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Diabetes Mellitus

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DIABETES MELLITUS
Grupo: 
Ana Saad
Bernardo Varella
Betina Bazolli
Cecília Maués
Luciana Pieri
Mariana Sadler
Marina Gonzales
Miguel Lacerda 
 Paula Barbosa
 Epidemiologia 
Em 1985, eram cerca de 30 milhões de casos de diabetes e em 2010, esse número foi de 285 milhões. 
Nos EUA, a prevalência da doença se situa em 8,3% da população. No brasil, a prevalência chega a 13% em alguns municípios de São Paulo. 
 2/3 vivem em países em desenvolvimento, principalmente no sudeste asiático. 90% são DM tipo 2. 
Fonte: International Diabetes Federation (2010)
Introdução
Definição
Diabete é um distúrbio do metabolismo intermediário, caracterizado pelas complicações agudas ou crônicas da hiperglicemia. 
Insulina -> Hormônio anabólico essencial para a manutenção da homeostase de glicose no organismo. Principal estímulo para sua síntese e liberação é o aumento de glicose. 
Glicose -> É a grande fonte de energia dos neurônios. Sem a insulina, a glicose não é absorvida e se concentra no sangue, provocando a diabetes.
Fisiopatologia
 Consequências da DM: danos, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sangüíneos. 
Possível hiperglicemia de grau suficiente para causar alterações funcionais ou patológicas por um longo período antes que o diagnóstico seja estabelecido.
Sinais e sintomas
Poliúria / nicturia
Polidpisia / boca seca
Polifagia
Emagrecimento rápido
Fraqueza / astenia / letargia
Prurido vulvar ou balanopostite
Diminuição brusca da acuidade visual
Achado de hiperglicemia ou glicosúria em exames de rotina
Complicações do DM
Proteinúria;
Neuropatia periférica;
Retinopatia;
Ulcerações crônicas nos pés;
Doença vascular aterosclerótica;
Impotência sexual;
Paralisia óculo-motora;
Infecções urinarias ou cutâneas de repetição, etc.
 Diagnóstico
 Teste de glicemia plasmática em jejum FPG: 8 horas de jejum. Confirma diabetes ou pré-diabetes. Glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl, pré-diabetes. 
Igual ou maior 126 mg/dl, diabetes.
 Teste oral de tolerância à glicose TOTG: Após 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de um líquido com certa quantidade de glicose. Confirma diabetes ou pré-diabetes. Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl, pré-diabetes. Igual ou maior 200mg/dl, diabetes. 
 Teste aleatório de glicose plasmática: Exame de glicose comum, junto com sintomas. Glicemia casual =/+200mg/dl. Associado com: Aumento do volume urinário, sede excessiva, muita fome, perda de peso inexplicável, fadiga, visão turva e feridas que demoram para cicatrizar. 
 Hemoglobina Glicada (HbA1c): Recentemente admitido como diagnóstico.
Diabetes – HbA1c > 6,5%, com confirmação posterior. Confirmação não necessária caso haja sintomas ou glicemia > 200 mg/dl.
Alto risco desenvolver diabetes – HbA1c entre 5,7 e 6,4 %.
Classificação
Há duas formas atuais para classificar o DM, a classificação em tipos de diabetes (etiológica), definidos de acordo com os defeitos ou processos específicos, e a classificação em estágios de desenvolvimento, incluindo estágios pré clínicos e clínicos, este último incluindo estágios avançados em que a insulina é necessária para manter o controle ou sobrevivência.
Diabetes tipo 1
Diabetes tipo 2
Diabetes gestacional
Estágios de desenvolvimento do DM
Pré Diabetes
A pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o DM tipo 2, já que no DM tipo 1 não existe possibilidade do indivíduo desenvolver pré diabetes. Entretanto, o fato de ter pré-diabetes não é condição determinante para a DM ser desenvolvida. Mas, por precaução, esses indivíduos são considerados em estado de risco para essa progressão.
Diabetes tipo 1
É uma doença auto-imune que resulta em destruição das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
 Atinge de 5-10% da população de diabéticos
No Brasil, a incidência é de sete pacientes a cada 100.000 habitantes
Maior incidência em crianças, adolescentes e adultos jovens
Início abrupto dos sintomas
Perda de peso
Pouca influência hereditária – Se o pai de uma criança possui a doença, os riscos de seu filho desenvolver o DM tipo 1 são de 8% e aproximadamente 4% se a mãe for diabética tipo 1. Caso ambos os pais tenham diabetes tipo 1, as chances da criança compartilhar a doença chega a 30%.
O Pyrinuron, um veneno para roedores manipulado nos EUA em 1976, destruía as células beta do pâncreas, resultando em diabetes tipo 1, caso fosse ingerido acidental ou intencionalmente. Foi retirado de circulação em 1979.
Demais problemas pancreáticos, como a pancreatite, podem levar à diminuição da produção de insulina.
Curiosidades
Diabetes tipo 2
É chamada de síndrome plurimetabólica
Ocorre em 90% dos pacientes diabéticos
Causas:
Graus variáveis de resistência à insulina: menor captação de glicose em resposta à ação da insulina (principalmente nos tecidos muscular e hepático)
Deficiência relativa de secreção de insulina: o organismo não produz insulina suficiente para a absorção de toda a glicose nas células, resultando no acúmulo de glicose no sangue
Fatores de risco:
Idade > 40 anos
Obesidade
Excesso de peso
Histórico familiar
Sedentarismo
Má alimentação
Controle:
Controlar taxa de açúcar no sangue: 
Dieta balanceada
Prática de exercício físico
Dependendo do caso: injeção de insulina
Diabetes Gestacional
Diabetes gestacional é a diminuição da tolerância a glicose diagnosticada, pela primeira vez, na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Abrange os casos de DM e de tolerância a glicose diminuída, detectados na gravidez. O estudo brasileiro de diabetes gestacional – EBDG, revelou que 7,6% das mulheres em gestação apresentam intolerância à glicose ou diabetes.
Fatores de risco: Idade superior a 25 anos; Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual; Deposição central excessiva de gordura corporal; História familiar de diabetes em parentes de 1º grau; Baixa estatura ( < 1,50cm); Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclampsia na gravidez atual; 
Outros tipos de DM
Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de fármacos. Podem ser:
Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
Por defeitos genéticos na ação da insulina
Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.)
Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticóides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).
Complicações Agudas
HIPOGLICEMIA
Nível de açúcar no sangue (glicose) encontra-se muito baixo (podendo ser fatal).
Quando o nível de açúcar no sangue é menor do que 70 mg/dL, ele é considerado baixo
Nesse estado clínico, a glicose é liberada para a corrente sanguínea muito lentamente e pode haver a liberação de insulina em excesso. 
Também pode ser proveniente de álcool, deficiências hormonais e jejum prolongado.
CETOACIDOSE
Mais comum no paciente de diabetes tipo 1 não tratada
Caracteriza-se pela falta de insulina no corpo e hiperglicemia.
Com a falta de insulina no corpo, as células necessitam encontrar outras fontes energéticas. 
 Uma das alternativas encontradas é utilizar os estoques de gordura para obter a energia que lhes falta. Entretanto, isso leva ao acúmulo dos chamados corpos cetônicos (substâncias derivadas da quebra de ácidos graxos no fígado). > substâncias  que deixam o sangue ácido (pH mais baixo do que o normal). 
ESTADO HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO
Ocorre mais freqüentemente em pacientes de meia idade ou idosos. 
Quadro caracterizado por hiperglicemia severa, ausência de cetonas, desidratação profunda, pH>7,3 e osmolaridade plasmática elevada.
Ao exame físico, o paciente apresenta-se, desidratado, com taquicardia, febrede baixa intensidade. Se a desidratação é muito severa ou exista infecção o paciente pode apresentar hipotensão
Complicações Crônicas 
1 – Aterosclerose 
Doenças Isquêmicas 
AVC, Gangrena e IAM
2- Nefropatia
Clinicamente a nefropatia diabética manifesta-se como aumento da microalbuminúria levando a síndrome nefrótica e IRC, sendo os controles glicêmicos e pressórico de fundamental importância para retardar o seu inicio e evolução. 
3- Retinopatia
A retinopatia diabética é classificada em dois estágios evolutivos: a retinopatia não-proliferativa e a proliferativa. 
4- Neuropatia
Mononeuropatia
Polineuropatia Periférica e Simétrica
Neuropatica Autonôma 
Outras complicações 
Tratamentos
Controle da dieta
Exercício físico
Verificação da glicemia
Uso de medicamentos, caso necessário
 A Insulina
Auxiliar a passagem de glicose do sangue para as células.
Pacientes que não produzem ou produzem em quantidades insuficientes, devem utilizá-la por meio exógeno (comprimidos-tipo 2 ou insulina exógena-tipo 1)
 Aplicação
Aplicada na camada de célula de gordura da pele (subcutanea) 
Agulhas de no máximo 8 mm 
 
Locais: coxa, abdomen, braço e glúteo 
REFERÊNCIAS 
http://www.unifesp.br/denf/NIEn/PEDIABETICO/mestradositecopia/pages/refe.htm
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes
 http://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=19254 
 Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) 
http://drauziovarella.com.br/diabetes/cetoacidose-diabetica/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoglicemia
http://ladufc.blogspot.com.br/2009/10/estado-hiperosmolar-nao-cetotico.html

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