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Jung - principais contributos para a Psicologia

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CARL JUNG
	
	20
Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes
Carl Gustav Jung: Biografia e Teorias
1º ano – Licenciatura em Psicologia
1º Semestre
História da Psicologia
Docentes:
Professora Doutora Brigite Henriques
Professor Doutor Mostafa Zekri
Discente:
Mária Sabina Centeio Viegas nº 21500712
Dezembro de 2015
Resumo
A história da psicologia é a história da cultura, o que significa que é a história das tradições do pensamento psicológico e filosófico e, também, a história das ideias. (Abib, 2009). Tomando esta premissa como verdadeira, é de extrema importância conhecer os “pais” dos diferentes ramos da Psicologia. Para tal, proponho a leitura do presente estudo que pretende abordar os principais aspetos da vida e obras de Carl Gustav Jung, fundador da Psicologia Analítica, que enriquece o estudo do inconsciente através da vertente espiritual, e explica-nos o objetivo fundamental da vida, que passa pela autorrealização do indivíduo, e as suas consequências. Sem sobra de dúvidas, Carl Jung deixou uma grande marca no ramo da Psicologia e da Psicanálise que vale a pena ser estudada.
Palavras-chave: Carl Gustav Jung, Psicanálise, Inconsciente, Psicologia Analítica.
Abstract
The history of psychology is the history of culture, which means that is the story of the traditions of psychological and philosophical thought and also the history of ideas. (Abib, 2009). If we support that as true, we must know the “fathers” of the different tips of Psichology. That’s why I propose the reading of the present study, wich intends to approach some of the most important works and aspects of life of Carl Gustav Jung, founder of Analytical Psichology. Jung approached the study of the unconscious through spiritual aspects, explaining to us the fundamental purpose of life, which involves the individual's self-realization, explained its consequences too. Carl Jung left a big mark in the field of psychology and psychoanalysis that it worth being studied.
Key-words: Carl Gustav Jung, Psychoanalysis, unconscious, Analytical Psychology.
Carl Gustav Jung: Biografia e Teorias
O presente estudo pretende desenvolver, no âmbito da unidade curricular de História da Psicologia, a vida e as principais ideologias e teorias de Carl Gustav Jung, um dos grandes pensadores da Psicanálise, fundador da Psicologia Analítica, do conceito de sincronicidade, etc.
Por Psicologia Analítica entende-se “um conjunto de conhecimentos (teoria) que procura investigar e explicar a estrutura e o funcionamento da psique e uma categoria de psicoterapia (prática) (. . . .). Após sua morte [sic Jung], a Psicologia Analítica passa a receber reformulações dadas pelos neo-junguianos.” (Ramos, 2002, p.111).
Pretende-se esclarecer alguns dos dados mais vantajosos da biografia de Jung, assim como das suas principais teorias, esclarecendo também os conceitos inerentes às mesmas. São exemplos os conceitos de Tipos Psicológicos, o conceito de Arquétipo, Funções Psíquicas e Individuação.
Pretende-se fazer, também uma pequena comparação nalguns dos pontos em que mais divergem Freud e Jung.
Estruturando de forma organizada, desenvolverei o presente estudo em duas partes: A primeira, explorando alguns dos aspetos relevantes da vida do autor numa biografia reduzida; E a segunda, abordando conceitos, teorias e contributos do autor na área da Psicologia, concretamente na Psicanálise.
Biografia do Autor
Filho de um pastor protestante luterano, Carl Gustav Jung (fig.1) nasceu a 26 de julho de 1875, na cidade de Basileia, Suíça. A sua proximidade com a religião levou Jung a desenvolver o pensamento analítico em relação à espiritualidade.
Enveredou pelo ramo da Medicina, na Universidade de Basileia, que concluiu em 1900, interessando-se particularmente pelos fenómenos psíquicos, resultando, em 1903, a publicação da sua tese de doutoramento "Psicologia e Patologia dos Fenómenos ditos Ocultos".
Ainda em 1900, Jung inicia a sua vida profissional no hospital psiquiátrico Burgholzi, em Zurique, onde, dois anos mais tarde, trabalha com Pierre Janet e, em 1904, cria um laboratório experimental onde propõe um teste de associação de palavras para o diagnóstico psiquiátrico.
Em 1902 casa-se com Emma Rauschenbach, com quem teria cinco filhos.
Nos anos seguintes pública outros três trabalhos relacionados com a descoberta dos complexos afetivos e das significações nos sintomas das psicoses.
Em 1905 inicia uma carreira como docente na Universidade de Zurique.
Em 1907, Jung e Sigmund Freud (1856-1939) encontram-se em Viena, iniciando uma colaboração mútua no ramo da Psicanálise, correspondendo-se semanalmente e chegando a viajar juntos para os Estados Unidos da América, no ano de 1909, para divulgar o conteúdo das suas pesquisas.
Em 1910 funda-se a "Associação Psicanalítica Internacional" cujo cargo de primeiro presidente coube a Jung.
Em 1912 começavam a surgir as primeiras divergências entre Jung e Freud que culminaram com a publicação do livro de Freud “Transformações e símbolos da libido” (1912), ocorrendo o rompimento entre ambas as colaborações, levando Jung a seguir o seu próprio caminho.
Nos últimos 50 anos de vida, Jung dedicou-se a desenvolver as suas teorias, aplicando um amplo conhecimento sobre mitologia e história, realizando viagens com o objetivo de conhecer as diversidades culturais, além de trabalhar os sonhos e fantasias da sua infância.
Jung desenvolve a "Psicologia dos Complexos", que mais tarde designa de "Psicologia Analítica", através do contacto com os seus pacientes. Neste seguimento, desenvolve a teoria dos arquétipos e realiza estudos acerca das religiões Orientais, da Alquimia e da Mitologia. Algumas das suas obras neste âmbito são "Psicologia e Religião Oriental e Ocidental" (1940), "Psicologia e Alquimia" (1944) e "O eu e o inconsciente" (1945).
 	Através do estudo dos sonhos e desenhos, Jung dedica-se profundamente ao que está expresso pelo inconsciente, chegando ao "inconsciente coletivo", que o leva a publicar, em 1917, estudos sobre o mesmo (descritos na sua obra "A Psicologia Inconsciente").
Outro tema estudado por Jung com base na análise das personalidades de Freud e Alfred Adler são os "tipos psicológicos" que consistem na tipologia do "introvertido" e "extrovertido". Neste âmbito, escreve o livro "Tipos Psicológicos" em 1920.
O estudo de Jung dedicava-se a reconciliar os distintos estados da personalidade, que dizia não estar somente dividia em introversão e extroversão, mas também em sensações, intuição, sentimento e pensamento.
Ainda neste âmbito, faz uma diferenciação entre o inconsciente individual e o inconsciente coletivo, que, segundo Jung, possuía sentimentos, pensamentos e recordações que condicionavam cada sujeito na sua forma de simbolizar os sonhos.
Carl Gustav Jung morre aos 85 anos, a 6 de janeiro de 1961, em sua casa.
Os seus estudos deixaram marcas tanto na Antropologia, como na Sociologia e na Psicologia, ficando conhecido como um dos mais influentes pensadores do século XX.
Diferenças Expressivas entre a Psicanálise de Freud e a Psicologia Analítica de Jung
Algumas diferenças notórias entre Freud e Jung passam pelo conceito da Líbido e pela perceção do inconsciente.
Ao Nível da Libido
O conceito de líbido foi um dos pontos que levou a diferentes rumos da Psicanálise em relação à origem (causa) das psicoses. De acordo com Freud, a libido consiste numa energia psíquica que resulta maioritariamente do instinto sexual, determinando o comportamento da vida do homem. Jung não concorda com o papel da sexualidade em relação à líbido, considerando que esta tem um papel muito mais abrangente que apenas a energia da pulsão sexual, elevando-a a um nível espiritual que vai sofrendo transformações (Metamorfose e símbolos da líbido, 1912).
Para Jung, a libido é essencialmente simbólica, permanecendo no imaginário: trata-se de associar ou desassociar o eu dos objetos levando à conclusão da existência de um inconsciente coletivo, repleto de arquétipos eestruturas fixas transmitidas universalmente, quer a nível pessoal, quer a nível mitológico, relacionando-se com características e anseios da natureza humana, como o nascimento, a morte, as figuras paterna e materna e a relação entre ambos os sexos.
Jung chega à conclusão da dessexualização da libido.
Para Jung a libido desloca-se para formas espirituais, podendo atingir a forma de Deus. Não conhecendo limites para as diversas metamorfoses da libido, Jung rejeita também os conceitos de recalque e de constância libidinal, propostos por Freud.
Um dos motivos que levou Jung a dessexualizar a libido, pode ser entendida na noção de sublimação de Freud, que diz que, não havendo atividade sexual, não poderá haver recalque. A sublimação freudiana coloca o paradoxo de que é possível uma satisfação das pulsões sem atividade sexual e sem recalque. Jung pensa que, sendo a libido capaz de se transformar de maneira a satisfazer-se sem recorrer à sexualidade, não se trata de um elemento sexual no homem. (MILLER, 1998, p.321).
Ao Nível do Inconsciente
Para Freud a criança nasce uma tábua rasa, um ser vazio, sem psiquismo cujo inconsciente surge a posteriori. O inconsciente funciona como uma "caixa" onde guarda os recalques e os desejos sexuais (pulsões). Funciona apenas a nível sexual.
Jung, por sua vez, diferencia dois tipos de consciente: O inconsciente pessoal, que é formado pelas camadas mais superficiais do inconsciente, cujas fronteiras com o consciente estão bastante próximas.
Constituem um sistema onde permanecem os conteúdos inconscientes derivados da vida do indivíduo que foram, de algum modo, perdidos pela memória consciente do sujeito como recordações penosas de serem relembradas, desejos pessoais não realizados (de cariz sexual ou não), e, principalmente, os complexos (representações repletas de um forte potencial afetivo, incompatíveis com a atitude consciente), tratando-se, portanto, de informação a posteriori ao nascimento. Encontramos ainda, no inconsciente pessoal, o conjunto de qualidades que nos são inerentes, porém, que nos desagradam e que ocultamos de nós próprios, no nosso lado negativo, denominado pelo arquétipo Sombra.
Tendo em conta a teoria de Jung, alguns destes conteúdos poderiam adquirir energia psíquica suficiente para emergirem na consciência. Precisavam apenas de ser estimulados através de lembranças, sonhos e/ou fantasias; E o inconsciente coletivo, que é formado por camadas mais profundas do inconsciente, que inclui materiais psíquicos que não advêm da experiência pessoal, mas sim de um património coletivo da espécie humana, que Jung definiu como arquétipos, que são experiências antigas contidas no inconsciente coletivo, que se manifestam por temas ou padrões recorrentes. Os arquétipos são núcleos instintivos que nascem com o indivíduo, sendo, então, a priori ao nascimento.
Para melhor compreender, temos um exemplo de um indivíduo que foge de um perigo, agindo de forma inconsciente, que relata não saber como fez para escapar de tal situação. Nesse caso, emergiu o arquétipo de sobrevivência que traz consigo as experiências da humanidade que transmite o conhecimento de como escapar de um perigo. A situação de perigo fez com que este arquétipo fosse ativado.
Existem inúmeros arquétipos, contudo, Jung nomeia cinco deles que estão constantemente em contacto com o eu. São estes a persona, a sombra, a anima, o animus e o self que serão abordados adiante.
A camada mais profunda do inconsciente coletivo denomina-se Psicóide e é responsável pelos acontecimentos que ultrapassam explicações cientificamente objetivas relativamente às suas relações causais entre fenómenos psíquicos e físicos (e.g. sonhos e visões premonitórias, fenómenos de sincronidade, telecinesia, combustão espontânea, etc). A Parapsicologia dedica-se ao estudo destes fenómenos, enquanto que Jung se interessou especificamente pelo fenómeno da sincronicidade (cujo conceito foi criado pelo próprio).
Ego
Para Jung, o ego é o centro da consciência: a parte da psique preocupada com a perceção, o raciocínio, as sensações e as lembranças, que pode ser muitas vezes confundido com o self.
Um indivíduo que tenha consciência do seu ego, certamente se conhecerá a sim mesmo, contudo, apenas conhecerá os conteúdos presentes no consciente e, maioritariamente, em meio social (e não factos psíquicos reais).
O ego identifica-se com o self, ao qual deve a sua existência e está subordinado, sendo que está para o self como o movimento para o motor devido aos fatores dominantes que irradiam do self e cercam o ego, a que este se submete. O self, assim como o inconsciente são uma existência a priori da qual o ego evolui.
A identificação com o ego pode manifestar-se através da assimilação do ego pelo self, caso em que o ego é controlado pelo inconsciente ou através da assimilação do self para o ego, onde o ego se torna mais acentuado. Ambos os casos resultam numa inflação com perturbações na adaptação, sendo que no primeiro caso o mais aconselhado é a realização da mobilização de todas as virtudes e, no segundo, a presunção do ego só será amortecida por uma derrota moral.
Tipos Psicológicos
Apesar do foco principal da Psicologia Analítica ser o processo de individuação, a estrutura dos tipos psicológicos formulada por Jung é uma das faces publicamente mais conhecidas da sua teoria, funcionando ainda hoje como base para estudos relativos aos temas das atitudes e comportamentos, entre outros pertinentes.
Jung demonstra que cada indivíduo deve ser caracterizado primariamente conforme a sua orientação para o seu interior ou exterior, sendo que a energia dos introvertidos remete para o mundo interior, enquanto que, de forma paradoxal, a energia dos extrovertidos remete para o mundo exterior.
Os tipos psicológicos de Jung, relacionam-se com a libido (energia psíquica), referida anteriormente, e fluem em dois sentidos distintos: de dentro para fora da psique, envolvendo-se com o mundo exterior das pessoas e das coisas. Estes indivíduos tendem a ser mais sociais e mais conscientes do que se passa à sua volta. Necessitam de uma maior capacidade de proteção para não serem dominados pela exterioridade nem se alienarem dos seus processos internos. Pode acontecer orientarem-se tanto para os outros que acabam por apoiar-se nas ideias dos mesmos, não desenvolvendo as suas próprias opiniões - São indivíduos do tipo extrovertido; ou de fora para dentro da psique, em que o indivíduo tende a orientar-se por fatores internos a si mesmo. Tendem a concentrar-se prioritariamente nos seus próprios pensamentos e sentimentos. Poderão ter tendência para imergir de forma intensa no seu mundo interior que perdem ou tornam muito suave o contacto com o mundo externo - São indivíduos introvertidos.
A extroversão e a introversão estão presentes em todas as pessoas de duas formas opostas e complementares, ou seja, como uma orientação principal, diferenciada, de nível consciente; ou como uma orientação inferior, indiferenciada, de nível inconsciente.
Assim, se o indivíduo tem no plano consciente a extroversão como sua orientação principal, o seu inconsciente terá como função inferior e indiferenciada (mas oposta e complementar à orientação do consciente), a introversão. Se o consciente é extrovertido, o inconsciente será introvertido e vice-versa.
Contudo, não existe um indivíduo totalmente extrovertido ou totalmente introvertido pois o consciente e o inconsciente apresentam características opostas, mas complementares.
Se no plano consciente predomina um determinado tipo de orientação, no plano inconsciente o que se verá é a preponderância da orientação contrária ao consciente. Trata-se de um aspeto de “compensação” próprio da psique (um mecanismo psicofisiologicamente herdado) que tem como objetivo a adaptação do indivíduo ao seu meio.
Embora uma orientação predomine sobre a outra, as duas estão presentes no sujeito, o que lhe possibilita adaptar-se às exigências impostas tanto ao mundo interior (a realidade subjetiva, psíquica) como ao mundo exterior(a realidade objetiva, ambiental e social).
Jung enfatizava que nenhuma das duas orientações é melhor que a outra, citando que o mundo precisa destes dois tipos de pessoas. O ideal para o ser humano é ser flexível, capaz de adotar qualquer uma dessas atitudes quando for apropriado e operar em equilíbrio entre as duas.
Funções Psíquicas
Segundo Jung, para além dos dois sentidos de fluxo da libido, a psique possui ainda quatro funções psíquicas que funcionam também como mecanismos de adaptação do indivíduo à sua realidade. Estas funções são:
A perceção, que se relaciona com os mecanismos sensoriais da psique e identifica o que nos rodeia;
O pensamento, que esclarece o significado dos objetos. Funciona como razão;
O sentimento, que avalia os objetos, decidindo o valor que estes têm para o sujeito. Estabelece um julgamento pela lógica da emoção;
A intuição, tratando-se da apreensão percetiva dos objetos pela via do inconsciente. A intuição percebe o oculto das pessoas, dos objetos e dos factos.
Estas funções formam pares de funções opostas, porém complementares. São estas o pensamento que se opõe e complementa ao sentimento, assim como a perceção à intuição.
Tal como o indivíduo possui extroversão e introversão, ainda que um predomine sobre outro, também possui as quatro funções psíquicas, ainda que em graus diferentes de potencialidade. Dividem-se entre a 1ª função psíquica, que é a principal, mais desenvolvida e utilizada de forma mais consciente, a 2ª função psíquica que é auxiliar da função principal, que age também num plano mais consciente; a 3ª função psíquica possui um desenvolvimento mais fraco, que age maioritariamente num plano inconsciente e a 4ª função psíquica, que é a mais inferior, indiferenciada, que permanece apenas num plano inconsciente.
Jung defende que o mais favorável para a adaptação ao mundo interior e exterior, para além da orientação equilibrada entre a extroversão e a introversão, seria também o equilíbrio entre as quatro funções psíquicas em graus equivalentes. Contudo, não se constata na generalidade dos indivíduos.
Tipos Extrovertidos
Pensativo extrovertido: Predominantemente do género masculino, estabelecem uma ordem lógica entre coisas concretas. Tendem a tornar-se autoritários. Encontram grandes dificuldades em expressar e reconhecer sentimentos, assim como lidar com os mesmos. Têm, portanto, uma função sentimental introvertida inferior.
Sentimental extrovertido: predominam indivíduos do sexo feminino, e caracterizam-se pela sua relação com os objetos exteriores a si mesmos, sendo caracterizados muitas vezes como acolhedores e afáveis. Guiam-se através dos sentimentos e tendem a permanecer fiéis aos valores inculcados desde a infância. Decorrentes de uma função pensativa introvertida inferior, surgem, por vezes, juízos de valor sem fundamento como reflexões preconceituosas.
Percetivo extrovertido: tendem a adaptar-se facilmente a todas as circunstâncias, fruto da apreciação sensorial. Possuem um seguro sentido de realidade, relacionando-se de modo concreto e prático com objetos exteriores. Contudo, pecam na intuição. Devido a uma função intuitiva introvertida inferior, ao falhar da perceção, este tipo de indivíduos tende a justificar o que o rodeia com ideias místicas e superstições.
Intuitivo extrovertido: constitui o tipo de indivíduos que não gosta de situações estáveis. Tendem a perceber possibilidades futuras antes de definidas no mundo real, mas pecam na perceção deles próprios. São fruto de uma função percetiva introvertida inferior.
Tipos Introvertidos
Pensativo introvertido: define principalmente indivíduos do sexo masculino que possuem uma lógica subjetiva, tendendo para uma atração por pensamentos abstratos. Constatam uma vida emotiva com base no "8 ou 80". Pecam na matéria de sentimentos: consegue percebe-los, mas dificilmente os consegue expressar, aparentando uma personalidade fria. A perda do controle da razão e a submissão aos sentimentos podem provocar, a este tipo de indivíduos, angústias e irritabilidade. Estes fenômenos são decorrentes de uma função sentimental extrovertida inferior.
Sentimental introvertido: predomina em mulheres com características passivas e retraídas. São difíceis de entender pelo mundo exterior porque são dirigidas pelo sentimento introvertido. Nutrem vários sentimentos, porém raramente os exprimem. O ponto fraco de indivíduos com estas características passa pelo pensamento: Apesar de guardarem várias informações, têm dificuldade em estruturá-las de forma teórica e produzir construções intelectuais. Poderão apresentar um comportamento autoritário e preocupar-se muito com a sua imagem perante o mundo exterior, resultado de uma função pensativa extrovertida inferior.
Percetivo introvertido: centram-se na perceção do que se passa com eles mesmos, tanto física como psicologicamente. São grandes apreciadores de formas, cores e perfumes subtis. O seu ponto fraco é a intuição. Estes fenómenos são decorrentes de uma função intuitiva extrovertida inferior.
Intuitivo introvertido: estão intimamente ligados aos arquétipos e ao inconsciente coletivo, vivendo muito pouco a realidade objetiva, estando, portanto, muito desligados da perceção dessa mesma realidade. Este tipo de indivíduo advém de uma função percetiva extrovertida inferior.
Arquétipos
A Persona
 	Termo que advém da Grécia Antiga, específicamente do teatro, que designava as "máscaras", ou seja, as várias personagens desempenhadas pelos atores. É um arquétipo com a função de adaptação ao meio social, necessária à vida em sociedade, que não corresponde à verdadeira personalidade do indivíduo. Este arquétipo representa sobretudo o papel que a sociedade pretende que o indivíduo desempenhe, não condizendo realmente com a verdadeira personagem do sujeito. O mais comum é o indivíduo não ter consciência da ação da sua persona.
Este arquétipo pode agir de forma positiva, propiciando uma adaptação saudavél do indivíduo ao meio social, não prejudicando a sua personalidade; e de forma negativa, quando o eu se identifica com a persona, desconsiderando a sua personalidade.
A persona serve também como protecção contra as nossas características internas que achamos que nos desqualificam e, portanto, queremos esconder.
A Sombra
 	Para Jung, a Sombra é o centro do Inconsciente Pessoal, o núcleo do material que foi reprimido da consciência. Este arquétipo inclui tendências, desejos, memórias e experiências rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a Persona, e contrárias aos padrões ideias sociais. A sombra representa as piores características do indivíduo, aquilo que negligênciamos e que nunca desenvolvemos. Pode ser considerado até como um Self negativo ou a sombra do Ego.
Este arquétipo poderá tornar-se perigoso, quando não reconhecido pelo seu portador, pois tende a ser espelhado no outro: Não identificamos como nossos determinados defeitos, mas temos maior facilidade em espelhá-los noutros indivíduos.
Quanto mais consciente, menos domínio a sombra terá sobre o indivíduo.
A Anima
 	Trata-se da personificação do feminino no inconsciente masculino que se inícia muitas vezes, na projeção da figura materna, ou de uma irmã, por exemplo. Se o consciente do homem possui caracteristicas racionais, muito pouco emotivas, o inconsciente dominado pela anima, possui um padrão sentimental e emotivo. Um homem que tenha consciência da sua anima, possui maior facilidade em lidar com os próprios sentimentos, com a mulher e com as pessoas no geral. Por outro lado, se não tomar consciência desta sua faceta, poderá tornar-se prisioneiro da mesma, expresso na forma de dependência, ansiedade, mudanças de humor, irritabilidade, melancolia, etc. 
O Animus
Consiste na personificação da natureza masculina no inconsciente feminino, que geralmente se inicia por uma projeção da figura do pai, ou irmão. Conscientemente, as decisões da mulher serão sobretudo emotivas e sentimentais, contudo, no inconsciente, devido ao animus, as suas atitudes possuem um padrão racional. Uma mulherque possua alguma consciência do seu animus, ou seja, dos aspetos masculinos da sua psique, terá mais recursos para lidar com as suas reflexões, e assim, com os homens e pessoas no geral. No caso de o sujeito se tornar prisioneiro do animus, poderão surgir juízos irrefletidos, preconceitos infundados, e outras "teimosias".
Obs.: A relação entre um homem e uma mulher é uma relação de complementaridade não só fisiológica (através da sexualidade) mas também psíquica (relação de oposição e complementaridade, pois no plano consciente o eu masculino e o eu feminino atraem-se. E no plano inconsciente anima e animus atraem-se).
O Self (Si Mesmo)
O self é considerado o núcleo de toda a psique, inserido no inconsciente. Jung denominou-o de Arquétipo central, arquétipo da ordem e totalidade da personalidade e define que o consciente e o inconsciente, neste caso, complementam-se mutuamente para formar um todo: o Self.
Cabe a este arquétipo levar o Homem a procurar o autoconhecimento e a sua integração com o resto dos Homens a nível das vivências espirituais e pela integração com Deus, que Jung chama de Individuação.
O self é o centro de toda a personalidade. Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe.
É o ordenador dos processos psíquicos. Integra e equilibra todos os aspetos do inconsciente, devendo proporcionar, em situações normais, unidade e estabilidade à personalidade humana.
Individuação
Desenvolvimento da Personalidade
Jung define o desenvolvimento da personalidade através do mecanismo da individuação (processo através do qual o sujeito se torna psicologicamente num indivíduo).
Para Jung, o desenvolvimento da personalidade era um processo contínuo que decorria ao longo da vida, iniciando-se através do ego, na infância, embora nesta fase a personalidade se reflita na personalidade dos pais. Entre a adolescência e a idade adulta, o indivíduo foca-se em elementos externos a si mesmo, predominando os processos conscientes. Só na meia idade, entre os 35 e os 40 anos, é que Jung diz iniciar-se o processo de realização do self, que vai de encontro à individuação.
Processo de Individuação
O foco principal da Psicologia Analítica é o processo de individuação que trata a procura do autoconhecimento, quer na integração do ser humano com os outros, quer através da vivência espiritual, ou seja, a sua relação com Deus.
O processo de individuação enfatiza a procura da totalidade psíquica, que requer a integração do consciente e inconsciente, e que cabe a todos os seres humanos realizar uma vez que se trata de uma herança psicofisiológica passada entre gerações através do self. Esta vivência com o self associa-se à numinosidade (vivências religiosas significativas) e pode ser adquirida através da experiência de vida (e, opcionalmente, com auxilio da psicoterapia, que para Jung tinha a função de encaminhar o indivíduo na sua individuação) ou através da inclusão do indivíduo em instituições religiosas, propiciando a vivência da numinosidade de forma inconsciente (apenas através da visão da religião enquanto veículo numinoso, que pretende restabelecer a integração entre o homem e Deus, e não vendo a religião enquanto instituição política).
Contudo, Jung afirma que grande parte da humanidade não vivência a meta do processo de individuação (a vivência do self): A procura da vivência plena do self depende de fatores internos como a capacidade de se enfrentar a si mesmo e às suas contradições, assim como de fatores externos como os limites impostos pelo meio em que o indivíduo se insere. Para concluir todas as etapas da individuação, o indivíduo tem que se ir desnudando, conhecendo-se a si mesmo, não só conscientemente, mas também inconscientemente, tendo que enfrentar os arquétipos da persona, da sombra, da anima/animus e por fim, o self. Ao ter que se enfrentar a si mesmo, o indivíduo procura fugir desta situação de desconforto, raramente alcançando o fim do processo.
Ao não vivenciar totalmente esta procura, Jung indica que os indivíduos tendem a reger-se como "máquinas", tornando-se egoístas ou sendo levados ao sofrimento psíquico, uma vez que a vida acaba por perder o sentido, se este não for procurado para além dos aspetos materiais, ou seja através do espiritual.
Jung explica também porque é que o processo de individuação se iniciar numa fase de meia idade: por volta dos 30 anos de idade, os indivíduos começam a deparar-se com o processo de envelhecimento, onde geralmente já têm descendência e poderão já ter perdido entes queridos. Nesta fase, começam a deparar-se com questões em relação ao sentido da vida e na procura de respostas para a morte, que se torna suficiente para iniciarem um processo de autoconhecimento, e, por conseguinte, de individuação.
Jung enfatiza ainda a importância dos mitos na vivência do self: estes contêm conhecimento histórico das moralidades humanas, ajudando na procura pela compreensão do self. Justifica a dificuldade de atingir o processo final da individuação na ausência da propagação do sentido mítico nas sociedades dos dias de hoje, em que os pais não educam as crianças neste aspeto, nem as escolas ou os meios de comunicação se interessam para tal, celebrando maioritariamente a cultura do "cada um por si", gerando uma crise de valores que se reflete em aspetos como a procura por soluções fáceis, a existência de uma filosofia materialista, o aumento desenfreado de distúrbios mentais como dependências ou psicoses e no aumento da violência e desvalorização da vida.
Os sonhos poderão trazer também mensagens relativas ao inconsciente, pelo que são utilizados como recursos auxiliares da psicoterapia porque permite identificar em que fase de individuação se encontra o indivíduo portador deste sonho e quais os conflitos que estão a ser travados entre os elementos da psique (e.g. enfrentamento dos arquétipos)
Os mitos servirão para "despir" o processo coletivo da individuação da humanidade e os sonhos permitem expressar o processo de individuação individual.
Para descodificar a simbologia presente nos sonhos e mitos, Jung aprofundou os seus estudos em relação aos símbolos da mitologia e da alquimia ocidental e oriental.
Etapas do Processo de Individuação
O eu.
 	É responsável pelos mecanismos da perceção, atenção, memória e raciocínio e mantém contacto tanto com o mundo exterior (meio ambiente, sociedade) como interior (processos psíquicos) do indivíduo.
A individuação dá-se através de processos de confrontação entre o eu e os principais arquétipos.
O confronto do eu com a persona.
 Dá-se no primeiro processo de individuação. Neste processo o indivíduo toma consciência das diferentes "máscaras" que utiliza no meio social, reconhecendo-as para desempenhar diferentes papéis sociais sem deixar de exercer a sua personalidade real (que Jung denominava de alma, mas não no sentido de espirito).
Ao reconhecer a persona, o indivíduo torna-se mais apto à adaptação das diversas situações encontradas a nível social, sem perder a sua verdadeira essência.
Ao interromper o processo de individuação nesta fase, é comum que o indivíduo se adapte à sua máscara vivendo apenas para ela, deixando a sua personalidade para trás, ou resista ao desnudamento da persona.
O confronto do eu com a sombra.
Ocorre durante a segunda fase do processo de individuação e consiste no reconhecimento de todas as qualidades e defeitos inconscientes do indivíduo. Ao reconhecer a sua sombra, o sujeito estará a favorecer o desenvolvimento de um melhor convívio consigo mesmo e com os outros. Devido ao grau de dificuldade que o indivíduo encontra ao olhar para a sua sombra, há uma grande tendência em abandonar o processo de individuação nesta fase.
O confronto do eu com a anima/animus.
O terceiro processo de individuação passa pelo confronto do eu com a anima, que é a personificação de todas as tendências femininas na psique homem. Ao adquirir consciência da anima, o homem adquire maior potencial para lidar com os seus sentimentos, com a mulher e com as situações que o rodeiam, abrindo caminhopara a vivência do self. Caso não haja esta consciência, o homem terá uma tendência para a imaturidade afetiva, flutuações de humor, dependências, etc. 
No caso da mulher, o terceiro processo de individuação prende-se pelo confronto do eu com o animus que é a personificação das tendências masculinas na psique. Uma mulher que adquira a consciência do seu animus lida melhor com a sua capacidade reflexiva e mantém um melhor relacionamento com o homem e com o que a rodeia, pois percebe as coisas de duas perspetivas, abrindo caminho para a vivência do self. Caso não exista uma consciencialização do animus, a mulher sujeita-se à insegurança pessoal e profissional e à dependência do homem.
O confronto do eu com o self (consigo mesmo).
Esta é a fase final do processo de individuação e surge após o confronto do eu com os arquétipos referidos anteriormente. Quando o eu percebe de forma consciente o self, integra-o, passando este a "comandar" a psique.
O objetivo final da individuação traz consigo o sentimento numinoso de integração para com o próprio indivíduo, para com os que o rodeiam, para com a natureza e para com Deus.
A vivência do self integra a vida material e sexual à vida espiritual. Contudo, o indivíduo que se deixar subjugar pelo self poderá tornar-se obsessivo com os temas religiosos.
Jung explica que após atingir a vivência do self, não se encontra um estado permanente de felicidade, mas sim um caminho de auxílio para tal: através da integração consigo e com os outros, com a natureza e com Deus, o indivíduo alcança uma maior compreensão dos fenómenos da vida e das suas contradições. A vivência do self integra a vida material e espiritual e confere um sentido sagrado e transcendental à existência, embora não isente o homem de dúvidas e sofrimentos.
Conclusão
Devido à sua aproximação à religião, Jung via o inconsciente de uma perspetiva moralista, religiosa, na qual só encontraríamos a paz que o processo de individuação nos propunha, ao encontrar a espiritualidade do self.
Uma das inovações que Jung propunha na sua teoria advém do facto de existirem dois conscientes: o individual, no qual guardamos os nossos interesses e desejos pessoais, e o coletivo, onde guardamos as moralidades mitológicas presentes na sociedade, comum a todos os indivíduos. Neste seguimento, o autor faz ressaltar alguns dos principais arquétipos que diz existirem no inconsciente coletivo, com os quais o eu tem que se confrontar para atingir um processo de individuação adequado. São estes a persona, a sombra, a anima/ o animus e o self.
Jung deixou um vasto contributo na história da Psicologia, visível através das suas obras. Algumas delas são “Tipos Psicologicos” (1920), "Psicologia e Religião Oriental e Ocidental" (1940), "Psicologia e Alquimia" (1944) e "O eu e o inconsciente" (1945), Psicologia e a Religião (1978), e “Memórias, Sonhos e Reflexões” (1989).
Referências
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Anexos
Figura 1 Jung, Carl Gustav

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