Educação Formal: a instituição escolar (pp. 111-118). Sétimo capítulo ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna,1996.

Prévia do material em texto

Universidade Estadual de Alagoas – Uneal
 Pró-Reitoria de Graduação - Prograd
Campus IV - São Miguel Dos Campos
Departamento de Letras.
Disciplina: Metodologia Cientifica. Semestre: 2016.1
Docente: Amanda Ramalho.
Discente: Ronaldo Gomes dos Santos
Curso: Letras - Português
	
Fichamento de Citação
Educação Formal: a instituição escolar (pp. 111-118).
Sétimo capítulo 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: 
Moderna,1996.
“A escola não existiu desde sempre tal como nós a conhecemos hoje. Ela começou a se institucional na Idade Moderna, pressionada pela passagem do moderno econômico e social feudalismo para o capitalismo burguês e também devido à atuação das Igrejas católica e protestante”. (p.111).
A escola antiga e a medieval
“A Instituição escolar não existiu sempre, e sua natureza e importância variaram no tempo, dependendo das necessidades das necessidades socioeconômica dos grupos em que esteve inserida. [...] Nas sociedades tribais não há escolas, e a educação é exercida pelo conjunto dos membros que as constituem”. (p.111).
“Nos primeiros tempos da Antiguidade grega, quando ainda não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. [...] Apesar das diferenças entre a escola da Antiguidade e a Idade Média, elas tinham em comum a atuação de certa forma partilhada com a família, atribuindo-se à escola mais a instrução que a formação integral do aluno”. (p.112).
Os colégios religiosos
“Lutero considerava importante que as pessoas aprendessem a ler, a fim de ter acesso a bíblia (que ele cuidou de traduzir do latim para o alemão), estendendo esse benefício também as mulheres”. (p.113).
A pedagogia realista 
“Na linha dos principais críticos das velha tradição medieval, Locke lamentava a excessiva ênfase no ensino do latim e o descaso com a língua vernácula e o cálculo”. (p.115).
O impacto da Revolução Industrial
“Essa preocupação com a educação se devia também a grande massa de pessoas que deixavam o campo, em direção a cidade, para trabalhar no sistema fabril nascente. A ênfase na educação elementar se devia, portanto ao interesse não só de ensaiar as primeiras letras, mas também de certo modo de organizar as massas, submetê-las a disciplina e à obediência”. (p.116).
A escola em nossos dias
“As críticas que vêm sendo feitas à escola tradicional revelam a sua incapacidade de atender as necessidades de um mundo em constante mutação, no qual a ciência e a tecnologia tornam cada vez mais complexas a função do educador. [...] Segundo a tendência progressista, a solução não se encontra em modismos e fórmulas mágicas, mas no esforço de levar a educação a todos, sobretudo à população marginalizada, dando condições para o domínio de conteúdos e conhecimentos valorizados pela sociedade, bem como disposição crítica para avaliar a herança recebida”. (pp.117-118).