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Fisiologia da AAD e da dor Dental

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AAD – articulação alvéolo-dental
A fisiologia da AAD estuda as condições para um bom funcionamento desta articulação. Lembre-se de uma coisa importante: todo receptor em articulação é chamado proprioceptor! 
A articulação alvéolo-dental está situada entre a estrutura radicular do dente e o osso alveolar, em um espaço chamado espaço periodontal. 
Estrutura que compõe a AAD: raiz (porção cementária) e osso alveolar.
Entre essas duas estruturas estão situadas as células que integram a AAD: fibras colágenas (laterais e periapicais), líquido periodontal, osteócitos (células progenitoras), membrana periodontal (produz o líquido periodontal). 
# Aspectos histológicos da AAD 
Células sintetizadoras: osteoblastos (osso), cementoblasto (cemento) e fibroblasto (fibras colágenas); 
Células reabsortivas: osteoclastos, cementoclastos; 
Células progenitoras
Tecido conjuntivo; 
Fibras; 
# Receptores periodontais 
Onde estão localizados? No espaço periodontal, entre osso alveolar e raiz, no periodonto de inserção, o espaço ósseo e no periodonto de proteção; 
Qual sua finalidade? Conduzir impulsos nervosos proprioceptores e/ou nociceptores para o SNC; 
Qual sua origem? São provenientes dos ramos V2 (maxilar) e V3 (mandibular) do trigêmio. Chegam ao elemento dental, ramificam-se, se distribuem no periodonto de inserção e são direcionados à polpa do dente pelo forme apical; 
Em quais momentos eles captam estes estímulos? Durante a mastigação, fonação (articulação das palavras, entrada de ar na boca) e na deglutição; 
Como ocorrem estes estímulos? No toque dente-dente, no toque da língua com o periodonto, na entrada de ar, no toque dos objetos e alimentos; 
Para quais conexões estes estímulos são enviados? Tálamo e córtex; 
# Variação da sensibilidade periodontal 
O que é? É a diferença de resposta dos receptores em cada dente. Um molar, por exemplo, possui mais resistência a uma compressão axial que um incisivo. 
Essa sensibilidade varia em relação a que? Ela varia de acordo com a somatória das forças aplicadas sobre o dente e também em relação à direção do estímulo aplicado. 
Em relação ao somatório das forças: o ponto de aplicação é na região dos molares, a força se distribui de distal para mesial, a direção é axial, o sentido é oclusal. 
Em relação à ação da resultante a sensibilidade no periodonto dos dentes anteriores (incisivos e caninos) é maior, pois estes possuem menor área de inserção e maior densidade de receptores por área. Suportam até 1 kg. 
Em relação à ação da resultante a sensibilidade no periodonto dos dentes posteriores (pré-molares e molares) é menor, pois estes possuem maior área de inserção e menor densidade de receptores por área. Suportam até 7 kg. 
Em relação à direção aplicada: axial é diferente de perpendicular e oblíqua. A axial é menos lesiva, comprime as fibras apicais e distende as fibras laterais. Causa microintrusão e microextrusão dental. A perpendicular é a mais lesiva, causa rotação do dente na direção da força aplicada, distensão das fibras da direção em que é aplicada a força (com rompimento e neoformação) e compressão das fibras opostas à direção em que foi aplicada a força (com neoformação óssea). A obliqua é mais lesiva que a axial e menos lesiva que a perpendicular, também resulta em giro do dente no sentido da força aplicada, com distensão das fibras deste lado e compressão das fibras do lado oposto. Na força axial e obliqua a reação do líquido periodontal é extravasar para o espaço do osso alveolar. 
Nas regiões da AAD onde ocorre tensão prolongada o resultado será neoformação óssea e nas regiões onde ocorre pressão por tempo prologado o resultado é reabsorção óssea. Este é o princípio básico usado na biomecânica da movimentação na ortodontia.
# Princípios fisiológicos da AAD. São quatro princípios que devem ser seguidos para um bom funcionamento da AAD. São eles: 
A longitude da raiz do dente deve ser semelhante à longitude da parede óssea do osso alveolar. 
O espaço periodontal fisiológico deve ter uma largura média entre 0,15 e 0,38 mm. Ao longo da vida o espaço periodontal tende a diminuir por causa da calcificação. 
As forças aplicadas sobre os dentes devem ser distribuídas igualmente por área de inserção periodontal. 
Toda carga deve ser direcionada axialmente. 
As fases do movimento dental, segundo Muhlemann. Divide-se em três fases: rápida e linear (gera intrusão do dente no alvéolo), lenta (quando ocorre compressão dos vasos no ápice do dente) e rígida (quando não há mais como ocorrer a intrusão do dente e surge a dor). 
# Teoria do mecanismo hidrodinâmico do espaço periodontal. 
Quando há pressão o líquido periodontal extravasa para o osso, amortecendo o choque do movimento e aumentando a microcirculação no local. 
# Situações em que ocorrem forças nocivas sobre o periodonto. 
Contato prematuro – o contato é feito de forma excessiva em uma região, por desvio de oclusão, gerando esforço na mastigação e dor. 
Doença periodontal e cárie de colo e raiz 
Próteses e implantes - a pressão segue completamente para o osso. 
FISIOLOGIA DA DOR DENTAL
A dor de dente é captada por receptores localizados na polpa dental. Os receptores da polpa dental são puramente receptores de dor e dividem-se em: fibras A-delta, localizadas na periferia da polpa e menos resistentes; as fibras C, localizadas no centro da polpa, mais resistentes que as fibras A-delta. Obs: existem fibras nervosas em nosso corpo do tipo A-alfa e A-beta, que não são nociceptivas e as fibras A-delta e C, que são nociceptivas. 
Os estímulos captados são: químico, tátil e térmico. 
Características funcionais dos nociceptores: podem ser fibras polimodais quanto ao tipo de estímulo (responde a qualquer estímulo) ou de modalidade específica quanto ao tempo de resposta do estímulo (responde a estímulo específico). Na polpa as fibras são nociceptivas polimodais.
# Teoria da dor dentinária. São três teorias, porém uma é a mais aceita. 
Teoria da transdução odontoblástica: diz que os odontoblastos funcionam como receptores da dor e causam a transdução. 
Teoria da modulação: diz que os odontoblastos serviriam como moduladores da dor entre o SNP e o SNC. 
Teoria da hidrodinâmica dos fluidos: diz que dentro dos túbulos dentinários, o conteúdo é água, perto da polpa há fibras nervosas. Se ocorrer algum estímulo, o fluido se movimenta e estimula as fibras nervosas. 
# Teoria do portão da dor – Melzack-Wall 
As fibras nervosas captavam a dor e, antes de passar pelo SNC, passam por um filtro na medula. A estimulação de mecanoceptores pode atenuar a sensação da dor. EXEMPLO: sacudir a mão quando machuca o dedo.
O estímulo nociceptivo segue por via aferente (fibras A-delta e C) e atinge a SG (substância gelatinosa – 1º interneurônio) e segue para o segundo interneurônio (T). Este segundo neurônio pode estar bloqueado pela SG, quando fibras mecanoceptivas (A-alfa e A-beta) estimulam o SG por moduladores, fechando a comporta. 
Obs: para cancelar o estímulo da dor leve é necessário fechar a comporta, e para fechar a comporta é necessário estímulos com moduladores positivos no neurônio SG. 
Moduladores da dor: são características emocionais que podem influenciar nossa recepção à dor. Eles podem ser positivos (estados emocionais alegres, como excitação, prazer e euforia) ou negativos (estados emocionais como medo, fadiga ou preocupação). 
Características da dor: 
Aguda: intensa e rápida 
Crônica: menos intensa e persistente 
Constante 
Intermitente: pára e volta a doer. 
Intensa 
Surda 
Espontânea 
Estimulada 
A dor causa reações em nosso corpo que são expressas por meio de: 
Emoção – sofrimento 
Reação neurovegetativa: hipo ou hipertensão arterial, taqui ou bradicardia, sudorese, midríase (a pupila contrai e dilata),apneia ou hiponéia, vômitos, diarreia... 
Resposta muscular antiálgica 
Estado de vigília 
# Escala da dor 
Leve: 0, 1 e 2 
Moderada: 3, 4, 5, 6 e 7 
Intensa: 8, 9 e 10 
Dor leve: dor de cabeça tensional, dor no corpo por gripe, dor muscular por esforço. 
Dor moderada: dor de dente, cólica menstrual, tendinite e enxaqueca. 
Dor grave: cólica renal, pancreatite e câncer.
# Causas da dor de dente 
Cáries 
Fraturas e fissuras 
Abrasões e erosões 
Abfrações 
Pressões 
Deslocamentos 
Excesso de carga

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