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Fisiologia Bucal

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Sumário 
1. NOCICEPTORES ......................................................................................................................................................... 2 
2. RESPOSTAS MOTORAS: SOMÁTICAS ....................................................................................................................... 6 
3. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) .................................................................................................... 20 
4. DEGLUTIÇÃO ........................................................................................................................................................... 24 
5. SALIVA ..................................................................................................................................................................... 33 
A. Questionário de fisiologia bucal.......................................................................................................................... 39 
B. Atividade Avaliativa – Sentidos Somestésicos - Discriminação tátil ................................................................... 41 
C. Termocepção ...................................................................................................................................................... 42 
D. Atividade Avaliativa – Mastigação ...................................................................................................................... 43 
E. Atividade Avaliativa – Salivação .......................................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. NOCICEPTORES 
O QUE É DOR? 
 
 
 
A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual real ou potencial ou 
descrita em termos de tal dano. Embora seja comumente associada a lesão tecidual real ou potencial em uma ou mais partes do 
corpo, ela é sempre desagradável e, portanto, também uma experiência emocional. 
A dor aguda é descrita como um alerta de que uma lesão ocorreu em uma parte do corpo e de que uma mudança de 
comportamento deve ocorrer com o intuito de manter o dano tecidual o mais controlado possível. Em geral, ela se resolve 
rapidamente e é facilmente tratada, mas, algumas vezes, pode persistir para além do curso esperado de um processo de doença 
aguda ou para além do período de tempo necessário para ocorrer a reparação tecidual. Quando isso ocorre, ela se torna crônica. 
A dor crônica é geralmente definida como uma dor que persiste por pelo menos seis meses, e seu diagnóstico, bem como seu 
tratamento, é extremamente difícil. 
 
NOCICEPÇÃO 
 
re terminações livres. 
 
Processo fisiológico de codificação e processamento neural de um estímulo nociceptivo. Refere-se à atividade em uma via 
nociceptiva. 
 
NOCICEPTORES 
Na pele existem dois tipos: 
 
Dor rápida (em agulhada): 
mielínicas (Aδ) 
 
 
 
Dor lenta (difusa e em queimação): 
 
 
e de lesões teciduais (queimaduras, inflamações). 
 
 
As fibras de pequeno calibre do tipo A-δ e C denominadas de fibras aferentes nociceptivas primárias. Essas fibras têm seus 
corpos celulares no gânglio trigeminal e terminam como terminações nervosas livres nos tecidos periféricos. As terminações 
periféricas dessas fibras são ativadas por estímulos nociceptivos e são chamadas de Nociceptores. 
 
As fibras aferentes primárias A-δ são mielinizadas e conduzem para o encéfalo os sinais nociceptivos associados à dor rápida, 
aguda e bem localizada, enquanto as fibras aferentes primárias C são amielinizadas e associadas à dor lenta, difusa e mal 
localizada. Outra diferença entre essas fibras é que as fibras aferentes primárias A-δ são sensíveis a estímulos térmicos e 
mecânicos intensos, enquanto as fibras aferentes primárias C nociceptivas são sensíveis também a agentes químicos, sendo 
classificadas, consequentemente, como nociceptores polimodais. 
 
SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA 
 
Os nociceptores podem manifestar um aumento da excitabilidade durante a inflamação por causa da liberação de vários 
mediadores inflamatórios, tais como adenosina trifosfato (ATP), bradicinina, citocinas (TNF, IL-6, IL-1 b, IL-8), aminas 
simpatomiméticas e prostaglandinas (PGE2) (Fig. 3.1). A PGE2 é sintetizada pela ação da enzima cicloxigenase sobre o ácido 
araquidônico, e o mecanismo de ação dos anti-inflamatórios é atribuído à inibição da síntese de PGE2. 
 
Esse processo é denominado inflamação neurogênica, uma vez que é desencadeado por substâncias liberadas a partir das 
terminações de fibras aferentes nervosas. Os mediadores inflamatórios podem ativar diretamente o nociceptor, agindo sobre os 
seus respectivos receptores localizados no nociceptor, ou indiretamente, agindo sobre os seus receptores localizados nas células 
residentes, como os macrófagos e os mastócitos. 
 
SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA 
Resposta aumentada e limiar nociceptivo reduzido das terminações aferentes nociceptivas à estimulação do seu campo 
receptivo (área da pele, mucosa ou tecido profundo, a partir do qual os seus receptores podem ser ativados por um estímulo) . 
Hiperalgesia: Dor aumentada desencadeada por um estímulo que normalmente provoca dor. 
Alodinia: Dor desencadeada por um estímulo que normalmente não provoca dor 
 
DOR 
Tipos de dor: 
Dor somática = vocalização, reflexo de retirada, etc. 
Dor visceral = alterações cárdio-circulatórias e respiratórias, sudorese, etc. 
Dor psíquica = alterações do humor, irritabilidade, ansiedade, depressão, etc. 
 
Intensidade da dor varia com: 
 
 
 
 
Dores = algias 
 
HIPERALGESIA PRIMÁRIA OU IDIOPÁTICA 
é conceituada como sendo o aumento da resposta ao estímulo 
doloroso no local da lesão 
mais 
sensíveis. 
 - Reações inflamatórias 
 
HIPERALGESIA PRIMÁRIA 
Função das Prostaglandinas e Prostaciclinas: 
 
 
 
 
 
Função da Bradicinina e histamina: 
 
 
HIPERALGESIA SECUNDÁRIA OU NEUROGÊNICA 
É aquela que se estende para áreas adjacentes. 
Nociceptores liberam: 
Glutamato → neurotransmissor de dor - Apenas no SNC 
Substância P → neuropeptídeo modulador - No SNC e no SNP 
 
 
SNC: 
Glutamato + Substância P → retro-estimulação → aumento da sensibilidade (dor crônica) 
SNP: 
Substância P → promove aumento da permeabilidade vascular e estimula mastócitos a liberarem histamina, PG, bradicininas e 
outras substâncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERALGESIA 
Outras substâncias e fatores que participam da hiperalgesia: 
Noradrenalina e Adrenalina elevadas: 
 - Local da lesão → ativação do SNA Simpático (estresse) 
 - Reduzem o limiar de disparo dos nociceptores 
 
 
 
 
ANALGESIA 
 
Analgesia Periférica 
Atua na entrada das fibras nociceptivas. 
 
 
 Analgesia Central 
Analgesia de estresse 
-mesencefálicas teriam efeitos inibitórios sobre os núcleos da região mesencefálica, inibindo centros 
bulbares, medulares e periféricos. 
 
DOR REFERIDA 
Dor cutânea referente a uma dor visceral (menos específica). 
 
Regra do Dermátomo: 
segmento 
medular do órgão afetado. 
 
 
 
 
 
 
DERMÁTOMOS 
 
 
NEURALGIA DO TRIGÊMEO 
Condição pouco prevalente na população 
Forma mais comum de dor neuropática craniofacial 
Considerada uma das dores mais severas que uma pessoa pode experimentar. 
 - Incidência anual estimada em 4,3/100.000 habitantes 
Lesão ou disfunção do SNC ou SNP pode resultar em dor neuropática 
 
 
Dor espontânea provocada por: 
te inócuos (alodinia) 
 
 
Dor lancinante, paroxística, na forma de choque elétrico ou queimação 
 
 
 
 
Episódios de dor ocorrem por: 
 
dos dentes, fala e mastigação 
 
Dor paroxística = episódios de dor seguidos de período refratário (segundos até vários minutos). 
 
 muito frequentes → pacientes ficam incapacitados 
 
Etiologia: 
Teoria mais aceita → CompressãoVascular das raízes nervosas do trigêmeo na altura da Ponte, TE. 
 
Não é observada em todos os pacientes. 
Pode aparecer em pacientes que não apresentam a neuralgia do trigêmeo. 
 
Neuralgia Trigeminal Primária 
Forma mais comum 
 
 
 
 
Neuralgia Trigeminal Secundária 
Forma rara 
 
 
 
 
2. RESPOSTAS MOTORAS: SOMÁTICAS 
SN Somático inerva os músculos esqueléticos. 
Suas estruturas aferentes e eferentes são vitais para as funções sorais de: 
• Alimentação (mastigação) 
•Fonação 
São estruturas musculares que, a todo momento, informa os motoneurônios sobre o estado dinâmico do músculo 
em ação. 
• Grau de contração ou relaxamento, comprimento e tensão. 
• Duas estruturas aferentes: 
• Fuso Muscular 
• Órgão Tendinoso de Golgi 
 
Fusos Musculares 
•São fibras musculares modificadas em forma de fuso. 
•Função aferente: 
•Detectar avariação no comprimento muscular. 
•Resposta motora eferente → variar o comprimento muscular 
total e do fuso 
 
 
 
 
Fusos Musculares Orais 
•Presentes nos músculos mastigatórios: 
•Masseteres 
•Temporais 
•Pterigoideos 
•Intrínsecos e extrínsecos da língua 
•Fisiologia igual aos FM do restante do corpo. 
•Ligados ao V par de nervos cranianos (nervo trigêmeo). 
 
Órgão Tendinosode Golgi 
Função: 
•Detectar avariação de tensão muscular (força). 
•Estão dispostos perpendicularmente em relação aos Tendões. 
•Quanto maior a tensão, maior a frequência dos PA conduzidos pelos 
aferentes até o SNC. 
•Limiar do PA é alto, só entra em ação com aplicação de muita força. 
 
ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI ORAIS 
Presentes nos músculos: 
 
 
 
MEDULA ESPINHAL 
Unidade motora 
 
 
 
A unidade motora compõe-se de um motoneurônio medular e s fibras musculares 
que ele inerva 
 
 
 
 
 
 
Unidade Motora 
•É a unidade funcional de comando muscular. 
•Conjunto de fibras musculares inervadas por um motoneurônio 
 
Organização da medula espinhal para a execução da função motora 
 Motoneurônios alfa : axônios emergem das raízes ventrais medulares (fibras do tipo A), inervam a 
maioria das fibras musculares comandam a contratilidade muscular. 
 
 Motoneurônio gama : inervam fibras musculares intrafusais (A) que fazem parte dos receptores 
sensoriais, controle indireto da contração muscular, monitoração do comprimento muscular. 
 
 Interneurônios: misturados aos motoneurônios, podem ser excitatórios (locomoção), inibitórios (reflexos) 
 
Motoneurônio 
São conjuntos de neurônios motores, situados na medula espinhal, diretamente envolvidos no comando motor. 
Existem 3 tipos: 
•Motoneurônios α 
•Motoneurônios β 
•Motoneurônios γ 
 
 
Motoneurônios Alfa 
 
 
•Inervam a maioria das fibras musculares. 
•Responsáveis pelo comando de contração 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
Motoneurônios Beta 
 
Propriedades intermediárias: 
•Axônios bifurcados 
•Parte dos axônios inervam fibras musculares comuns. 
•Parte dos axônios inervam fibras dos fusos musculares. 
 
 
 
 
 
Interneurônios 
Situados na ME e no TE. 
Podem ser: Excitatórios e Inibitórios 
•Excitatórios: Envolvidos na locomoção. 
•Inibitórios: Envolvidos nos comandos reflexos. 
 
Participam da modulação do comando motor 
Estruturas Receptoras e Aferentes 
São estruturas musculares que, a todo o momento, informam aos Motoneurônios sobre o estado dinâmico do 
músculo em ação. 
•Grau de contração ou relaxamento, comprimento e tensão. 
Duas estruturas receptoras e aferentes: 
•Fusos Musculares 
•Órgão Tendinoso de Golgi 
 
Fusos Musculares 
•Grupo de 5 a 10 fibras musculares modificadas em forma de fuso envolvidas por membrana conjuntiva. 
 
 
Os fusos neuromusculares ficam inseridos no interior do 
músculo, sendo inervados por fibras aferentes sensoriais (Ia e 
II) e eferentes motoras (γ e α). 
 
 
 
 
 
 
Fusos Musculares 
Função das fibras intrafusais: 
•Detectar a variação no comprimento muscular. 
Para isso recebem inervação aferente: 
•Mecanorreceptores do tipo Ia e II 
•Calibrosos e mielínicos 
E respondem com inervação eferente de comando motor: 
•Motoneurônios α 
•Motoneurônios γ 
 
Receptores proprioceptivos musculares 
Motoneurônios 
 
unidades ordenadoras (os Motoneurônios) recebem informações a cerca da tensão e da variação do comprimento 
das fibras musculares. 
 
O que detectam os FUSOS MUSCULARES? 
Variação de comprimento das fibras musculares. Estão 
paralelos às FE. 
 
 
O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI? 
Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em 
série com às FE. 
Receptores musculares 
Fusos musculares detectam a variação do comprimento muscular 
 
 
Quais são as funções dos Fusos Musculares? 
 
 
A carga (1) estira as FE (2) e as fibras do fuso muscular (3). 
O estiramento da região central do fuso estimulam as terminações aferentes que 
dispararm PA em direção ao SNC. A chegada desses impulsos causam a estimulação 
dos motoneurônios do próprio músculo. 
O fuso detecta variação do comprimento das FE durante o estiramento 
e provoca a sua contração. 
 
 
 
 
Mas e durante a contração das FE? O que aconteceria? Os fusos conseguem detectar a variação do comprimento 
das FE? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo em repouso Músculo em contração Músculo em contração 
Fuso sensível Sem a co-ativação gama Co-ativação gama 
 Fuso perde sensibilidade Fuso sensível 
 
 
Motoneuronio alfa (1) causa contração extra-fusal (2) 
O encurtamento causa afrouxamento da região do fuso (3) 
e perde sensibilidade. 
 
 
 
Como restaurar a sensibilidade do fuso durante a contração? 
 
 
Para que serve o sistema gama? 
Regular a sensibilidade do fuso muscular DURANTE a contração muscular 
 
SEM a co-ativaçao gama, o fuso fica insensível às variações de comprimento 
durante a contração muscular. 
 
COM a co-ativaçao gama, o fuso AJUSTAa sua sensibilidade às variações de 
comprimento durante a contração muscular 
 
 
Reflexo de Estiramento Muscular 
Ou Reflexo Miotático. 
 
•Por estimulação mandibular, patelar, bicipital, Aquileu, etc. 
São reflexos que ocorrem nos músculos extensores 
•São antigravitários→ importância postural. 
Principal característica: 
•Promover a contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento. 
 
Reflexo de Estiramento Muscular (Miotático) 
São reflexos que: 
•Ocorrem nos músculos extensores 
•São antigravitários 
 
Principal características: 
•Promover a contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento. 
 
Circuito básico = Monossináptico: 
•Contato direto entre o neurônio aferente (sensorial) e o neurônio eferente (motor). 
 
Reflexo miotático 
O martelo atinge o tendão do músculo quadríceps e causa estiramento passivo tanto das FE e das FI (fusos 
musculares). 
As fibras aferentes Ia levam as informações para o sistema da coluna dorsal mas através de colaterais excitam os 
. 
 
Resultado: contração reflexa (extensão da perna). 
Neste caso, o fuso detectou o aumento de comprimento muscular e estimulou 
diretamente os neurônios motores extensores. 
A AÇAO DA GRAVIDADE estira constantemente os fusos; mesmo o músculo estando em 
repouso. Este estiramento causa uma contração reflexa chamada de TONUS MUSCULAR 
de repouso. 
 
REFLEXO MIOTÁTICO: estimulação do fuso muscular causando contração reflexa do 
músculo. 
Importância postural 
 
FUNÇÕES: Garantir o tônus muscular 
 Controle sobre o comprimento muscular 
 Proteção contra estiramento passivo 
 
Excepcionalmente monossinaptico 
 
Órgão Tendinoso de Golgi 
Função dos órgãos tendinosos de Golgi: 
•Detectam a variação de tensão muscular (força). 
São compostos por: 
•Fibras colágenas encapsuladas 
•Fibras nervosas aferentes do tipo Ib 
Estão dispostos perpendicularmente em relação aos tendões. 
 
Reflexo Tendinoso de Golgi (Miotático Inverso) 
 
•Consiste no relaxamento de um músculo submetido a uma força contrátil forte. 
•Um tipo de reflexo muscular protetor, contratensões muito fortes que poderiam causar lesão. 
•Ocorre em músculos efetores (agonistas). 
•Por inibição do disparo de PA são motoneurôniosα 
Circuito básico = Dissináptico: 
•Incluium interneurônio inibitório entre a fibra aferente e o motoneurônio agonista. 
 
Receptores musculares 
Órgãos Tendinosos de Golgi detectam a variação da tensão muscular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexo Durante a miotático inverso 
contração das FE além da co-
ativaçâo gama nos fusos, os órgãos 
tendinosos de Golgi também são estimulados. 
As fibras aferentes Ib disparam PA e as informações são levadas pelo sistema da coluna dorsal mas através de 
colaterais excitam os interneuronios inibitórios 
Resultado: relaxamento do músculo 
 
Quais são as funções dos Órgãos Tendinosos de Golgi? 
 
Reflexo miotático inverso 
Durante a contração das FE além da co-ativaçâo gama nos fusos, os órgãos 
tendinosos de Golgi também são estimulados. 
As fibras aferentes Ib disparam PA e as informações são levadas pelo sistema 
da coluna dorsal mas através de colaterais excitam os interneuronios 
inibitórios que fazem sinapse com os motoneurônios  
em franca atividade. 
Resultado: relaxamento do músculo 
 
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO 
A estimulação dos órgãos tendinosos de Golgimodula (podendo inibir) a 
contração muscular. 
Função: Proteção contra contração excessiva 
Controle sobre o nível de excitação dos motoneurônios 
Arco reflexo dissinaptico 
 
Reflexo miotático inverso ou Tendinoso de Golgi 
 
Esquema do reflexo miótico inverso do bíceps. O 
bíceps reliza uma contração isométrica, que 
aumenta a isométrica, que aumenta a tensão no 
tendão estumulando os aferentes Ib dos órgãos 
Tendinosos de Golgi. Na medicina, estes terminam 
em Interneurônios excitatórios (em azul) que ao 
final provocam contração do antagonismo 
inibitórios ( em vermelho) que causam o 
relaxamento do agonista 
 
Reflexo Flexor de Retirada 
•Ocorre quando ativa-se um nociceptor. 
•Age de forma: 
•Protetora → contra estímulos lesivos 
•Suavizadora→ contra estímulos que provoquem 
desequilíbrio do corpo e a sua queda 
•Circuito básico = Multissináptico: 
•Receptores cutâneos fazem sinapses com Interneurônios sequenciais que atingirão motoneurôniosde comando 
flexor. 
 
 
Reflexo flexor ou reflexo de retirada 
 
Receptores-nociceptores, táteis 
 
Esquema do reflexor de retirada da perna. Os aferentes cutâneos do pé 
são ativados por um estímulo noceptivo. Na medula, terminam em 
interneuranios excitatónos de vários segmentos medulares, que 
promovem a contração simultânea de diferentes músculos flexora. 
 
Estimulo: Estimulo cutâneo nociceptivo 
Resposta: Flexão do membro afetado 
 
As fibras aferentes nociceptivas (dor rápida), através de interneurônio 
excitatório, estimulam os neurônios motores flexores causando a 
contração dos músculos flexores do membro afetado do mesmo lado. 
Função: Proteção contra estímulos nociceptivos 
Reflexo polissinaptico 
 
 
Reflexo de 
Extensão Cruzada 
•Ocorre quando em 
um estímulo 
miotáticotem-se a 
posição corporal 
abalada. 
 
 
 
 
 
INTEGRAÇÃO ENTRE OS DOIS LADOS DO CORPO 
 
 
 
 
 
 
Reflexos Medulares 
•Arco Reflexo = percepção neuronal do estímulo e emissão de uma resposta (atoreflexo). 
Princípio da Inervação Recíproca: 
•A mesma informação aferente utiliza da para estimular os motoneurônios agonista é também utilizada para inibir 
os que comandam o músculo antagonista do movimento. 
•Aplica-se a todos os tipos de reflexos 
•Arco Reflexo = percepção neuronal do estímulo e emissão de uma resposta. 
•Ato Reflexo = resposta a um estímulo. 
 
Princípio da Inervação Recíproca: 
•A mesma informação aferente utilizada para estimular os motoneurônios agonistas é também utilizada para inibir 
os que comandam o músculo antagonista do movimento. 
•Aplica-se a todos os tipos de reflexos. 
•Existem quatro tipos de reflexos medulares: 
 - Reflexo de Estiramento Muscular 
 - Reflexo Tendinoso de Golgi 
 - Reflexo Flexor de Retirada 
 - Reflexo de Extensão Cruzada 
 
Reflexo Mandibular (ou Mentoniano) 
•Teste de reflexo: 
REFLEXO DE INIBIÇAO 
CRUZADA 
O membro do lado oposto 
por sua vez, deve se 
estender, isto é, contrair os 
extensores e relaxar os 
flexores para suportar o 
peso 
REFLEXO DE INIBIÇAO 
RECIPROCA 
Quando um membro 
flete, os músculos 
flexores contraem-se e 
os antagonistas são 
inibidos. 
Neste grupo podemos encontrar 
o Reflexo Mentoniano 
Reflexo Mandibular (ou 
Mentoniano) 
 
 
 
Mastigação 
•Estruturas envolvidas: 
 - Dentes, língua, lábios, bochechas e palato. 
 
Músculos mastigatórios: 
•Levantadores da mandíbula: 
 - Masseter, temporal, pterigoideomedial e esfenomandibular. 
•Abaixadores da mandíbula: 
 - Digástrico, pterigoideolateral, milo-hioideoe gênio-hioideo. 
•Inervação motora: 
 - Trigêmeo –músculos mastigadores 
 - Facial –lábios e bochechas 
 - Hipoglosso –língua 
 - Vago –véu palatino 
 
MASTIGAÇÃO 
Forças aplicadas nas superfícies oclusais dos elementos dentários estimularam receptores do ligamento periodontal, 
mucosa gengival, dentina, polpa, osso alveolar e periósteo. 
Receptores do periodonto que responde má força aplicada nos dentes são denominados de mecanorreceptores 
periodontais (MRP). 
Os movimentos da mandíbula são também detectados por mecanorreceptores musculares e articulares (ATM). 
 
Receptores Articulares Orais 
•Cápsula articular inervada por: 
•Receptores de Golgi: 
 - Respondem à tensão aplicada sobre o ligamento articular. 
•Receptores tipo Ruffini: 
 - Respondem ao deslocamento angular da articulação 
durante o movimento. 
•Receptores tipo Pacini: 
 - Respondem a estímulos táteis básicos, porém não 
respondem a estímulos tóxicos. 
•Terminações nervosas livres: 
 - Respondem a estímulos de dor. 
 
AFERENCIAS SENSORIAIS 
Fusos neuromusculares ‒apenas nos músculos levantadores da mandíbula. O temporal contém em torno de 340 
fusos; o masseter, pouco mais de 100 (90 nos feixes superficiais); o pterigoideo medial, aproximadamente 60 fusos; 
e o pterigoideo lateral, apenas 6 fusos. 
Atuam nos 
movimentos 
rotacionais da 
mandíbula. 
 
Orgão tendíneo de Golgi - ‒existem poucas evidências da presença, nos tendões dos músculos mastigatórios, 
(mensurar a força desenvolvida pelo músculo). 
 
Articulação temporomandibular ‒são descritos vários tipos de mecanorreceptores articulares situados na ATM, 
como terminações de Ruffini, órgãos de Golgi, corpúsculos de Pacinie terminações nervosas livres (responsáveis pela 
mensuração da posição e dos movimentos mandibulares). 
 
Periodonto – é constituído pela gengiva, cemento radicular, osso alveolar e ligamento periodontal propriamente 
dito. (detecção e amortecimento das forças mastigatórias e na modulação do comportamento motor durante a 
mastigação). 
 
Proprioceptor de contato oclusal ‒ de limiar baixo e adaptação relativamente rápida, é ativado por estímulo 
mecânico, (carga oclusal) – participa da percepção somestésica da cavida de bucal (o que facilita a discriminação de 
objetos interpostos nos dentes). 
 
Proprioceptor de descarga espontânea ‒ de baixíssimo limia readaptação lenta, quando estimulado promove a 
contração tônica dos músculos levantadores da mandíbula, provavelmente por intermédio da ativação de 
motoneurônios gama. 
 
Proprioceptor de botão terminal ‒ de limiar baixo e adaptação lenta, localizado nas fibras constitutivas do 
ligamento periodontal; na presença depressão local, ocorre sua deformação, responsável por sua ativação. 
(aumento da atividade contrátil dos músculos levantadores da mandíbula-mensuração da dureza ou da consistência 
do alimento), 
 
Proprioceptor de anel terminal ‒ constitui-se de uma terminação nervosa em forma espiralada ao redordas fibras 
do ligamento periodontal; delimiar elevado e adaptação rápida-contribui para a inibição dos músculos levantadores 
da mandíbula e facilitação dos músculos abaixadores da mandíbula. 
 
Terminações nervosas livres ‒são terminações axonais livres, amielínicas, de altolimiar e de adaptação muito lenta.Obs: cessação dos movimentos mastigatórios e, em algumas situações, levar ao aumento do tônus muscular durante 
períodos prolongados (trismo), manifestado pela maior dificulda de para abrir a boca. 
 
Esquema ilustrativo da modulação neuronal da atividade mastigatória (modificadodeTürker,2002). 
 
Ilustração das aferências periféricas no processo cíclico mastigatório 
 
Processo de fechamento bucal. Observara reciprocidade dos músculos linguais durante o fechamento mandibular. 
 
•Mastigação: 
•Controle voluntário. 
•Ciclo de movimentos 
reflexos: 
- Fase de abertura 
- Fase de fechamento 
- Fase oclusal 
•Controle da intensidade 
•Reflexo protetor 
 
 
 
 
 
 
 
Mastigação Reflexo Mandibular 
 
abertura da boca 
 
Estiramento dos Músculos 
Masseteres 
 
Proprioceptores dos Fusos 
Musculares 
 
Potencial de Ação com 
estímulo aferente 
 
Ramo Mandibular do 
Trigêmeo 
 
Núcleo Mesencefálicodo 
 Trigêmeo 
 
Sinapse com Núcleo Motor do Trigêmeo 
 
Contração dos Músculos Masseteres 
 
Fechamento da boca 
 
 
Respostas Motoras: Viscerais 
 
 
Reflexos Viscerais 
•Seus componentes eferentes (motores) inervam: 
 -Músculos lisos 
 - Músculo cardíaco 
 - Glândulas → g. salivares 
 
•Sujeito a controle reflexo e cerebral pelo SNA, que regula funções subconscientes: 
 -Pressão arterial e frequência cardíaca 
 - Motilidade gastrointestinal e secreções digestivas 
 - Diâmetro pupilar 
 - Etc. 
•SNA dividido em: 
 - Simpático 
 -Parassimpático 
 -Entérico 
 
Reflexo Salivar: ação Parassimpática 
•IX e VII pares de nervos cranianos. 
•Controlados pelos neurônios motores dos nervos glossofaríngeo e facial. 
 - Fibras motoras glossofaríngeas → inervam as glândulas parótidas. 
 - Fibras motoras do nervo facial → inervam as glândulas submandibular e sublingual. 
•Estimulação das glândulas salivares: 
 - Aumento da velocidade na formação da saliva, do consumo de O2(metabolismo) e da irrigação sanguínea 
glandular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inervação autonômica das glândulas salivares 
 
 
 
SECREÇÕES NO TRATO DIGESTÓRIOCONTROLE DA SECREÇÃO SALIVARREFLEXOS INCONDICIONADOS. 
Ocorrem sem treinamento prévio. 
Ex: - aumento do fluxo na mastigação -presença do alimento na boca 
 - diminuição do fluxo durante o sono 
 
 
 
 
 
 
Reflexo Salivar: ação Simpática 
 
 
 
 
3. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) 
Importante para várias ações, como: 
 
 
 
 
Articulação Bilateral: 
 
 
Movimentos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DA ATM 
 
 
 
PRINCIPAIS LIGAMENTOS 
 
 
LIGAMENTO CAPSULAR (CÁPSULA ARTICULAR) 
 
 
(nociceptores do N. Trigêmeo) 
 
 
 
 
 
 
CÔNDILO MANDIBULAR 
 
 
 
 
 - Lateral 
 - Medial (mais proeminente) 
 
 
DISCO ARTICULAR 
Estrutura bicôncava, flexível, de tecido conjuntivo fibroso denso 
Se estende no sentido ântero-posterior 
Possui forma elíptica bicôncava 
Não possui inervação → insensível à dor 
Funções: 
 
 
a movimentação suave da ATM 
Não possui capacidade regenerativa! 
 
 
LIGAMENTOS RETRODISCAL E ÂNTERODISCAL 
 
Função Ligamentos Anterodiscal: 
 
 
 
Função Ligamentos Retrodiscal: 
 
 
 
Limitam a movimentação do disco articular: 
 
 
 
DESLOCAMENTO DO DISCO ARTICULAR DA ATM 
Com Redução Sem Redução 
 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
Composição: 
 
 
 
 
Funções: 
 
 
Lubrificação: 
 
 
 
 
DISFUNÇÕES DA ATM 
 
uturas 
associadas. 
 
 
 
 
PRINCIPAIS SINTOMAS 
Estalos: 
 
Dores de cabeça: 
 
 
Dores de ouvido: 
quadros infecciosos das vias aéreas superiores. 
 
DTMS 
 
pré-disposição 
adulta. 
 
 
Principais etiologias: 
dentes e morder objetos) 
 
 
 
Outras causas da DTM incluem: 
 
 
 
 
ração postural 
Laskin (1969): “a chave para o tratamento de qualquer disfunção é a compreensão da sua etiologia” 
 
 
Exames complementares e apoio multidisciplinar no diagnóstico diferencial. 
 
4. DEGLUTIÇÃO 
Mas antes .... 
 
MASTIGAÇÃO 
 
 
 
 
 
-Necessária para transformar sólidos em uma massa do tamanho, formato e consistência adequados para seu 
transporte pelo TGI. 
 
-Importante também porque permite ao indivíduo saborear o alimento, contribuindo assim, para a decisão de se e 
quando ocorrerá a deglutição. 
 
-Requer uma complexa variação na força e velocidade dos movimentos da mandíbula, segurando e triturando o 
sólido com o auxílio dos dentes. 
 
MASTIGAÇÃO 
 
-Durante a mastigação, os lábios, as bochechas e a língua têm a função de 
posicionar o sólido sobre as superfícies trituradoras. 
 
-A língua também ajuda a reduzir sólidos macios e solúveis esmagando-os contra as estruturas ósseas da cavidade 
oral, misturando-os aos elementos líquidos do conteúdo ingerido e à saliva que dissolvem e lubrificam o bolo 
alimentar. 
 
 
O ciclo mastigatório 
 
 
REGULAÇÃO DA MASTIGAÇÃO 
 
A Mastigação é voluntária porém envolve mecanismos motores reflexos determinados e organizados pelo SNC. 
 
Mastigação: quebra do alimento em partículas menores adequadas para a deglutição. 
Reflexo mastigatório-salivar: estimula a salivação por compressão dos dentes contra a membrana periodontal, 
estimulação dos mecanorreceptores via N. Trigêmeo. 
 
Assim como a Mastigação, a Deglutiçãoe a Salivaçãotambém são determinadas e organizadas pelo SNC. 
 
 
Deglutição 
 
Funções 
estômago 
 
-esofágicos. 
 
 
• mecanismo complicado, pois a faringe serve à deglutição e à respiração. 
• importante →deglutição não prejudicar a respiração. 
• deglutição pode ser dividida em: 
• estágio voluntário 
• estágio faríngeo (involuntário) 
• estágio esofágico (involuntário) 
 
O início da deglutição (na cavidade oral) está sob controle voluntário mas os fenômenos motores da faringe e do 
esôfago são involuntários ou reflexos. Isto significa que, uma vez transmitidos os sinais ao SNC, as fases faríngea e 
esofágica. 
 
V: trigêmeo 
VII: facial 
IX: glossof. 
X: vago 
XII: hipoglo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO VOLUNTÁRIO 
 
• ocorre quando o alimento está devidamente macerado e pronto para ser deglutido. 
• “voluntariamente” a língua comprime e empurra o alimento para trás, na direção da faringe. 
• pressão da língua contra o palato duro. 
• a partir da faringe, normalmente, o movimento não pode mais ser interrompido. 
 
Principais eventos que participam do reflexo da deglutição: 
 
fase voluntária 
Fase oral ou voluntária: a língua separa parte ou todo o bolo alimentar (BA) e o comprime para cima contra o palato 
duro e para trás (palato mole), forçando-o contra a faringe, o estímulos tácteis iniciam o reflexo da deglutição. 
 
fase involuntária 
Fase faríngea: fechamento das pregas vocais, da epiglote, levantamento da faringe e abertura do esfíncter esofágico 
superior (EES) com simultânea inibição da respiração. 
Logo após a passagem do bolo alimentar pela orofaringe, abrem-se as pregas vocais, a epiglote relaxa, o EES se fecha 
e é reiniciada a respiração. 
 
INICIAÇÃO NERVOSA DO ESTÁGIO FARÍNGEO 
•áreas táteis na porção posterior da boca e da faringe. 
•maior sensibilidade nos pilares tonsilares. 
•puramente um ato reflexo. 
 
•sinais aferentes (sensitivos) transmitidos pelos nervos cranianos 
(trigêmeo e glossofaríngeo) para o bulbo (pelo trato solitário). 
 - eventos sucessivos são automaticamente desencadeados em sequência 
ordenada pelo centro da deglutição. 
 
•sinais eferentes (motores) são enviados para a faringe e porção superior 
do esôfago pelos nervos: 
- trigêmeo (v) 
- glossofaríngeo (ix) 
- vago (x) 
 - hipoglosso (xii) 
 
 
EFEITO DO ESTÁGIO FARÍNGEO SOBRE A RESPIRAÇÃO 
•todo estágio faríngeo ocorre em até 6 segundos. 
•centro da deglutição inibe centro da respiração no bulbo 
 
Fase involuntária 
Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágicacomo sendo a continuação da deglutição: uma onda 
peristáltica começa logo abaixo do ees que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (eei), relaxando-o e 
permitindo a entrada do bolo alimentar no estômago (relaxamento receptivo). 
 
Estágio esofágico 
•função do esôfago →conduzir o alimento da faringe para o estômago. 
•esôfago apresenta dois tipos de movimentos peristálticos: 
•peristaltismo primário: 
•continuação da onda peristáltica que inicia na faringe. 
•duração de 8 a 10 segundos. 
•ajuda da força da gravidade. 
•peristaltismo secundário: 
•quando as ondas primárias não conseguem empurrar o alimento. 
•resulta da distensão do próprio esôfago pela presença do alimento. 
•ondas deflagradas por circuitos neurais intrínsecos do sistema nervoso mioentérico. 
•músculos da faringe e terço superior do esôfago são estriados. 
•peristaltismo controlado por impulsos de fibras motoras dos nervos glossofaríngeo e vago. 
•dois terços inferiores do esôfago composto por músculo liso. 
•controlado pelo nervo vago. 
•secção do nervo vago plexo mioentéricofica excitável. 
•cria ondas peristálticas secundárias fortes. 
•alimentos introduzidos por sondas podem ser deglutidos e conduzidos até o estômago. 
 
 
 
 
 
Peristaltismo 
•musculatura peristáltica: 
•camada circular interna 
•camada longitudinal externa 
•contração e relaxamento inverso 
 
 
Como estes fenômenos motores são possíveis? 
1) Graças ao arranjo das células musculares lisas que compõem o tubo digestório, 
 
 
Peristaltismo 
•deglutição: 
•músculos da língua + faringe + peristaltismo 
•controlado pelo bulbo 
•regurgitação: 
•ocorre quando o peristaltismo acontece na direção contrária. 
 
 
 
Movimentos observados no tgi 
Peristálticos (ou propulsivos) e de mistura (segmentares) 
 
 
Como estes fenômenos motores são possíveis? 
... 2) graças às propriedades sinciciais dessas células musculares lisas, 
 
 
Como estes fenômenos motores são possíveis? 
...3) graças às suas propriedades excitáveis e por se manterem em contração tônica (ritmo elétrico básico). 
 
 
Controle da motilidade 
•controle intrínseco: 
•tecido muscular liso miogênico →produz atividade elétrica →contração muscular sem estímulo nervoso. 
•ondas de despolarização e repolarização →ritmo elétrico básico. 
•estímulos químicos na mucosa → despolarizam a membrana. 
•controle extrínseco: 
•ocorre quando padrões intrínsecos são modulados por ação de hormônios peptídicos. 
•ação neural do sna: 
•parassimpático →excitatório 
•simpático →inibitório 
 
Esfíncter gastroesofágico 
 
•localizado cerca de 3cm acima do estômago. 
•normalmente, mantém-se contraído. 
•evita refluxo do conteúdo gástrico (ácido). 
•“relaxamento receptivo”: 
•precede a onda peristáltica, quando ela está chegando ao estômago. 
•permite fácil propulsão do alimento. 
 
Distúrbios da deglutição 
•paralisia do mecanismo de deglutição: 
•lesão do v, ix ou x nervo craniano. 
•poliomielite e encefalite → podem impedir a deglutição normal por lesão do centro da deglutição. 
•distrofia muscular → pode levar à paralisia dos músculos da deglutição. 
•miasteniagrave ou botulismo → que levam à insuficiência de transmissão neuromuscular. 
•paralisia do mecanismo de deglutição: 
•quando a paralisia é parcial ou total, podem ocorrer anormalidades, como: 
•abolição completa do ato de deglutição. 
•falha no fechamento da glote, levando alimento aos pulmões. 
•falha do palato mole e da úvula no fechamento nasal, levando ao refluxo do alimento para a cavidade nasal. 
•anestesia profunda: 
•uma das circunstâncias mais graves da paralisia. 
•vomito de grande quantidade de conteúdo estomacal na faringe e, ao invés de deglutir novamente, aspiram esse 
conteúdo. 
•a anestesia bloqueia o reflexo da deglutição. 
•asfixia com o próprio vômito. 
 
Distúrbios do esôfago 
•acalasia e megaesôfago: 
•patologia em que o esfíncter gastroesofágiconão relaxa. 
•alimento não passa do esôfago para o estômago. 
•estudos indicam lesão neural do plexo mioentérico, na musculatura lisa. 
•durante meses e anos, o esôfago dilata muito, podendo reter 1 litro de alimento. 
•alimento fica se “decompondo” no esôfago por ação de microrganismos. 
 
 
 
•acalasia e megaesôfago: 
•infecções podem causar ulcerações na parece no esôfago. 
•dor intensa, ruptura e morte. 
•tratamento: 
•estiramento da extremidade inferior do esôfago por balão inflado de sonda esofágica. 
•fármacos antiespasmódicos, que relaxam a musculatura lisa. 
 
 
 
 
5. SALIVA 
 
SALIVA TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 
 
 
Estimuladas por: 
istema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). 
 pressina e aldosterona). 
 
Menores: 
 
 
 
 
Maiores: 
 sublinguais e submandibulares. 
 
 
 
 
GLÂNDULAS PARÓTIDAS 
 
 
 
GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS SUBLINGUAIS 
 
 
 
 
GLÂNDULAS SALIVARES ACESSÓRIAS 
 Conjunto de 400 a 500 pequenas glândulas espalhadas por toda a mucosa bucal. 
Exceto: gengiva e metade anterior do palato duro. 
 
São elas: 
 Labiais →secretam saliva mista. 
 Jugais(bochechas)→secretam saliva mista 
 Sublinguais →secretam saliva mista. 
 Palatinas e na úvula →secretam saliva mucosa. 
 Glosso palatinas→secretam saliva mucosa. 
 Coxim retromolar→secretam saliva mucosa. 
 Acessórias Linguais: 
 Glândulas de Blandime Nuhn→saliva mista na porção anterior da língua. 
 Glândulas de Ebner→saliva serosa junto às papilas calciformes. 
 Glândulas da raiz da língua→saliva mucosa. 
 
FORMAÇÃO DA SALIVA 
 glandulares. 
 substâncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE SALIVAS 
 
Serosa: 
 Rica em albuminóides. 
 Atuante na mastigação do alimento. 
 
Mucosa: 
 Rica em glicoproteínas, como a mucina. 
 Atuante na gustação e deglutição. 
 
Mista: 
 Mais albumina do que mucina →seromucosa 
 Mais mucina do que albumina →mucosserosa 
 Ação importante na mastigação dos alimentos, na gustação e na deglutição. 
 A produção da saliva se caracteriza por uma secreção basal contínua (ou de repouso). 
 As variações de fluxo envolvem não só alterações no volume da saliva, como também nos seus constituintes 
orgânicos e inorgânicos. 
 Logo, os mecanismos determinantes e reguladores da secreção salivar são: 
 Composição química 
 Fluxo de secreção 
 Estímulo para secreção 
 Mecanismos reflexos estímulo-secreção 
 Agentes controladores da produção e secreção 
 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA SALIVA 
 
 Ar →que lhe dá aspecto espumoso. 
Principais componentes: 
 Água (99,5%) 
 Ptialina (0,1%) 
 N, S, K, Na, Cl, Ca, Mg, ácido úrico e ácido cítrico 
Proteínas: 
 Estruturais(mucinas , estaterina, aglutininas , lactoferrina , gustinae sialina) 
 Enzimáticas(amilase , fosfatase ácida , estearase, lisozima , peroxidase, anidras e carbônica e calicreína) 
 Imunológicas(imunoglobulinas , imunoglobulina A salivar) 
 
FLUXO SALIVAR 
 Secretada continuamente em pequenas quantidades. 
 Presença ou lembrança do alimento →pode formar grandes quantidades de saliva. 
 Quanto mais viscosa a saliva, maior a chance de formação de cárie, pois a mucina facilita a formação de placa 
bacteriana. 
 
ESTÍMULOS PARA A SECREÇÃO SALIVAR 
 Estímulos podem ser: 
 Térmicos 
 Mecânicos 
 Químicos 
 Distensão do estômago 
 Presença de substâncias irritantes na mucosa oral 
 Uso de próteses dentárias mal adaptadas 
 
MECANISMOS REFLEXOS DA SECREÇÃO SALIVAR 
 Reflexos salivares não condicionados: 
 Ocorrem sem treino prévio em todos os indivíduos da espécie (estímulos térmicos, mecânicos e químicos). 
 Reflexos salivares condicionados: 
 Repostas salivares precisam de treino repetitivo. 
 Origem do estímulo não está na boca, mas em outro órgão sensorial, sobretudo na olfação e na visão. 
Exemplo: “ficar com água na boca” ao se ver ou pensar num alimento apetitoso. 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO SALIVAR 
Controle do SNA: 
 Nervos simpáticos e parassimpáticos trabalham de maneira complexa e conjunta. 
 SNA Parassimpático: 
 Neurônios motores dos nervos cranianos:IX (glossofaríngeo) e VII (facial). 
 Glossofaríngeo →inervam as glândulas parótidas. 
 Facial →inervam as glândulas submandibular e sublingual. 
 Excitação parassimpática →estimulação glandular →aumento da irrigação sanguínea, do consumo de oxigênio e da 
velocidade na formação da saliva. 
 
SNA Simpático: 
 Estimula a contratilidade de células mioepiteliais salivares →expulsão da saliva pré-formada, aumento 
transitóriodo fluxo salivar. 
 Após alguns instantes →fluxo salivar diminui devido à vasoconstrição simpática. 
 
SALIVA E SAÚDE 
 Papel fundamental para a saúde da boca e qualidade de vida de um indivíduo. 
 Principal função →umidificaçãoe lubrificação da mucosa orofaríngea e dos alimentos →facilita a mastigação e a 
transformação do bolo alimentar a ser deglutido. 
 Na mastigação a saliva serosa tem maior influência. 
 Na gustação e deglutição a saliva mucosa tem maior influência. 
 
Digestão: 
 Ação da enzima ptialina (amilase salivar ) sobre os alimentos. 
 Transforma amido em glicose →forma o “bolo alimentar 
 
Capacidade tampão: 
 Saliva alcalina neutraliza a acidez bucal. 
 Ácidos bucais →fermentação dos restos alimentares (carboidratos) pelas bactérias cariogênicas 
 Bactérias →responsáveis pela desmineralizaçãodo esmalte dentário →cárie dentária →doença infecto-contagiosa. 
 Comunidade científica de Odontologia: 
 Testes salivares →o efeito tampão da saliva para identificação das pessoas que têm alto risco de cárie. 
 Métodos preventivo mundialmente usado no campo da saúde bucal. 
 
Fluxo Salivar: 
 Importante na proteção dos dentes contra a cárie dentária. 
 Quanto maior a quantidade de saliva secretada, maior a proteção contra a acidez bucal. 
 Imunoglobulina secretória A (IgA): 
 Proteger contra os vírus que invadem os tratos respiratório e digestivo. 
 Em algumas pessoas, também recobre certas bactérias da placa →tornando-as passíveis de fagocitose por 
neutrófilos bucais. 
 
Efeito bactericida ou bacteriostático: 
 Possui enzima que controla o crescimento microbiano →Lisozima 
 
Efeito gênese ectodérmica: 
 Possui dois polipeptídeosconsiderados fatores de crescimento: 
 Fator de Crescimento Epidermal(EGF) →promove crescimento dos epitélios, cicatrização e acelera a erupção dos 
dentes. 
 Fator de crescimento do Nervo Glossofaríngeo (NGF) →acelera o crescimento deste nervo. 
 
Efeito articulador →promove lubrificação cavidade oral, boca e língua e a articulação das palavras. 
Efeito excretor →através da saliva são eliminados brometos, iodetos, etc. 
 
MICROBIOLOGIA DA SALIVA 
Possui bactérias: 
 Cocos grampositivas →Staphilococos, Streptococos 
 Cocos gramnegativos →Neisseria, Veilonella 
 Bacilos gramnegativos →bacterióides, fusobacterium 
 Espiroqueta 
 Mais importantes → S. mutans,S. salivariuse,S. saguis. 
 Funções da microbiota: 
 Favorecer o desenvolvimento da cárie em regiões de sulcos e fissuras quando sob desequilíbrio biológico. 
 Promover aderência entre as glicoproteínas salivares. 
 
CUIDADOS COM A SALIVA 
Os principais problemas da saliva são: 
Contaminação do preparo cavitário: 
 No ato da restauração dentária →isolar bem o dente a ser restaurado →evita que a saliva contamine a cavidade e 
conduza microorganismos patogênicos para o interior dos tecidos por via intrapulpar. 
Alteração química dos materiais restauradores: 
 Saliva ao se misturar com materiais restauradores →causa alterações de cor, tempo de vida menor (menos 
consistentes, mais suscetíveis a fraturas e ao processo de corrosão) 
Alteração na composição da saliva: 
 Alteração do odor da saliva →halitose 
 Deficiência na gustação →hipogeusia. 
 Ocorre principalmente em: fumantes, pacientes em regime de emagrecimento (usam anorexígenos), problemas de 
bloqueio das glândulas de secreção e em enfermidades diversas (insuficiência supra-renal e outras). 
 
Alteração da viscosidade da saliva: 
 Podem resultar em doenças obstrutivas das glândulas salivares. 
 
Os principais problemas com a saliva são: 
Alteração no fluxo salivar: 
 Também podem causar halitose. 
 Pode ser diminuído (xerostomia) ou aumentado (sialorréia) em relação ao fluxo normal. 
 
 Xerostomia: 
 Ocorre quando o fluxo salivar é reduzido ao ponto de causar secura da boca, por: 
 Medicamentos xerostômicos, como a atropina 
 Medicamentos anorexígenos 
 Radioterapia da cabeça e pescoço 
 Deficiência de vitaminas do complexo B 
 Nos pacientes diabéticos 
 Na menopausa 
 Na ansiedade 
 No consumo excessivo de álcool e cafeína 
 Nos idosos 
 
Sialorréia (sialismo/ ptialismo): 
 Ocorre quando a saliva é produzida em abundância, por: 
 Medicamentos sialorreícos, como a pilocarpina 
 Na intoxicação mercurial 
 Nos distúrbios gástricos (azia) 
 Na erupção dentária 
 No estresse psicogênico 
 Nos pacientes com deglutição atípica 
 
Halitose: 
 Alterações tanto na composição química, ou na viscosidade, ou no fluxo salivar. 
 Pode produzir mudanças no seu odor. 
 Saliva é uma fonte de transmissão de doenças infecto-contagiosas das mais diversas. 
 
AIDS e Hepatite B: 
 Sabe-se que ambos já foram isolados da saliva, mas ainda não se tem comprovação científica de que ela, pura e 
simplesmente, transmita esses vírus; porém, se a saliva contiver resquícios de sangue poderá se transformar numa 
fonte perigosa de transmissão dessas doenças. 
 Outras doenças que podem ser transmitidas via saliva são: 
 Gripe, herpes, caxumba, sarampo, escarlatinae outras. 
 
 
A. QUESTIONÁRIO DE FISIOLOGIA BUCAL 
 
1. DIFERENCIE DOR RÁPIDA E DOR LENTA. 
Dor rápida (em agulhada): 
 
 
 
 
Dor lenta (difusa e em queimação): 
 
 
 
 
 
2. DIFERENCIE HIPERALGESIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA. 
 HIPERALGESIA PRIMÁRIA OU IDIOPÁTICA 
é conceituada como sendo o aumento da resposta ao estímulo doloroso no local da lesão 
Nociceptores diminuem o limiar de resposta e ficam mais sensíveis. 
- Reações inflamatórias 
 
HIPERALGESIA SECUNDÁRIA OU NEUROGÊNICA 
É aquela que se estende para áreas adjacentes. 
Nociceptores liberam: 
Glutamato → neurotransmissor de dor - Apenas no SNC 
Substância P → neuropeptídeo modulador - No SNC e no SNP 
 
3. DIFERENCIE ANALGESIA PERIFÉRICA E CENTRAL. 
 
Analgesia Periférica 
Atua na entrada das fibras nociceptivas. 
 
 Analgesia Central 
Analgesia de estresse 
-mesencefálicas teriam efeitos inibitórios sobre os núcleos da região mesencefálica, 
inibindo centros bulbares, medulares e periféricos. 
 
4. EXPLIQUE O QUE É A LEI DO DERMÁTOMO. 
A área da pele na qual a dor é sentida , é também inervada pelo mesmo segmento do órgão afetado 
 
5. DIFERENCIE NEURALGIA TRIGEMINAL PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA. 
Trigeminal Primária: mais comum, compressão vascular ou lesão mecânica do V nervo, dor paroxística, rápida, 
forma de agulhada, choque elétrico ou queimação intensa, com períodos refratários. 
Trigeminal Secundária: mais rara, lesões intracranianas, esclerose múltiplas, a dor continua ou na forma de ataques 
prolongados. 
 
6. DESCREVA COMO FUNCIONA A ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR. 
Os movimentos da mandíbula são também detectados por mecanorreceptores musculares e articulares. 
Receptores Articulares Orais 
•Cápsula articular inervada por: 
•Receptores de Golgi: 
- Respondem à tensão aplicada sobre o ligamento articular. 
•Receptores tipo Ruffini: 
- Respondem ao deslocamento angular da articulação durante o movimento. 
•Receptores tipo Pacini: 
- Respondem a estímulos táteis básicos, porém não respondem a estímulos tóxicos. 
•Terminações nervosas livres: 
- Respondem a estímulos de dor. 
 
7. DIFERENCIE DESLOCAMENTO DE DISCO COM REDUÇÃO E SEM REDUÇÃO. 
deslocamento de disco com redução é caracterizado por uma relação anormal ou mau alinhamento do disco 
articular e do côndilo, que vai levar a um travamento da mandíbula. Neste processo pode ocorrer o click articular ou 
estalo, durante a abertura da boca, mostrando que o disco foi reduzido. 
deslocamento de disco sem redução é acompanhado de hipomobilidade mandibular e dor articularao realizar os 
movimen- tos de abrir e fechar a boca. 
 
8. DESCREVA OS PREJUÍZOS DO NÃO TRATAMENTO DAS DTMS. 
A DTM interfere na função mastigatória, causando dores nos músculos e gerando uma grande fadiga. 
 
9. SOBRE O FUSO MUSCULAR, RESPANDA: 
 A) O QUE SÃO FUSOS MUSCULARES? 
fuso muscular é uma estrutura sensorial pequena e alongada (cerca de 100 µm diâmetro e 10 mm comprimento), 
em forma de fuso, disposto entre as fibras musculares. 
 
B) QUAIS SUAS FUNÇÕES? 
Função aferente: detectar avariação no comprimento muscular e resposta motora eferente → variar o comprimento 
muscular total e do fuso. 
 
 C) ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS FUSOS ORAIS? 
Estão presentes nos músculos mastigatórios : masseteres, temporais, pterigoideos, intrínsecos e extrínsecos da 
língua. 
 
10. SOBRE O ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI, RESPONDA: 
A) O QUE SÃO ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI? 
 são receptores sensoriais localizados na junção mioten- dínea e conectados em série com as fibras musculares. 
 
 B) QUAIS SUAS FUNÇÕES? 
Detectar avariação de tensão muscular (força). 
•Estão dispostos perpendicularmente em relação aos Tendões. 
•Quanto maior a tensão, maior a frequência dos PA conduzidos pelos aferentes até o SNC. 
•Limiar do PA é alto, só entra em ação com aplicação de muita força. 
 
C) ONDE ESTÃO LOCALIZADOS? 
Presentes no músculos masseteres e temporais 
 
11. EXPLIQUE O CICLO DE MOVIMENTOS REFLEXOS ENVOLVIDOS NA MASTIGAÇÃO. 
No processo de mastigação encontram-se os ciclos mastigatórios, fenômenos espaciais, que ocorrem na mandíbula 
durante o ato mastigatório, sendo constituído por três fases: fase de abertura da boca, na qual a mandíbula se 
abaixa, com relaxamento dos músculos levantadores e a contração isotônica dos músculos abaixadores. 
 
12. SOBRE A SALIVAÇÃO RESPONDA: 
 A) QUAIS VIAS NERVOSAS INERVAM AS GLÂNDULAS SALIVARES PARÓTICAS, SUBLINGUAIS E 
SUBMANDIBULARES? 
Parótidas - nervos craniano IX (glossofaríngeo) 
sublinguais e submandibulares - nervo craniano VII (facial). 
 
 B) EXPLIQUE A AÇÃO PARASSIMPÁTICA SOBRE O REFLEXO SALIVAR. 
Excitação parassimpática →estimulação glandular →aumento da irrigação sanguínea, do consumo de oxigênio e da 
velocidade na formação da saliva. 
 
C) EXPLIQUE A AÇÃO SIMPÁTICA SOBRE O REFLEXO SALIVA 
-formada, aumento 
transitóriodo fluxo salivar. 
mpática. 
 
B. Atividade Avaliativa – Sentidos Somestésicos - Discriminação tátil 
 
Experiência 1: Identificando texturas 
Objetivos: 
 Demonstrar a variação na identificação de texturas entre as diferentes áreas da superfície corporal e que o 
grau de identificação do estímulo em diferentes regiões do corpo apresenta variações. 
 Entender fisiologicamente as razões dessas variações. 
Metodologia: 
 Vendar os olhos do voluntário. 
 Passar lentamente cada objeto sobre a superfície do antebraço e na palma da mão estendida do voluntário. 
 Anote as respostas. 
Resultados: 
 
 Antebraço Palma da mão
 
Material Relato de identificação 
Plástico Não 
Madeira Sim 
Borracha Não 
Vidro Não 
Metal Sim 
 
 
Experiência 2: Limiar de discriminação tátil 
 
Objetivos: 
 Demonstrar a variação do limiar de discriminação tátil entre dois pontos nas diferentes 
áreas da superfície corporal e que o grau de localização de estímulo tátil em diferentes 
regiões do corpo apresenta variações. 
 Entender fisiologicamente as razões dessas variações. 
Materiais: 
 Compasso / tesoura; 
 Régua. 
Material Relato de identificação 
Plástico Não 
Madeira Sim 
Borracha Sim 
Vidro Sim 
Metal Sim 
Metodologia: 
 Vendar os olhos do voluntário. 
 Abrir o compasso de maneira que a distância entre as pontas tenha 10 cm, e sempre 
estimular o voluntário tocando as duas pontas ao mesmo tempo na região escapular. 
 Repetir o experimento cada vez diminuindo a distância entre as pontas em 1 cm a cada 
repetição até que o voluntário relate sentir apenas um ponto. 
 Anote este resultado no quadro abaixo. 
 A partir da distância final encontrada da escápula, meça a sensibilidade tátil na palma 
da mão do mesmo voluntário. 
 Em seguida, vá diminuindo em 0,5 cm a distância entre as pontas do compasso até 
que o colega perceba apenas um ponto. 
 Anote este valor no quadro abaixo. 
 A partir da distância final encontrada na palma da mão, meça a sensibilidade tátil na 
ponta do dedo indicador do mesmo voluntário. 
 Vá diminuindo a distância entre as duas pontas do compasso em 0,1 cm, até que o 
colega perceba apenas um ponto. 
 Anote este valor no quadro abaixo. 
 
Resultados: 
(cm) Escápula Palma da mão 
Ponta do dedo 
indicador 
Medida inicial 10 6 3 
Medida final 6 3 2 
 
Explique a diferença entre tato epicrítico e tato protopático. Em quais partes do corpo a 
sensação tátil é mais aguçada? Por quê? 
O tato epicrítico é rápido e preciso já o tato protopático é mais lento e bem menos preciso. A 
sensibilidade tátil aumenta nas extremidades, de sentir dor aumenta em direção ao centro do 
corpo. No entanto as pontas dos dedos das mãos que possuem uma quantidade menor de 
nervos, ao contrário da testa, mostram-se extremamente sensíveis á dor. 
 
 
 
C. Termocepção 
 
Objetivo: 
 Entender os princípios fisiológicos relacionados com a somação e a adaptação das 
sensações térmicas. 
 
Experiência 1: Somação espacial das sensações térmicas 
 Colocar o dedo indicador em um recipiente contendo água morna por 30 segundos. 
 Em seguida, colocar a mão inteira por mais 30 segundos. 
 Compare a intensidade da sensação térmica sentida. 
 
A sensibilidade térmica aumentou ou diminuiu quando o voluntário mergulhou a mão 
inteira na água morna? Por que isso ocorre? 
A sensibilidade do individuo aumentou quando se coloca a mão inteira dentro do recipiente de 
água morna. Isso ocorre porque toda mão fica com a mesma temperatura, atingindo um 
equilíbrio térmico. 
 
 
Experiência 2: Adaptações a estímulos térmicos 
 Colocar o dedo indicador da mão direita em um recipiente contendo água morna e o 
dedo indicador da mão esquerda em outro recipiente contendo água gelada. 
 Aguarde 1 minuto e em seguida coloque os dois dedos, ao mesmo tempo, em um 
terceiro recipiente contendo água em temperatura ambiente. 
 
O que incomodou mais, a água morna ou a água fria? Houve alterações vasculares 
visíveis? Em qual situação? Por que isso ocorre? 
O que mais incomodou segundo o relato do individuo foi à água fria. 
Na avaliação do dedo imerso na água gelada pode-se observar início do processo de cianose 
em extremidade. 
Na avaliação do dedo imerso na água morna pode observar que ocorreu um certo rubor em 
região. 
As ocorrências desses fatores estão relacionadas com os efeitos proporcionados ao corpo, no 
caso da água gelada ocorreu vasoconstricção e na água morna vasodilatação. 
 
 
Houve alterações na sensação térmica quando os dedos foram colocados na água em 
temperatura ambiente? Por que isso ocorre? 
Quando os dedos foram mergulhados no mesmo ambiente de água em temperatura ambiente, 
o que se sente não é igual em ambas às mãos uma passou a sensação de estar mais fria que 
a outra. Isso ocorre devido a capacidade que o nosso corpo tem de sentir a temperatura. 
Quando os nossos sentidos captam alguma coisa o nosso cérebro adapta-se a essa situação, 
desta forma quando tocamos em alguma coisa quente e depois numa fria, o objeto frio vai 
parecer mais frio em relação á sua temperatura real. 
 
D. Atividade Avaliativa – Mastigação 
 
Objetivo: Analisar se 1 minuto de descanso é suficiente para se refazer de 2 
minutos de exercícios mastigatórios. 
 
Materiais: 
 Cronômetro; 
 Objeto emborrachado ou à base de silicone macio. 
 
Método: 
 Posicionar o objeto macio entre os dentes incisivos e morder em alta 
frequência (o mais rápido possível) por2 minutos. 
 Descansar 1 minuto. 
 Repetir os exercício mastigatório por mais 2 minutos. 
 
Resultados: 
Sensações 
observadas na 
primeira etapa do 
experimento: 
 
Observado excesso de salivação, sendo necessária 
uma pausa para deglutição. 
 
Sensações 
observadas na 
segunda etapa do 
experimento: 
 
Observado excesso de salivação, sendo necessárias 
duas pausas para deglutição e fadiga muscular. 
 
 
 
Um minuto de descanso foi suficiente para se refazer de dois minutos de 
exercícios mastigatórios? Por quê? 
Não foi suficiente, porque o tempo de descanso foi inferior ao tempo de esforço 
muscular, proporcionando uma sobrecarga física. 
 
Quais são as dificuldades motoras decorrentes do consumo de gomas de 
mascar? 
Fadiga muscular, sobrecarga muscular, dor e dificuldade de abrir e fechar a 
boca. 
 
Explique como a integridade ou a fadiga dos músculos mastigatórios 
pode afetar a saúde da articulação temporomandibular. 
Quando ocorre o movimento repetitivo sem que haja o descanso necessário 
para recuperação dos músculos envolvidos, pode ocorrer uma sobrecarga e 
gerar uma lesão e com o tempo até o desgaste da articulação 
temporomandibular. 
 
E. Atividade Avaliativa – Salivação 
Objetivo: Avaliar as alterações do fluxo salivar em relação ao tipo de alimento, 
à ingestão alimentar e à secreção salivar. 
 
Materiais: 
 Cronômetro; 
 Suco de limão; 
 Refrigerante comum e diet. 
 
Métodos e Resultados: 
 Ingerir contínua e lentamente 150 mL de refrigerante comum e observar 
as alterações do fluxo salivar. 
 Após 10 minutos, ingerir contínua e lentamente 150 mL de refrigerante 
diet e observar as alterações do fluxo salivar. 
 
Em qual situação o fluxo salivar aumentou? Por quê? 
Neste caso o refrigerante comum proporcionou o aumento da salivação quando 
comparado ao refrigerante diet, isso em decorrência ao pH da refrigerante 
comum ser mais ácido que o diet. 
 
 Ingerir o suco de 1 limão e observar as alterações do fluxo salivar. 
 
Houve alterações do fluxo salivar? O que aconteceu? Por quê? 
Houve alteração do fluxo salivar, só o fato do individuo sentir o aroma do limão 
já iniciou o processo de salivação. Quando foi ofertado o suco puro do limão o 
fluxo de salivação aumento significativamente, isso ocorre porque o limão tem 
um ph muito ácido relacionado ao ph da boca. 
 
Pesquise o valor de pH dos alimentos utilizados nestes testes e explique 
a função tamponante da saliva. 
Limão pH 1,8 
Refrigerante comum (fanta laranja) pH 2,22 
Refrigerante diet (fanta laranja) pH 2,62 
 
A função do tamponamento da saliva é a capacidade do tampão da saliva de 
manter o seu ph da saliva constante a 6,9 – 7,0 através de seus tampões 
mucinato/mucina, HCO3 / H2CO3 e HPO4/ H2PO4, que bloqueiam o excesso 
de ácidos e de bases, mantenho a integridade dos dentes e da mucosa bucal.

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