticorpos circulantes refletenm as 
infecções a que um determinado individuo 
esteve sujeito- possibilidade de diagnostico de 
infecção. 
Barreiras Mecanicas 
Imunidade Inata 
• Barreiras físicas 
▪ Pele- bareira física/descamação 
▪ Mucosas- Secreções (lágrimas, saliva, muco, 
urina), movimentação ciliar, peristaltismo. 
• Barreiras químicas 
▪ Pele- suos (ácidos graxos antimicrobiana) 
▪ Mucosas- HCL (baixa pH), lágrimas (lisozima), 
saliva (fosfolipase), pepsina (TGI), defensivas 
e surfactante (TR). 
• Barreiras biológicas 
Quando a infecção ocorre, como o corpo elimina o invasor e 
se recupera? 
E por que os humanos desenvolvem imunidade duradoura a 
muitas doenças infecciosas encontradas uma vez a 
superam? 
Entender as defesas corporais contra infecções em níveis 
celular e molecular. 
 
Carol Ruback T4 Anhembi Morumbi SJC 
▪ Microbiota (flora normal)- Susbtâncias antimicrobianas, competição por nutrientes e colonização. 
Patógenos x Antígenos 
PATÓGENO 
} Microrganismo patológico (capaz de causar doenças no organismo, processo de infecção). 
ANTÍGENO 
} Tudo aquilo que estimula o organismo a gerar uma resposta imunológica. Como exemplo, podemos citar: 
estruturas bacterianas (flagelo, parede celular, capsídeo viral, proteínas virais), toxinas bacterianas, alérgenos 
(pólen, pó, veneno) 
Citocinas 
• Grande grupo de proteínas secretadas pelas células do sistema imune. 
• Citocina é o nome geral dado a qualquer proteína que é secretada por células do sistema imune e que 
• afeta o comportamento das células vizinhas portadoras de receptores adequados. 
• Nomenclatura inconsistente: interleucinas, TNF (fator de necrose tumoral) ou interferon. 
• Função 
→ Crescimento e ativação de todas as células do sistema imune, ativação de linfócitos e fagócitos, movimento 
direcionado (quimiocinas) 
Quimiocinas 
• São proteínas secretadas que atuam como quimioatraentes, atraindo as células portadoras de receptores de 
quimiocinas, como neutrófilos e monócitos, da corrente sanguínea para o tecido infectado. 
Para proteger o indivíduo o organismo deve: Reconhecimento imune: a presença de uma infecção deve ser 
detectada. 
1. Ativação das funções imunes efetoras: conter a infecção. 
2. Regulação da resposta imune: auto regulação do sistema imune. 
3. Produzir memória imune, de modo que, tendo sido exposta uma vez a um agente infeccioso, uma pessoa produzirá 
uma resposta forte e imediata contra qualquer exposição subsequente ao mesmo patógeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carol Ruback T4 Anhembi Morumbi SJC 
Caracterização estrutural e funcional das células do 
sistema imunológico 
Componentes do Sistema Imunológico 
• Gânglios Linfáticos (linfonodos, tonsilas e adenoide); 
→ Filtra a linfa e serve como local de amadurecimento dos linfócitos. 
• Linfa: líquido resultante do extravasamento do plasma sanguíneo para os tecidos (não possui hemácias) 
→ Percorre os vasos linfáticos. 
Células do Sistema Imune 
Todas as nossas células do nosso sistema imunológico têm como origem uma célula tronco pluripotente. 
• As células do sistema imune estão presentes como células circulantes no sangue e na linfa, como coleções 
anatomicamente definidas nos órgãos do sistema imunológico (órgãos linfóides)e como células dispersas em 
vários tecidos. 
• Como função, essas células são responsáveis por reconhecer e defender o organismo de microrganismos 
infecciosos. 
• Essas células são geradas na medula óssea e timo (órgãos linfóides primários, produção e origem). Além desses 
dois, o baço e o linfonodo também produzem células imunológicas (órgãos linfóides secundários, presença de 
linfócitos que desencadeiam respostas imunológicas). 
São papéis especializados nas respostas imunes inatas e adaptativas que incluem: 
Células presentes na corrente sanguínea 
- Neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, células T, 
linfócitos B e células natural killer. 
 
Células presentes em outros tecidos 
- Eosinófilo tissular, mastócito, macrófago, linfócito T, 
plasmócito. 
Os leucócitos, famosos glóbulos brancos, são na verdade quase todos os tipos de célula que agem no sistema 
imunológico (com excessão das plaquetas) → por exemplo: eosinófilo, basófilo, neutrófilo, monócito, célula T, célula 
B e célula NT (natural killer). 
• Fagócitos granulócitos: neutrófilo, basófilo, mastócito, eosinófilo; 
• Fagócitos mononucleares: macrófago, células dendríticas e monócitos; 
• Linfócitos: células T, células B e células natural killer (NK) 
Fagócitos 
Os fagócitos são células do sistema imunológico responsáveis por ingerir e destruir microrganismos e se livrar dos 
tecidos danificados. 
 
 
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Podem ser classificadas como: 
} Fagócitos granulócitos: Neutrófilo, Basófilo, Mastócito, Eosinófilo; 
Tem em comum possuir grânulos citoplasmáticos com mediadores antimicrobianos e anti-inflamatórios (como 
proteínas e enzimas). Atuam principalmente em processos infecciosos contra helmintos (parasitas intestinais) e 
processos alérgicos. 
} Fagócitos Mononucleares: Macrófago, Células Dendríticas e Monócitos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neutrófilos e Macrófagos 
A função primária é ingerir e destruir patógenos, assim como dar fim aos tecidos danificados. Promovem e regulam a 
resposta imune. 
Funções: 
} Recrutamento das células; 
} Reconhecimento e ativação pelos microrganismos; 
} Ingestão dos microrganismos por fagocitose 
} Destruição de tecidos danificados; 
Fagócitos Granulócitos
Neutrófilos 
Os neutrófilos são um tipo de fagócito granulócito que atua como a principal defesa do corpo contra infecções 
bacterianas e fúngicas, sendo a população mais abundante das células brancas sanguíneas (cerca de 65%); 
Origem: medula óssea (antecessor mieloide), presentes na corrente sanguínea. 
Também podem ser chamados de leucócitos polimorfonucleares (núcleo segmentado em lóbulos); 
• Migram dos vasos para os tecidos atraídos por quimiocinas (defesa contra infecções bacterianas); 
• Medeiam as fases iniciais das reações inflamatória 
Possui citoplasma com grânulos de enzimas tais como lisozima, colagenase e elastase, estes grânulos não coram 
fortemente nem com corantes básicos nem com corantes acídicos. 
Período de vida média, 1 a 2 dias após entrar nos tecidos 
Carol Ruback T4 Anhembi Morumbi SJC 
Mastócito, Basófilo e Eosinófilo 
} Possuem grânulos citoplasmáticos com mediadores antimicrobianos e anti-inflamatórios; 
} Proteção contra helmintos e doenças alérgicas; 
Mastócitos 
Estão normalmente presentes em muitos tecidos corporais, particularmente na pele, nos pulmões e no revestimento 
do intestino. 
• Ricos em histamina (ação intimamente ligada em processos com a asma, alergia e inflamação) e heparina. (ação 
anticoagulante) 
• Atuam no processo alérgico e inflamatório. 
• Mastócitos maduros não são encontrados na circulação, são presentes nos tecidos, em geral adjacentes a 
pequenos vasos sanguíneos e nervos. 
• Os mastócitos expressam receptores para o anticorpo IgE (possui receptores para o IgE se ligar, reconhecendo-o e 
iniciando uma resposta imune com liberação de histamina) 
Os anti-histamínicos (anti alérgicos) agem sobre os grânulos de histamina, tentando conter a liberação de histamina 
na corrente sanguínea. 
Basófilos 
Representam aproximadamente 0-1% dos leucócitos do sangue circulante normal. 
• Possuem grânulos básicos e núcleo poli segmentado 
• Os basófilos podem contribuir para as reações de hipersensibilidade imediata com liberação de histamina. 
(exemplo uma picada de inseto) 
• Os basófilos expressam receptores para o anticorpo IgE. (possui receptores para o IgE se ligar, reconhecendo-o e 
iniciando uma resposta imune com liberação de histamina) 
Eosinófilos 
Representam aproximadamente 4% dos leucócitos do sangue circulante normal. 
• Possuem grânulos ácidos e núcleo poli segmentado 
• Importantes no combate a infecções parasitárias e processo de alergia. 
• Grânulos citoplasmáticos que danam a parede celular de parasitas 
• Presente nas mucosas do trato respiratório, trato gastrointestinal e trato geniturinário 
Fagócitos Mononucleares 
Monócitos 
Os monócitos são um tipo de fagócito agranular que combate certas infecções e ajuda outras células sanguíneas 
a remover tecidos mortos ou danificados 
• Sem grânulos núcleo chanfrado 
• Representa de 4 a 8% dos leucócitos circulantes 
• Os monócitos circulam na corrente sanguínea durante cerca de um a três dias e em seguida movem-se para os 
tecidos por todo o corpo (macrófagos células fagocitarias). 
• Se desenvolvem a partir da medula óssea, evoluem para monócitos (que circulam na corrente sanguíneo) e migram 
para os tecidos- amadurecem em macrófagos. 
Carol Ruback T4 Anhembi Morumbi SJC 
Portanto, nunca encontraremos macrófagos no exame de sangue, mas sim monócitos → todo macrófago se origina de 
um monócito 
Macrófagos 
• Quando ocorre uma infecção, os monócitos se deslocam para os tecidos. Ali, durante cerca de 8 horas, os 
monócitos aumentam consideravelmente de tamanho e produzem grânulos no seu interior, tornando-se 
macrófagos. 
• Ingerir e matar microrganismos. 
• Ingerir células mortas dos hospedeiros (por trauma e neutrófilos que se acumulam nos locais de infecção) células 
com sinais apoptóticos 
• Macrófagos ativados através da citocina conseguem atrair mais leucócitos. 
• Servem como APCs que apresentam antígeno e ativam linfócitos T. 
• Estimulam o reparo de tecidos danificados – angiogênese e síntese de matriz extracelular (fibrose)- através de 
citocinas. 
• Esses grânulos encontram-se cheios de enzimas e outras substâncias que ajudam a digerir as bactérias e outras 
células estranhas. Os macrófagos permanecem nos tecidos. Eles ingerem bactérias, corpos estranhos, assim como 
células danificadas e mortas. 
• Ao contrário dos neutrófilos, macrófagos sobrevivem mais tempo nos locais da infecção, podem realizar mitose. 
• São as células dominantes dos estágios finais na resposta Imune Inata. 
• Os macrófagos podem permanecer nos tecidos por meses a anos- células fagocitárias (fagócitos) 
• O pus é um resto de células mortas (principalmente fagócitos) proveniente de restos da fagocitose de um processo 
infeccioso 
Células dendríticas 
• Células fagocitárias cujo principal papel é “apresentar” o antígeno para os linfócitos (APCs- "avisa" os linfócitos 
que há um invasor, para que eles possam ser ativados e combater o antígeno) 
• Fornecem sinais que estimulam a proliferação e diferenciação dos linfócitos. 
• Possuem papel na resposta imune inata às infecções e na ativação da resposta imune adaptativa. 
 
Linfócitos: 
Diferenciados pelas suas funções e produtos proteicos. Os linfócitos são células da imunidade adaptativa (com 
excessão da NK). São capazes de expressar receptores de antígenos, reconhecendo-os como corpos estranhos e 
combatendo-os por resposta humoral (realizada por anticorpos) ou resposta citotóxica (liberação de substâncias 
nocivas) 
Linfocitos B 
Essencial para o sistema imune adaptativo 
• Maturação na medula óssea e ao seu termino migram para os órgãos linfoides secundários. 
• Produção de anticorpos- resposta humoral. 
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• Atuam por mecanismo humoral. 
• Esses anticorpos são capazes de neutralizar ou ainda destruir os antígenos. Para isso, os linfócitos B se proliferam 
e se diferenciam em plasmócitos → são os plamócitos que produzem os anticorpos 
Linfocitos T 
Os linfócitos T são originados a partir de células progenitoras linfoides encontradas na medula óssea. Essas células 
saem da medula em migram e amadurecem no timo. É nesse órgão que as células sofrem o processo de maturação e 
diferenciam-se em linfócitos T auxiliares, T supressores e T citotóxicos 
• Maturação ocorre no timo e os LT maduros caem na circulação sanguínea linfócitos TCD. 
• T helper: garante que o linfócito B se diferencie em plasmócito. 
• T supressor: finalizam a resposta humoral produzindo anticorpos. 
• T citotóxico: libera substâncias nocivas que garantem a morte dos microrganismos patológicos 
 
Células Natural Killers (NK) 
As células NK são linfócitos grandes granulares que tem a função reconhecer as células estranhas ao organismo, 
células infectadas por vírus ou com algum tipo de alteração que possa levar ao surgimento de um câncer → vigilância 
imunológica 
• Células linfoides inatas derivadas da medula óssea com morfologia linfoide, funções efetoras, mas sem o receptor 
de antígeno presente nas células T. 
• A principal função das células NK maduras é a atividade citotoxica (vírus e tumor) – Resposta celular 
• Produzir IFN-V (interferon gama) que ativa macrófagos para destruírem microrganismos invasores. 
Componentes Importantes do sistema Imunológico 
} Medula Óssea 
Responsável pela hematopoiese (geração de novas células sanguíneas) e amadurecimento de linfócito B. 
} Timo 
Responsável pelo amadurecimento de linfócitos T (T de timo). 
} Baço 
Responsável pelo armazenamento de maturação de linfócitos. Destruição de hemácias velhas e armazenamento de 
sangue. 
} Gânglios Linfáticos 
(linfonodos, tonsilas e adenoide): filtra a linfa e serve como local de amadurecimento dos linfócitos. 
} Linfa 
Líquido resultante do extravasamento do plasma sanguíneo para os tecidos (não possui hemácias) → percorre os 
vasos linfáticos. A linfa é responsável por drenar os resíduos metabólicos e de água dos espaços intersticiais. 
 
 
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Resposta Imunológica Inata 
Resposta inicial aos microrganismos que previne, controla ou elimina a infecção do hospedeiro; 
• A Imunidade Inata elimina células danificadas e iniciam o processo de reparo tecidual e estimula respostas da 
imunidade adaptativa que pode influenciando a para torna-las mais efetivas contra diferentes tipos de 
microrganismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Para que ocorra a ativação da resposta imunológica inata: 
Assim que o organismo se expõe a microrganismos invasores, eles entram no corpo e são reconhecidos por conta de 
suas toxinas liberadas ou suas partes constituintes através dos PAMPS (padrões moleculares associados a 
patógenos). 
As células do sistema imune ao se interagem com os agentes infecciosos através dos PRR (receptores de 
reconhecimento de padrão). 
Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMP) 
São estruturas comuns conservadas evolutivamente e essenciais para a sobrevivência dos microrganismos. 
• Flagelina- Componente do flagelo bacteriano. 
• LPS- Lipopolissacarídeo da parede bactérias gram-negativas. 
• Zimosan- Componente da parede celular de fungos. 
• DsRNA- RNA dupla fita, comum em alguns vírus. 
O Sistema Imune Inato reconhece estruturas moleculares que são produzidas pelos patógenos, chamadas de PAMPs. 
Em geral os PAMPs são produtos microbianos que são essenciais para sobrevivência. 
Receptores de Reconhecimento de Padrão (PRR) 
São encontradas em diferentes populações celulares e pode estra presentes tanto na membrana plasmática ou no 
citoplasma. 
• Receptores tipo toll (TLR). 
• Receptores tipo RIG-1 (RLR). 
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• Receptores tipo Nod (NLR). 
Reconhece moléculas endógenas que são produzidas por células danificadas PAMPs 
Interação PAMP- PRR 
Essa interação permite que o sistema imunológico reconheça invasores patológicos. 
Há ativação de sinais intracelulares que se juntam na indução da transcrição de genes importantes para a ativação 
celular, produção de mediadores inflamatórios e a indução fagocitose. 
Diferentes de PRR, eles são expressos numa mesma célula, o que faz que esta tenha capacidade de reconhecer 
várias classes de microrganismos. 
Tudo isso vai atrair mais leucócitos para a região onde está ocorrendo a infecção. 
Resposta Imune Inata Falha- A célula apresentadora de antígeno (APC) entra em ação, levando informações para os 
linfócitos, com isso é ativado a resposta imune adaptativa.

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