Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Picornaviridae Histórico 3 Picornaviridae Família Picornaviridae Vírus de RNA Capsídeo não envelopado Nove gêneros Enterovirus – 71 sorotipos Subdivididos Poliovírus Vírus coxsackie A e B Echovírus Enterovirus Rhinovirus Heparnavirus Cardiovirus Aphtovirus Picornaviridae Poliovirus - três sorotipos Coxsackievírus - A e B - ≠ biológicas e antigênicas – sorotipos numerados Echovirus - 32 sorotipos – inicialmente não associado a doença Enterovirus - capsídeos resistentes – ambientais e TGI Rinovírus - 100 sorotipos – resfriado comum Estrutura Picornavírus A fita positiva de RNA rodeado - capsídeo icosaédrico – 30 nm diâmetro Capsídeo – 12 vértices pentaméricos – cinco unidades protoméricas de proteínas MURRAY, Patrick R. ; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica, 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Estrutura Picornavirus Protômero A proteína é liberada - ligação vírus – receptor cel. 3’ 5’ Estrutural Não-estrutural A poli A infectividade do RNA MURRAY, Patrick R. ; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica, 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Estrutura Picornavirus Protômero VPg: Empacotar o genoma no capsídeo Iniciar a síntese de RNA viral . 3’ 5’ Estrutural Não-estrutural Genoma purificado é suficiente para infecção MURRAY, Patrick R. ; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica, 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Estrutura Genoma Codifica uma poliproteína – clivada produz Enzimas e proteínas estruturais virais Codificam também : duas proteases ,uma RNA polimerase, RNA – dependente. Ex:. Poliovírus produz - protease – degrada - proteína ligadora de cap dos ribossomos eucarióticos – bloqueia Tradução da maioria do RNAm Replicação Determinante principal do tropismo tecido – alvo e doença Classificação - Especificidade e receptores celulares Proteínas VP1 – vértices do virion – contêm fenda - receptor se liga Protegido de neutralização - Ac Os receptores - poliovirus,coxsackievírus e rinovirus – imunoglobulinas (ICAM -1 ),(CD55),(PVR/CD155) Receptor para poliovirus Presente em muitas cél humanas - nem todas replicarão Replicação 1. Ligação - receptor - VP4 - liberado 2. O genoma injetado 3. O genoma liga –se aos ribossomos -reconhecem a alça de RNA interna única no genoma. 4. Poliproteína contendo sequências de proteínas virais é sintetizada 10 a 15 min após a infecção. Replicação 5. Poliproteína – clivada - proteases virais nela contidas 6.A RNA polimerase , RNA – dependente viral, gera um molde RNA fita simples de senso negativo a partir do qual o novo RNAm/genoma pode ser sintetizado Rápido! moléculas de RNA viral atingindo 400.000 por células Epidemiologia das Infecções por Enterovírus Homem – Reservatório natural dos enterovírus Contato próximo – principal via de disseminação Contaminação oral – fecal CV-A21 – mais abundantes nas secreções nasais do que de garganta EV-70 – quase exclusivamente em secreções de conjuntiva ou garganta Epidemiologia das Infecções por Enterovírus Encontrados em todas as partes do mundo – regiões tropicais e semitropicais Regiões de clima temperado: ↓nível – inverno e primavera ↑nível – verão e outono Clima quente favorece a disseminação (GRÁFICO OU MAPA SOBRE A EPIDEMIOLOGIA DO ENTEROVÍRUS) Epidemiologia da Poliomielite Três grandes fases epidemiológicas: Endêmica Epidêmica Pós-vacinal Endêmica e epidêmica – pré-vacinais Antes do desenvolvimento das vacinas Atualmente por falta de cobertura vacinal 15 Epidemiologia da Poliomielite (GRAFICO OU MAPA) 16 Poliomielite no Brasil (GRAFICO OU MAPA) 17 Epidemiologia das Infecções por Rinovírus Cerca de 50% das infecções do trato respiratório superior Aerossóis e fômites Doença clínica em metade das pessoas infectadas Pessoas assintomáticas podem elimina o vírus Mais frequente no começo do outono e final da primavera em climas temperados Muitos sorotipos diferentes Mutação semelhante à observada no vírus da gripe DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PICORNAVÍRUS Diagnóstico Bioquímica Clínica – LCR-Meningite viral Cultura – isolado da garganta e das fezes ELISA, imunofluorescência, neutralização Sorologia Detecção do genoma (RT-PCR) Bioquímica Clínica Achados Clínicos Poliovírus ou Enterovírus: pleocitose (presença de 25 a 500 células/mm3) LCR: Não neutrófilos Cultura Vírus: cresce bem em cultura de tecido de macaco Vírus coxsackie B: podem ser cultivadas em células primárias do rim de macaco ou do embrião humano Bioquímica Clínica ELISA, Direto: Antígeno Indireto: Anticorpo Imunofluorescência Neutralização Ensaios de Ac e antígenos Especifico do Enterovírus Sorologia Infecções por Enterovírus Detecção de IgM RT-PCR Método rápido e rotineiro Confirma o diagnóstico de Meningite por Echovírus 11 Bioquímica Clínica DIAGNÓSTICO LABORATORIAL RINOVÍRUS Diagnóstico laboratorial desnecessário em resfriado comum Isolado de lavados nasais Cultivo em células fibroblásticas diplóides humanas Sorotipagem rara Diagnóstico Tratamento Antiviral pleconaril Vasoconstritores nasais Drogas antivirais experimentais semelhantes ao pleconaril Inibe penetração 3-metilisoxazol Fenda de ligação ao receptor desencapsidamento Transmissão pode ser resolvida por melhorias da higiene Higiene básica: lavagem de mãos, evitar partilhar utensílios e vasilhames, desinfecção de superfícies contaminadas, tratamento adequado de água potável e da água de piscinas 26 MURRAY, Patrick R. ; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica, 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Histórico Jonas Salk Primeira vacina contra poliomielite Tese Estímulo s.i por vírus inativo 1952 Vacina testada pela primeira vez 1954 Salk e Francis iniciam vacinação nos EUA 1914-1995 Histórico Albert Sabin Desenvolve vacina Sabin Tese Estímulo do s.i por vírus atenuado Mérito Salk e Sabin Prevenção Poliovírus Vacinas: SALK ( inativada) - Não causa doença - Raros casos de complicações - Múltiplas doses necessárias SABIN ( atenuada) -Pode causar doença (raro) -Barata -Eficaz -Induz imunidade local (IgA) Enterovírus- poliovirus Não há terapia específica. Prevença pode ser feita com vacinação. Duas vacinas disponíveis: Vacina inativada intramuscular ( vacina tipo Salk) vírus inativado com formalina (3 sorotipos). Induz anticorpos séricos, não induz imunidade local e assim não previne infecção local no intestino. Previne a poliomielite paralisante pois a viremia não ocorre. Vacina Oral ( vacina Sabin) Consiste de uma mistura de amostras dos 3 sorotipos, atenuadas. Induz imunidade local no intestino com produção de IgA, assim como boa imunidade sistêmica. Raramente causa poliomielite paralítica, (~ 1 caso em 3 milhões de doses). 30 MURRAY, Patrick R. ; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica, 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 31 http://meunordesteparacristo.blogspot.com.br/2013/06/vacinacao-contra-paralisia-infantil-o.html Prevenção Não há vacinas para coxsackievirus ou echovírus Melhorias na higiene e nas condições de vida Prevenção Rinovírus Não é um bom candidato a vacina Relação benefício-risco baixa Lavagem das mãos e desinfecção Lenços descartáveis : substâncias antivirais Referências http://www.lookfordiagnosis.com/cases.php?term=Infec%C3%A7%C3%B5es+Por+Enterovirus&lang=3 MURRAY, Patrick R. ; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica, 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. http://www.portaljacobina.com/2013/06/secretaria-de-saude-de-patos-divulga.html http://www.guaranoticias.com.br/noticias/ler/id/8190/sera-nesta-quarta-o-lancamento-da-segunda-fase-de-vacinacao-contra-a-poliomielite https://www.10emtudo.com.br/artigo/jonas-salk/ http://www.salk.edu/insidesalk/article.php?id=180 http://www.visualphotos.com/image/1x3744644/dr_albert_sabin_dr_albert_sabin_is_the_discoverer http://www.onofre.com.br/lencos-de-papel-kleenex-bolso-protecao-4-x10/25918/05 Referências MURRAY, Patrick R. ; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica, 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Googleuserconten.com
Compartilhar