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PROCESSO CIVIL 4

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Processo Civil V 
Matéria da Aula:
Ação Monitória (continuação);
Embargos de Terceiro;
Oposição.
Ação Monitória (Continuação)
A ação monitória é uma ação do processo de conhecimento, mas de procedimento especial.
Embora houvesse questionamento acerca da natureza dos embargos monitórios (se eram ação autônoma ou se eram recebidos como mera contestação), já está determinado que eles são recebidos como contestação.
Uma das primeiras mudanças trazidas na ação monitória é não existir mais limitação ao tipo de obrigação em que é possível utilizar esta ação. No CPC/73, a ação monitória só era utilizada para entrega de coisas fungíveis e de bens móveis, mas no Novo CPC não há mais esse tipo de distinção, podendo ser aplicada para pagamento de soma, para entregar coisa fungível ou infungível, bem móvel ou imóvel, e obrigação de fazer (Art. 700 do CPC).
Em relação aos bens imóveis, em vez de fazer a monitória para retirar do imóvel o devedor, há uma ação mais específica, que é a ação de despejo.
Da mesma forma, caso haja outras obrigações cujo teor clame por uma ação mais específica, não vale a pena utilizar a ação monitória.
Em relação aos procedimentos não houve muitas alterações do CPC/73 para o CPC/2015. O que o Novo Código fez foi regrar situações que estavam consolidadas jurisprudencialmente. Súmulas foram transformadas em regras jurídicas.
Pergunta: Cabe ação monitória contra a Fazenda Pública? 
Resposta: Na ação monitória, a pessoa é citada para pagar ou para apresentar embargos monitórios. Em tese, a Fazenda Pública não poderia pagar em 15 dias, pois haveria necessidade de se obedecer à regra dos precatórios (a Fazenda Pública precisa inscrever esse gasto no orçamento do ano seguinte). Contudo, a Súmula 339 do STJ estabelece o cabimento de ação monitória contra a Fazenda Pública. 
Súmula 339 do STJ:
“É cabível ação monitória contra a Fazenda Pública.”
Antes do Novo CPC, os tribunais entendiam que a ação monitória era como uma interpelação, como se a Fazenda Pública estivesse diante de qualquer fornecedor seu, por isso, já era cabível a ação monitória contra ela.
O próprio art. 700, § 6º, do CPC, estabelece a possibilidade de ajuizar ação monitória contra a Fazenda Pública. Portanto, aquilo que antes já estava consolidado antes pela jurisprudência, foi regulamentado pelo Código.
Contratos Bancários
Havia uma discussão quanto aos contratos bancários de abertura de conta corrente serem (ou não) títulos executivos extrajudiciais.
Pergunta: Por que os contratos bancários de abertura de crédito não são considerados títulos executivos extrajudiciais?
Resposta: Os contratos bancários não são líquidos e certos, uma vez que se formam por ato unilateral do credor. Assim, foram erigidas as Súmulas 233 e 247 do STJ.
Súmula 233 do STJ:
“O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é título executivo.”
Súmula 247 do STJ:
“O contrato de abertura de crédito em conta-corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação monitória.”
Portanto, mesmo que os CONTRATOS DE ABERTURA DE CRÉDITO não sejam títulos executivos extrajudiciais, eles SERVEM PARA EMBASAR A AÇÃO MONITÓRIA.
Cheque Prescrito
É possível ajuizar ação monitória utilizando o cheque prescrito (ou qualquer outro título de crédito prescrito), em regra, em até 5 anos.
Súmula 503 do STJ:
“O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula.”
Súmula 504 do STJ:
“O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.”
Procedimento da Ação Monitória
Art. 700, § 1º, do CPC:
(...)
§ 1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381.
(...)
É possível ajuizar ação monitória com base em prova oral documentada (como a ata notarial, por exemplo).
Art. 700, §§2º e 3º, do CPC:
(...)
§ 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo; [isso não existia no CPC/73. Havia para a execução, mas não para a ação monitória.]
II - o valor atual da coisa reclamada;
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido. [Como, por exemplo, uma obrigação de fazer.]
§ 3º O valor da causa deverá corresponder à importância prevista no § 2o, incisos I a III. [Quando se fala no valor da causa neste parágrafo, na verdade, a intenção do legislador era resguardar as custas do processo.]
Art. 700, §5º, do CPC:
(...)
§ 5º Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova documental apresentada pelo autor, o juiz intimá-lo-á para, querendo, emendar a petição inicial, adaptando-a ao procedimento comum.
(...)
De acordo com este parágrafo 5º do art. 700 do CPC, se o juiz entender que o documento escrito não é hábil para embasar a monitória, seria caso de não utilizar o procedimento especial. Seguindo uma linha de raciocínio rigorosa, isso seria caso de indeferimento da petição inicial, pois o procedimento escolhido não é o adequado.
Contudo, deve-se lembrar de que o processo é um instrumento cuja serventia é satisfazer o direito material, portanto, mesmo que o processo seja autônomo, a sua finalidade é realizar o direito material.
Então, se a parte erra o processo, o que interessa é salvar o direito material. Assim prevê o princípio da instrumentalidade das formas (previsto no art. 244 do CPC/73 e no art. 277 do CPC/2015). 
Art. 277 do CPC:
Art. 277.  Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
A regra contida no §5º do art. 700 do CPC traduz a ideia do brocado francês “pas de nullité sans grief” (“não há nulidade, sem prejuízo”). Assim, quando o juiz recebe uma ação monitória que não deveria ser monitória, ele a converte em procedimento comum (como uma ação de cobrança).
Na opinião pessoal do professor João Marcelo, quando se tem um título executivo extrajudicial, não caberia o ajuizamento de uma ação monitória para cobrá-lo. Contudo, o STJ entende que é possível, assim como, por exemplo, permitira ao juiz converter uma “ação monitória incorreta” em ação de despejo.
Pergunta: Mas e se o advogado entender que é caso de ação monitória e não de procedimento comum? Caberia impugnação (recurso)?
Resposta: Não seria possível o agravo de instrumento se fosse levado em consideração o rol taxativo apresentado no art. 1.015 do CPC. Quando não se tem recurso cabível é possível utilizar a Súmula 267 do STF e impetrar o Mandado de Segurança alegando que o indeferimento do procedimento monitório seria ilegal.
Súmula 267 do STF:
Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
No Fórum Nacional dos Advogados foi indicada esta alternativa (de utilização do mandado de segurança), mas também foi apresentada a possibilidade de deixar para o Tribunal o encargo de decidir se seria caso de agravo de instrumento ou não. Seriam essas hipóteses ou esperar o juiz decidir e, então, apelar da sentença.
No caso prático, o mais interessante seria o advogado ajuizar uma ação de cobrança.
A grande vantagem da ação monitória é o mandado monitório, pois se tem um título executivo judicial antes da sentença. Por outro lado, se houver embargos monitórios a ação monitória observará procedimento comum. 
ATENÇÃO: No caso da monitória, se a parte não oferecer embargos, será constituído um título executivo judicial.
Art. 700, § 6º do CPC:
(...)
§ 7o Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum.
(...)
Este parágrafo 7º do art. 700 do CPC serve apenas para consolidar algo que antes era discutido na ação monitória: a possibilidadede utilizar a citação por edital. A Súmula 282 do STJ também corrobora este entendimento.
Súmula 282 do STJ
“Cabe a citação por edital em ação monitória.”
Art. 701, caput, do CPC:
Art. 701.  Sendo evidente o direito do autor [não necessariamente o autor ganhará a ação se o juiz determinar a citação, pois se trata apenas de um juízo sumário], o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa. [outra alteração com relação ao CPC/73]
No CPC/73, para o réu havia outra vantagem se o autor ajuizasse uma ação monitória: o réu era isento de honorários e custas. Com o CPC/2015, o réu ficou isento apenas das custas, os honorários são arbitrados em 5%. Para o advogado é mais rentável a utilização da ação de cobrança.
Exemplo: O credor tem R$ 100.000,00 para receber. O autor ajuíza a ação monitória e paga as custas do processo (aproximadamente R$ 1.500,00). Além das custas, o autor tem que pagar os honorários advocatícios (entre 10% a 20%), determinando que sejam pagos R$ 10.000,00 para serem pagos ao final da ação. Suponha-se que o réu pague o valor pedido pelo autor. O autor, ao final, receberá não os R$ 100.000,00, mas R$ 88.500,00, pois teve que pagar o advogado e as custas (não recebe o valor integral da dívida). 
O Estatuto da OAB (arts. 21 e 22 da Lei nº 8906/94) determina que os honorários de sucumbência pertençam ao advogado e não à parte.
Art. 701 do CPC:
Art. 701.  Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
§ 1o O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo.
§ 2o Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos [monitórios] previstos no art. 702, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial [ou seja, o cumprimento de sentença]. [É aqui que se diferencia a ação monitória do processo de conhecimento em procedimento comum. No procedimento comum sempre se persegue uma sentença.] 
§ 3o É cabível ação rescisória da decisão prevista no caput quando ocorrer a hipótese do § 2o.
§ 4o Sendo a ré Fazenda Pública, não apresentados os embargos previstos no art. 702, aplicar-se-á o disposto no art. 496, observando-se, a seguir, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
§ 5o Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916.
O juízo de cognição sumária ao expedir o mandado monitório se torna título executivo judicial sem qualquer outra formalidade, sem a necessidade de uma sentença.
Se fosse uma ação de cobrança, caso o réu fosse citado e não apresentasse defesa, ocorreria a revelia, mas ainda assim seria necessária uma sentença. Depois da sentença (se ela for apelada ou não) é que será possível a execução. Portanto, na ação de cobrança, primeiro é preciso formar o título para depois executar.
Pergunta: Supondo-se que não tenham sido oferecidos embargos monitórios, o réu (agora executado), poderá apresentar impugnação na execução?
Resposta: Apesar de haver voz isolada (Cândido Dinamarco) entendendo que não, cabe, sim, impugnação. A discussão recai sobre as matérias discutíveis na impugnação.
Matérias Discutíveis na Impugnação à Execução
Pergunta: Pode-se discutir quaisquer matérias na impugnação à execução ou somente aquelas restritas do título executivo?
Resposta: Há 3 correntes acerca do assunto. 
A primeira corrente (na verdade, a voz isolada de Cândido Dinamarco) entende que, depois de virar título executivo judicial, não cabe impugnação.
A segunda corrente, entende que, depois de virar título executivo judicial, cabe impugnação, mas a matéria de defesa é aquela prevista no art. 917 do CPC (embargos do devedor) quando não forem opostos embargos monitórios;
A terceira corrente, entende que, depois de virar título executivo judicial, cabe impugnação, mas a matéria de defesa é aquela prevista no art. 525, §1º, do CPC.
Art. 917 do CPC: (matérias de defesa de título executivo extrajudicial)
Art. 917.  Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: [os embargos à execução são utilizados para contra-atacar execução de título executivo extrajudicial]
I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; [tem no art. 525, §1º, do CPC]
II - penhora incorreta ou avaliação errônea; [tem no art. 525, §1º, do CPC]
III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; [tem no art. 525, §1º, do CPC]
IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; [Não tem no art. 525, § 1º, do CPC, referente à título executivo judicial]
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; [tem no art. 525, §1º, do CPC]
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. [Pode arguir qualquer matéria de defesa com este inciso VI!!!]
§ 1o A incorreção da penhora ou da avaliação poderá ser impugnada por simples petição, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da ciência do ato.
§ 2o Há excesso de execução quando:
I - o exequente pleiteia quantia superior à do título;
II - ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título;
III - ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título;
IV - o exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da prestação do executado;
V - o exequente não prova que a condição se realizou.
§ 3o Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
§ 4o Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos à execução:
I - serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único fundamento;
II - serão processados, se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.
§ 5o Nos embargos de retenção por benfeitorias, o exequente poderá requerer a compensação de seu valor com o dos frutos ou dos danos considerados devidos pelo executado, cumprindo ao juiz, para a apuração dos respectivos valores, nomear perito, observando-se, então, o art. 464.
§ 6o O exequente poderá a qualquer tempo ser imitido na posse da coisa, prestando caução ou depositando o valor devido pelas benfeitorias ou resultante da compensação.
§ 7o A arguição de impedimento e suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148.
Art. 525, §1º, do CPC: (matérias de defesa de título executivo)
Art. 525.  Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
II - ilegitimidade de parte;
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.
§ 2o A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148.
§ 3o Aplica-se à impugnação o dispostono art. 229.
§ 4o Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
§ 5o Na hipótese do § 4o, não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, a impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.
§ 6o A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
§ 7o A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6o não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens
§ 8o Quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.
§ 9o A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá a execução contra os que não impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante.
§ 10.  Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz.
§ 11.  As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato.
§ 12.  Para efeito do disposto no inciso III do § 1o deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
§ 13.  No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica.
§ 14.  A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda.
§ 15.  Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
O disposto no art. 525, §1º do CPC, representa um rol exemplificativo de formas de extinção da obrigação (há outras formas de extinção da obrigação que não estão previstas neste artigo, como a remissão da dívida) que podem ser alegadas na impugnação. Lembrando que qualquer forma de extinção da obrigação extingue também o crédito.
Apesar de as matérias de defesa de título executivo extrajudicial e judicial serem parecidas, aquelas referentes à primeira espécie são mais amplas.
Pergunta: Qual artigo se aplica quando, na ação monitória, o mandado monitório se tornar título executivo judicial?
Resposta: Para o professor João Marcelo não há dúvidas: aplica-se o art. 525, § 1º, do CPC, pois o mandado monitório é TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL, devendo-se observar a regra do Título II, Livro I, a que o próprio art. 701, § 2º, do CPC, remete.
Contudo, há uma parcela da doutrina que admite a aplicação do art. 917 do CPC quando NÃO forem opostos embargos monitórios.
Esquema do Professor
		Não cabe impugnação (voz isolada)
								Art. 525, §1º, CPC
		Cabe impugnação ( Matéria de Defesa	
								Art. 917 do CPC
ATENÇÃO: 
Se houve embargos monitórios, não há dúvida: APLICAM-SE AS MATÉRIAS DE DEFESA DO ART. 525, §1º, DO CPC!!!
Quando não forem opostos os embargos monitórios há uma divergência doutrinária (jurisprudencial não há), pois parte da doutrina entende existir defesa, sendo cabível, por exemplo, discutir a causa do cheque prescrito.
Para o professor João Marcelo, independente de apresentar embargos monitórios ou não, as matérias de defesa que seriam cabíveis de discussão são aquelas estabelecidas no art. 525, §1º, do CPC.
Pergunta: Para a Fazenda Pública, o prazo dos embargos monitórios é duplo?
Resposta: Uma vez que os embargos monitórios têm natureza de contestação, o prazo para a Fazenda Pública contestar é contado em dobro. Se os embargos monitórios fossem vistos como ação autônoma, o prazo não seria contado em dobro (caso adota-se o entendimento de que a ação monitória é um 4º gênero, que não é nem processo de conhecimento e nem de execução, mas um meio-termo entre os dois). 
Pergunta: Qual é a natureza jurídica dos embargos na execução? Qual a finalidade dos embargos à execução de título executivo extrajudicial?
Resposta: A natureza jurídica dos embargos à execução é de ação e sua finalidade é desconstituir o título executivo. Trata-se de ação constitutiva/negativa ou “desconstitutiva”, como se fosse um processo de conhecimento. 
Art. 702 do CPC:
Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo [significa “garantir o juízo”, “fazer o depósito da quantia”], o réu poderá opor, nos próprios autos [Aqui se reforça a ideia de que os embargos monitórios são contestação], no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória.
§ 1o Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no procedimento comum.
§ 2o Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.
§ 3o Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará de examinar a alegação de excesso.
§ 4o A oposição dos embargos [monitórios] suspende a eficácia da decisão [“decisão monitória”, ou seja, aquela decisão que mandou o réu pagar e se transformou em título executivo] referida no caput do art. 701 até o julgamento em primeiro grau. [apelação só terá efeito devolutivo]
§ 5o O autor será intimado para responder aos embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 6o Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.
§ 7o A critério do juiz, os embargos serão autuados em apartado, se parciais, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em relação à parcela incontroversa.
§ 8o Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se o processo em observância ao disposto no Título II do Livro I da Parte Especial, no que for cabível.
§ 9o Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.
§ 10.  O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa.
§ 11.  O juiz condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória ao pagamento de multa de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor. [tanto este parágrafo quanto o parágrafo anterior estabelecem multa pela má-fé, algo bem difícil de ser comprovado]
Nos embargos monitórios a parte pode alegar o que quiser. Tudo aquilo que poderia alegar em um procedimentocomum, poderá ser alegado nos embargos monitórios (art. 702, §2º, CPC). 
Do ponto de vista prático, tanto o §3º quanto o §2º do art. 702 do CPC são difíceis de serem cumpridos, como por exemplo, quando se questionar um contrato bancário. Não vai bastar apenas dizer que não deve aquele valor cobrado pelo autor, o réu deverá indicar quanto ele entende que deve, mas se for um leigo no assunto terá que contratar um perito para fazer o cálculo de todos os extratos bancários juntados. Caso o réu não indique o valor devido, o juiz entenderá que o correto é o cobrado pelo autor.
A intenção do legislador foi boa, mas do ponto de vista prático estes dois parágrafos complicarão a vida de muita gente. A ideia era cobrar de imediato o valor que o réu admitir como sendo verdadeiro, deixando para discutir somente o excesso. 
Se o fundamento for só excesso de execução, a parte é obrigada a dizer o quanto acredita ser devido. 
2ª Parte da Aula
O art. 702, §4º do CPC, traz outra hipótese de apelação só no efeito devolutivo. Então, depois do julgamento em 1º grau, os embargos monitórios não tem mais efeito suspensivo, podendo-se prosseguir com a execução. Por isso a apelação só terá efeito devolutivo.
Para a apelação ter efeito suspensivo, não se pode dizer que a suspensão da eficácia do mandado pelos embargos é até primeiro grau.
Exemplo 1: A turma de direito propõe uma ação monitória. O réu da ação não embarga. Com isso, o mandado monitório se torna título executivo judicial. É possível fazer o cumprimento da execução.
Exemplo 2: A turma de direito propõe uma ação monitória. O réu da ação apresenta embargos monitórios. Com isso, o mandado monitório NÃO se torna título executivo judicial. Não será possível fazer o cumprimento da execução neste caso, pois os embargos suspendem a transformação do mandado monitório em título executivo judicial até a decisão de 1º grau. 
Pergunta sobre o Exemplo 2: Essa decisão de 1º grau pode ser apelada?
Reposta: Sim, essa decisão de 1º grau pode ser apelada. Contudo, o que o art. 702, §4º do CPC diz é: mesmo que essa decisão seja apelada, não há mais suspensão, sendo possível pedir o cumprimento de sentença.
Então, a apelação do Exemplo 2 não tem efeito suspensivo. Por isso se diz que é outra hipótese em que a apelação é recebida apenas no efeito devolutivo (não está prevista no art. 1.012, CPC).
Esquema do Professor: 
		Réu não embarga ( não suspende ( título executivo judicial
Autor
	Réu apresenta embargos monitórios ( decisão 1º grau ( apelação sem efeito devolutivo
Art. 1.012, CPC:
Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Portanto, desde que a decisão de 1º grau seja recorrida, não haverá suspensão. Se não haver suspensão, a apelação não tem efeito suspensivo.
Reconvenção na Ação Monitória 
Exemplo: João contrata um marceneiro para fazer os armários de sua casa. O marceneiro ajuíza ação monitória para cobrar o preço dos armários e João, em reconvenção, cobra o término do serviço.
Súmula 292 do STJ
“A reconvenção é cabível na ação monitória, após a conversão do procedimento em ordinário.”
A Súmula 292 do STJ reforça a natureza de contestação dos embargos monitórios, pois a reconvenção é uma forma de defesa. Reforça também a ideia de que a ação monitória tem característica de processo de conhecimento, pois admite a reconvenção como forma de resposta.
Outras considerações sobre a Ação Monitória 
A reconvenção já era sumulada, mas houve algumas novidades com relação às multas na ação monitória.
Com relação ao disposto no art. 702, §7º do CPC, deve-se lembrar do que dizia o art. 702, §2º do CPC (a parte deve indicar o quanto deve), pois se o réu alegar o excesso de execução e informar a quantia que deve (valor incontroverso), esta quantia incontroversa será objeto de título executivo judicial (pode ser cobrada em execução, como determina o art. 702, §8º do CPC), ficando o restante para discussão.
Nada mais é que uma espécie de tutela de urgência, mas adequada ao procedimento monitório.
Embargos de Terceiro (arts. 674 e seguintes do CPC)
Os embargos de terceiro já existiam no CPC/73. Quando se utiliza a expressão “embargos”, em regra, se está falando de uma ação. Os embargos de terceiro também são uma ação, os quais são utilizados pela pessoa (terceiro) que tem um bem seu apreendido por determinação judicial em um processo do qual não é parte. Por isso são chamados de “embargos de terceiro”.
Exemplo: A esposa de João descobre que o imóvel em que ela vive com o marido sofreu constrição judicial por dívida adquirida por João antes deles se casarem. Para defender sua meação do imóvel, a esposa de João apresenta embargos de terceiro. Para que os embargos sejam julgados procedentes, a esposa de João deve demonstrar que a dívida adquirida por João não reverteu em favor do casal, do contrário, ela perderá os embargos. Claro que se a esposa de João também for executada, ela não poderia utilizar os embargos de terceiro, pois também seria parte no processo.
ATENÇÃO: No exemplo anterior, se a esposa quiser discutir o valor da dívida, o STJ lhe dá legitimidade para que ela apresente embargos do devedor (legitimação sui generis), mesmo que ela não seja parte no processo.
Contudo, ainda observando o exemplo anterior, se a esposa discutir a legitimidade da constrição (penhora, arresto, sequestro, etc.) que atente contra a posse ou contra a sua propriedade, ela pode se valer dos embargos de terceiro.
Pergunta: Quando a constrição recai sobre os bens do sócio e a dívida é da pessoa jurídica, o sócio pode apresentar embargos de terceiro?
Resposta: Depende. O CPC estabeleceu o “incidente de desconsideração da personalidade jurídica” (art. 133 e seguintes do CPC). Se ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica, os sócios passam a ser parte no processo, não podendo ajuizar embargos de terceiro. 
A Desconsideração da Pessoa Jurídica no Direito do Trabalho é geralmente determinada após não serem localizados bens penhoráveis da pessoa jurídica, recaindo a execução, então, sobre o patrimônio dos sócios.
Exemplo: A Turma de Direito vendeu a empresa que tinha para João em 2013, tendo sido registrada a alteração na Junta Comercial neste mesmo ano. Um dos empregados da empresa ajuíza reclamação trabalhista no ano de 2015, cobrando os valores referentes ao período de 2010 até 2015. Neste caso, ainda que a Turma de Direito tenha saído da empresa, ela provavelmente entrará no polo passivo da execução, pois estava no exercício da atividade durante o período em que o empregado trabalhava. O máximo que a turma pode conseguir é pagar as verbas trabalhistas só até 2013. Neste caso, a Turma não poderá entrar com embargos de terceiro, devendo opor embargos à execução.
Há uma diferença significativa entre os embargos de terceiro e os embargos à execução: nos embargos de terceiros o prazo para ajuizá-los éaté a carta de arrematação, enquanto os embargos à execução (na Justiça do Trabalho) têm prazo de 5 dias.
Assim, é importante SEMPRE verificar se a pessoa virou parte ou não no processo. Quando virar parte, não pode ajuizar embargos de terceiro.
O art. 50 do CC estabelece requisitos para desconsiderar a pessoa jurídica.
Art. 50 do CC:
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
Definição de Embargos de Terceiro 
Os embargos de terceiro são uma ação de conhecimento, de natureza desconstitutiva, para aquele que não é “parte” no processo, apenas teve bem apreendido por “ato judicial”. 
João Marcelo Schwinden de Souza 
Então: 
Os embargos de terceiro são uma ação de conhecimento, de natureza desconstitutiva, que visa afastar uma constrição ilegal sobre bem do qual o terceiro é possuidor ou proprietário.
Pergunta: Quando se faz embargos de terceiro, o objetivo é dizer que o beneficiário da constrição não tem direito?
Resposta: Não, o objetivo dos embargos de terceiro é apenas retirar a restrição do seu patrimônio. O terceiro não quer dizer que, por exemplo, o crédito é (ou não) do outro, só quer evitar que a constrição recaia sobre o seu patrimônio.
Na oposição é diferente: quando o terceiro faz a oposição, se ele ganhar, ele retira o direito das outras duas partes que está sendo objeto de disputa em outra ação.
Exemplo do contrato de compromisso de compra e venda de gaveta: A Turma de Direito compra um imóvel, mas não o registra. O imóvel é penhorado. A Turma pode opor embargos de terceiro, conforme a Súmula 84 do STJ:
“É ADMISSIVEL A OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE TERCEIRO FUNDADOS EM ALEGAÇÃO DE POSSE ADVINDA DO COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMOVEL, AINDA QUE DESPROVIDO DO REGISTRO.”
Por outro lado, a Súmula 621 do STF estabelece a necessidade de um contrato registrado no registro de imóveis para ser possível ajuizar embargos de terceiro.
Súmula 621 do STF:
“Não enseja embargos de terceiro à penhora a promessa de compra e venda não inscrita no registro de imóveis.”
ATENÇÃO: PREVALECE O ENTENDIMENTO DA SÚMULA 84 DO STJ!
Havia uma época em que o STF julgava questão infraconstitucional, mas hoje não julga mais (hoje a competência é do STJ).
Portanto, mesmo que o contrato de compra e venda de imóvel não seja registrado, pode-se opor embargos de terceiro, apesar da controvérsia das súmulas.
Não apenas com os imóveis pode haver problemas, com os veículos também, pois são transmitidos pela tradição (e não pelo registro no Detran). Então, se uma pessoa apresenta um documento particular de recebimento do veículo, ela poderá opor embargos de terceiro.
Art. 674 do CPC:
Art. 674.  Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.
§ 1o Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.
§ 2o Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:
I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843;
II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;
III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;
IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios respectivos.
A jurisprudência já admitia que a simples ameaça já possibilitava o ajuizamento de embargos de terceiro. Não necessariamente o bem precisava ser turbado ou esbulhado. Isso significa que se o bem foi, por exemplo, arrolado no processo (mesmo que não tenha sido expedido o mandado) como sendo passível de penhora, o terceiro já está autorizado a opor embargos de terceiro. 
O CPC/73 fala apenas dos casos de turbação e esbulho, não prevendo a possibilidade de ameaça, mas a jurisprudência já admitia.
Legitimidade Passiva nos Embargos de Terceiro
Exemplo: Em uma ação de cobrança, o devedor (réu) nomeia à penhora um apartamento que vendeu para João. João pode opor embargos de terceiro, mas deve-se observar a legitimidade passiva neste caso: além do credor, o devedor também vai ser réu dos embargos. 
Deve-se lembrar de que a legitimidade passiva nos embargos de terceiro é daquele que vai usufruir o bem apreendido/constritado. Então, se foi o devedor quem nomeou o bem à penhora, ele também passará a ser parte legítima passiva.
Para a próxima aula:
Procedimento dos Embargos de Terceiro;
Art. 678 do CPC ( Tutela Antecipada (antecipa aquilo que daria na sentença, no início do processo). Tem recurso desta decisão? Sim, mas se encaixar como tutela provisória.
Título
Executivo
Judicial
(Há corrente doutrinária neste sentido)
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