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Transtornos de Personalidade e seu Tratamento

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Transtormo de personalidade 
Transtorno de personalidade, isso se da quando ocorrem modificações acentuadas nos traços emocionais e no comportamento. Uma pessoa com personalidade em condições normais possui traços emocionais e comportamentais, relativamente e previsivelmente normais no seu dia a dia e ao longo da sua vida e isso caracteriza personalidade. 
Quando ocorre o transtorno de personalidade nota-se, atos desajustados e comportamentais, não consegue seguir normas sócias para atender as próprias, necessidades esse comportamento é persistente e em completo desacordo com os padrões culturais, e se da mais em esperar cognitivas efetiva, impulsiva, nos relacionamentos com outras pessoas e no controle de situações sócias. Em crianças e adolescentes esse comportamento e chamado de transtorno de conduta.
 
 Historia da Psiquiatria. 
É um registro da vida do paciente. Permite que a enfermagem entenda quem é o paciente, de onde ele veio e para onde ele vai no futuro. Trata-se da historia de vida do paciente contada para o psiquiatra junto com a equipe de enfermagem, com suas próprias palavras. Muitas vezes, também inclui informações obtidas de outras fontes, como os pais ou conjugue. Para estabelecer um diagnostico correto e formular um plano de tratamento e um plano de ação junto a enfermagem, que é essencial que se obtenha uma historia abrangente do paciente e se necessário, de outra fonte informadas. 
Psicofarmacologia
As drogas usadas para tratar transtornos mentais são classificadas segundo sua atividade farmacológica e seu mecanismo de ação para substituir categorias como, antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticas e estabilizadoras do humor, que são amplas de mais e não refletem o uso clinico da medicação psicotrópica. 
Critérios Diagnósticos para 301.1 Transtorno da Personalidade Paranoide
Critérios Diagnósticos para 301.1 Transtorno da Personalidade Paranoide
Um padrão global de desconfiança e suspeitas em relação aos outros, de modo que nas intenções são interpretadas como maldosos, que se manifesta no inicio da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos, indicado por, no mínimo, quatro dos seguintes critérios. 
Suspeita, sem fundamento suficiente, se estar sendo, maltratado ou enganado por terceiros.
 Preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos ou colegas.
Reluta em confiar nos outros por um medo infundado de que essas informações possam ser maldosamente usadas contra ti.
Interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou ameaçador em observações ou acontecimentos benignos.
 Guarda rancores persistentes, ou seja, é implacável com insultos, injurias ou deslizes. 
Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são visíveis pelos outros e reage rapidamente com raiva ou contra – ataque.
 Tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto a fidelidade do conjugue ou parceiro sexual.
 
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, Transtorno do Humor com Características Psicóticas, nem é decorrente dos efeitos fisiológicos direitos de uma condição médica geral.
Nota.Se os critérios são satisfeitos antes do inicio de esquizofrenia, acrescentar Pré Morbido, por exemplo, Transtorno da Personalidade Paranoide (Pré Morbido).
Tratamento
O tratamento é difícil, pois , na maioria das vezes, a pessoa com TP não se reconhece como doente e não adere ao tratamento proposto. Estes clientes, quando internados, o são por outas causas associadas e , entre elas, as mais comuns são os transtorno decorrentes do uso de subsistência psicoativas.
O tratamento farmacológico é destinado ao alívio do sofrimento do grupo social e do cliente, dos sintomas de comorbidades; é planejado de acordo com o tipo de TP ( antidepressivos, ansiolíticos, antipsicoticos, entre outros ), além da psicoterapia.
O tratamento é planejado com o cliente e a família. Em geral, o cliente abandona o tratamento seja por não querer enfrentar seus problemas, por não obter nenhum beneficio secundário por sua participação ou por não se julgar doente. O grande desafio do tratamento psicoterápico é a dificuldade de estabelecer um vinculo entre terapeuta e cliente.
A integração das abordagens terapêuticas se faz necessária para o tratamento deste transtorno. Exige paciência e tolerância por parte do profissional em virtude de não adesão e do abandono do tratamento, além das próprias características de comportamento.
 
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTISSOCIAL 
O Transtorno da Personalidade Antissocial, tem seu início na infância e no começo da adolescência, e é caraterizada pela falta de controle, que viola os direitos e deveres dentro da sociedade, com aspectos como engano e manipulação, sujeito a repetições, agressão á pessoas e animais, persistência e destruição de objetos e patrimônios. Essa atitude é mais conhecida como psicopatia, sociopatia ou dissocial.
Para receber o diagnóstico, a pessoa tem que ter pelo menos 18 anos, por que apesar do transtorno ter suas primeiras manifestações na infância e no começo da adolescência, a confirmação do diagnóstico só pode ser dada 
com idade mínima de 18 anos, isso é um critério bastante respeitado por especialistas. Outro critério é que o paciente tem que apresentar algum aspecto do Transtorno de personalidade antissocial antes dos 15 anos de idade, para que seja considerada uma pessoa que sofre realmente com o transtorno.
Mesmo com o diagnóstico na adolescência, as pessoas que obtém esse tipo de transtorno, terão que se conformar que levaram o problema para vida inteira e se não controlado e acompanhado por um especialista, podem ter grandes dificuldades com outras pessoas ou consigo mesmo. Geralmente pessoas com psicopatia tem grande dificuldade de se estabilizar, demonstram comportamento individualista, ou seja, tomam decisões rápidas sem responsabilidades, em pensar no futuro e nos resultados negativos que suas ações podem apresentar, para si próprio e para sociedade.
Para garantir prazer e vantagens pessoais, essas pessoas fazem de tudo; Roubam locais e pessoas, seja distantes ou próximas, afetam sentimentos, causando grande constrangimento ou afastamento de amigos e familiares e mentem e criam história com naturalidade e sem remorcio.
Transtorno de Personalidade Borderline
           A característica essencial do Transtorno da Personalidade Borderline é um padrão global de instabilidade dos relacionamentos interpessoais, da auto- imagem e dos afetos, e acentuada impulsividade que começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Borderline fazem esforços frenéticos no sentido de evitar um abandono real ou imaginário (critério 1). A percepção da iminência de separação, ou rejeição ou da perda da estrutura externa 
pode ocasionar profundas  alterações na auto –imagem, no afeto, na cognição e no comportamento. Esses indivíduos são muito sensível as circunstâncias ambientais. Eles experimentam intensos temores de abandono e raiva inadequada, mesmo diante de uma separação real de tempo limitado ou quando existem mudanças inevitáveis em seus planos. (p.ex. reação de súbito desespero quando o clínico anuncia o final da sessão; pânico ou fúria quando alguém que lhes é importante se atrasa apenas alguns minutos ou precisa cancelar o encontro. Esse medo de abandono está relacionado a uma intolerância à solidão e a uma necessidade de ter outras pessoas consigo.
 Transtorno de personalidade OBSESSIVO-compulsiva
A característica essencial do Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva é uma preocupação com organização, perfeccionismo e controle mental
e interpessoal, à custa de flexibilidade, abertura e eficiência. Este padrão se manifesta no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos.
Os indivíduos com transtorno de personalidade obsessivo e compulsivo tentam manter um sentimento de controle por meio de uma atenção extenuante a regras, detalhes triviais, procedimento, listas horários ou formalidades.
Eles são excessivamente cuidadosos à repetições dando extraordinária atenção a detalhes e fazendo arrumações e verificações repetidamente, em busca de possíveis erros, e esquecendo o ponto mais importante da atividade. E com isso 
essas pessoas não percebem que os outros tendem a ficar aborrecidos com os atrasos e inconveniências que podem ocorrer com esse comportamento
PAPEL DO ENFERMEIRO EM ENFERMAGEM RM SAUDE MENTAL E PSIQUIATRA.
PAPEL DO ENFERMEIRO EM ENFERMAGEM RM SAUDE MENTAL E PSIQUIATRA.
O papel do enfermeiro em saúde mental e psiquiatra apresentou evolução lenta até 1946.Ele era totalmente voltado para o cuidado relacionado ás terapias somáticas existentes e para a satisfação de necessidades elementares.
E com isso considerando as mudanças significativas no ensino a mudança da aprendizagem teórica para a aprendizagem com a experiência, surgiu funções mais independentes para o enfermeiro, ou seja, desempenhar tarefas psicoterapêuticas e conhecer conceitos. Passando a ser o enfoque do cuidado, não era mais trabalhar para o cliente e sim junto dele.Peplau foi a principal representante deste movimento.
FUNÇÕES QUE COMPÕEM O PAPEL DO ENFERMEIRO
Criar e manter o ambiente terapêutico
Atuar como figura significativa.
Educar a família sobrea a saúde mental.
Gerenciar cuidados..
Atuar em equipe interdisciplinar.
Criar e participar das ações comunitárias para a saúde mental.
 O trabalho do enfermeiro em saúde mental e psiquiatra envolveu parceria com o cliente e família para atender as múltiplas facetas do transtorno mental.
Elas exigem que o enfermeiro assuma o compromisso com o trabalho e que tenha conhecimento suficiente para atuar nos diferentes serviços de saúde mental
Conclusão 
E preciso ter sempre em mente que esse comportamento e decorrente do transformo e que pode ser modificado dependendo da atitude do enfermeiro em relação ao cliente paciente.
Deve-se respeitar a outro considerando sua bagagem de vida e cultura, meio em que vive e seus relacionamentos ente outros. 
A educação em saúde, para clientes, familiares e comunidade e função do enfermeiro em todos os níveis, promoção, manutenção e na recuperação da saúde na prevenção dos transtornos e na reintegração social toda assistência deve ocorrer e permanecer durante todo processo.
Hoje, vivemos em um mundo em que as mudanças são muito rápidas, e isso favorece que novos conhecimentos e descobertas científicas sejam mais prontamente acessíveis e ajudem a melhorar nossas vidas.

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