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Sumário 1. NOCICEPTORES ......................................................................................................................................................... 2 2. RESPOSTAS MOTORAS: SOMÁTICAS ....................................................................................................................... 6 3. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) .................................................................................................... 20 4. DEGLUTIÇÃO ........................................................................................................................................................... 24 5. SALIVA ..................................................................................................................................................................... 33 A. Questionário de fisiologia bucal.......................................................................................................................... 39 B. Atividade Avaliativa – Sentidos Somestésicos - Discriminação tátil ................................................................... 41 C. Termocepção ...................................................................................................................................................... 42 D. Atividade Avaliativa – Mastigação ...................................................................................................................... 43 E. Atividade Avaliativa – Salivação .......................................................................................................................... 44 1. NOCICEPTORES O QUE É DOR? A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal dano. Embora seja comumente associada a lesão tecidual real ou potencial em uma ou mais partes do corpo, ela é sempre desagradável e, portanto, também uma experiência emocional. A dor aguda é descrita como um alerta de que uma lesão ocorreu em uma parte do corpo e de que uma mudança de comportamento deve ocorrer com o intuito de manter o dano tecidual o mais controlado possível. Em geral, ela se resolve rapidamente e é facilmente tratada, mas, algumas vezes, pode persistir para além do curso esperado de um processo de doença aguda ou para além do período de tempo necessário para ocorrer a reparação tecidual. Quando isso ocorre, ela se torna crônica. A dor crônica é geralmente definida como uma dor que persiste por pelo menos seis meses, e seu diagnóstico, bem como seu tratamento, é extremamente difícil. NOCICEPÇÃO re terminações livres. Processo fisiológico de codificação e processamento neural de um estímulo nociceptivo. Refere-se à atividade em uma via nociceptiva. NOCICEPTORES Na pele existem dois tipos: Dor rápida (em agulhada): mielínicas (Aδ) Dor lenta (difusa e em queimação): e de lesões teciduais (queimaduras, inflamações). As fibras de pequeno calibre do tipo A-δ e C denominadas de fibras aferentes nociceptivas primárias. Essas fibras têm seus corpos celulares no gânglio trigeminal e terminam como terminações nervosas livres nos tecidos periféricos. As terminações periféricas dessas fibras são ativadas por estímulos nociceptivos e são chamadas de Nociceptores. As fibras aferentes primárias A-δ são mielinizadas e conduzem para o encéfalo os sinais nociceptivos associados à dor rápida, aguda e bem localizada, enquanto as fibras aferentes primárias C são amielinizadas e associadas à dor lenta, difusa e mal localizada. Outra diferença entre essas fibras é que as fibras aferentes primárias A-δ são sensíveis a estímulos térmicos e mecânicos intensos, enquanto as fibras aferentes primárias C nociceptivas são sensíveis também a agentes químicos, sendo classificadas, consequentemente, como nociceptores polimodais. SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA Os nociceptores podem manifestar um aumento da excitabilidade durante a inflamação por causa da liberação de vários mediadores inflamatórios, tais como adenosina trifosfato (ATP), bradicinina, citocinas (TNF, IL-6, IL-1 b, IL-8), aminas simpatomiméticas e prostaglandinas (PGE2) (Fig. 3.1). A PGE2 é sintetizada pela ação da enzima cicloxigenase sobre o ácido araquidônico, e o mecanismo de ação dos anti-inflamatórios é atribuído à inibição da síntese de PGE2. Esse processo é denominado inflamação neurogênica, uma vez que é desencadeado por substâncias liberadas a partir das terminações de fibras aferentes nervosas. Os mediadores inflamatórios podem ativar diretamente o nociceptor, agindo sobre os seus respectivos receptores localizados no nociceptor, ou indiretamente, agindo sobre os seus receptores localizados nas células residentes, como os macrófagos e os mastócitos. SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA Resposta aumentada e limiar nociceptivo reduzido das terminações aferentes nociceptivas à estimulação do seu campo receptivo (área da pele, mucosa ou tecido profundo, a partir do qual os seus receptores podem ser ativados por um estímulo) . Hiperalgesia: Dor aumentada desencadeada por um estímulo que normalmente provoca dor. Alodinia: Dor desencadeada por um estímulo que normalmente não provoca dor DOR Tipos de dor: Dor somática = vocalização, reflexo de retirada, etc. Dor visceral = alterações cárdio-circulatórias e respiratórias, sudorese, etc. Dor psíquica = alterações do humor, irritabilidade, ansiedade, depressão, etc. Intensidade da dor varia com: Dores = algias HIPERALGESIA PRIMÁRIA OU IDIOPÁTICA é conceituada como sendo o aumento da resposta ao estímulo doloroso no local da lesão mais sensíveis. - Reações inflamatórias HIPERALGESIA PRIMÁRIA Função das Prostaglandinas e Prostaciclinas: Função da Bradicinina e histamina: HIPERALGESIA SECUNDÁRIA OU NEUROGÊNICA É aquela que se estende para áreas adjacentes. Nociceptores liberam: Glutamato → neurotransmissor de dor - Apenas no SNC Substância P → neuropeptídeo modulador - No SNC e no SNP SNC: Glutamato + Substância P → retro-estimulação → aumento da sensibilidade (dor crônica) SNP: Substância P → promove aumento da permeabilidade vascular e estimula mastócitos a liberarem histamina, PG, bradicininas e outras substâncias. HIPERALGESIA Outras substâncias e fatores que participam da hiperalgesia: Noradrenalina e Adrenalina elevadas: - Local da lesão → ativação do SNA Simpático (estresse) - Reduzem o limiar de disparo dos nociceptores ANALGESIA Analgesia Periférica Atua na entrada das fibras nociceptivas. Analgesia Central Analgesia de estresse -mesencefálicas teriam efeitos inibitórios sobre os núcleos da região mesencefálica, inibindo centros bulbares, medulares e periféricos. DOR REFERIDA Dor cutânea referente a uma dor visceral (menos específica). Regra do Dermátomo: segmento medular do órgão afetado. DERMÁTOMOS NEURALGIA DO TRIGÊMEO Condição pouco prevalente na população Forma mais comum de dor neuropática craniofacial Considerada uma das dores mais severas que uma pessoa pode experimentar. - Incidência anual estimada em 4,3/100.000 habitantes Lesão ou disfunção do SNC ou SNP pode resultar em dor neuropática Dor espontânea provocada por: te inócuos (alodinia) Dor lancinante, paroxística, na forma de choque elétrico ou queimação Episódios de dor ocorrem por: dos dentes, fala e mastigação Dor paroxística = episódios de dor seguidos de período refratário (segundos até vários minutos). muito frequentes → pacientes ficam incapacitados Etiologia: Teoria mais aceita → CompressãoVascular das raízes nervosas do trigêmeo na altura da Ponte, TE. Não é observada em todos os pacientes. Pode aparecer em pacientes que não apresentam a neuralgia do trigêmeo. Neuralgia Trigeminal Primária Forma mais comum Neuralgia Trigeminal Secundária Forma rara 2. RESPOSTAS MOTORAS: SOMÁTICAS SN Somático inerva os músculos esqueléticos. Suas estruturas aferentes e eferentes são vitais para as funções sorais de: • Alimentação (mastigação) •Fonação São estruturas musculares que, a todo momento, informa os motoneurônios sobre o estado dinâmico do músculo em ação. • Grau de contração ou relaxamento, comprimento e tensão. • Duas estruturas aferentes: • Fuso Muscular • Órgão Tendinoso de Golgi Fusos Musculares •São fibras musculares modificadas em forma de fuso. •Função aferente: •Detectar avariação no comprimento muscular. •Resposta motora eferente → variar o comprimento muscular total e do fuso Fusos Musculares Orais •Presentes nos músculos mastigatórios: •Masseteres •Temporais •Pterigoideos •Intrínsecos e extrínsecos da língua •Fisiologia igual aos FM do restante do corpo. •Ligados ao V par de nervos cranianos (nervo trigêmeo). Órgão Tendinosode Golgi Função: •Detectar avariação de tensão muscular (força). •Estão dispostos perpendicularmente em relação aos Tendões. •Quanto maior a tensão, maior a frequência dos PA conduzidos pelos aferentes até o SNC. •Limiar do PA é alto, só entra em ação com aplicação de muita força. ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI ORAIS Presentes nos músculos: MEDULA ESPINHAL Unidade motora A unidade motora compõe-se de um motoneurônio medular e s fibras musculares que ele inerva Unidade Motora •É a unidade funcional de comando muscular. •Conjunto de fibras musculares inervadas por um motoneurônio Organização da medula espinhal para a execução da função motora Motoneurônios alfa : axônios emergem das raízes ventrais medulares (fibras do tipo A), inervam a maioria das fibras musculares comandam a contratilidade muscular. Motoneurônio gama : inervam fibras musculares intrafusais (A) que fazem parte dos receptores sensoriais, controle indireto da contração muscular, monitoração do comprimento muscular. Interneurônios: misturados aos motoneurônios, podem ser excitatórios (locomoção), inibitórios (reflexos) Motoneurônio São conjuntos de neurônios motores, situados na medula espinhal, diretamente envolvidos no comando motor. Existem 3 tipos: •Motoneurônios α •Motoneurônios β •Motoneurônios γ Motoneurônios Alfa •Inervam a maioria das fibras musculares. •Responsáveis pelo comando de contração muscular. Motoneurônios Beta Propriedades intermediárias: •Axônios bifurcados •Parte dos axônios inervam fibras musculares comuns. •Parte dos axônios inervam fibras dos fusos musculares. Interneurônios Situados na ME e no TE. Podem ser: Excitatórios e Inibitórios •Excitatórios: Envolvidos na locomoção. •Inibitórios: Envolvidos nos comandos reflexos. Participam da modulação do comando motor Estruturas Receptoras e Aferentes São estruturas musculares que, a todo o momento, informam aos Motoneurônios sobre o estado dinâmico do músculo em ação. •Grau de contração ou relaxamento, comprimento e tensão. Duas estruturas receptoras e aferentes: •Fusos Musculares •Órgão Tendinoso de Golgi Fusos Musculares •Grupo de 5 a 10 fibras musculares modificadas em forma de fuso envolvidas por membrana conjuntiva. Os fusos neuromusculares ficam inseridos no interior do músculo, sendo inervados por fibras aferentes sensoriais (Ia e II) e eferentes motoras (γ e α). Fusos Musculares Função das fibras intrafusais: •Detectar a variação no comprimento muscular. Para isso recebem inervação aferente: •Mecanorreceptores do tipo Ia e II •Calibrosos e mielínicos E respondem com inervação eferente de comando motor: •Motoneurônios α •Motoneurônios γ Receptores proprioceptivos musculares Motoneurônios unidades ordenadoras (os Motoneurônios) recebem informações a cerca da tensão e da variação do comprimento das fibras musculares. O que detectam os FUSOS MUSCULARES? Variação de comprimento das fibras musculares. Estão paralelos às FE. O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI? Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série com às FE. Receptores musculares Fusos musculares detectam a variação do comprimento muscular Quais são as funções dos Fusos Musculares? A carga (1) estira as FE (2) e as fibras do fuso muscular (3). O estiramento da região central do fuso estimulam as terminações aferentes que dispararm PA em direção ao SNC. A chegada desses impulsos causam a estimulação dos motoneurônios do próprio músculo. O fuso detecta variação do comprimento das FE durante o estiramento e provoca a sua contração. Mas e durante a contração das FE? O que aconteceria? Os fusos conseguem detectar a variação do comprimento das FE? Músculo em repouso Músculo em contração Músculo em contração Fuso sensível Sem a co-ativação gama Co-ativação gama Fuso perde sensibilidade Fuso sensível Motoneuronio alfa (1) causa contração extra-fusal (2) O encurtamento causa afrouxamento da região do fuso (3) e perde sensibilidade. Como restaurar a sensibilidade do fuso durante a contração? Para que serve o sistema gama? Regular a sensibilidade do fuso muscular DURANTE a contração muscular SEM a co-ativaçao gama, o fuso fica insensível às variações de comprimento durante a contração muscular. COM a co-ativaçao gama, o fuso AJUSTAa sua sensibilidade às variações de comprimento durante a contração muscular Reflexo de Estiramento Muscular Ou Reflexo Miotático. •Por estimulação mandibular, patelar, bicipital, Aquileu, etc. São reflexos que ocorrem nos músculos extensores •São antigravitários→ importância postural. Principal característica: •Promover a contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento. Reflexo de Estiramento Muscular (Miotático) São reflexos que: •Ocorrem nos músculos extensores •São antigravitários Principal características: •Promover a contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento. Circuito básico = Monossináptico: •Contato direto entre o neurônio aferente (sensorial) e o neurônio eferente (motor). Reflexo miotático O martelo atinge o tendão do músculo quadríceps e causa estiramento passivo tanto das FE e das FI (fusos musculares). As fibras aferentes Ia levam as informações para o sistema da coluna dorsal mas através de colaterais excitam os . Resultado: contração reflexa (extensão da perna). Neste caso, o fuso detectou o aumento de comprimento muscular e estimulou diretamente os neurônios motores extensores. A AÇAO DA GRAVIDADE estira constantemente os fusos; mesmo o músculo estando em repouso. Este estiramento causa uma contração reflexa chamada de TONUS MUSCULAR de repouso. REFLEXO MIOTÁTICO: estimulação do fuso muscular causando contração reflexa do músculo. Importância postural FUNÇÕES: Garantir o tônus muscular Controle sobre o comprimento muscular Proteção contra estiramento passivo Excepcionalmente monossinaptico Órgão Tendinoso de Golgi Função dos órgãos tendinosos de Golgi: •Detectam a variação de tensão muscular (força). São compostos por: •Fibras colágenas encapsuladas •Fibras nervosas aferentes do tipo Ib Estão dispostos perpendicularmente em relação aos tendões. Reflexo Tendinoso de Golgi (Miotático Inverso) •Consiste no relaxamento de um músculo submetido a uma força contrátil forte. •Um tipo de reflexo muscular protetor, contratensões muito fortes que poderiam causar lesão. •Ocorre em músculos efetores (agonistas). •Por inibição do disparo de PA são motoneurôniosα Circuito básico = Dissináptico: •Incluium interneurônio inibitório entre a fibra aferente e o motoneurônio agonista. Receptores musculares Órgãos Tendinosos de Golgi detectam a variação da tensão muscular Reflexo Durante a miotático inverso contração das FE além da co- ativaçâo gama nos fusos, os órgãos tendinosos de Golgi também são estimulados. As fibras aferentes Ib disparam PA e as informações são levadas pelo sistema da coluna dorsal mas através de colaterais excitam os interneuronios inibitórios Resultado: relaxamento do músculo Quais são as funções dos Órgãos Tendinosos de Golgi? Reflexo miotático inverso Durante a contração das FE além da co-ativaçâo gama nos fusos, os órgãos tendinosos de Golgi também são estimulados. As fibras aferentes Ib disparam PA e as informações são levadas pelo sistema da coluna dorsal mas através de colaterais excitam os interneuronios inibitórios que fazem sinapse com os motoneurônios em franca atividade. Resultado: relaxamento do músculo REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO A estimulação dos órgãos tendinosos de Golgimodula (podendo inibir) a contração muscular. Função: Proteção contra contração excessiva Controle sobre o nível de excitação dos motoneurônios Arco reflexo dissinaptico Reflexo miotático inverso ou Tendinoso de Golgi Esquema do reflexo miótico inverso do bíceps. O bíceps reliza uma contração isométrica, que aumenta a isométrica, que aumenta a tensão no tendão estumulando os aferentes Ib dos órgãos Tendinosos de Golgi. Na medicina, estes terminam em Interneurônios excitatórios (em azul) que ao final provocam contração do antagonismo inibitórios ( em vermelho) que causam o relaxamento do agonista Reflexo Flexor de Retirada •Ocorre quando ativa-se um nociceptor. •Age de forma: •Protetora → contra estímulos lesivos •Suavizadora→ contra estímulos que provoquem desequilíbrio do corpo e a sua queda •Circuito básico = Multissináptico: •Receptores cutâneos fazem sinapses com Interneurônios sequenciais que atingirão motoneurôniosde comando flexor. Reflexo flexor ou reflexo de retirada Receptores-nociceptores, táteis Esquema do reflexor de retirada da perna. Os aferentes cutâneos do pé são ativados por um estímulo noceptivo. Na medula, terminam em interneuranios excitatónos de vários segmentos medulares, que promovem a contração simultânea de diferentes músculos flexora. Estimulo: Estimulo cutâneo nociceptivo Resposta: Flexão do membro afetado As fibras aferentes nociceptivas (dor rápida), através de interneurônio excitatório, estimulam os neurônios motores flexores causando a contração dos músculos flexores do membro afetado do mesmo lado. Função: Proteção contra estímulos nociceptivos Reflexo polissinaptico Reflexo de Extensão Cruzada •Ocorre quando em um estímulo miotáticotem-se a posição corporal abalada. INTEGRAÇÃO ENTRE OS DOIS LADOS DO CORPO Reflexos Medulares •Arco Reflexo = percepção neuronal do estímulo e emissão de uma resposta (atoreflexo). Princípio da Inervação Recíproca: •A mesma informação aferente utiliza da para estimular os motoneurônios agonista é também utilizada para inibir os que comandam o músculo antagonista do movimento. •Aplica-se a todos os tipos de reflexos •Arco Reflexo = percepção neuronal do estímulo e emissão de uma resposta. •Ato Reflexo = resposta a um estímulo. Princípio da Inervação Recíproca: •A mesma informação aferente utilizada para estimular os motoneurônios agonistas é também utilizada para inibir os que comandam o músculo antagonista do movimento. •Aplica-se a todos os tipos de reflexos. •Existem quatro tipos de reflexos medulares: - Reflexo de Estiramento Muscular - Reflexo Tendinoso de Golgi - Reflexo Flexor de Retirada - Reflexo de Extensão Cruzada Reflexo Mandibular (ou Mentoniano) •Teste de reflexo: REFLEXO DE INIBIÇAO CRUZADA O membro do lado oposto por sua vez, deve se estender, isto é, contrair os extensores e relaxar os flexores para suportar o peso REFLEXO DE INIBIÇAO RECIPROCA Quando um membro flete, os músculos flexores contraem-se e os antagonistas são inibidos. Neste grupo podemos encontrar o Reflexo Mentoniano Reflexo Mandibular (ou Mentoniano) Mastigação •Estruturas envolvidas: - Dentes, língua, lábios, bochechas e palato. Músculos mastigatórios: •Levantadores da mandíbula: - Masseter, temporal, pterigoideomedial e esfenomandibular. •Abaixadores da mandíbula: - Digástrico, pterigoideolateral, milo-hioideoe gênio-hioideo. •Inervação motora: - Trigêmeo –músculos mastigadores - Facial –lábios e bochechas - Hipoglosso –língua - Vago –véu palatino MASTIGAÇÃO Forças aplicadas nas superfícies oclusais dos elementos dentários estimularam receptores do ligamento periodontal, mucosa gengival, dentina, polpa, osso alveolar e periósteo. Receptores do periodonto que responde má força aplicada nos dentes são denominados de mecanorreceptores periodontais (MRP). Os movimentos da mandíbula são também detectados por mecanorreceptores musculares e articulares (ATM). Receptores Articulares Orais •Cápsula articular inervada por: •Receptores de Golgi: - Respondem à tensão aplicada sobre o ligamento articular. •Receptores tipo Ruffini: - Respondem ao deslocamento angular da articulação durante o movimento. •Receptores tipo Pacini: - Respondem a estímulos táteis básicos, porém não respondem a estímulos tóxicos. •Terminações nervosas livres: - Respondem a estímulos de dor. AFERENCIAS SENSORIAIS Fusos neuromusculares ‒apenas nos músculos levantadores da mandíbula. O temporal contém em torno de 340 fusos; o masseter, pouco mais de 100 (90 nos feixes superficiais); o pterigoideo medial, aproximadamente 60 fusos; e o pterigoideo lateral, apenas 6 fusos. Atuam nos movimentos rotacionais da mandíbula. Orgão tendíneo de Golgi - ‒existem poucas evidências da presença, nos tendões dos músculos mastigatórios, (mensurar a força desenvolvida pelo músculo). Articulação temporomandibular ‒são descritos vários tipos de mecanorreceptores articulares situados na ATM, como terminações de Ruffini, órgãos de Golgi, corpúsculos de Pacinie terminações nervosas livres (responsáveis pela mensuração da posição e dos movimentos mandibulares). Periodonto – é constituído pela gengiva, cemento radicular, osso alveolar e ligamento periodontal propriamente dito. (detecção e amortecimento das forças mastigatórias e na modulação do comportamento motor durante a mastigação). Proprioceptor de contato oclusal ‒ de limiar baixo e adaptação relativamente rápida, é ativado por estímulo mecânico, (carga oclusal) – participa da percepção somestésica da cavida de bucal (o que facilita a discriminação de objetos interpostos nos dentes). Proprioceptor de descarga espontânea ‒ de baixíssimo limia readaptação lenta, quando estimulado promove a contração tônica dos músculos levantadores da mandíbula, provavelmente por intermédio da ativação de motoneurônios gama. Proprioceptor de botão terminal ‒ de limiar baixo e adaptação lenta, localizado nas fibras constitutivas do ligamento periodontal; na presença depressão local, ocorre sua deformação, responsável por sua ativação. (aumento da atividade contrátil dos músculos levantadores da mandíbula-mensuração da dureza ou da consistência do alimento), Proprioceptor de anel terminal ‒ constitui-se de uma terminação nervosa em forma espiralada ao redordas fibras do ligamento periodontal; delimiar elevado e adaptação rápida-contribui para a inibição dos músculos levantadores da mandíbula e facilitação dos músculos abaixadores da mandíbula. Terminações nervosas livres ‒são terminações axonais livres, amielínicas, de altolimiar e de adaptação muito lenta.Obs: cessação dos movimentos mastigatórios e, em algumas situações, levar ao aumento do tônus muscular durante períodos prolongados (trismo), manifestado pela maior dificulda de para abrir a boca. Esquema ilustrativo da modulação neuronal da atividade mastigatória (modificadodeTürker,2002). Ilustração das aferências periféricas no processo cíclico mastigatório Processo de fechamento bucal. Observara reciprocidade dos músculos linguais durante o fechamento mandibular. •Mastigação: •Controle voluntário. •Ciclo de movimentos reflexos: - Fase de abertura - Fase de fechamento - Fase oclusal •Controle da intensidade •Reflexo protetor Mastigação Reflexo Mandibular abertura da boca Estiramento dos Músculos Masseteres Proprioceptores dos Fusos Musculares Potencial de Ação com estímulo aferente Ramo Mandibular do Trigêmeo Núcleo Mesencefálicodo Trigêmeo Sinapse com Núcleo Motor do Trigêmeo Contração dos Músculos Masseteres Fechamento da boca Respostas Motoras: Viscerais Reflexos Viscerais •Seus componentes eferentes (motores) inervam: -Músculos lisos - Músculo cardíaco - Glândulas → g. salivares •Sujeito a controle reflexo e cerebral pelo SNA, que regula funções subconscientes: -Pressão arterial e frequência cardíaca - Motilidade gastrointestinal e secreções digestivas - Diâmetro pupilar - Etc. •SNA dividido em: - Simpático -Parassimpático -Entérico Reflexo Salivar: ação Parassimpática •IX e VII pares de nervos cranianos. •Controlados pelos neurônios motores dos nervos glossofaríngeo e facial. - Fibras motoras glossofaríngeas → inervam as glândulas parótidas. - Fibras motoras do nervo facial → inervam as glândulas submandibular e sublingual. •Estimulação das glândulas salivares: - Aumento da velocidade na formação da saliva, do consumo de O2(metabolismo) e da irrigação sanguínea glandular. Inervação autonômica das glândulas salivares SECREÇÕES NO TRATO DIGESTÓRIOCONTROLE DA SECREÇÃO SALIVARREFLEXOS INCONDICIONADOS. Ocorrem sem treinamento prévio. Ex: - aumento do fluxo na mastigação -presença do alimento na boca - diminuição do fluxo durante o sono Reflexo Salivar: ação Simpática 3. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) Importante para várias ações, como: Articulação Bilateral: Movimentos: ANATOMIA DA ATM PRINCIPAIS LIGAMENTOS LIGAMENTO CAPSULAR (CÁPSULA ARTICULAR) (nociceptores do N. Trigêmeo) CÔNDILO MANDIBULAR - Lateral - Medial (mais proeminente) DISCO ARTICULAR Estrutura bicôncava, flexível, de tecido conjuntivo fibroso denso Se estende no sentido ântero-posterior Possui forma elíptica bicôncava Não possui inervação → insensível à dor Funções: a movimentação suave da ATM Não possui capacidade regenerativa! LIGAMENTOS RETRODISCAL E ÂNTERODISCAL Função Ligamentos Anterodiscal: Função Ligamentos Retrodiscal: Limitam a movimentação do disco articular: DESLOCAMENTO DO DISCO ARTICULAR DA ATM Com Redução Sem Redução LÍQUIDO SINOVIAL Composição: Funções: Lubrificação: DISFUNÇÕES DA ATM uturas associadas. PRINCIPAIS SINTOMAS Estalos: Dores de cabeça: Dores de ouvido: quadros infecciosos das vias aéreas superiores. DTMS pré-disposição adulta. Principais etiologias: dentes e morder objetos) Outras causas da DTM incluem: ração postural Laskin (1969): “a chave para o tratamento de qualquer disfunção é a compreensão da sua etiologia” Exames complementares e apoio multidisciplinar no diagnóstico diferencial. 4. DEGLUTIÇÃO Mas antes .... MASTIGAÇÃO -Necessária para transformar sólidos em uma massa do tamanho, formato e consistência adequados para seu transporte pelo TGI. -Importante também porque permite ao indivíduo saborear o alimento, contribuindo assim, para a decisão de se e quando ocorrerá a deglutição. -Requer uma complexa variação na força e velocidade dos movimentos da mandíbula, segurando e triturando o sólido com o auxílio dos dentes. MASTIGAÇÃO -Durante a mastigação, os lábios, as bochechas e a língua têm a função de posicionar o sólido sobre as superfícies trituradoras. -A língua também ajuda a reduzir sólidos macios e solúveis esmagando-os contra as estruturas ósseas da cavidade oral, misturando-os aos elementos líquidos do conteúdo ingerido e à saliva que dissolvem e lubrificam o bolo alimentar. O ciclo mastigatório REGULAÇÃO DA MASTIGAÇÃO A Mastigação é voluntária porém envolve mecanismos motores reflexos determinados e organizados pelo SNC. Mastigação: quebra do alimento em partículas menores adequadas para a deglutição. Reflexo mastigatório-salivar: estimula a salivação por compressão dos dentes contra a membrana periodontal, estimulação dos mecanorreceptores via N. Trigêmeo. Assim como a Mastigação, a Deglutiçãoe a Salivaçãotambém são determinadas e organizadas pelo SNC. Deglutição Funções estômago -esofágicos. • mecanismo complicado, pois a faringe serve à deglutição e à respiração. • importante →deglutição não prejudicar a respiração. • deglutição pode ser dividida em: • estágio voluntário • estágio faríngeo (involuntário) • estágio esofágico (involuntário) O início da deglutição (na cavidade oral) está sob controle voluntário mas os fenômenos motores da faringe e do esôfago são involuntários ou reflexos. Isto significa que, uma vez transmitidos os sinais ao SNC, as fases faríngea e esofágica. V: trigêmeo VII: facial IX: glossof. X: vago XII: hipoglo. ESTÁGIO VOLUNTÁRIO • ocorre quando o alimento está devidamente macerado e pronto para ser deglutido. • “voluntariamente” a língua comprime e empurra o alimento para trás, na direção da faringe. • pressão da língua contra o palato duro. • a partir da faringe, normalmente, o movimento não pode mais ser interrompido. Principais eventos que participam do reflexo da deglutição: fase voluntária Fase oral ou voluntária: a língua separa parte ou todo o bolo alimentar (BA) e o comprime para cima contra o palato duro e para trás (palato mole), forçando-o contra a faringe, o estímulos tácteis iniciam o reflexo da deglutição. fase involuntária Fase faríngea: fechamento das pregas vocais, da epiglote, levantamento da faringe e abertura do esfíncter esofágico superior (EES) com simultânea inibição da respiração. Logo após a passagem do bolo alimentar pela orofaringe, abrem-se as pregas vocais, a epiglote relaxa, o EES se fecha e é reiniciada a respiração. INICIAÇÃO NERVOSA DO ESTÁGIO FARÍNGEO •áreas táteis na porção posterior da boca e da faringe. •maior sensibilidade nos pilares tonsilares. •puramente um ato reflexo. •sinais aferentes (sensitivos) transmitidos pelos nervos cranianos (trigêmeo e glossofaríngeo) para o bulbo (pelo trato solitário). - eventos sucessivos são automaticamente desencadeados em sequência ordenada pelo centro da deglutição. •sinais eferentes (motores) são enviados para a faringe e porção superior do esôfago pelos nervos: - trigêmeo (v) - glossofaríngeo (ix) - vago (x) - hipoglosso (xii) EFEITO DO ESTÁGIO FARÍNGEO SOBRE A RESPIRAÇÃO •todo estágio faríngeo ocorre em até 6 segundos. •centro da deglutição inibe centro da respiração no bulbo Fase involuntária Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágicacomo sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do ees que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (eei), relaxando-o e permitindo a entrada do bolo alimentar no estômago (relaxamento receptivo). Estágio esofágico •função do esôfago →conduzir o alimento da faringe para o estômago. •esôfago apresenta dois tipos de movimentos peristálticos: •peristaltismo primário: •continuação da onda peristáltica que inicia na faringe. •duração de 8 a 10 segundos. •ajuda da força da gravidade. •peristaltismo secundário: •quando as ondas primárias não conseguem empurrar o alimento. •resulta da distensão do próprio esôfago pela presença do alimento. •ondas deflagradas por circuitos neurais intrínsecos do sistema nervoso mioentérico. •músculos da faringe e terço superior do esôfago são estriados. •peristaltismo controlado por impulsos de fibras motoras dos nervos glossofaríngeo e vago. •dois terços inferiores do esôfago composto por músculo liso. •controlado pelo nervo vago. •secção do nervo vago plexo mioentéricofica excitável. •cria ondas peristálticas secundárias fortes. •alimentos introduzidos por sondas podem ser deglutidos e conduzidos até o estômago. Peristaltismo •musculatura peristáltica: •camada circular interna •camada longitudinal externa •contração e relaxamento inverso Como estes fenômenos motores são possíveis? 1) Graças ao arranjo das células musculares lisas que compõem o tubo digestório, Peristaltismo •deglutição: •músculos da língua + faringe + peristaltismo •controlado pelo bulbo •regurgitação: •ocorre quando o peristaltismo acontece na direção contrária. Movimentos observados no tgi Peristálticos (ou propulsivos) e de mistura (segmentares) Como estes fenômenos motores são possíveis? ... 2) graças às propriedades sinciciais dessas células musculares lisas, Como estes fenômenos motores são possíveis? ...3) graças às suas propriedades excitáveis e por se manterem em contração tônica (ritmo elétrico básico). Controle da motilidade •controle intrínseco: •tecido muscular liso miogênico →produz atividade elétrica →contração muscular sem estímulo nervoso. •ondas de despolarização e repolarização →ritmo elétrico básico. •estímulos químicos na mucosa → despolarizam a membrana. •controle extrínseco: •ocorre quando padrões intrínsecos são modulados por ação de hormônios peptídicos. •ação neural do sna: •parassimpático →excitatório •simpático →inibitório Esfíncter gastroesofágico •localizado cerca de 3cm acima do estômago. •normalmente, mantém-se contraído. •evita refluxo do conteúdo gástrico (ácido). •“relaxamento receptivo”: •precede a onda peristáltica, quando ela está chegando ao estômago. •permite fácil propulsão do alimento. Distúrbios da deglutição •paralisia do mecanismo de deglutição: •lesão do v, ix ou x nervo craniano. •poliomielite e encefalite → podem impedir a deglutição normal por lesão do centro da deglutição. •distrofia muscular → pode levar à paralisia dos músculos da deglutição. •miasteniagrave ou botulismo → que levam à insuficiência de transmissão neuromuscular. •paralisia do mecanismo de deglutição: •quando a paralisia é parcial ou total, podem ocorrer anormalidades, como: •abolição completa do ato de deglutição. •falha no fechamento da glote, levando alimento aos pulmões. •falha do palato mole e da úvula no fechamento nasal, levando ao refluxo do alimento para a cavidade nasal. •anestesia profunda: •uma das circunstâncias mais graves da paralisia. •vomito de grande quantidade de conteúdo estomacal na faringe e, ao invés de deglutir novamente, aspiram esse conteúdo. •a anestesia bloqueia o reflexo da deglutição. •asfixia com o próprio vômito. Distúrbios do esôfago •acalasia e megaesôfago: •patologia em que o esfíncter gastroesofágiconão relaxa. •alimento não passa do esôfago para o estômago. •estudos indicam lesão neural do plexo mioentérico, na musculatura lisa. •durante meses e anos, o esôfago dilata muito, podendo reter 1 litro de alimento. •alimento fica se “decompondo” no esôfago por ação de microrganismos. •acalasia e megaesôfago: •infecções podem causar ulcerações na parece no esôfago. •dor intensa, ruptura e morte. •tratamento: •estiramento da extremidade inferior do esôfago por balão inflado de sonda esofágica. •fármacos antiespasmódicos, que relaxam a musculatura lisa. 5. SALIVA SALIVA TOTAL GLÂNDULAS SALIVARES Estimuladas por: istema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). pressina e aldosterona). Menores: Maiores: sublinguais e submandibulares. GLÂNDULAS PARÓTIDAS GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES GLÂNDULAS SUBLINGUAIS GLÂNDULAS SALIVARES ACESSÓRIAS Conjunto de 400 a 500 pequenas glândulas espalhadas por toda a mucosa bucal. Exceto: gengiva e metade anterior do palato duro. São elas: Labiais →secretam saliva mista. Jugais(bochechas)→secretam saliva mista Sublinguais →secretam saliva mista. Palatinas e na úvula →secretam saliva mucosa. Glosso palatinas→secretam saliva mucosa. Coxim retromolar→secretam saliva mucosa. Acessórias Linguais: Glândulas de Blandime Nuhn→saliva mista na porção anterior da língua. Glândulas de Ebner→saliva serosa junto às papilas calciformes. Glândulas da raiz da língua→saliva mucosa. FORMAÇÃO DA SALIVA glandulares. substâncias. TIPOS DE SALIVAS Serosa: Rica em albuminóides. Atuante na mastigação do alimento. Mucosa: Rica em glicoproteínas, como a mucina. Atuante na gustação e deglutição. Mista: Mais albumina do que mucina →seromucosa Mais mucina do que albumina →mucosserosa Ação importante na mastigação dos alimentos, na gustação e na deglutição. A produção da saliva se caracteriza por uma secreção basal contínua (ou de repouso). As variações de fluxo envolvem não só alterações no volume da saliva, como também nos seus constituintes orgânicos e inorgânicos. Logo, os mecanismos determinantes e reguladores da secreção salivar são: Composição química Fluxo de secreção Estímulo para secreção Mecanismos reflexos estímulo-secreção Agentes controladores da produção e secreção COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA SALIVA Ar →que lhe dá aspecto espumoso. Principais componentes: Água (99,5%) Ptialina (0,1%) N, S, K, Na, Cl, Ca, Mg, ácido úrico e ácido cítrico Proteínas: Estruturais(mucinas , estaterina, aglutininas , lactoferrina , gustinae sialina) Enzimáticas(amilase , fosfatase ácida , estearase, lisozima , peroxidase, anidras e carbônica e calicreína) Imunológicas(imunoglobulinas , imunoglobulina A salivar) FLUXO SALIVAR Secretada continuamente em pequenas quantidades. Presença ou lembrança do alimento →pode formar grandes quantidades de saliva. Quanto mais viscosa a saliva, maior a chance de formação de cárie, pois a mucina facilita a formação de placa bacteriana. ESTÍMULOS PARA A SECREÇÃO SALIVAR Estímulos podem ser: Térmicos Mecânicos Químicos Distensão do estômago Presença de substâncias irritantes na mucosa oral Uso de próteses dentárias mal adaptadas MECANISMOS REFLEXOS DA SECREÇÃO SALIVAR Reflexos salivares não condicionados: Ocorrem sem treino prévio em todos os indivíduos da espécie (estímulos térmicos, mecânicos e químicos). Reflexos salivares condicionados: Repostas salivares precisam de treino repetitivo. Origem do estímulo não está na boca, mas em outro órgão sensorial, sobretudo na olfação e na visão. Exemplo: “ficar com água na boca” ao se ver ou pensar num alimento apetitoso. CONTROLE DA SECREÇÃO SALIVAR Controle do SNA: Nervos simpáticos e parassimpáticos trabalham de maneira complexa e conjunta. SNA Parassimpático: Neurônios motores dos nervos cranianos:IX (glossofaríngeo) e VII (facial). Glossofaríngeo →inervam as glândulas parótidas. Facial →inervam as glândulas submandibular e sublingual. Excitação parassimpática →estimulação glandular →aumento da irrigação sanguínea, do consumo de oxigênio e da velocidade na formação da saliva. SNA Simpático: Estimula a contratilidade de células mioepiteliais salivares →expulsão da saliva pré-formada, aumento transitóriodo fluxo salivar. Após alguns instantes →fluxo salivar diminui devido à vasoconstrição simpática. SALIVA E SAÚDE Papel fundamental para a saúde da boca e qualidade de vida de um indivíduo. Principal função →umidificaçãoe lubrificação da mucosa orofaríngea e dos alimentos →facilita a mastigação e a transformação do bolo alimentar a ser deglutido. Na mastigação a saliva serosa tem maior influência. Na gustação e deglutição a saliva mucosa tem maior influência. Digestão: Ação da enzima ptialina (amilase salivar ) sobre os alimentos. Transforma amido em glicose →forma o “bolo alimentar Capacidade tampão: Saliva alcalina neutraliza a acidez bucal. Ácidos bucais →fermentação dos restos alimentares (carboidratos) pelas bactérias cariogênicas Bactérias →responsáveis pela desmineralizaçãodo esmalte dentário →cárie dentária →doença infecto-contagiosa. Comunidade científica de Odontologia: Testes salivares →o efeito tampão da saliva para identificação das pessoas que têm alto risco de cárie. Métodos preventivo mundialmente usado no campo da saúde bucal. Fluxo Salivar: Importante na proteção dos dentes contra a cárie dentária. Quanto maior a quantidade de saliva secretada, maior a proteção contra a acidez bucal. Imunoglobulina secretória A (IgA): Proteger contra os vírus que invadem os tratos respiratório e digestivo. Em algumas pessoas, também recobre certas bactérias da placa →tornando-as passíveis de fagocitose por neutrófilos bucais. Efeito bactericida ou bacteriostático: Possui enzima que controla o crescimento microbiano →Lisozima Efeito gênese ectodérmica: Possui dois polipeptídeosconsiderados fatores de crescimento: Fator de Crescimento Epidermal(EGF) →promove crescimento dos epitélios, cicatrização e acelera a erupção dos dentes. Fator de crescimento do Nervo Glossofaríngeo (NGF) →acelera o crescimento deste nervo. Efeito articulador →promove lubrificação cavidade oral, boca e língua e a articulação das palavras. Efeito excretor →através da saliva são eliminados brometos, iodetos, etc. MICROBIOLOGIA DA SALIVA Possui bactérias: Cocos grampositivas →Staphilococos, Streptococos Cocos gramnegativos →Neisseria, Veilonella Bacilos gramnegativos →bacterióides, fusobacterium Espiroqueta Mais importantes → S. mutans,S. salivariuse,S. saguis. Funções da microbiota: Favorecer o desenvolvimento da cárie em regiões de sulcos e fissuras quando sob desequilíbrio biológico. Promover aderência entre as glicoproteínas salivares. CUIDADOS COM A SALIVA Os principais problemas da saliva são: Contaminação do preparo cavitário: No ato da restauração dentária →isolar bem o dente a ser restaurado →evita que a saliva contamine a cavidade e conduza microorganismos patogênicos para o interior dos tecidos por via intrapulpar. Alteração química dos materiais restauradores: Saliva ao se misturar com materiais restauradores →causa alterações de cor, tempo de vida menor (menos consistentes, mais suscetíveis a fraturas e ao processo de corrosão) Alteração na composição da saliva: Alteração do odor da saliva →halitose Deficiência na gustação →hipogeusia. Ocorre principalmente em: fumantes, pacientes em regime de emagrecimento (usam anorexígenos), problemas de bloqueio das glândulas de secreção e em enfermidades diversas (insuficiência supra-renal e outras). Alteração da viscosidade da saliva: Podem resultar em doenças obstrutivas das glândulas salivares. Os principais problemas com a saliva são: Alteração no fluxo salivar: Também podem causar halitose. Pode ser diminuído (xerostomia) ou aumentado (sialorréia) em relação ao fluxo normal. Xerostomia: Ocorre quando o fluxo salivar é reduzido ao ponto de causar secura da boca, por: Medicamentos xerostômicos, como a atropina Medicamentos anorexígenos Radioterapia da cabeça e pescoço Deficiência de vitaminas do complexo B Nos pacientes diabéticos Na menopausa Na ansiedade No consumo excessivo de álcool e cafeína Nos idosos Sialorréia (sialismo/ ptialismo): Ocorre quando a saliva é produzida em abundância, por: Medicamentos sialorreícos, como a pilocarpina Na intoxicação mercurial Nos distúrbios gástricos (azia) Na erupção dentária No estresse psicogênico Nos pacientes com deglutição atípica Halitose: Alterações tanto na composição química, ou na viscosidade, ou no fluxo salivar. Pode produzir mudanças no seu odor. Saliva é uma fonte de transmissão de doenças infecto-contagiosas das mais diversas. AIDS e Hepatite B: Sabe-se que ambos já foram isolados da saliva, mas ainda não se tem comprovação científica de que ela, pura e simplesmente, transmita esses vírus; porém, se a saliva contiver resquícios de sangue poderá se transformar numa fonte perigosa de transmissão dessas doenças. Outras doenças que podem ser transmitidas via saliva são: Gripe, herpes, caxumba, sarampo, escarlatinae outras. A. QUESTIONÁRIO DE FISIOLOGIA BUCAL 1. DIFERENCIE DOR RÁPIDA E DOR LENTA. Dor rápida (em agulhada): Dor lenta (difusa e em queimação): 2. DIFERENCIE HIPERALGESIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA. HIPERALGESIA PRIMÁRIA OU IDIOPÁTICA é conceituada como sendo o aumento da resposta ao estímulo doloroso no local da lesão Nociceptores diminuem o limiar de resposta e ficam mais sensíveis. - Reações inflamatórias HIPERALGESIA SECUNDÁRIA OU NEUROGÊNICA É aquela que se estende para áreas adjacentes. Nociceptores liberam: Glutamato → neurotransmissor de dor - Apenas no SNC Substância P → neuropeptídeo modulador - No SNC e no SNP 3. DIFERENCIE ANALGESIA PERIFÉRICA E CENTRAL. Analgesia Periférica Atua na entrada das fibras nociceptivas. Analgesia Central Analgesia de estresse -mesencefálicas teriam efeitos inibitórios sobre os núcleos da região mesencefálica, inibindo centros bulbares, medulares e periféricos. 4. EXPLIQUE O QUE É A LEI DO DERMÁTOMO. A área da pele na qual a dor é sentida , é também inervada pelo mesmo segmento do órgão afetado 5. DIFERENCIE NEURALGIA TRIGEMINAL PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA. Trigeminal Primária: mais comum, compressão vascular ou lesão mecânica do V nervo, dor paroxística, rápida, forma de agulhada, choque elétrico ou queimação intensa, com períodos refratários. Trigeminal Secundária: mais rara, lesões intracranianas, esclerose múltiplas, a dor continua ou na forma de ataques prolongados. 6. DESCREVA COMO FUNCIONA A ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR. Os movimentos da mandíbula são também detectados por mecanorreceptores musculares e articulares. Receptores Articulares Orais •Cápsula articular inervada por: •Receptores de Golgi: - Respondem à tensão aplicada sobre o ligamento articular. •Receptores tipo Ruffini: - Respondem ao deslocamento angular da articulação durante o movimento. •Receptores tipo Pacini: - Respondem a estímulos táteis básicos, porém não respondem a estímulos tóxicos. •Terminações nervosas livres: - Respondem a estímulos de dor. 7. DIFERENCIE DESLOCAMENTO DE DISCO COM REDUÇÃO E SEM REDUÇÃO. deslocamento de disco com redução é caracterizado por uma relação anormal ou mau alinhamento do disco articular e do côndilo, que vai levar a um travamento da mandíbula. Neste processo pode ocorrer o click articular ou estalo, durante a abertura da boca, mostrando que o disco foi reduzido. deslocamento de disco sem redução é acompanhado de hipomobilidade mandibular e dor articularao realizar os movimen- tos de abrir e fechar a boca. 8. DESCREVA OS PREJUÍZOS DO NÃO TRATAMENTO DAS DTMS. A DTM interfere na função mastigatória, causando dores nos músculos e gerando uma grande fadiga. 9. SOBRE O FUSO MUSCULAR, RESPANDA: A) O QUE SÃO FUSOS MUSCULARES? fuso muscular é uma estrutura sensorial pequena e alongada (cerca de 100 µm diâmetro e 10 mm comprimento), em forma de fuso, disposto entre as fibras musculares. B) QUAIS SUAS FUNÇÕES? Função aferente: detectar avariação no comprimento muscular e resposta motora eferente → variar o comprimento muscular total e do fuso. C) ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS FUSOS ORAIS? Estão presentes nos músculos mastigatórios : masseteres, temporais, pterigoideos, intrínsecos e extrínsecos da língua. 10. SOBRE O ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI, RESPONDA: A) O QUE SÃO ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI? são receptores sensoriais localizados na junção mioten- dínea e conectados em série com as fibras musculares. B) QUAIS SUAS FUNÇÕES? Detectar avariação de tensão muscular (força). •Estão dispostos perpendicularmente em relação aos Tendões. •Quanto maior a tensão, maior a frequência dos PA conduzidos pelos aferentes até o SNC. •Limiar do PA é alto, só entra em ação com aplicação de muita força. C) ONDE ESTÃO LOCALIZADOS? Presentes no músculos masseteres e temporais 11. EXPLIQUE O CICLO DE MOVIMENTOS REFLEXOS ENVOLVIDOS NA MASTIGAÇÃO. No processo de mastigação encontram-se os ciclos mastigatórios, fenômenos espaciais, que ocorrem na mandíbula durante o ato mastigatório, sendo constituído por três fases: fase de abertura da boca, na qual a mandíbula se abaixa, com relaxamento dos músculos levantadores e a contração isotônica dos músculos abaixadores. 12. SOBRE A SALIVAÇÃO RESPONDA: A) QUAIS VIAS NERVOSAS INERVAM AS GLÂNDULAS SALIVARES PARÓTICAS, SUBLINGUAIS E SUBMANDIBULARES? Parótidas - nervos craniano IX (glossofaríngeo) sublinguais e submandibulares - nervo craniano VII (facial). B) EXPLIQUE A AÇÃO PARASSIMPÁTICA SOBRE O REFLEXO SALIVAR. Excitação parassimpática →estimulação glandular →aumento da irrigação sanguínea, do consumo de oxigênio e da velocidade na formação da saliva. C) EXPLIQUE A AÇÃO SIMPÁTICA SOBRE O REFLEXO SALIVA -formada, aumento transitóriodo fluxo salivar. mpática. B. Atividade Avaliativa – Sentidos Somestésicos - Discriminação tátil Experiência 1: Identificando texturas Objetivos: Demonstrar a variação na identificação de texturas entre as diferentes áreas da superfície corporal e que o grau de identificação do estímulo em diferentes regiões do corpo apresenta variações. Entender fisiologicamente as razões dessas variações. Metodologia: Vendar os olhos do voluntário. Passar lentamente cada objeto sobre a superfície do antebraço e na palma da mão estendida do voluntário. Anote as respostas. Resultados: Antebraço Palma da mão Material Relato de identificação Plástico Não Madeira Sim Borracha Não Vidro Não Metal Sim Experiência 2: Limiar de discriminação tátil Objetivos: Demonstrar a variação do limiar de discriminação tátil entre dois pontos nas diferentes áreas da superfície corporal e que o grau de localização de estímulo tátil em diferentes regiões do corpo apresenta variações. Entender fisiologicamente as razões dessas variações. Materiais: Compasso / tesoura; Régua. Material Relato de identificação Plástico Não Madeira Sim Borracha Sim Vidro Sim Metal Sim Metodologia: Vendar os olhos do voluntário. Abrir o compasso de maneira que a distância entre as pontas tenha 10 cm, e sempre estimular o voluntário tocando as duas pontas ao mesmo tempo na região escapular. Repetir o experimento cada vez diminuindo a distância entre as pontas em 1 cm a cada repetição até que o voluntário relate sentir apenas um ponto. Anote este resultado no quadro abaixo. A partir da distância final encontrada da escápula, meça a sensibilidade tátil na palma da mão do mesmo voluntário. Em seguida, vá diminuindo em 0,5 cm a distância entre as pontas do compasso até que o colega perceba apenas um ponto. Anote este valor no quadro abaixo. A partir da distância final encontrada na palma da mão, meça a sensibilidade tátil na ponta do dedo indicador do mesmo voluntário. Vá diminuindo a distância entre as duas pontas do compasso em 0,1 cm, até que o colega perceba apenas um ponto. Anote este valor no quadro abaixo. Resultados: (cm) Escápula Palma da mão Ponta do dedo indicador Medida inicial 10 6 3 Medida final 6 3 2 Explique a diferença entre tato epicrítico e tato protopático. Em quais partes do corpo a sensação tátil é mais aguçada? Por quê? O tato epicrítico é rápido e preciso já o tato protopático é mais lento e bem menos preciso. A sensibilidade tátil aumenta nas extremidades, de sentir dor aumenta em direção ao centro do corpo. No entanto as pontas dos dedos das mãos que possuem uma quantidade menor de nervos, ao contrário da testa, mostram-se extremamente sensíveis á dor. C. Termocepção Objetivo: Entender os princípios fisiológicos relacionados com a somação e a adaptação das sensações térmicas. Experiência 1: Somação espacial das sensações térmicas Colocar o dedo indicador em um recipiente contendo água morna por 30 segundos. Em seguida, colocar a mão inteira por mais 30 segundos. Compare a intensidade da sensação térmica sentida. A sensibilidade térmica aumentou ou diminuiu quando o voluntário mergulhou a mão inteira na água morna? Por que isso ocorre? A sensibilidade do individuo aumentou quando se coloca a mão inteira dentro do recipiente de água morna. Isso ocorre porque toda mão fica com a mesma temperatura, atingindo um equilíbrio térmico. Experiência 2: Adaptações a estímulos térmicos Colocar o dedo indicador da mão direita em um recipiente contendo água morna e o dedo indicador da mão esquerda em outro recipiente contendo água gelada. Aguarde 1 minuto e em seguida coloque os dois dedos, ao mesmo tempo, em um terceiro recipiente contendo água em temperatura ambiente. O que incomodou mais, a água morna ou a água fria? Houve alterações vasculares visíveis? Em qual situação? Por que isso ocorre? O que mais incomodou segundo o relato do individuo foi à água fria. Na avaliação do dedo imerso na água gelada pode-se observar início do processo de cianose em extremidade. Na avaliação do dedo imerso na água morna pode observar que ocorreu um certo rubor em região. As ocorrências desses fatores estão relacionadas com os efeitos proporcionados ao corpo, no caso da água gelada ocorreu vasoconstricção e na água morna vasodilatação. Houve alterações na sensação térmica quando os dedos foram colocados na água em temperatura ambiente? Por que isso ocorre? Quando os dedos foram mergulhados no mesmo ambiente de água em temperatura ambiente, o que se sente não é igual em ambas às mãos uma passou a sensação de estar mais fria que a outra. Isso ocorre devido a capacidade que o nosso corpo tem de sentir a temperatura. Quando os nossos sentidos captam alguma coisa o nosso cérebro adapta-se a essa situação, desta forma quando tocamos em alguma coisa quente e depois numa fria, o objeto frio vai parecer mais frio em relação á sua temperatura real. D. Atividade Avaliativa – Mastigação Objetivo: Analisar se 1 minuto de descanso é suficiente para se refazer de 2 minutos de exercícios mastigatórios. Materiais: Cronômetro; Objeto emborrachado ou à base de silicone macio. Método: Posicionar o objeto macio entre os dentes incisivos e morder em alta frequência (o mais rápido possível) por2 minutos. Descansar 1 minuto. Repetir os exercício mastigatório por mais 2 minutos. Resultados: Sensações observadas na primeira etapa do experimento: Observado excesso de salivação, sendo necessária uma pausa para deglutição. Sensações observadas na segunda etapa do experimento: Observado excesso de salivação, sendo necessárias duas pausas para deglutição e fadiga muscular. Um minuto de descanso foi suficiente para se refazer de dois minutos de exercícios mastigatórios? Por quê? Não foi suficiente, porque o tempo de descanso foi inferior ao tempo de esforço muscular, proporcionando uma sobrecarga física. Quais são as dificuldades motoras decorrentes do consumo de gomas de mascar? Fadiga muscular, sobrecarga muscular, dor e dificuldade de abrir e fechar a boca. Explique como a integridade ou a fadiga dos músculos mastigatórios pode afetar a saúde da articulação temporomandibular. Quando ocorre o movimento repetitivo sem que haja o descanso necessário para recuperação dos músculos envolvidos, pode ocorrer uma sobrecarga e gerar uma lesão e com o tempo até o desgaste da articulação temporomandibular. E. Atividade Avaliativa – Salivação Objetivo: Avaliar as alterações do fluxo salivar em relação ao tipo de alimento, à ingestão alimentar e à secreção salivar. Materiais: Cronômetro; Suco de limão; Refrigerante comum e diet. Métodos e Resultados: Ingerir contínua e lentamente 150 mL de refrigerante comum e observar as alterações do fluxo salivar. Após 10 minutos, ingerir contínua e lentamente 150 mL de refrigerante diet e observar as alterações do fluxo salivar. Em qual situação o fluxo salivar aumentou? Por quê? Neste caso o refrigerante comum proporcionou o aumento da salivação quando comparado ao refrigerante diet, isso em decorrência ao pH da refrigerante comum ser mais ácido que o diet. Ingerir o suco de 1 limão e observar as alterações do fluxo salivar. Houve alterações do fluxo salivar? O que aconteceu? Por quê? Houve alteração do fluxo salivar, só o fato do individuo sentir o aroma do limão já iniciou o processo de salivação. Quando foi ofertado o suco puro do limão o fluxo de salivação aumento significativamente, isso ocorre porque o limão tem um ph muito ácido relacionado ao ph da boca. Pesquise o valor de pH dos alimentos utilizados nestes testes e explique a função tamponante da saliva. Limão pH 1,8 Refrigerante comum (fanta laranja) pH 2,22 Refrigerante diet (fanta laranja) pH 2,62 A função do tamponamento da saliva é a capacidade do tampão da saliva de manter o seu ph da saliva constante a 6,9 – 7,0 através de seus tampões mucinato/mucina, HCO3 / H2CO3 e HPO4/ H2PO4, que bloqueiam o excesso de ácidos e de bases, mantenho a integridade dos dentes e da mucosa bucal.
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