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INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL

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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
Autora: Regina Célia Rodrigues Novaes
INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL
 
Guanambi
2013
UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
Autora: Regina Célia Rodrigues Novaes
 
INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL
Atividade apresentada como requisito parcial para aprovação na disciplina Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social I do Curso de Serviço Social da UNIFACS sob acompanhamento da Profa Milena Cerqueira Britto e da tutora Profa. Aline Pereira de Araujo
Guanambi
2013
Introdução
Temos um objetivo amplo, quando falamos de Institucionalização do Serviço Social e Questão Social, estamos sempre querendo contribuir com um avanço na área do Serviço Social, pois esta profissão esta sempre emergindo no que diz respeito as contradições do capitalismo, principalmente no modo de produção do capitalismo, visando sempre a questão social.
Numa perspectiva de enfrentamento das questões sociais, vamos aqui mostrar as diversidades encontradas ao longo do tempo, na busca e num reajuste das problemáticas, no enfrentamento das causas levadas no embate da profissão do Assistente Social, das atribuições que cada profissional leva consigo, diante dos desafios encontrados, mediante a Ética estabelecida no Código de Ética da Profissão.
Vamos refletir sobre a Emancipação Humana, a Ética, a Questão Social, propriamente dita, tomar consciência dessas questões que aumentam com o desenvolvimento da sociedade e do capitalismo, fazendo com que haja uma necessidade de tomadas de decisões mediante as problemáticas existentes, no sentido de agir diante dos valores que sustentam à lógica do capital.
Isso não quer dizer que conseguiremos acabar com tal problema, seria ingênuo da nossa parte, mas precisamos superar a ordem desse capitalismo, objetivando e subjetivando da nossa realidade existente, analisando de maneira concreta, do ponto de vista econômico, social e político, logicamente, dentro da Ética.
Neste contexto, vamos oferecer subsídios para uma construção de forma estratégica, politicamente falando, dando elementos para a elaboração de um plano de ação, no enfrentamento ao “capital”, de forma hegemônica. Levando em consideração à diversidade da sociedade e o respeito sobre as necessidades da contemporaneidade, dando suporte a convivência entre os homens e suas culturas de diferentes povos, diante de todos os contrastes.
Analisando também a cultura política brasileira, resgatando possibilidades, na efetivação da prática na categoria, dos princípios constituídos dentro do código de ética profissional e do projeto ético-politico do Serviço Social. 
Destacando a luta permanente pela manutenção e no avanço da democracia, em nossa sociedade, no enfrentamento da questão social que se agrava no Brasil e no Mundo Atual, globalizado.
ATIVIDADE - QUESTÕES
1. Segundo Marilda Iamamoto, no sistema capitalista a existência de conflitos sociais não é negada, porém o que é expressão da luta de classes transforma-se em: 
subversão da ordem
coerção social
problema social 
descontrole governamental
jogo de forças políticas
Resposta: Segundo Marilda Iamamoto, O Serviço Social tem em sua gênese, na sociedade capitalista monopolista, diante das necessidades da divisão do trabalho, elementos que marcam um conjunto de variáveis, onde há existência da alienação e contradição ao antagonismo. Portanto fica claro que, por meio de uma revisão crítica aos fundamentos conservadores, os investigadores tenham uma linha crítica sobre análise da profissão, indo de encontro à essência do fenômeno e da realidade, conseguindo desvendar os fundamentos histórico-ontológicos da profissão, resultando na “questão social”, que é a realidade concreta instalada sob um acumulo capitalista, a partir da luta entre capital e trabalho. Contudo, Marilda Iamamoto (2007, 2009b) chama a atenção para não analisar todas as consequências teóricas e políticas, relacionadas ao reconhecimento do assistente social como trabalhador assalariado de instituições públicas e privadas, resultante do processo de profissionalização e institucionalização da profissão nos marcos do capitalismo monopolista. Para essa questão a alternativa correta é A .
[...] é fato conhecido que historicamente a questão social tem haver com a emergência da classe operaria e seu ingresso no cenário político, por meio das lutas desencadeadas em prol dos direitos atinentes ao trabalho, exigindo seu reconhecimento como classe pelo bloco do poder e, em especial pelo Estado. Esse reconhecimento dá origem a uma ampla esfera de direitos sociais públicos atinentes ao trabalho consubstanciados em serviços e políticas sociais, o que, nos países centrais expressou-se... no Estado Social. (IAMAMOTO, 2001, p.47)
2. A profissão de Serviço Social no contexto do capitalismo monopolista na sociedade brasileira é considerada, conforme Marilda Iamamoto, como um: 
instrumento auxiliar e subsidiário
trabalho alienado no movimento do capital
Processo de reprodução das relações sociais
mecanismo de manobra da classe trabalhadora
recurso das políticas sociais
Resposta: Nesta passagem explicita logo abaixo, Marilda Iamamoto, responde essa questão de alternativa C como a correta. 
[...] Desde 1980, “a análise do significado social da profissão está centrada no processo de reprodução das relações sociais, sustentando que a questão social é indissociável das relações socais capitalistas, nos marcos da expansão monopolista e de seu enfrentamento pelo Estado.” (Iamamoto, 2001: 27). 
 [...] Historicamente a Questão Social tem a ver com o surgimento da classe operária e seu ingresso no cenário político por meio das lutas em prol de direitos trabalhistas. Foram as lutas sociais que romperam o domínio privado nas relações entre capital e trabalho, extrapolando a questão social para a esfera pública, exigindo a interferência do estado para o reconhecimento e a legalização de direitos e deveres dos sujeitos sociais envolvidos (Iamamoto, 2001;17).
3. Institucionalização do Serviço Social e Questão Social
O processo de institucionalização das particularidades históricas da legitimação do Serviço Social. Vem a partir da reconstrução da sociedade capitalista, quanto a suas teorias de significado social da profissão. Neste contexto, podemos dizer que seus objetivos centrais, estavam diretamente ligados a análise do significado social, quanto a reprodução das relações sociais, contudo as demandas sociais destinadas ao Serviço Social, eram contraditórias, no sentido das necessidades existentes. A institucionalização do Serviço Social como profissão na sociedade capitalista se explica no conjunto de processos sociais, políticos e econômicos que caracterizam as relações entre as classes sociais na consolidação do capitalismo monopolista. Nos países industrializados, esta associada à progressiva intervenção do Estado nos processos de regulação social, essas particularidades do processo no Brasil evidenciam que o Serviço Social se institucionaliza e legitima profissionalmente como: um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado, como suporte da Igreja Católica, na perspectiva do enfrentamento e regulação da Questão Social, a partir de 1930, quando a intensidade e extensão das suas manifestações no cotidiano da vida social, adquire expressão política, a questão social se manifesta nas condições objetivas de vida dos segmentos mais empobrecidos da população, é a "matéria prima" , sendo a justificativa da constituição do espaço do Serviço Social, na divisão sócio-técnica do trabalho e na construção a atribuição da identidade da profissão. 
A importância nessa estruturação da profissão no país se dá através da Igreja Católica, que foi responsável por idealizar os conteúdos e pelo processo de formação dos primeirosassistentes sociais brasileiros. Em 1932 foi criado o Centro de Estudos e Ação Social – CEAS, entidade que era fundadora e mantenedora da primeira Escola de Serviço Social do país. Esse Centro surgiu após um curso intensivo de “formação social para moças”, pois buscavam criar uma associação de ação social. Foi quando deram início a esse Centro, ainda sob a orientação de Melle. De Loneux, as reuniões iniciais do grupo foram acompanhadas pela Arquidiocese de São Paulo. O CEAS era mantido com mensalidades das sócias e tinha como objetivos: difundir a doutrina e a ação social da Igreja. Desenvolviam uma programação de cursos sobre filosofia, moral, legislação do trabalho, encíclicas etc. O Centro mais tarde se tornou sede da Juventude Operária Católica e serviam como campos de estágio para as alunas do curso de Serviço Social, para realizar o Curso de Serviço Social, onde foi a primeira escola de Serviço Social no país.
Cabe ainda dizer que, a "questão social" é vista a partir do pensamento social da Igreja, onde era a questão moral dos problemas de cada individuo, que os vivenciam dentro de relações capitalistas,. Era focado para moralizar a questão da necessidade que o individuo tinha no âmbito psicossocial, que encontrara no Serviço Social, para efetivar as possibilidades de desenvolvimento. As referências existentes desse pensamento e das ações emergentes do Serviço Social brasileiro vinham da Doutrina Social da Igreja, da ação social e no pensamento de São Tomás de Aquino (séc. XII): o totemismo e o neotomismo.
A Relação da Igreja Católica com o Serviço Social brasileiro era fundamenta na formulação de seus objetivos políticos e sociais, que se posicionando humanisticamente e conservavam os ideais liberais e marxista na busca de recuperação da hegemonia do pensamento social da Igreja, quanto à "questão social". Enquanto isso, o conservadorismo católico começa avançar tecnicamente ao entrar em contato com o Serviço Social norte americano. Suas propostas de trabalho, era em caráter conservador mediante as teorias sócio-positivistas, frente às exigências da reprodução social da vida, das crescentes parcelas dos trabalhadores empobrecidos, com as demandas por bens e serviços, obrigando o Estado no sentido de agir nestas ações assistenciais, emergindo na sociedade brasileira, como estratégias de regulação dos processos econômicos e sociais, justificada pela necessidade de tornar-se compatível as questões relativas, a industrialização e do acúmulo do controle social e à legitimação do sistema.
Houve então, a criação e desenvolvimento de instituições assistenciais estatais, onde o Estado passa a intervir no processo de reprodução das relações sociais, assumindo o papel de regulador e fiador dessas relações, viabilizando os processos de acumulo capitalista, no atendimento das necessidades sociais das classes subalternas, e assim incorporando também as reivindicações dos trabalhadores, pelo reconhecimento a cidadania através de leis sindicais, sociais e trabalhistas. Diante o exposto,as instituições assistenciais abrem no Serviço Social brasileiro, um mercado de trabalho que aumentam suas possibilidades de intervenção além dos trabalhos de ação social implementados no âmbito privado, patrocinadas pela Igreja Católica. A profissão foi ampliada na área da ação, com suas bases sociais em plena execução as demandas do Estado e a partir desse momento, seu desenvolvimento fica relacionado a complexidade dos aparelhos estatais na operacionalização de Políticas Sociais. 
O Serviço Social começou institucionalizar o processo de trabalho nos parâmetros fordistas e tayloristas, em transcorrência da organização e das inovações na produção e no trabalho. A essência do fordismo baseia-se na produção em massa, o aumento da produção era estimulado através do aumento de eficiência, resultando na oferta do produto final a preços mais baixos, com isso tinha-se o aumento das vendas e aumento do consumo.
Dentro desse contexto histórico, a classe trabalhadora sente a influência do fordismo, e suas conseqüências aos profissionais de serviço social foram fundamentais para mediar as relações entre capital e trabalho, e com isso houve um controle social promovendo as práticas assistenciais, necessárias devido ao novo padrão produtivo do trabalho, agravando a questão social, fazendo uma re-associação e incorporando um novo código de conduta individual, familiar e política do trabalhador e sua família. Neste momento o papel do Assistente Social era neutraliza as manifestações operárias no sentido de anular as manifestações das classes trabalhadoras, que a esta altura era muito explorada e cansada, material e espiritualmente. Em função da defesa dos interesses capitalistas, o Serviço Social delineou suas necessidades através da sua institucionalização, respondendo às questões e fazendo nascer as necessidades advindas dessas solicitações. O assistente social não podia deixar que a militância política se colocasse superior em relação à sua intervenção no seio do capitalismo, era preciso existir um equilíbrio entre os intelectuais, pois o assistente social encontrava alguns obstáculos para o desempenho dentro da sociedade. Foi preciso adaptar-se as técnicas do Serviço Social às demandas sociais, referente às culturas, tradições e costumes diversificados em todas as nações.
Dessa forma, dá-se através do Estado, o impulsionamento da profissão do assistente social, ampliando seu campo de trabalho, junto as novas formas de funções no enfrentamento da questão social, esta vinculação com as Políticas Sociais vão interferir no perfil da população, alvo para a qual se volta à ação do Serviço Social que se amplia e alcança grandes parcelas de trabalhadores, principal no foco das ações assistenciais do Estado. É importante lembrar que a ação normativa e social do Estado brasileiro, apresenta fortes características paternalistas e repressivas, reforçando a idéia do Estado humanitário e benemerente, que tenderá e se expressar nas décadas seguintes, através de Políticas Sociais inoperantes, reproduzindo a luta política da sociedade com suas contradições e ambigüidades, se caracterizando na pouca efetividade social e por seu aumento subordinado aos interesses econômicos. Isso levará a uma fragmentação do serviço social, pois essas políticas são recebidas em setores, como se o social fosse a simples somatória de setores da vida, sem uma articulação, numa compensação parcial da realidade social. Conseqüentemente as ações profissionais acabam por se fragmentar, assumindo um caráter pontual e localizado. 
Assim sendo, embora o Serviço Social tenha sido regulamentado como profissão liberal no Brasil, o assistente social não tem se configurado como profissional autônomo no exercício de suas atividades, não dispõe do controle das condições materiais, organizadas e técnicas para o desempenho de seu trabalho, não significa que a profissão não seja autônoma e de algumas características que estão presentes nas profissões liberais como a singularidade, existe a presença de um Código de Ética, orientando suas ações, em caráter não rotineiro de seu trabalho, também possui a possibilidade de apresentar propostas e intervenção a partir de seus conhecimentos técnicos e a Regulamentação legal da profissão (lei nº. 8662 de07/06/93 - que dispõe sobre o exercício profissional, suas competências, atribuições privativas e fóruns, que objetivam estas disciplinas e defende o exercício da profissão - o Conselho Federal de Serviço Social - CFESS e os Conselhos Regionais de Serviço Social-CRESS) são os Órgãos Reguladores. 
O serviço social mantém em seu perfil, traços semelhantes desde sua origem , como: a valorização de qualidades pessoais e morais, o apelo ético, religioso ou político e o discurso altruísta e desinteressado, Com o seu próprio saber é essencial. 
CONCLUSÃO 
Concluímos que o estudo sobre a Institucionalização do Serviço Social e Questão Social, passa a ser a compreensão das concepções de políticas sociais na sua totalidade, quanto asuas diferenças, no seu desenvolvimento através das pesquisas aqui abordadas da história e trajetória do Serviço Social, onde se configuram em cada modelo de Estado. Esse processo de desenvolvimento no capitalismo, se desenvolve, a desigualdade social e conseqüentemente a formação da pobreza extrema que assola as classes das mazelas da sociedade, afetando diretamente a classe trabalhadora, conscientizando e consolidando a questão social, em expressa contradição ao modo capitalista de produção. Essa contradição é constituída na produção e apropriação da riqueza social pelos capitalistas, em conseqüência da produção do trabalho desses trabalhadores. Através das reivindicações de melhores condições de vida, a classe proletária passa a exigir seus direitos, tendo a intervenção do Estado, criando respostas com suas ações as políticas sociais, caracterizadas pelo sistema de proteção social e geradas através das dificuldades, da difusão do capitalismo, e do avanço tecnológico. A sociedade moderna configura-se em Estado e em desenvolvimento capitalista. Se faz através do enfrentamento à questão social, representada por diferentes concepções de políticas sociais, surgindo o Estado Liberal, em oposição às monarquias absolutas do regime mercantilista, defendendo a liberdade individual na tentativa da separação da independência entre os três poderes, com o objetivo de organizar a sociedade; O direito à propriedade e a livre iniciativa capaz de conciliar seus interesses individuais e coletivos, gerando um progresso social, e possibilitando um aumento na expectativa de vida e no conforto material. Houve um progresso econômico, aumentando da produtividade. Esse estado de Bem-Estar Social que se consolida no marco a questão social, configurando-se em diferentes lugares e com distintas concepções teóricas, as lutas da classe trabalhadora por direitos sociais vão além dos princípios da igualdade e liberdade, exigindo um Estado intervencionista com o papel na redistribuição da riqueza socialmente produzida por meio de bens e serviços sociais. A institucionalização e legitimação do Serviço Social como profissão, no Brasil, esta relacionado as diversas manifestações da questão social, como a pobreza, a subalternidade e a exclusão social. 
Referências:
______. A Questão Social no Capitalismo. In: TEMPORALIS. Revista da
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa. ABEPSS. Ano II, nº3, janeiro a 
junho de 2001.
______. Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche: capital financeiro, trabalho 
e questão social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
______; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 
Esboço de uma interpretação histórico-metodológico. São Paulo: Cortez, 1982. 
ABEPSS. Ano II, nº3, janeiro a junho de 2001.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no serviço social. 
Ensaios Críticos. São Paulo: Cortez, 1992.
NETTO, José Paulo. Cinco Notas a Propósito da “Questão Social”. In: 
TEMPORALIS. Revista da Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social –
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v10n1_rosemari.htm
http://www.responsabilidadesocial.com/
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/317/307
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-49802012000200005&script=sci_arttext
http://jus.com.br/artigos/20652/razao-de-estado-e-a-defesa-da-ordem-politica-e-social

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