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171 → normatividade anulação arts. 180 → relativamente mente ou oculta idade dolosamente 181 → capaz faz negócio com relativamente I - por incapacidade relativa do agente; Art. 171 → é anulável o negócio jurídico I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV - os pródigos. II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores Pode ser anulado por haver ausência de assistência; Discernimento é reduzido; Não é só pela idade Normatividade Vai ser anulado e não se tornar nulo Defeitos do Negócio Jurídico Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada. Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade. Exemplo erro de cálculo: faz um negócio jurídico e o pagamento era 10.000,00 então o faz em 3x3.500,00 o que é da 10.500,00, ou seja, 500,00 ai mais e isso não anula o negócio, apenas autoriza a retificação (correção) da declaração da vontade. Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior. Se um incapaz relativo usar a incapacidade para tirar vantagem e mentir que é maior de idade quando perguntado ou ocultar a idade dolosamente e depois pedir anulação dizendo que é menor e não podia celebrar o negócio jurídico, ele irá sofrer as consequências, não irá poder pedir a anulação e poderá responder uma ação e não poderá eximir-se da obrigação. Art. 181. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga. Quando um capaz faz negócio com um incapaz e não sabe disso e paga a quantia e depois quer o dinheiro de volta, não pode recebê-lo, somente ira poder receber se provar que foi o incapaz que recebeu. Incapaz Erro Defeitos do Negócio Jurídico Art. 171, II → Não tem nada haver com idade e capacidade Tornam inválidos só o tipo anulável, ou seja, há defeitos somente nos atos anuláveis 3 tipos de vícios Defeitos são causados por vícios Vícios de consentimento Vícios sociais Vícios extraordinário Vícios de consentimento Manifestação da vontade Vontade de negociar Vontade real (Interna) Vontade exterior (Externa) Dolo Erro Coação Há uma contradição entre a vontade (real) interna e a exterior (externa) Erro De fato De Direito → erra por não conhecer a lei, há somente uma exceção art. 139, III → sendo de direito e não implicando recusa a aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negocio jurídico. Erro de direito é inescusável. Vedação do erro de direito é regra geral. Espécie Tipologia Substancial / Essencial → gera anulação / erro grave Acidental → não gera anulação Qualidade da pessoa / coisa Pessoa Coisa Características tem defeito no exteriorizar à vontade; há uma contradição entre a vontade real (interna) e a exterior; a parte se equivoca se equivoca sozinha; Para identificar utiliza o critério “Homo medius” (homem médio); “Se eu soubesse que não era assim eu não teria feito é o erro” Somente erro substancial / essencial leva a anulação; Não é qualquer equivoco que gera a anulação; Verifica-se o erro no caso concreto. Conceito: falsa noção da realidade Art.138 e ss Defeitos do Negócio Jurídico Art. 171, II Vícios de consentimento 4 Dolo → 1 - Dolus malus → dolo propriamente dito; Conduta lesiva (com intenção de prejudicar); É causa de anulação do negocio jurídico; Intenção é obter vantagem ilícita; Espécie Características No dolo há “animus”, intenção de prejudicar; Para saber o tipo de dolo se observa no caso concreto; Silêncio intencional também anula o negócio jurídico; Tudo precisa ser grave; Se não tivesse sido engando não o faria é o dolo. Conceito: induzir / manter alguém em erro com finalidade de obtenção de vantagem ilícita. Art.145/150 cc Defeitos do Negócio Jurídico Art. 171, II Vícios de consentimento 2 - Dolus bonus → dolo que é típico dos negócios; Mera astucia (ex: valorização de um bem); Não anula o negocio jurídico; Dolo recíproco → “dolos dolo compensatur” dolo com dolo se compensa; Não anula o negócio jurídico; Nenhuma das partes pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização. Dolo acidental → Como o erro acidental não anula o negócio jurídico. 5 Coação→ Física → “vis absoluta”, violência grave a pessoa do agente emissor da vontade; Para cessar a violência o agente omiti vontade contraria ao seu querer. Tipos Características Prof. Caio Marcio diz que é causa de nulidade; Prof. José Lessa diz que negócio é inexistente. Conceito: Incutir temor de dano iminente a pessoa, a sua família, ou aos seus bens. 151/155 cc Defeitos do Negócio Jurídico Art. 171, II Vícios de consentimento Moral → “vis compulsiva”, interna; Incutir temor a pessoa em face dele ou de pessoas ligadas a ele. Ameaça real → capaz de incutir temor; Não pode ser imaginário, irreal; Exemplo: assina ou mato seu filho; Ameaça séria → capaz de se concretizar; Elementos 6 Vícios Excepcionais (Vícios de consentimento) Estado de perigo 4 requisitos Situação potencial lesiva Grande chance de gerar dano; Precisa necessariamente ser grave; Dano ao agente emissor ou familiar; Se não for grave não gera possibilidade de anulação; Exemplo: família no sertão sem uma gota d’água. Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias. Conhecimento pelo outro sujeito da ação Precisa necessariamente saber da situação de perigo; Se não souber não gera possibilidade de anulação; Se agiu da boa-fé não querendo aproveitar da situação não configura estado de perigo; Exemplo: sabe que está a família morrendo de sede e vende água pelo dobro do preço. Onerosidade excessiva Precisa necessariamente o preço ser excessivo; Se um médico ou hospital cobra cirurgia mais cara por seu trabalho ser respeitado e preço justo não configura estado de lesão; Traz a um sujeito enorme vantagem e ao outro prejuízo. Prática do ato para extinguir o perigo Para anulação precisa haver necessariamente os 4 requisitos. Precisa necessariamente práticar o ato para acabar com o perigo para o agente ou sua família; Se prática um ato excessivamente oneroso, mas que não tem haver com salvar sua vida não considera estado de perigo, exemplo: comprar uma vaca quando está morrendo de sede. Vícios Excepcionais (Vícios de consentimento) Lesão 2 requisitos Não basta que tenha feito negocio jurídico ruim, que trouxe prejuízo com obrigações maiores que vantagem, é preciso que isso ocorra e seja motivado por grande necessidade da sua parte para aceitar a obrigação maior ou que fez por inexperiência e precisa ser notada pelo outra parte que sabendo se aproveita. A desproporção será analisada segundo o tempo que o negócio jurídico foi realizado. O que interessa é o momento da celebração do negócio jurídico. Se fazer um negocio em 2000 e na época foi desproporcional e hoje em 2016 não se considera, observará a data do negócio no ano 2000. Exemplo de lesão: contratação de empréstimo com agiota, quando está com necessidade de dinheiro e a diferença é desproporcional. Prazo decadência é de 4 anos contados da data da celebração do negócio jurídico. Se a parte que se aproveitou e exigiu uma vantagem desproporcional oferecer o reparo ou correção da desproporção o negócio jurídico deve ser mantido. Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. Objetivo Subjetivo Vantagem desproporcional Premente necessidade Inexperiência Vantagem excessiva em razão da desproporcionalidade entre a sua prestação e a do outro sujeito; Exemplo: comprar algo de 10 mil por 500 reais. Extrema necessidade que faz o ato para garantir sua subsistência digna ou de sua família; Falta de conhecimento específico do sujeito acerta de questões envolvidas no ato. Para anulação precisa haver necessariamente os 2 requisitos. Obtêm vantagem desproporcional por aproveitar do estado de premente necessidade ou inexperiência. Dolo de aproveitamento Vício Social Fraude contra credores 3 requisitos Anterioridade do crédito Situação de credor precisa ser anterior ao ato fraudulento; Art. 158, §2º, só os credores que já eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles; Se fez doação antes do negocio e ficou insolvente e depois fez o negocio a outra parte não pode alegar que o ato anterior foi fraudulento. Art. 158 – 165 CC Ocorre quando o devedor insolvente ou próximo da insolvência aliena (gratuita ou onerosamente) seus bens, com o objetivo de impedir que seu patrimônio seja utilizado pelos credores para saldar as dívidas. Conduta maliciosa dos sujeitos com intenção de prejudicar terceiros Consilium fraudis: é o conluio fraudulento entre o alienante e o adquirente. Para que haja a anulação, o adquirente precisa estar de má-fé. É o pressuposto subjetivo. Intenção de prejudicar se presume; Não é necessário provar For gratuito (doação); Insolvência de um dos sujeitos for notória; Houver motivo para considerar que deveria ser conhecido pela outra parte (Exemplo: vender para irmão, supõe que saiba da situação). Dano aos credores Eventus damni (dano): é o prejuízo provocado ao credor. Deverá ser demonstrado que a alienação acarretou prejuízo ao credor porque esta disposição dos bens levou o devedor à insolvência ou agravou ainda mais esse estado. É classificado como pressuposto objetivo. Precisa agravar a situação do devedor insolvente ou na própria insolvência; Se o ato for gratuito ou oneroso, mesmo reduzindo patrimônio, se não prejudicar a garantia dos credores não se caracteriza dano. Quirografário é um credor de uma empresa falida que não possui qualquer tipo de garantia para receber seus créditos; Insolvência é quando o patrimônio é menor que as dividas e não está pagando suas dividas / é o estado em que o devedor tem prestações a cumprir superiores aos rendimentos que recebe; Insolvente é quem não tem meios de pagar o que deve / inadimplente; Credor é quem à quem se deve dinheiro, quem possui vantagens; Conluio é um acordo para prejudicar alguém; Precisa provar o dano; Ação reipersecutória, Ação revocatória ou Ação Pauliana - Paulinia actio – Direito Romano, Pretor Paulo; Prazo de 4 anos; Se está em estado de insolvência com dividas vencidas e paga uma que não foi vencida ainda é configurado fraude; Se está devendo, mas compra algo para manutenção do negocio não é considerado fraude, art. 164.
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