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Tuberculose.docx

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Introdução
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável.  Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da AIDs e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
No Brasil, a tuberculose é um serio problema de saúde publica, a cada ano são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no ano. A tuberculose é uma doença infecciosa, transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável. Atinge todos os grupos etários, com maior predomínio nos indivíduos do sexo masculino. 
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como Bacilo de Koch, em homenagem a Robert Koch, medico alemão que identificou a doença. Essa doença pode atingir outros órgãos como: pele, rins, linfonodos, ossos e cérebro. Pacientes imunossuprimidos são muito susceptíveis ao bacilo de Koch, desde o surgimento da pandemia de HIV/SIDA na década de 1980.
Objetivo
Essa pesquisa visa demonstrar e conceituar a tuberculose, identificando seu método de tratamento, riscos e complicações potenciais, além de estabelecer um plano de cuidado para esse paciente.
Justificativa
Estima-se que uma pessoa infectada com tuberculose pulmonar, se não tratada, pode contaminar outras 15 no intervalo de um ano. De acordo com as estatísticas, destas quinze, apenas uma ou duas desenvolverão sintomas. Se uma pessoa entrar em contato com o bacilo, mas não desenvolveu a doença, não há risco de transmissão da bactéria para outros.
Nos últimos anos, o aparecimento de cepas multirresistentes colocou a tuberculose novamente em destaque entre as doenças infectocontagiosas. Avalia-se que um terço da população mundial esteja infectado pelo bacilo da TB e que destes, 30 milhões de pessoas morrerão nos próximos 10 anos. 
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com base em artigos, sites da internet, livros e periódicos, utilizando-se como fonte de busca o Lillas, Bireme e Scielo. Com o tema proposto Tuberculose. 
Referencial teórico 
5.1 Etiologia
Conhecida antigamente como “peste branca” e conhecida em português como ”tísica pulmonar ou doença do peito”, a tuberculose é uma doença infecciosa documentada desde mais longa data e que continua a atingir a humanidade. A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK) (Brasil, 2011), uma doença de evolução subaguda ou crônica que, primariamente afeta o parênquima pulmonar, com os sintomas insidiosos ou intensos podendo apresentar períodos de relativo bem-estar fazendo com que o paciente relaxe no tratamento e desenvolva a doença com maior agressividade e se não for tratada eficazmente pode levar ao óbito. A apresentação da tuberculose na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é a forma pulmonar bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. 
Manifestação clínica
O principal sinal é a tosse seca continua no início produtiva por mais de 4 semanas, evoluindo na maioria das vezes, para uma tosse com uma expectoração purulenta ou sanguinolenta com coloração vermelho-brilhante;
Fadiga excessiva;
Febre baixa geralmente à tarde;
Sudorese noturna;
Inapetência;
Anorexia e perda ponderal;
Palidez;
Emagrecimento acentuado;
Rouquidão;
 Astenia (fraqueza muscular);
5.1.2 Transmissão 
Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença. Quando uma pessoa inala as gotículas contendo os bacilos de Koch, muitas delas ficam no trato respiratório superior (garganta e nariz), onde a infecção é improvável de acontecer. Contudo, quando os bacilos atingem os alvéolos à infecção pode se iniciar. Primeiro os bacilos multiplicam-se nos alvéolos e um pequeno número entra na circulação sanguínea disseminando-se por todo o corpo. Dentro de 2 a 10 semanas, no entanto, o sistema imune usualmente intervém, impedindo que os bacilos continuem a se multiplicar, prevenindo disseminação posterior.
A infecção tuberculosa, sem doença, significa que os bacilos estão no corpo da pessoa, mas o sistema imune os está mantendo sob controle, através dos macrófagos que fagocitam os bacilos e forma uma “barreira”, chamada de granulosa, que mantém os bacilos sob controle. As pessoas infectadas que não desenvolve a doença não transmitem o bacilo.
Uma vez infectada, a pessoa pode desenvolver a tuberculose em qualquer fase da vida, isto acontece quando o sistema imune não pode mais manter os bacilos sob controle no granuloma e assim eles se multiplicam rapidamente. Todos os órgãos podem ser acometidos pelo bacilo, porém ocorre mais freqüentemente nos pulmões, gânglios, pleura, rins, cérebro e ossos.
A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população. Prolifera, como todas as doenças infecciosas, em áreas de grande concentração humana, com precarious services de infra-estrutura urbana, como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria. Por isto, a sua incidência é maior nas periferias das grandes cidades, podendo, porém acometer qualquer pessoa mesmo em áreas rurais.
5.1.3 Fatores de risco
Os indivíduos com as características abaixo são aqueles com maior risco de desenvolver tuberculose após contato com alguém contaminado:
– Idosos.
– Diabéticos 
– População de rua.
– Alcoólatras 
– Insuficientes renais crônicos 
– Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia.
– Transplantados 
– Portadores do vírus HIV.
5.1.3 Diagnóstico
O diagnostico da tuberculose é realizada pela historia de adoecimento da pessoa e também pelo exame clinico que devera ser confirmado por exames específicos, como no caso da baciloscopia e a cultura do escarro e também pela radiografia de tórax, dependendo do caso, podem ser realizados outros exames, como a biopsia. 
5.1.4 Coleta 
A unidade de saúde deve ter pessoal capacitado para fornecer  informações claras e simples ao paciente quanto à coleta do escarro, devendo proceder da seguinte forma: 
Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que esse escorra pela parede externa do pote. 
Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição. 
Orientar o paciente a lavar as mãos.
5.1.5 Baciloscopia do escarro 
A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico e para o controle de tratamento da tuberculose pulmonar por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja, os casos bacilíferos. Trata-se de um método simples, rápido, de baixo custo e seguro para elucidação diagnóstica da tuberculose, uma vez que permite a confirmação da presença do bacilo. A boa amostra de escarro é a proveniente da árvore brônquica, obtida após esforço da tosse (expectoração espontânea). O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos pacientes que apresentem:
Tosse por duas a três semanas;
Suspeita clinica e/ou radiológica de tuberculose pulmonar independente do tempo de tosse;
Suspeita clinica de tuberculose em sítios extrapulmonares.
5.1.7Radiológico 
A radiografia de tórax é método diagnóstico de grande importância na investigação da tuberculose. Diferentes achados radiológicos apontam para suspeita de doença em atividade ou doença no passado, além do tipo e extensão do comprometimento pulmonar. Deve ser solicitada para todo o paciente com suspeita clínica de TB pulmonar. 
5.1.8Prova Tuberculínica (PT)
A prova tuberculínica consiste na inoculação intradérmica de um derivado protéico do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, nas pessoas (adultos e crianças), para o ver se apessoa está infectada pelo M. tuberculosis. 
5.1.9 Tratamento da Tuberculose
A TB é uma doença que pode ser completamente curável. O seu tratamento consiste na combinação de diversos fármacos anti-TB. É necessário que esses tenham atividade bactericida, sejam capazes de prevenir a emergência de bacilos resistentes e possuam atividade esterilizante. As drogas anti-TB, rifampicina, isoniazida, etambutol, estreptomicina, etionamida e pirazinamida, são organizadas em esquemas de tratamento, que variam de acordo com o a idade do paciente, se é caso novo, retratamento, retorno ao tratamento, após abandono, entre outros fatores. 
O tratamento da tuberculose é feito com 4 drogas na fase de ataque (2 meses) do tratamento com isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol. Na fase de manutenção (quatro meses subseqüentes) utilizam-se rifampicina e isoniazida. Este tratamento dura 6 meses e leva à cura da doença, desde que haja boa adesão ao tratamento com uso diário da medicação. 
5.2 Prevenção
A prevenção da tuberculose é feita principalmente através da  vacinação.  A vacina B.C.G (Bacilo de Calmette e Guérin), não possui eficácia de 100%, mas perimitiu reduzir o número de casos de tuberculose no mundo todo.
A BCG protege contra manifestações graves de primoinfecção com as disseminações de algumas complicações, mas não evita a infecção. É indicada para crianças de até 4 anos de idade, sendo obrigatória para menores de 1 ano, os recém-nascidos devem ter peso igual ou maior que 2 kg. É contra-indicada nos casos de doenças dermatológicas, seja no local da vacinação ou generalizada, uso de imunodepressores ou esteróides e pacientes com HIV. Se uma pessoa for atingida pela tuberculose, pode ser útil colocá-la em quarenta, até que ela não esteja mais contagiosa (a partir da terceira semana de tratamento com antibióticos).
5.3 Recomendações
* Não suspenda o uso da medicação antes do prazo previsto. Se você começar a tomar os remédios e parar no meio do caminho, com certeza irá selecionar uma colônia de bactérias resistentes aos medicamentos e ficará mais difícil ser curado;
* Lembre-se de que desnutrição, alcoolismo, uso de drogas ilícitas e de medicação imunossupressora aumentam o risco de contrair a doença;
* Familiares e pessoas próximas aos infectados devem manter certos cuidados básicos como forma de afastar o risco de contágio durante a fase inicial da doença;
* Portadores do vírus HIV e de doenças como diabetes, por exemplo, podem desenvolver formas graves de tuberculose. Por isso, devem manter-se sob constante observação médica;
* Leve seu filho para tomar a vacina BCG contra a tuberculose. Se não foi vacinado, aos cinco anos, deve fazer o teste de Mantoux, ou PPD. Caso não apresente reação, deve ser vacinado em qualquer faixa de idade.
6.0 Cuidados de Enfermagem
O profissional de enfermagem pode realizar o tratamento dessa patologia diariamente no centro de saúde que atua ou na residência do paciente, sendo recomendados 24 dias de observação na fase de ataque e mais 48 dias na fase de manutenção.
 
Os profissionais de enfermagem devem ficar sempre atentos ao abandono do tratamento e realizar a visita domiciliar se não houver comparecimento aoserviço de saúde. Essa ação tem o objetivo de criar vínculo com o paciente e seus familiares. Uma importante atuação também é a Vigilância Epidemiológica das pessoas que convivem com o paciente tuberculoso, sendo que todas as pessoas que tiveram contato com ele durante o período de incubação e diagnóstico da doença devem ser avaliados por meio da anamnese e exame físico criterioso, com objetivo apontarem ou não sintomas da doença.
7. Referencia Bibliográfica
FERRI, A. O. et al. Diagnóstico da Tuberculose: uma revisão. Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 15, n. 24, p. 105-212, jul./dez. 2014. Disponível em: http://www.liberato.com.br/sites/default/files/arquivos/Revista_SIER/v.%2015,%20n.%2024%20(2014)/4%20-%20Tuberculose.pdf, acessado dia 24/09/2016 às 21:30horas.
NOGUEIRA	et al. Tuberculose: Uma abordagem geral dos principais aspectos. Rev. Bras. Farm. 93(1): 3-9, 2012. Disponível em: http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-1-1.pdf, acessado dia 24/09/2016 às 21:45horas.
SILVA, Annalu P. Tuberculose: médica explica os sintomas, o diagnóstico e como se prevenir. Território Escola Manguinhos (Teias/Fiocruz), 26/06/2014. Disponível em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/tuberculose-especialista-explica-os-sintomas-o-diagnostico-e-como-se-prevenir, acessado dia 30/09/2016 às 21:55horas.

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